Ulysses Guimarães ensinou: “em política, jamais diga ou faça algo irreversível contra alguém.” A política vai e vem e qualquer tipo de ação entre pessoas resulta em boas ou más consequências.

Venho acompanhando com muita atenção os movimentos e articulações que atraem oposicionistas para a base governista da Prefeita Nira Galvão. O que me surpreendeu foi a rapidez com a qual a Prefeita conseguiu (em menos de 100 dias) prestigiar toda a sua base política e ainda lhe sobrou espaços para os ferrenhos oposicionistas de ontem. Ou, será que os aliados de primeira hora não foram prestigiados? Há quem diga que a insatisfação no grupo é gritante. Mas, não faltou à articulação da prefeita o desejo sublime de neutralizar oposicionistas e calar vozes pela cidade. A política é assim mesmo! Se perdoa a traição e se odeia o traidor.

Os nomes anunciados como novos aliados da gestão, dispensam comentários, suas atuações se resumem a um teatro com uma peça tão sem graça que nem as crianças, com a maior inocência, não conseguem rir. Um, cujo o grito de sobrevivência e posição demonstraram a fraqueza humana, que não consegue ser disfarçada por um grito sem honra. Como um galho seco, a tora, torou-se no meio da testa. O outro, rasteiro como uma raposa ardilosa, sorrateira, que vive de disfarce. Fingiu mansidão, mas era traiçoeiro por natureza. Nas palavras de Jesus, os hipócritas tem nome: “sepulcros caiados”.

Nesse vai e vem, ainda há os bobos da corte. Há quem se ache blindado pelo escudo institucional. E, há os vendilhões do templo. Um a um, todos serão desmascarados! Porque a política perdoa a traição, mas jamais o traidor.