FRENTE FRIA CHEGA AO BRASIL E TEMPERATURAS CAEM NO SUL, SUDESTE E CENTRO-OESTE

Foto: Reprodução

Após provocar chuva e geada no Sul do Brasil, a passagem de uma nova frente fria deve atingir cidades do Sudeste e Centro-Oeste nesta sexta-feira (6). Segundo o Climatempo, também há previsão de chuva para alguns estados da região Norte e no litoral leste do Nordeste, amenizando os incômodos causados pelas recentes queimadas.

No Sudeste, a mudança de temperatura deve ser sentida principalmente em São Paulo (SP), que terá mínima de 16ºC e máxima de 23ºC, depois de uma semana com marcas próximas aos 30ºC. No Rio de Janeiro (RJ), a máxima chega a 24ºC, com previsão de chuva. Já no Centro-Oeste, Campo Grande (MS) tem mínima de 16ºC.

O tempo mais frio, por sua vez, será registrado na região Sul. No amanhecer, grande parte do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de áreas mais ao Sul do Paraná devem ter mínimas de um dígito. A temperatura pode cair a valores abaixo de zero em baixadas do Planalto Sul de Santa Catarina e nos Campos de Cima da Serra gaúcha.

No Norte, pancadas de chuva são esperadas no estado do Amazonas, incluindo a região de Manaus, em Roraima, no Noroeste do Pará e no Amapá. O Tocantins e as demais áreas do Pará permanecem com o tempo muito seco e quente, com máxima de 26ºC.

Fonte: Ponta Negra News

INMET APONTA QUE CAICÓ REGISTRA UMIDADE IGUAL À VERIFICADA NO DESERTO DO SAARA

Foto: Divulgação/Google Street View

A cidade de Caicó, na Região Seridó do Rio Grande do Norte, registrou umidade relativa do ar igual à do deserto do Saara nesta terça-feira (3), segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

No deserto do Saara, no norte da África, a umidade do ar varia de 14% a 20% – esse último número foi o registrado por Caicó na última terça-feira, de acordo com o Inmet.

Setembro com onda de calor
O mês de setembro, o último do inverno, começou com uma onda de calor que fez subir as temperaturas. Nesta terça-feira, no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul as máximas chegaram aos 40°C. No interior de São Paulo e Minas Gerais, as cidades chegaram a 39°C. A subida do termômetro levou especialistas a debaterem até mesmo se o Brasil é o país mais quente do mundo nesta semana.

Fonte: Blog do BG

CAICÓ REGISTRA UMIDADE IGUAL À VERIFICADA EM DESERTOS COMO O SAARA, APONTA INMET

 

Foto: Divulgação/Google Street View

A cidade de Caicó, na Região Seridó do Rio Grande do Norte, registrou umidade relativa do ar igual à do deserto do Saara nesta terça-feira (3), segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Um levantamento feito pelo g1 apontou que, assim como a cidade potiguar, outros 243 municípios também tiveram umidade relativa do ar menor ou igual à de desertos como o do Saara.

No deserto do Saara, no norte da África, a umidade do ar varia de 14% a 20% – esse último número foi o registrado por Caicó na terça-feira, de acordo com o Inmet.

No caso do deserto do Atacama, no Chile, o deserto mais seco do mundo, foi registrada umidade de 5%. Dez cidades no país chegaram próximas desse índice, com 7%.

Os dados são das estações de monitoramento do Inmet, que estão em todas as regiões do país, mas não cobrem todos os municípios do Brasil (veja abaixo a lista de cidades).

Setembro com onda de calor

O mês de setembro, o último do inverno, começou com uma onda de calor que fez subir as temperaturas. Nesta terça-feira, no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul as máximas chegaram aos 40°C. No interior de São Paulo e Minas Gerais, as cidades chegaram a 39°C. A subida do termômetro levou especialistas a debaterem até mesmo se o Brasil é o país mais quente do mundo nesta semana.

O calor se somou à seca, a maior e mais extensa já enfrentada pelo país, com cidades sem chuva há mais de cem dias. A falta de chuva e a alta temperatura faz com que a umidade, literalmente, evapore, chegando a níveis desérticos.

Por que isso está acontecendo?

