BRASILEIRO MORRE EM BOMBARDEIOS ISRAELENSES NO LÍBANO, DIZ ITAMARATY

Foto: Reprodução 

O Ministério das Relações Exteriores confirmou que um brasileiro morreu nos bombardeios de Israel ao Líbano nesta quarta-feira, em um ataque aéreo na região do Vale do Beqaa. O adolescente — que não teve a identidade divulgada — e o pai, que não é brasileiro, foram atingidos por um foguete que atingiu a cidade de Kelya.

Nesta quarta-feira (24), o Ministério de Saúde libanês confirmou 72 mortos e 392 feridos em ataques contra cem posições do grupo xiita Hezbollah no sul e na região do Vale do Bekaa, no leste do país. O Exército de Israel convocou duas brigadas de reservistas para a área de fronteira, e o chefe do Estado-Maior do Exército, o tenente-general Herzi Halevi, disse a soldados posicionados na região que os ataques aéreos israelenses lançados desde segunda-feira têm a intenção de “preparar o terreno” para um possível invasão terrestre.

O disparo do míssil Qader 1, interceptado pelo David’s Sling — um dos vários sistemas de defesa antiaérea israelense —, representou o ataque mais profundo contra o território de Israel desde a intensificação do conflito na semana passada, em uma mostra de que o Hezbollah não está disposto a se render após bombardeios que deixaram centenas de mortos no Líbano, incluindo alguns comandantes do grupo aliado ao Irã na região.

Como parte da tentativa de mediação, que pela primeira vez desde 7 de outubro do ano passado tenta amarrar em um único esforço diplomático o conflito em Gaza e no Líbano, os EUA e a França buscam vários canais para persuadir Israel e o Hezbollah a cessar as hostilidades por várias semanas, permitindo negociações para a libertação dos reféns mantidos pelo grupo terrorista Hamas há mais de 11 meses, um fim para a guerra no enclave palestino e um acordo diplomático que inclua a retirada do grupo xiita da área de fronteira.

Fonte: O Globo

[VÍDEO] BRASILEIRA NO LÍBANO RELATA DRAMA DE FUGA EM MEIO A BOMBARDEIOS DE ISRAEL

 

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Fátima Cheaitou está entre as mais de 16 mil pessoas que fugiram de suas casas nas últimas 24 horas após os ataques de Israel a diferentes regiões do Líbano.

Fátima elata que na madrugada de segunda-feira (23), ela ouviu as bombas caírem na cidade de Sur, onde mora, a 85km de Beirute.

Em seguida, Fátima partiu numa viagem de dez horas junto com seus pais para a capital libanesa, esperando conseguir uma via para voltar ao Brasil, onde morou até os
18 anos.

Confira o relato de Cheaitou no vídeo!

Fonte: CNN Brasil
Vídeo: Reprodução

[VÍDEO] BOMBARDEIOS DE ISRAEL NO LÍBANO MATAM 274; PAÍS VIVE DIA MAIS SANGRENTO DESDE A GUERRA DE 2006

 

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O Ministério da Saúde do Líbano disse que 274 pessoas morreram e mais de 1.024 ficaram feridas nesta segunda-feira (23) depois de Israel lançar um ataque aéreo amplo no país. Pouco antes, as Forças de Defesa de Israel haviam alertado a população civil para que se afastasse “imediatamente” de supostas posições e depósitos de armas do grupo extremista Hezbollah.

Entre os mortos estão 21 crianças e 31 mulheres, segundo as autoridades. O governo libanês informou que também há profissionais de saúde entre as vítimas. Já Israel afirmou que atingiu um dos comandantes do alto escalão do Hezbollah, identificado como Ali Karaki.

Pela manhã, Israel atacou regiões do sul e do leste do Líbano. Mais tarde, voltou a bombardear Beirute, a capital do Líbano alvo de um grande ataque na sexta-feira (20).

Com os ataques, esta segunda-feira se torna o dia mais sangrento no país em mais de 18 anos, desde a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah.

