NOIVA CRIA O PRÓPRIO VESTIDO DE CASAMENTO E DE MAIS 23 CONVIDADOS: ‘REALIZAÇÃO PESSOAL E PROFISSIONAL’
Foto: Cedida
A potiguar Ana Karidza se casou no dia 30 de novembro em Natal, e resolveu unir na cerimônia suas paixões pessoais e profissionais, criando seu próprio vestido de casamento e de mais 23 convidadas especiais, como mãe, irmã, sobrinha e amigas. Toda a confecção aconteceu em quatro meses.
A noiva é estilista e fazer seu próprio vestido já estava nos planos, mas a ideia de fazer o das convidadas foi proporcionar a mesma experiência que oferece as suas clientes do ateliê, mas dessa vez para pessoas importantes da sua vida.
“O casamento foi uma realização tanto pessoal como profissional. Aproveitei a oportunidade para proporcionar a experiência do sob medida para as pessoas mais importantes da minha vida. Costumo dizer que os vestidos eles não são feitos só sob as medidas corporais, mas a personalidade de cada um através da vestimenta”, contou.
Inicialmente, a proposta foi vista como algo ousado. “No início, todas pensaram que era loucura a noiva se envolver na confecção de muitos vestidos, mas deu tudo certo“, afirmou.
O trabalho durou quatro meses e envolveu um processo criativo colaborativo. A noiva destacou a importância do diálogo com cada uma das convidadas para alcançar o melhor resultado.
“O processo de criação é bem pessoal e único. Eu brinco que é algo bem a quatro mãos, duas minhas e duas da “cliente”. Quanto maior o nosso diálogo melhor o resultado“, comentou.
Apesar de ser responsável pela parte de criação e desenho, a noiva contou com ajuda de sua equipe para confeccionar todos os vestidos a tempo.
“Acredito que o maior desafio foi conseguir fazer tudo dentro do prazo, bem como estabelecer o fluxo eficaz entre Natal, Assú e São Paulo”, explicou.
Sobre o próprio vestido, Karidza conta que pensou muito sobre qual caminho deveria trilhar.
“Esse vestido representa a minha história. Sou o feito à mão feminino, entrelaçado com a alfaiataria escultural e contemporânea do ateliê, com toda a pompa e o maximalismo que respiro”, afirma.
A ideia da estilista era trazer as raízes nordestinas e as técnicas artesanais que conheceu na infância. Para isso, a noiva escolheu detalhes como casa de abelha, metalacê e rechilieu, criando um modelo que equilibra o clássico e o moderno.
Para Karidza, o momento representou uma superação tanto pessoal quanto profissional e reforçou a conexão entre o trabalho e as relações próximas.
“Faria tudo novamente. Ver o sorriso de cada uma no final do processo foi surreal“, concluiu.
Fonte: g1RN