É UMA REVOLTA QUE HOUVE, MAS NADA JUSTIFICA A AÇÃO”, DIZ COMANDANTE DO CORPO DE BOMBEIROS SOBRE DEPREDAÇÃO EM FELIPE CAMARÃO
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O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Monteiro, comentou sobre a ocorrência no bairro Felipe Camarão, zona Oeste de Natal, onde dois ônibus foram queimados após um motociclista ser morto a tiros durante uma operação policial. Ao chegarem para apagar o incêndio, a equipe do Corpo de Bombeiros foi hostilizada, com ataques de pedras e capacetes.
Coronel Monteiro expressou alívio ao informar que os bombeiros militares envolvidos na ocorrência recente em Felipe Camarão estão bem. “Graças a Deus, os bombeiros que estavam na ocorrência não se feriram. Foi uma linha muito tênue para que não acontecesse uma tragédia, até mesmo com fogo nas viaturas”, destacou.
Além disso, ele relatou que duas viaturas – uma autobomba tanque e uma de salvamento – foram atacadas, resultando em depredação.”Nós atendemos as 120 ocorrências desse ano em Felipe Camarão. A mesma população que solicita, que clama pela viatura do bombeiro para proteger a vida e o patrimônio do meio ambiente”, lamentou.
Monteiro condenou a ação dos agressores, afirmando que nada justifica a depredação do patrimônio público. “ É uma revolta que houve, mas nada justifica a ação, a reação que houve de depredar o patrimônio. Inclusive é crime. Então o que é que o bombeiro fez? Já fez todo o apurado, vai ter uma parte circunstanciada que vai ser anexada, vídeos diversos onde identificam várias pessoas, agressores que depredaram o patrimônio público”, informou, ressaltando que a investigação será conduzida pela Polícia Civil.
O comandante-geral ainda afirmou que nunca havia visto algo semelhante em sua carreira, nem mesmo durante os ataques das facções. “Nem naquele período dos ataques das facções, a gente chegou a ter esse tipo de tratamento. E a gente fica muito triste com isso. Porque o bem é da população. Não é do Corpo de Bombeiros, não. É deles. Eles solicitam para ir lá e ajudar, de alguma forma, no combate ao incêndio, no salvamento. E agora a gente fica numa situação”, questionou.
Fonte: Agora RN