Cerca de 800 alvos do grupo foram atacados, segundo os militares israelenses. O bombardeio desta segunda é o mais amplo territorialmente já conduzido desde o início da troca de agressões entre as duas partes, há quase um ano.

Os moradores das regiões do Líbano atacadas receberam mensagens de texto e de voz enviadas por Israel alertando sobre a iminência dos ataques.

Esse foi o primeiro alerta do tipo em quase um ano de conflito em constante escalada entre Israel e Hezbollah. O aviso foi enviado após uma intensa troca de tiros no domingo (22), quando o Hezbollah lançou cerca de 150 foguetes, mísseis e drones no norte de Israel. Os ataques foram uma retaliação ao bombardeio israelense que matou cerca de dez comandantes do grupo extremista, sendo um deles do alto escalão.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, denunciou um “plano de destruição” executado por Israel.

“A agressão persistente de Israel contra o Líbano é uma guerra de extermínio em todos os aspectos, um plano de destruição que pretende pulverizar os vilarejos e cidades libaneses”, afirmou Mikati em um comunicado, no qual pede à ONU e aos “países influentes” para “dissuadir a agressão”.

O ministro do Interior do Líbano disse que vai converter escolas em abrigos em Beirute, Trípoli e no sul do país para lidar com o “intenso deslocamento” de libaneses no país. As aulas em escolas e universidades foram canceladas.

Já o Ministério da Saúde ordenou que as cirurgias eletivas sejam canceladas em todos os hospitais para que as unidades de saúde tenham espaço para receber os feridos nos bombardeios.

O porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que ele está alarmado com a escalada da situação no Líbano e muito preocupado com o grande número de vítimas civis anunciado pelas autoridades libanesas.

Amplitude inédita

Os caças israelenses atacaram cidades ao longo da fronteira sul do Líbano e no Vale do Bekaa, cerca de 30 km a leste de Beirute. Na capital, há relatos de tráfego intenso de carros saindo da cidade em direção a locais que seriam mais seguros.

Segundo o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, residências no Vale do Bekaa estão sendo usadas para alojar mísseis e drones, e os ataques visam atingi-los antes que eles sejam disparados.

A área fica entre aldeias cristãs e muçulmanas xiitas, e não havia sido atingida antes por ataques israelenses. O bombardeio revela que Israel está atacando uma área mais ampla do território libanês a partir de agora — antes, os bombardeios ocorriam exclusivamente no sul do país e no sul de Beirute, considerados bastiões do Hezbollah.

O Hezbollah afirma ter retaliado o ataque com o disparo de “dezenas” de mísseis em direção a Israel, tendo depósitos de armas da base militar de Nimra esntre os principais alvos. Os militares israelenses confirmam 35 disparos, com alguns deles caindo em terra, sem vítimas.

Balanço de forças está mudando, diz Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que havia prometido mudar o balanço de forças na fronteira norte do país, e é exatamente isso o que ele está fazendo.

Ele afirmou também que os bombardeios estão destruindo “milhares” de mísseis e foguetes que estariam apontados para cidades e civis israelenses.

Haifa em alerta

Segundo as Forças de Defesa de Israel, mais de 1 milhão de civis tiveram que buscar proteção em abrigos antibombas na cidade de Haifa, no norte do país.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, pediu para que os israelenses obedeçam às sirenes de alerta que indicam bombardeios inimigos e se refugiem em abrigos.

“À nossa frente estão dias em que o povo terá que mostrar compostura, disciplina e total obediência às diretrizes do Comando da Frente Interna. A diferença entre o sucesso e o fracasso está no fato de que os cidadãos entraram em salas protegidas e outros lugares de acordo com as instruções que demos a eles”.

No domingo, foguetes disparados pelo Hezbollah atingiram a cidade de Haifa, ao norte de Israel. Segundo o grupo, o alvo eram complexos industriais militares da empresa Rafael, que desenvolve armas e tecnologia militar.

O ataque foi confirmado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), que afirmaram, no entanto, que os foguetes foram disparados “em direção a áreas civis”.

