BRASIL BATE RECORDES DE PÓDIOS E OUROS CONQUISTADOS E TERMINA NO TOP 5 DO QUADRO DE MEDALHAS DAS PARALIMPÍADAS PELA PRIMEIRA VEZ

Foto: José Renato Ambrósio

Com uma campanha impecável, o Brasil cumpriu o objetivo e se firmou com uma das cinco maiores potências paralímpicas do mundo. A delegação brasileira bateu o recorde de medalhas, com 89 pódios conquistados, alcançou o maior número de ouros, com 25, e terminou em quinto lugar no quadro geral dos Jogos.

O Brasil travou uma batalha acirrada com a Itália pela quinta posição até o último dia dos Jogos. A delegação brasileira terminou o sábado na segunda colocação, atrás do país europeu. Neste domingo, no entanto, dois ouros, um no halterofilismo e outro na canoagem, garantiram a virada brasileira no quadro de medalhas.

Até então, a melhor campanha do Brasil tinha sido nos Jogos de Tóquio 2021, com 22 medalhas de ouro e um total de 72 pódios, fechando na sétima posição. Nos Jogos de Londres 2012, a delegação também tinha ficado em sétimo, mas com 21 ouros e “apenas” 47 medalhas no total.

Natação e atletismo comandaram as medalhas brasileiras (veja lista abaixo), respectivamente com 26 e 36 pódios, as melhores participações em números quantitativos da história das modalidades. Mas quem deu o impulso final para o recorde foi o judô que, nos últimos dias, com quatro ouros, surpreendeu a todos e deixou o país como líder do quadro desta modalidade.

MEDALHAS DE OURO (23)

Atletismo (10)
Ricardo Mendonça -100m T37
Petrúcio Ferreira -100m T47
Yetsin Jacques -1500m T11
Julio Cesar Agripino -5000m T11
Claudiney Batista -lançamento do dardo F56
Jerusa Geber -100m T11
Rayane Soares -400m T13
Fernanda Yara -400m T47
Elizabeth Gomes -lançamento de disco F54
Jerusa Geber 100m T11

Natação (7)
Gabriel Araujo -50m costas S2
Gabriel Araujo -100m costas S2
Gabriel Araujo -200m livre S2
Carol Santiago -50m livre S13
Carol Santiago -100m livre S12
Carol Santiago -100m costas S12
Talisson Glock -400m livre S6

Judô (4)
Alana Maldonado -até 70kg J2
Willians Araujo acima de 90kg J1
Arthur Silva até 90kg J1
Rebeca Silva acima de 70kg J2

Taekwondo (1)
Ana Carolina Moura -até 65kg

Halterofilismo (2)
Mariana D´Andrea -até 73kg
Tayana Medeiros – até 86kg

Canoagem (1)
Fernando Rufino – 200m, classe VL2

MEDALHAS DE PRATA (25)

Atletismo (11)
Joeferson Marinho -100m T12
Ricardo Gomes -200m T37
Bartolomeu Chaves -400m T37
Aser Ramos -salto em distância T36
Thiago Paulino – arremesso do peso F57
Rayane Soares -100m T13
Thalita Simplício- 400m T11
Zileide Silva -salto em distância T20
Wanna Brito – arremesso do peso F32
Elizabeth Gomes -arremesso do peso F54
Raissa Machado -lançamento do dardo F56

NATAÇÃO (9)
Phelipe Melo -50m livre S10
Wendell Belarmino -50m livre S11
Talisson Glock -100m livre S6
Gabriel Bandeira -100m costas S14
Cecilia Araújo -50m livre S8
Patricia dos Santos -50m peito SB3
Carol Santiago -100m peito SB12
Debora Carneiro -100m peito SB14
Revezamento 4x100m livre misto – 49 pontos

Canoagem (2)
Luis Cardoso -KL1
Igor Tofalini – 200m, classe VL2

Judô (2)
Brenda Freitas -até 70kg J1
Erika Zoaga – acima de 70kg J1

Triatlo (1)
Ronan Cordeiro – PTS5

Tiro esportivo (1)
Alexandre Galgani- Carabina 10m SH2

MEDALHAS DE BRONZE (38)

Atletismo (14)
Ariosvaldo Fernandes -100m T53
Vinicius Rodrigues -100m T63
Christian Costa -200m T37
Julio Cesar Agripino -1500m T11
Yeltsin Jacques -5000m T11
Paulo Henrique -salto em distância T13
Mateus Evangelista -salto em distância T13
André Rocha -lançamento do disco F52
Cicero Nobre – lançamento do dardo F57
Lorena Spoladore -100m T11
Veronica Hipolito -100m T36
Maria Clara Augusto -400m T47
Antonia Keyla Barros -1500m T20
Giovanna Boscolo – lançamento de club F32
Thomas de Moraes 400m T47

Natação (10)
Gabriel Bandeira – 100m borboleta S14
Talisson Glock – 200m medley SM6
Mariana Gesteira -100m livre S9
Mariana Gesteira – 100m costas S9
Beatriz Carneiro – 100m peito SB14
Mayara Petzold – 50m borboleta S6
Lidia Vieira – 150m medley SM4
Revezamento 4x50m livre misto – 20 pontos
Revezamento 4x100m livre misto – S14
Lidia Cruz – 50m costas S4

Goalball (1)

Seleção masculina

Badminton (1)
Vitor Tavares- SH6

Canoagem (1)
Miqueias Rodrigues KL3

Judô (2)
Rosicleide Andrade até 48kg J1
Marcelo Casanova até 90kg J2

Halterofilismo (2)
Lara Lima até 41kg
Maria Fatima até 67kg

Tênis de mesa (4)
Bruna Alexandre – WS10
Bruna Alexandre/Dani Rauen – WD20
Luiz Manara/Claudio Massad – MD18
Catia Oliveira/Joyce Oliveira- WD5

MEDALHA DE OURO: JUDOCA POTIGUAR ARTHUR SILVA CONFIRMA FAVORITISMO E É CAMPEÃO PARALÍMPICO PELA PRIMEIRA VEZ

Foto: REUTERS/Jennifer Lorenzini

O judoca Arthur Cavalcante da Silva, de 32 anos, conquistou neste sábado o primeiro ouro conquistado por um atleta nascido no Rio Grande do Norte nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Foi a sexta medalha do RN na França.

