“MAINHA”, CHEFE DE QUADRILHA EM SP: “FAZ O CRIME ACONTECER”

 Conhecida como “mainha do crime”, Suedna Barbosa Carneiro, de 41 anos, foi presa nesta terça-feira (18/2). A mulher é apontada pela Polícia Civil como responsável por administrar uma rede de assaltos que atua em São Paulo.

A quadrilha, que teria atuação em diferentes pontos da cidade, teria matado o ciclista Vitor Felisberto Medrado. A vítima foi assassinada em um latrocínio, na última quinta-feira (13/2), ao lado do Parque do Povo, no Itaim Bibi, bairro nobre da zona sul.

Ela também é suspeita de chefiar os três homens que mataram o delegado Josenildo Berlarmino de Moura Júnior, em 14 de janeiro, no bairro Santo Amaro, também zona sul de São Paulo.

O delegado Marcel Druziani, do 11º Distrito Policial (Santo Amaro), responsável pela apuração do caso do policial executado, explicou que Suedna é facilitadora e financiadora das ocorrências interligadas. “A investigação da morte do doutor Belarmino nos levou a ela. Chegando nela, encontramos mais crimes”, explicou, em coletiva de imprensa.

A “mainha” seria fornecedora de armas, capacetes e mochilas aos assaltantes, que se disfarçam de entregadores de aplicativo. “Ela fomenta o crime, ela faz o crime acontecer”, enfatizou o delegado.

       Quem é a Mainha do crime
  • Presa em flagrante, Suedna Carneiro nasceu na cidade de Esperança, na Paraíba.
  • De acordo com a polícia, Suedna não tem profissão.
  • Atualmente, a chefe de quadrilha mora em Paraisópolis, a segunda maior favela de São Paulo, onde foi detida.
  • No local da prisão de Suedna, os agentes apreenderam três armas. Os dispositivos ainda vão passar por perícia.
  • A suspeita é que os revólveres tenham sido usados nos latrocínios e em outros delitos.
  • Também foram apreendidos 18 celulares, uma moto e equipamentos eletrônicos oriundos de furtos e roubos, além de R$ 21 mil reais em espécie e documentos de vítimas. Suedna já tinha passagem pela polícia e chegou a cumprir pena.
  • Reincidência

    Em 2022, Suedna foi presa por receptação. Conforme registros oficiais, a denunciada exercia “atividade comercial clandestina”. Na ocasião, foi detida com duas armas de fogo,

  • aproximadamente 70 munições e dois carregadores de arma de fogo, “sem autorização e em desacordo com determinação legal e regulamentar”.
  • “A denunciada fazia do imóvel dela, em Paraisópolis, um ponto de receptação dos produtos dos crimes. Armas, munições e acessórios eram usados em um esquema ’empresarial, comercial’, clandestino, no qual Suedna (mainha) as entregava aos delinquentes, em uma espécie de ‘locação’, recebendo, em troca, a exclusividade na aquisição dos produtos dos crimes, os quais ela destinava ao comércio irregular”, conforme consta no inquérito.

    A “mainha do crime” foi condenada a 10 anos e seis meses de prisão, em regime fechado. Cumpriu a sentença até progredir para regime aberto, no ano passado.

    Fonte:Metrópoles

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