Em resposta, o Exército israelense realizou bombardeios em alvos do Hezbollah no sul do Líbano.

A troca de agressões entre Israel e Hezbollah se intensificou desde as explosões de pagers e de walkie-talkies de membros do grupo extremista no Líbano na semana passada.

As duas partes vêm trocando agressões desde o início da guerra entre Israel e o Hamas em Gaza. O Hezbollah afirma que os foguetes lançados são uma retaliação contra o massacre de palestinos na Faixa de Gaza, iniciado após os ataques terroristas de 7 de outubro de 2023.

Por conta dos bombardeios partindo do Líbano, moradores do norte de Israel foram evacuados de suas casas.

Na semana passada, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que as operações no Líbano continuariam até que os israelenses removidos pudessem retornar em segurança. A fala indica um conflito prolongado, já que o Hezbollah, apoiado pelo Irã, prometeu lutar até que houvesse um cessar-fogo guerra de Gaza.

Fonte: g1

HOMEM MORRE COM INJEÇÃO LETAL HORAS APÓS TESTEMUNHA CONFESSAR QUE MENTIU

Foto: Reprodução

Um homem condenado por homicídio de uma balconista na cidade de Greenville, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, em 1997, morreu após receber uma dose de injeção letal na última sexta-feira (20). Contudo, horas antes da morte do detento, identificado como Freddie Owens, 46, um corréu e testemunha havia confessado que mentiu no depoimento e que o homem não estava no momento do assassinato.

Steven Golden, que também estaria envolvido no crime, disse que inventou uma versão para não ser ele o condenado à morte. Ele disse ainda que prestou depoimento sob efeito de drogas e que foi pressionado pelos policiais a contar a primeira versão. Contudo, horas antes da execução de Owens, o corréu e testemunha retrocedeu do depoimento. Na nova versão, no entanto, ele não apontou que teria assassinado a balconista.

A defesa de Freddie Owens chegou a apresentar o novo depoimento como argumento para revogar a pena de morte, mas os recursos foram negados por um tribunal federal e pela Suprema Corte da Carolina do Sul. O governador do Estado, Henry McMaster, que poderia atender um pedido de clemência do detento, também manteve a condenação à morte.

Além do corréu e testemunha não indicar o responsável pelo assassinato na nova versão, os promotores apontaram que outros amigos e a ex-namorada de Owens relataram que ele teria comentado várias vezes que tinha sido o responsável pela morte da balconista.

Ao longo do tempo em que ficou preso, Owens ainda matou um detento logo após ser condenado pelo homicídio da mulher. Na execução do colega de cela, o detento disse que o esfaqueou, queimou os olhos, sufocou e pisoteou como forma de protesto contra sua condenação “injusta”.

Fonte: Blog de Daltro Emerenciano

TRUMP DIZ QUE NÃO VAI SE CANDIDATAR NOVAMENTE SE PERDER ELEIÇÕES

Foto: Reprodução

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (republicano) disse neste domingo (22.set.2024) que não se candidatará novamente à Presidência se for derrotado por Kamala Harris (democrata) nas eleições deste ano. Falou em entrevista ao programa norte-americano Full Measure.

Ao ser questionado pela apresentadora Sharyl Attkinson sobre sua participação no pleito de 2028, caso seja derrotado nas urnas em novembro deste ano, Trump respondeu: “Não, eu acho que não. Eu acho… que vai ser só isso. […] Eu não vejo isso de jeito nenhum”.

Fonte: Blog do BG

PERDAS DE VISÃO, AMPUTAÇÕES E FERIMENTOS: VÍTIMAS RELATAM MOMENTOS DE DESESPERO DURANTE EXPLOSÕES DE PAGERS NO LÍBANO

Foto: Anwar Amro/AFP

A explosão quase simultânea de pagers, dispositivo eletrônico usado para receber alertas e mensagens curtas, no Líbano nesta terça-feira provocou um cenário de pânico em diferentes partes do país. Ao menos nove pessoas morreram, incluindo uma criança, e 4 mil ficaram feridas, sobrecarregando o sistema de saúde, que mobilizou uma campanha de doação de sangue. Entre os feridos, 400 estão internados em estado grave, informou o Ministério da Saúde libanês, e ao menos 500 perderam a visão, segundo o canal saudita al-Hadath.

