PELO MENOS ESTÁ VIVO”, DIZ MÃE DE MORADOR DE JOINVILLE APÓS FILHO SER ENCONTRADO NA EUROPA

Foto: Reprodução

Após ficar desaparecido por dois meses, a mãe de André Alves do Nascimento, 35 anos, achou que encontraria o filho morto. Morador de Joinville há 15 anos, o paraibano saiu da cidade para fazer um mochilão na Europa, onde desapareceu em 6 de novembro de 2024. Foi somente em janeiro deste ano que o paradeiro do homem foi descoberto: André está preso por tráfico de drogas na França.

Dois meses de tortura, de tristeza, de espera. E a gente quando tem a notícia… Pelo menos achou ele vivo. Não achou ele morto — falou Maria de Lourdes Alves à TV Paraíba.

A mãe contou em entrevista que recebeu a notícia do paradeiro do filho com um misto de emoções e lamentou que André tenha se envolvido com o crime.

Eu tinha muito medo de receber um telefonema dizendo que meu filho estava morto, mas pelo menos está vivo. Não foi isso que eu ensinei a ele. Eu ensinei pro meu filho a andar no caminho certo, não se envolver com coisa errada. Se quer alguma coisa, trabalhe, que nem eu trabalho até hoje — comentou.

André desembarcou na França em 4 de novembro, mantendo contato com a família. Dois dias depois, mandou uma mensagem para a mãe informando que estaria a caminho de Amsterdã. Esta tinha sido a última vez que Maria de Lourdes havia conseguido falar com o filho.

Com o desaparecimento, a família acionou a Polícia Federal que, com ajuda de outros órgãos de segurança, trabalhou para encontrar André. Neste início de ano, então, a Interpol informou que conseguiu encontrar o brasileiro e que ele estava preso no centro penitenciário de Fleury-Mérogis, em Paris. Ele teria sido preso por tráfico de drogas.

A circunstância da prisão e qual seria a droga encontrada com ele não foram informadas. Ao g1, a PF também informou que o brasileiro deve ser mantido preso até 6 de março de 2025, somando quatro meses de prisão.

Ainda conforme o g1, o Ministério das Relações Exteriores informou em nota que tinha conhecimento do caso e estaria prestando assistência consular a André por meio do Consulado-Geral do Brasil na França. Já o Ministério da Justiça e Segurança Pública não enviou nenhuma manifestação sobre o caso.

Fonte: Metrópoles

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *