SUSPEITO DE IMPORTUNAÇÃO SEXUAL CONTRA MULHERES NO CIRCULAR DA UFRN É PRESO; HÁ CASOS EM MG

Foto: PCRN

Um homem de 33 anos foi preso nesta sexta-feira (16), em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. Ele é investigado pela prática reiterada do crime de importunação sexual contra mulheres em ônibus universitários e intermunicipais de Natal, com a maioria dos casos ocorrendo em ônibus que atendem a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). De acordo com a Polícia Civil, o suspeito já foi preso duas vezes pelo mesmo crime no estado de Minas Gerais.

A prisão dele ocorreu em um condomínio no bairro de Petrópolis, Zona Leste de Natal. O mandado foi cumprido por policiais civis da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher das Zonas Oeste, Leste e Sul (DEAM ZLOS).

Ele foi identificado após diligências que contaram com o apoio das vítimas e com cruzamentos de informações de linhas e horários dos ônibus. As investigações apontam que os casos ocorreram desde fevereiro de 2025 e se intensificaram durante o mês de março. As vítimas, estudantes de uma universidade do Rio Grande do Norte, relataram que foram importunadas em transportes públicos e decidiram compartilhar suas experiências por meio de um grupo de mensagens instantâneas. Algumas vítimas foram importunadas mais de uma vez.

Até o momento, mais de 15 mulheres já foram identificadas como vítimas do investigado. A Polícia Civil do Rio Grande do Norte solicita que outras possíveis vítimas procurem a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM ZLOS), localizada na Av. Capitão Mor Gouveia, na antiga DHPP, para formalizar a denúncia. A identidade das vítimas será preservada.

O homem foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Importunação sexual

O crime de importunação sexual está previsto no artigo 215-A do Código Penal Brasileiro e consiste na prática de ato libidinoso, sem o consentimento da vítima, com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro. A pena prevista é de reclusão de um a cinco anos.

Fonte: Tribuna do Norte

MULHER ENVENENADA COM AÇAÍ EM NATAL ACUSA EX APÓS RECEBER ALTA: “SEI QUEM MANDOU”

Geisa de Cássia recebeu alta após 24 dias internada em um hospital de Natal, depois de ingerir açaí contaminado. Ela afirmou em entrevista à TV Tropical que sabe quem enviou o alimento envenenado, que a intoxicou e matou uma bebê de 8 meses.

Chegou uma sacolinha de papel com o nome Geisa, aí meu pai veio trazer, até meus meninos brincaram assim: ‘ó mãe, é um admirador secreto’. Quando eu abri, que eu li o cartãozinho, eu disse, isso aqui de secreto não tem nada, isso aqui está falando de uma pessoa que eu terminei o namoro e está falando a respeito de que quando se perde é que se valoriza e pedindo para eu voltar. Eu levei a sério, aceitei o presente, que era um bichinho de pelúcia e esse açaí”, relatou Geisa.

O caso aconteceu no dia 15 de abril. Além de Geisa, a bebê Yohana Maitê, de 8 meses, também ingeriu o conteúdo da cesta — especificamente a granola — e morreu horas depois no hospital. “Foi onde todo o pesadelo começou”, disse Geisa.

Ela contou que não desconfiou da origem do presente por conhecer quem o teria enviado. “Eu tinha conhecido essa pessoa, tinha visto essa pessoa cuidar da mãe dele, da maneira que cuidou, como era com a mãe. Jamais isso ia passar pela minha cabeça, pela cabeça dos meus filhos, é tanto que eu fiquei sabendo depois que eu na UTI da UPA, ele chegou a ficar lá e cuidar de mim. Como é que uma pessoa é tão mal, tão cínica a esse ponto de fazer isso?”, declarou.

IDOSO É PRESO SUSPEITO DE MATAR VIZINHO QUE PRATICAVA HOMOFOBIA CONTRA SEU FILHO

Foto: Reprodução

Um idoso foi preso em Maceió, capital de Alagoas, suspeito de matar o vizinho a pauladas. O caso aconteceu após uma série de desentendimentos entre os dois homens, segundo relatos obtidos pelas autoridades.

De acordo com a versão do acusado, a vítima fazia provocações recorrentes envolvendo o filho dele, que é homossexual. As supostas ofensas teriam ocorrido tanto na vizinhança quanto no ambiente de trabalho. Segundo o idoso, as provocações aconteciam há anos e envolviam comentários considerados homofóbicos.

Em vídeos que circulam nas redes sociais, o suspeito afirma que o vizinho “ia na casa dele quase todo dia provocá-lo por causa do filho”. A Polícia Civil de Alagoas investiga o caso e colhe depoimentos para esclarecer as circunstâncias do crime.

