HAMAS LIBERTA QUATRO REFÉNS ISRAELENSES EM TROCA DE 200 PRISIONEIROS PALESTINOS

Foto: Reprodução / CNN

O Hamas libertou quatro mulheres soldados israelenses neste sábado (25) como parte de um acordo de cessar-fogo mediado por Catar e Egito. Em troca, 200 prisioneiros palestinos estão sendo liberados por Israel, incluindo condenados por ataques fatais. A troca ocorre após 15 meses de guerra na Faixa de Gaza.

As reféns — Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy e Liri Albag — foram capturadas em um posto de observação nos limites de Gaza durante o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023. Após serem libertadas, elas foram entregues a veículos da Cruz Vermelha e encaminhadas para forças israelenses, reencontrando suas famílias em uma base militar. O Ministério da Saúde de Israel informou que as quatro foram levadas para um hospital no centro do país.

A libertação foi acompanhada por celebrações em Tel Aviv, onde centenas de israelenses se reuniram na chamada “Praça dos Reféns”, assistindo ao momento ao vivo em uma tela gigante. Do lado palestino, os prisioneiros foram transportados em ônibus da prisão militar de Ofer, na Cisjordânia ocupada, enquanto multidões aguardavam sua chegada.

Este é o segundo processo de troca desde o início do cessar-fogo, em 19 de janeiro. A primeira troca resultou na libertação de três civis israelenses em troca de 90 prisioneiros palestinos. O acordo, apoiado pelos Estados Unidos, prevê a libertação gradual de reféns israelenses, incluindo crianças, mulheres e idosos, em troca de centenas de prisioneiros palestinos.

Atualmente, 90 reféns permanecem em Gaza, e cerca de um terço deles foi declarado morto pelas autoridades israelenses. Famílias dos reféns que ainda aguardam libertação expressam preocupação com a possibilidade de interrupção do cessar-fogo antes do cumprimento total do acordo.

Desde o início do conflito, mais de 47 mil palestinos foram mortos, segundo autoridades locais. A guerra foi desencadeada pelo ataque do Hamas em outubro de 2023, que resultou na morte de 1.200 israelenses e no sequestro de 250 reféns.

Fonte: Agência Brasil

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