O primeiro ponto é que estamos na estação seca, consequentemente, é um período com menos chuva e isso impacta na umidade relativa do ar que se estende até outubro. No entanto, a situação ficou mais grave por três fatores:

• Seca histórica: o Brasil vive a maior e mais intensa seca de sua história recente. Todos os estados, com exceção do Rio Grande do Sul, estão passando pelo pior período seco já visto. Segundo os dados do Cemaden, em dez estados além do Distrito Federal não chove há mais de cem dias.
• Calor intenso: setembro começou com uma onda de calor que vai levar cidades a níveis recordes de calor. Com a temperatura alta e menos chuva, a umidade acaba se dissipando.
• Bloqueios Atmosféricos: o bloqueio é uma configuração dos ventos que impede o avanço de frentes frias e, consequentemente, das chuvas. Com menos nuvens e chuva, a umidade vai ficando cada vez mais baixa.

Fonte: g1 RN

CALOR DE ATÉ 45°C: NOVA MASSA DE AR QUENTE CHEGA AO BRASIL NESTA SEGUNDA-FEIRA


Foto: Iamyail/iStock

O mês de setembro começou com alerta. A partir desta segunda-feira (2), o Brasil enfrentará uma nova e sufocante onda de calor, que deverá elevar as temperaturas para 40ºC e 45ºC na maior parte do país. Tais marcas – muito acima dos valores médios históricos –, farão com que o mês seja um dos mais quentes já registrados.

Segundo a MetSul, a massa de ar quente afetará o Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Piauí e Maranhão. Em todos os estados, é esperado que os termômetros registrem temperaturas perto ou acima de 40ºC.

A abrangência do calor, no entanto, ficará mais intensa na próxima semana, quando mais estados devem ter máximas perto e acima de 40ºC. O pior do calor deve ocorrer entre o Norte do Brasil, o Centro-Oeste e partes do Sudeste com marcas acima dos 40ºC em muitas cidades. O estado do Mato Grosso deve ser o principal afetado.

O tempo quente também chegará no Sul. Modelos numéricos indicam temperaturas 10ºC a 15ºC acima do normal para a segunda semana de setembro na região.

Calor ficará perto de níveis máximos históricos

Até então, a maior temperatura registrada oficialmente no Brasil foi de 44,8°C, em Nova Maringá (MT), em 4 e 5 de novembro de 2020. A previsão é que a marca seja ultrapassada por cidades do Norte e Centro-Oeste na segunda semana de setembro, já que as regiões costumam ter mais calor nesta época do ano do que no verão.

O período de junho a setembro marca o que se denomina da estação seca no Centro do Brasil com os piores dias de calor do ano, afetando o Centro-Oeste e o Sudeste, o que contribui para extremos de temperatura alta que não ocorrem no verão porque a chuva é quase diária. Cuiabá, por exemplo, tem na climatologia histórica os seus dias mais quentes em valores extremos justamente no período seco”, explica a MetSul.

Em meio ao cenário, especialistas alertam para perigos à saúde, sobretudo para pessoas vulneráveis. A recomendação é evitar a exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h, manter a hidratação, usar roupas leves e utilizar protetor solar. Veja outras dicas:

– Busque abrigo em locais com sombra;

– Não fique dentro de um carro estacionado sob o sol;

– Evite o consumo de bebidas alcoólicas;

– Faça exercícios físicos nos horários em que o sol não esteja tão forte;

– Prefira uma alimentação leve, sem gorduras ou frituras;

– Esteja atento aos sinais de exaustão e insolação, como tonturas e náuseas, e busque assistência médica se necessário.

Em caso de insolação, que ocorre devido ao superaquecimento do corpo, geralmente causado pela exposição prolongada ao sol ou esforço físico em altas temperaturas, a recomendação é colocar os pés para o alto e usar bolsas de gelo nas axilas, atrás da nuca e na virilha. Refrescar o corpo pulverizando água também pode ajudar.

Alerta de baixa umidade

Além de altas temperaturas, a massa de ar quente deixará o tempo ainda mais seco. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para baixa umidade nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, já que o clima pode provocar focos de incêndios florestais e problemas de saúde – desde dores de cabeça a complicações pulmonares.

As regiões em alerta abrangem cidades desde o leste do Mato Grosso até o norte e o oeste do estado de São Paulo. Inclui também partes de Minas Gerais, Goiás e todo o Distrito Federal. Cidades como Ribeirão Preto e São José do Rio Preto estão em alerta para possíveis problemas decorrentes do clima seco.

Fonte: Ponta Negra News