O Hezbollah e integrantes do próprio governo do Líbano acusaram Israel pelo ataque — o país ainda não se pronunciou, mas fontes do governo israelense confirmam que a ordem veio do premier, Benjamin Netanyahu. O grupo xiita confirmou que seu líder, Hassan Nasrallah, não se feriu. Já o embaixador do Irã no país, Mojtaba Amani, sofreu ferimentos leves. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos também relatou explosões na Síria, onde o Hezbollah opera abertamente, com 14 feridos.

Desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro, o uso dos pagers foi expandido entre membros do Hezbollah, a pedido do líder Nasrallah, por serem considerados uma forma de comunicação mais segura e mais difícil de rastrear do que celulares comuns. No entanto, para além dos combatentes do grupo, o dispositivo — visto como obsoleto — é amplamente utilizado por profissionais da saúde e de serviços de emergência.

Fonte: Blog do BG

EXPLOSÕES EM SEQUÊNCIA DE PAGERS DE INTEGRANTES DO HEZBOLLAH MATAM 8 E FEREM 2.750 NO LÍBANO

Foto: Reprodução/Gazeta News

Oito pessoas morreram e 2.750 ficaram feridas nesta terça-feira (17) após explosões em sequência de pagers usados pelos membros do grupo xiita Hezbollah.

O governo do Líbano e o Hezbollah acusaram Israel de uma ação coordenada. Israel não se manifestou.

Os pagers foram um meio de comunicação móvel desenvolvido nas décadas de 1950 e 1960 que se popularizou durante as décadas de 1980 e 1990, antes do crescimento do uso de celulares. No Brasil, eles ficaram conhecidos como “bipes“. Para se comunicar com alguém, a pessoa precisava ligar para uma central telefônica e informar a um atendente para qual número ela gostaria de enviar uma mensagem —o conteúdo deveria ser curto.

No caso desta terça no Líbano, há a suspeita de que os dispositivos tenham sido hackeados. O Hezbollah diz que está apurando as circunstâncias.

A onda de explosões durou cerca de uma hora após as detonações iniciais, que ocorreram por volta das 15h45 no horário local. Entre os mortos, estão uma menina e dois integrantes do Hezbollah, segundo o grupo xiita.

Imagens das câmeras de segurança de um supermercado em Beirute registraram o momento de duas dessas explosões: uma de um homem que pagava suas compras no caixa e outra perto de uma bancada de frutas.

De acordo com a Al Jazeera, os pagers foram invadidos e hackeados. Esses dispositivos passaram a ser usados depois que o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, pediu a seus combatentes, especialmente os que estão na linha de frente na fronteira sul do Líbano com Israel, que parassem de usar smartphones, porque o país vizinho teria tecnologia para se infiltrar nos aparelhos.

Após as explosões desta terça, o governo libanês pediu que todos os cidadãos que possuem pagers joguem os dispositivos fora imediatamente, segundo a agência de notícias estatal do Irã Irna.

A Cruz Vermelha Libanesa diz que mais de 50 ambulâncias e 300 equipes médicas de emergência foram enviadas para ajudar na evacuação das vítimas.

O embaixador do Irã no Líbano, Mojtaba Amani, foi um dos feridos pela explosão de um pager. A informação foi confirmada pela embaixada, que informou que ele ficou levemente ferido, mas está consciente e não está em estado grave.

Um representante do Hezbollah, que falou à agência de notícias Reuters sob condição de anonimato, afirmou que a detonação dos pagers foi a “maior falha de segurança” a que o grupo foi submetido em quase um ano de guerra com Israel.

