De acordo a mãe da bebê, Rayssa Bertuleza, a criança estava tomando medicamento por recomendações médicas para ajudar na respiração. Ao dar o remédio na seringa, ela notou que Eloá começou a engasgar e, então, pediu a primeira ajuda para a avó da bebê, Márcia Bertuleza.

“Eu só sabia gritar pela minha mãe, pedir socorro. Depois foi desespero total, não consegui fazer nada, tanto que quem fez tudo foi a minha mãe. Ela tentou fazer os primeiros socorros que a gente geralmente vê fazendo, saiu buscando ajuda e ligou pro 190”, contou Rayssa.

A mãe de Eloá contou que a viatura chegou rapidamente até a residência e que, enquanto isso, permaneceu sendo auxiliada no telefone pelos policiais.

A avó de Eloá, Márcia Bertuleza, disse ainda que os vizinhos também tentaram ajudar antes da chegada da viatura, mas o bebê não reagia.

“Os vizinhos também ajudaram e ficaram aqui também na assistência. Enquanto isso, eu ligava para o 190 e a pessoa que me atendeu também foi muito atenciosa, foi dando as orientações certas. Enquanto ele falava comigo, ele já se comunicava com a viatura, com o nome do batalhão, e eles vieram bem rápido”, explicou.

A bebê foi socorrida dentro da viatura por um dos policiais enquanto era encaminhada para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Cidade Satélite, na Zona Sul da cidade.

Antes da chegada na UPA, o soldado Honorato, que passou a integrar o quadro da PM há dois meses, tentou aplicar a manobra de Heimlich – uma técnica de salvamento para casos de engasgo que é aplicada de maneiras diferentes em bebês, crianças e adultos.

“Graças a Deus eles socorreram ela em tempo hábil, precisaram fazer a respiração boca a boca dentro da viatura, porque ela estava já em parada, mas chegou na UPA só para ficar em observação. Deu tudo certo“, disse a avó.

A mãe e a avó relataram alívio ao ver que Eloá estava bem. “Foi uma alegria saber que estava tudo bem, que tudo não tinha passado de um.      susto“, contou Rayssa.

Fonte: g1RN