MULHER COM A PIOR DOR DO MUNDO TERÁ ALTA: “MELHORADA BOA”

Foto: Reprodução/Instagram/caarrudar

A estudante de veterinária Carolina Arruda, de 27 anos, anunciou que deverá receber alta nos próximos dias, entre sexta-feira (30) e sábado (31/8). Ela está internada desde o início de julho para tentar controlar os sintomas da neuralgia do trigêmeo, conhecida como a pior dor do mundo.

A dor deu uma melhorada boa, estou atualmente em um nível cinco. Já não vejo a hora de ir para casa, estar com meus bichos, minha filha e meu marido. Não fiquei nunca tanto tempo internada”, disse ela em uma publicação temporário de seu perfil no Instagram. Ela afirma que pretende passar os próximos dias em férias na casa da sogra, que fica fora da zona urbana.

Uma luta pelo alívio das dores
O caso de Carolina chamou a atenção do país após ela iniciar uma vaquinha para fazer uma eutanásia, com o objetivo de interromper a vida por não aguentar mais suas dores. Dias depois, ela iniciou um novo protocolo de tratamento como sua “última chance” antes de partir para o suicídio assistido.

Desde então, ela fez uma série de tratamentos, inclusive cirurgias na face, para tentar controlar os sintomas. Em 17 de agosto, os médicos implantaram um dispositivo que injeta doses programadas de morfina diretamente na medula dela.

O procedimento permitiu que Carolina sentisse menos dores. Em seu perfil, Carolina havia dito que este seria sua última tentativa de tratamento, pois as opções seguintes envolvem cirurgias mais complexas e arriscadas.

O que é a pior dor do mundo?
A jovem sofre de neuralgia do trigêmeo em ambos os lados do rosto há 11 anos. Desde então, ela convive com dores constantes, algumas são tão intensas que a fazem desmaiar e são descritas por ela como facadas.

A neuralgia do trigêmeo é uma das dores mais excruciantes que existem. Embora ela se manifeste em ondas, a sensação é parecida com a de ter um ferro de passar quente queimando a pele do rosto em tempo integral”, explicou o anestesiologista Carlos Marcelo de Barros, presidente da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED) e responsável pelo tratamento de Carolina, em entrevista anterior ao Metrópoles.

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