Ramy Khoury, da Universidade Americana de Beirute, acredita que o evento foi “o mais perigoso” para o Hezbollah nos últimos anos.

Isso é altamente incomum e realmente preocupante para o Hezbollah e todos os seus aliados no Eixo da Resistência, porque significa que os israelenses têm capacidades, inteligência e ataques dessa natureza muito além do que as pessoas supunham“, ressaltou à Al Jazeera.

Os conflitos entre o Hezbollah e Israel se intensificaram com o início da guerra em Gaza, após os ataques do Hamas ao território israelense, no dia 7 de outubro do ano passado.

Aliado do grupo terrorista da Faixa de Gaza, o grupo libanês disparou mísseis contra o norte de Israel e, desde então, os dois países têm trocado ataques constantes. Milhares de pessoas tiveram que ser deslocadas de cidades e vilas de ambos os lados da fronteira devido às hostilidades.

A situação piorou após a morte do chefe do Hamas Ismail Hanyieh e também do comandante do Hezbollah Fuad Shukr em Beirute, quando o Irã e os dois aliados prometeram vingança contra o governo israelense.

Fonte: G1

SUSPEITO DE TENTATIVA DE ASSASSINATO CONTRA DONALD TRUMP ACAMPOU PERTO DE CAMPO DE GOLFE DURANTE 12 HORAS

Foto: AP Photo/Stephany Matat

O homem suspeito de tentar assassinar Donald Trump neste domingo (15) acampou do lado de fora do campo de golfe do ex-presidente com comida e um fuzil AK-47 por quase 12 horas esperando o republicano antes de disparos serem ouvidos no local, segundo documentos judiciais revelados nesta segunda-feira (16).

Acredita-se que Ryan Routh, de 58 anos, tenha se posicionado na linha de árvores do campo de golfe entre 1h59 e 13h31 de domingo no horário local (entre 2h59 e 14h31 no horário de Brasília), de acordo com um depoimento do FBI que cita dados de celular do suspeito. Uma câmera digital, um rifle estilo SKS carregado com mira e uma sacola plástica contendo comida foram recuperados da área onde Routh estava, segundo o depoimento.

O suspeito foi baleado por agentes do Serviço Secreto ao ser detectado. Segundo a polícia local, ele portava um fuzil AK-47 e câmeras. Nesta segunda-feira (16), o suspeito foi a um tribunal da Flórida, onde foi acusado formalmente por dois crimes com arma de fogo.

Por conta do episódio, a agência de Serviço Secreto norte-americana foi alvo de críticas ao não ter detectado o suspeito, que foi encontrado a poucos metros do campo de golfe onde Trump estava — a Legislação dos EUA determina a proteção de candidatos à presidência por policiais e agentes do FBI e do Serviço Secreto.

Ryan Routh enfrenta acusações de posse de arma de fogo, apesar de uma condenação anterior por crime, e posse de uma arma de fogo com número de série adulterado. O Departamento de Justiça não confirmou que o suspeito tenha efetuado disparos. Acusações adicionais e mais graves são possíveis à medida que a investigação continua e os promotores buscam uma acusação formal de um grande júri.

O procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, prometeu nesta segunda mobilizar “todos os recursos disponíveis” para investigar a mais recente tentativa de assassinato contra Trump.

Estamos agradecidos de que o ex-presidente esteja a salvo”, disse Garland em um comunicado. “Trabalharemos incansavelmente para garantir que se prestem contas e utilizaremos todos os recursos disponíveis nesta investigação”, acrescentou.

Fonte: Blog do BG

[VíDEO] CÂMERA CORPORAL DE POLICIAIS MOSTRA MOMENTO EM QUE SUSPEITO DE TENTAR ASSASSINAR TRUMP É PRESO

 

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Câmeras corporais de policias que ajudaram a prender o suspeito de tentar assassinar o ex-presidente dos EUA Donald Trump no domingo (15) registraram o momento em que o homem é capturado.

As imagens foram reveladas nesta segunda-feira (16) pela polícia local. No vídeo, é possível os policiais mandando Ryan Routh, de 58 anos, caminhar de costas com as mãos sobre a cabeça em direção a eles na parte lateral de uma estrada. Routh foi algemado e levado pela polícia.

O suspeito foi localizado próximo ao campo de golfe West Palm Beach, na Flórida, onde Trump estava jogando golfe. Routh foi baleado por agentes do Serviço Secreto ao ser detectado. Segundo a polícia local, ele portava um fuzil AK-47 e câmeras. Nesta segunda-feira (16), o suspeito foi a um tribunal da Flórida, onde foi acusado formalmente por dois crimes com arma de fogo.

Segundo documentos judiciais da investigação revelados nesta segunda, o suspeito acampou do lado de fora do campo de golfe durante cerca de 12 horas antes do momento em que foi capturado. O caso está sendo tratado como tentativa de assassinato.

12 horas de espera

Também nesta segunda, documentos judiciais que fazem parte do processo contra o suspeito apontaram que ele acampou do lado de fora do campo de golfe do ex-presidente com comida e um fuzil AK-47 por quase 12 horas esperando o republicano antes de disparos serem ouvidos no local.

Acredita-se que Ryan Routh tenha se posicionado na linha de árvores do campo de golfe entre 1h59 e 13h31 de domingo no horário local (entre 2h59 e 14h31 no horário de Brasília), de acordo com um depoimento do FBI que cita dados de celular do suspeito. Uma câmera digital, um rifle estilo SKS carregado com mira e uma sacola plástica contendo comida foram recuperados da área onde Routh estava, segundo o depoimento.

Por conta do episódio, a agência de Serviço Secreto norte-americana foi alvo de críticas ao não ter detectado o suspeito, que foi encontrado a poucos metros do campo de golfe onde Trump estava — a Legislação dos EUA determina a proteção de candidatos à presidência por policiais e agentes do FBI e do Serviço Secreto.

Ryan Routh enfrenta acusações de posse de arma de fogo, apesar de uma condenação anterior por crime, e posse de uma arma de fogo com número de série adulterado. O Departamento de Justiça não confirmou que o suspeito tenha efetuado disparos. Acusações adicionais e mais graves são possíveis à medida que a investigação continua e os promotores buscam uma acusação formal de um grande júri.

O procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, prometeu nesta segunda mobilizar “todos os recursos disponíveis” para investigar a mais recente tentativa de assassinato contra Trump.

“Estamos agradecidos de que o ex-presidente esteja a salvo”, disse Garland em um comunicado. “Trabalharemos incansavelmente para garantir que se prestem contas e utilizaremos todos os recursos disponíveis nesta investigação”, acrescentou.

Suposto atentado

No domingo, tiros foram disparados perto de um campo de golfe em West Palm Beach, na Flórida, onde o republicano disputava uma partida. As autoridades locais disseram que agentes do Serviço Secreto dos Estados Unidos que protegiam Trump viram um homem com um fuzil AK-47 próximo ao campo.

Confira pontos principais para entender o que aconteceu com Trump:

Quem é o suspeito?

Autoridades disseram que o homem que apontou o rifle e foi preso é Ryan Wesley Routh, de 58 anos. Policiais identificaram o suspeito para a agência Associated Press (AP) sob condição de anonimato, pois não estavam autorizados a discutir a investigação em andamento.

Segundo as autoridades, Routh largou a arma e fugiu em um SUV preta, sendo posteriormente detido em um condado vizinho. Ele também deixou duas mochilas penduradas em uma cerca e uma câmera GoPro próximo ao campo. O motivo da ação ainda é desconhecido.

Routh foi condenado em 2002 por posse de uma arma de destruição em massa, de acordo com os registros online do Departamento de Correção de Adultos da Carolina do Norte.

Os registros não fornecem detalhes sobre o caso, mas uma reportagem do News & Record de 2002 afirma que um homem com o mesmo nome foi preso após um impasse de três horas com a polícia.