Líder do ranking mundial, ele confirmou o favoritismo e, pela primeira vez, se tornou campeão paralímpico na categoria até 90kg da classe J1, para atletas cegos. Na final, o potiguar venceu o britânico Daniel Powell.

Nas lutas anteriores, Arthur eliminou Turgun Abidiev, do Uzbequistão, e Yasmin Cinciler, da Turquia.

Arthur teve retinose pigmentar e começou a perder a visão aos dois anos. Aos 18, ficou cego. Ainda na adolescência, começou a treinar judô. Gostou da modalidade e passou a se dedicar somente a ela.

As outras medalhas de potiguares em Paris

Cecília Araújo foi medalha de prata na natação, na prova dos 50m livre da classe S8.

No atletismo, Thalita Simplício também foi medalha de prata nos 400m T11.

Maria Clara Augusto, no atletismo, conquistou o bronze nos 400m T47.

No judô, teve o bronze de Rosi Andrade na categoria até 48kg da classe J1.

Romário Marques foi bronze com a seleção brasileira masculina de goalball.

Fonte: ge-RN

NATAÇÃO TRAZ MAIS DOIS PÓDIOS E DEIXA BRASIL PERTO DA 400ª MEDALHA

Foto: Douglas Magno/CPB

Neste domingo (1º), a natação brasileira teve seu dia menos produtivo até agora nos Jogos Paralímpicos de Paris. No entanto, não faltaram conquistas. Foram dois bronzes, um com Lídia Cruz nos 150 metros medley SM4 e um com o revezamento 4×100 livre S14. Com estes dois pódios, o Brasil chega a 399 medalhas na história dos Jogos.

A medalha de Lídia foi conquistada com muito esforço. Na classe SM4, para atletas com deficiências físico-motoras, a nadadora de Duque de Caxias, prestes a completar 26 anos na próxima quarta-feira (4), fez uma prova de recuperação, arrancando para o pódio nos últimos 50 metros, em que nadou no estilo livre. Ela terminou com o tempo de 2min57s16, novo recorde das Américas. O ouro ficou com a alemã Tanja Scholz e a prata com Nataliia Butkova, que compete sob bandeira neutra. O bronze em Paris foi a primeira medalha da carreira de Lídia em Paralimpíadas.

Mais tarde, no revezamento 4×100 livre classe S14, para atletas com deficiência intelectual, o Brasil viveu novamente fortes emoções. O revezamento começou com Arthur Xavier Ribeiro. Na sequência, Gabriel Bandeira imprimiu um forte ritmo e chegou a ocupar a liderança. Na parte final da prova, quando Beatriz Borges Carneiro e Ana Karolina Soares caíram na água, a Grã-Bretanha abriu vantagem na ponta e a Austrália, que colocou um homem para fechar o revezamento, tirou a diferença e passou o Brasil, terminando em segundo. A equipe brasileira fechou com o tempo de 3min47s49, novo recorde das Américas.

Nas outras finais do domingo, Phelipe Rodrigues terminou em quarto nos 100 metros livre S10, Patrícia Pereira foi a oitava na mesma prova de Lídia Cruz, Roberto Alcalde Rodriguez foi o sexto nos 100 metros peito SB5, mesmo resultado de Laila Suzigan na versão feminina da prova.

Quem também disputou final foi Gabriel Araújo, o Gabrielzinho. Ele terminou em quarto lugar nos 150 medley S3. Gabriel foi o único atleta da classe S2 (que tem um grau de limitação físico-motora maior que os atletas da S3) a participar da final, mesmo assim terminando à frente de outros quatro atletas da classe imediatamente acima da sua. O tempo de Gabrielzinho (3min14s02) é o novo recorde mundial para atletas da S2 nesta prova, superando a marca anterior, estabelecida pelo próprio Gabriel na manhã deste domingo, durante as eliminatórias.

Fonte: Agência Brasil

CBF INDICA NATAL COMO SEDE DA COPA DO MUNDO FEMININA DE 2027

Foto: Magnus Nascimento

Natal foi indicada como uma das possíveis sedes da Copa do Mundo Feminina de 2027, tendo a Arena das Dunas como o estádio proposto. A informação foi confirmada via ofício da CBF, nesta sexta-feira (30), para a Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF).

A FNF comunicou que participará, na próxima segunda-feira (2), de um workshop sobre o processo de seleção das cidades-sede e estádios organizado pela FIFA, a quem cabe a escolha final sobre as sedes após processo de avaliação.

A proposta brasileira, que venceu a eleição para sediar o próximo mundial de futebol feminino, previa o uso de dez estádios, todos usados na Copa de 2014. Os dois únicos que ficaram de fora foram a Arena das Dunas e a Ligga Arena (Curitiba/PR).

Fonte: Blog do BG