A reportagem relata que ele foi parado durante uma abordagem de trânsito, colocou a mão em uma arma e se barricou em uma empresa de telhados. Routh foi acusado de portar uma arma escondida e de posse de uma arma de destruição em massa (uma metralhadora totalmente automática), segundo o News & Record.

Como isso aconteceu?

O atirador estava a cerca de 400 a 500 metros de distância de Trump, escondido entre arbustos, enquanto o ex-presidente jogava uma rodada de golfe no Trump International Golf Club, em West Palm Beach.

Ric Bradshaw, xerife do Condado de Palm Beach, disse que quando as pessoas entram na vegetação ao redor do campo, “elas ficam praticamente fora de vista”.

Segundo Bradshaw, todo o campo de golfe teria sido cercado por policiais se Trump fosse o presidente em exercício, mas, como ele não é, “a segurança é limitada às áreas que o Serviço Secreto considera necessárias”.

A proteção de Trump tem sido maior do que a de alguns de seus colegas devido a sua alta visibilidade e sua campanha para buscar a Casa Branca novamente. Sua segurança foi reforçada dias antes da tentativa de assassinato de julho na Pensilvânia devido a uma ameaça à vida de Trump vinda do Irã, disseram autoridades dos EUA.

O que Trump disse após a tentativa?

Em um e-mail para apoiadores, Trump afirmou: “Houve tiros nas minhas proximidades, mas antes que os rumores comecem a sair de controle, quero que ouçam isso primeiro: EU ESTOU SEGURO E BEM!”

O vice-presidente na chapa de Trump, J.D. Vance, e o senador Lindsey Graham, da Carolina do Sul, informaram que conversaram com Trump após o incidente. Ambos disseram que ele estava “de bom humor”.

O apresentador da Fox News, Sean Hannity, amigo próximo do ex-presidente, também falou com Trump e seu parceiro de golfe, Steve Witkoff.

Eles disseram a Hannity que estavam no quinto buraco quando ouviram um “pop pop, pop pop”. Em questão de segundos, os agentes do Serviço Secreto “saltaram sobre” Trump e o “cobriram” para protegê-lo. Momentos depois, um carrinho conseguiu tirar Trump do local.

Hannity disse que a reação de Trump após o ocorrido — quando ficou claro que todos estavam seguros — foi dizer, brincando, que ficou triste por não ter terminado o buraco, já que ele “estava na média e tinha uma tacada de birdie”.

O que a vice-presidente Kamala Harris disse?

Kamala, adversária democrata de Trump na eleição presidencial, postou nas redes sociais que havia sido informada sobre os relatos de tiros. “Estou feliz que ele esteja seguro. A violência não tem lugar na América”, escreveu.

A Casa Branca disse que o presidente Joe Biden e Harris seriam atualizados sobre a investigação, além de estarem “aliviados” em saber que o republicano estava seguro.

O que acontece agora?

Trump não anunciou nenhuma mudança em sua agenda e está programado para falar ao vivo no X nesta segunda-feira (16) à noite de seu resort Mar-a-Lago, para lançar a plataforma de criptomoeda de seus filhos.

Enquanto isso, os líderes de uma força-tarefa bipartidária do Congresso que investiga a tentativa de assassinato de Trump em 13 de julho disseram que solicitaram uma atualização do Serviço Secreto.

“Estamos agradecidos por o ex-presidente não ter sido ferido, mas permanecemos profundamente preocupados com a violência política e a condenamos em todas as suas formas”, disseram os deputados Mike Kelly (Partido Republicano) e Jason Crow (Partido Democrata) em um comunicado.

O deputado Jared Moskowitz, um democrata da Flórida que faz parte da força-tarefa, também afirmou que “buscará respostas sobre o que aconteceu hoje e naquela ocasião”.

Fonte: Associated Press

SUSPEITO DE TENTAR MATAR TRUMP QUERIA LUTAR PELA UCRÂNIA E DEU ENTREVISTA AO ‘NYT’

Foto: Reprodução/Instagram @realdonaldtrump

Ryan Wesley Routh, o homem de 58 anos que foi preso no domingo, 15, suspeito de planejar uma tentativa de assassinato contra o ex-presidente dos Estados Unidos e candidato presidencial republicano, Donald Trump, expressou o desejo de lutar pela Ucrânia na guerra contra a Rússia em diversas publicações na rede social X. Desde que a guerra no Leste Europeu começou em fevereiro de 2022, Routh tentou organizar uma legião de combatentes estrangeiros para viajar a Kiev.

Semanas após a invasão russa, Routh publicou no X que estava disposto a viajar a Polônia e cruzar a fronteira com a Ucrânia para “lutar e morrer”. O suspeito trabalhou como empreiteiro na cidade de Greensboro, na Carolina do Norte, e chegou a ser entrevistado pelo jornal americano The New York Times em um artigo sobre americanos que estavam se esforçando na ajuda à Ucrânia.

Na entrevista, Routh apontou que não tinha experiência militar e que viajou para o país após a invasão da Rússia. Ele tinha o desejo de recrutar soldados afegãos para lutar no país europeu. O empreiteiro planejava deslocar afegãos que haviam saído do país por conta do Taleban e estavam no Paquistão e no Irã para a Ucrânia.

Provavelmente poderemos falsificar alguns passaportes através do Paquistão, já que é um país muito corrupto”, disse ele.

Não está claro se Routh seguiu em frente com seu plano, mas um afegão disse ao The New York Times que foi contatado pelo empreiteiro e estava interessado na proposta.

Em algum momento nos últimos anos, Routh se mudou da Carolina do Norte para o Havaí. Em 2022, uma mulher chamada Kathleen Shaffer iniciou uma campanha na plataforma GoFundMe para apoiar seu noivo “Ryan”, que “deu uma pausa na sua vida em casa e viajou para Kiev em abril para apoiar o povo da Ucrânia”.

Segundo a plataforma, Routh planejava ficar pelo menos 90 dias no país do Leste Europeu e ajudou a enviar “120 drones para a linha de frente”. A página arrecadou 1.865 dólares, mas a meta era chegar a US$ 2.500.

Livro
O suspeito também escreveu um livro de 291 páginas no ano passado sobre a guerra na Ucrânia. O livro está a venda na plataforma Amazon por 2,99 dólares. O livro, que pretende ser sobre a “guerra invencível” da Ucrânia e a “falha fatal da democracia”, inclui páginas de fotos gráficas, incluindo decapitações, crianças mortas e cadáveres ensanguentados.

Em uma parte do livro centrada no Irã, o autor afirmou que “deve assumir parte da culpa” por eleger um presidente “sem cérebro”, em uma aparente referência a Trump. “Você é livre para assassinar Trump e também a mim por esse erro de julgamento e pelo desmantelamento do acordo”, declara o livro.

Os registros públicos também mostram que Routh enfrentou acusações criminais por dois incidentes distintos em 2002, por posse de uma arma de destruição maciça. Ele se declarou culpado da primeira acusação em abril de 2002.

Possível tentativa de assassinato
Na tarde de domingo, o ex-presidente americano estava jogando golfe em um campo da modalidade em West Palm Beach, na Flórida, quando agentes do Serviço Secreto avistaram uma pessoa escondida nos arbustos e segurando um rifle durante a partida de Trump. Segundo as autoridades, agentes do Serviço Secreto atiraram no homem e Trump não ficou ferido.

O homem fugiu, deixando para trás um rifle, mochilas contendo placas de cerâmica resistentes a balas e um dispositivo de gravação de vídeo GoPro.

Um pedestre viu o homem fugindo e tirou uma foto de seu veículo, incluindo a placa, segundo as autoridades. Com essa informação, a polícia local conseguiu encontrá-lo rapidamente em uma estrada movimentada da região.

Quando os policiais o pararam após o incidente, Routh parecia calmo, não perguntou por que estava sendo detido e não estava armado.

Fonte: Tribuna do Norte