A identidade dos envolvidos não foi divulgada até o momento. O caso segue sob apuração e o acusado permanece detido à disposição da Justiça.

MÃE E PADRASTO SÃO PRESOS SUSPEITOS DE MATAR E ENTERRAR CRIANÇA DE 2 ANOS NO INTERIOR DO RN; POLÍCIA PROCURA CORPO

Viatura da Polícia Civil do RN — Foto: Divulgação

A mãe e o padrasto de uma criança de 2 anos foram presos nesta quarta-feira (14) suspeitos de matar a menina e enterrar o corpo dela no município de Afonso Bezerra, na região Oeste potiguar, segundo a Polícia Civil. O casal foi preso após confessar o crime, que teria acontecido há cerca de um ano. A polícia ainda procurava pelo corpo da vítima até a última atualização desta reportagem.

Segundo a Polícia Civil, a corporação só foi informada do desaparecimento e começou a fazer buscas pela criança há cerca de duas semanas. A menina foi identificada inicialmente como Maria Catarina. De acordo com o delegado do município, Paulo Pereira, o casal já tinha um histórico de maus tratos contra a menina e a equipe recebeu a notícia de que ela não teria mais sido vista na cidade.

A origem da denúncia não foi informada pela polícia.

Diligenciamos no intuito de colher a prova de vida dela e onde a mesma estaria residindo. Essas diligencias se estenderam por cerca de 15 dias e o casal sempre nos dava notícias contraditórias acerca do paradeiro da criança“, disse.

Os policiais começaram a desconfiar das alegações do casal e perceberam contradições no discurso dos dois. Confrontado, o padrasto foi o primeiro a confessar o crime.

“Ele decidiu confessar que a criança teria sido morta e enterrada em uma área rural nas proximidades do município. A mãe, em seguida, também confessou que agrediu fisicamente a criança, o que possivelmente teria sido a causa da morte”, afirmou o delegado.

Ainda de acordo com o delegado, diante do lapso de aproximadamente um ano, o padrasto não conseguiu indicar o local exato onde enterrou o corpo da criança.

As investigações seguem em andamento.

Veja nota da Polícia Civil sobre o caso

Nota à imprensa – Polícia Civil do RN

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte informa que investiga o caso de uma bebê de dois anos que teria sido morta e enterrada no município de Afonso Bezerra. Até o momento, o corpo da criança não foi localizado. Um casal confessou o crime e encontra-se detido na Delegacia de Polícia Civil de Angicos, à disposição da Justiça e aguardando audiência de custódia.

As diligências seguem em andamento para esclarecimento dos fatos.

 

POLÍCIA CONFIRMA QUE BEBÊ QUE MORREU EM TRIUNFO POTIGUAR FOI ENVENENADO PELO PAI


A Polícia Civil confirmou que o bebê Aslan Gabriel, de um ano e oito meses, foi envenenado. O laudo feito pelo ITEP apontou a presença de uma toxina semelhante ao chumbinho, porém mais tóxica e nociva aos seres humanos e animais.

De acordo com o delegado Gabriel Napoli, que investiga o caso, a toxina encontrada no corpo do menino estava em um alimento consumido pela criança. Ele morreu no dia 27 de abril, após dar entrada em uma unidade de saúde na cidade de Triunfo Potiguar. O pai da criança, Allan da Silva, foi encontrado morto no dia 3 deste mês.

Os mesmos vestígios que foram encontrados na cena do crime, no pote de açaí que foi oferecido para a criança, no vômito, são compatíveis com o mesmo inseticida que foi confirmado em laudo. A partir do exame do cadáver, o cadáver foi examinado no giro, foram recolhidas amostras do sangue, do estômago da criança. O exame foi realizado e foi confirmado.” disse o delegado.

Relembre
De acordo com a polícia, o menino Aslan Gael Ferreira Ramalho estava na casa do pai, Allan da Silva Ferreira, quando a mãe, Flávia Quintana, foi buscá-lo. Os pais eram separados. Ao chegar ao local, Flávia percebeu que o filho não apresentava estímulos e não reagia. Questionado, o pai afirmou que apenas havia alimentado a criança e que ela estava bem.

Ambos levaram o bebê ao hospital da cidade, onde os profissionais de saúde tentaram reanimá-lo, mas Aslan não resistiu.

Após a confirmação da morte, Allan afirmou que iria até sua residência buscar a documentação do menino. No entanto, demorou a retornar. Preocupada, a mãe foi até o local e encontrou a casa com marcas de muito sangue. Ainda segundo o relato da mãe à polícia, o ex-companheiro foi visto tentando ferir o próprio peito, simulando golpes de faca.

Fonte: Agora RN

SUSPEITO DE MATAR SUBOFICIAL DA MARINHA EM MOSSORÓ É PRESO APÓS QUASE DOIS ANOS FORAGIDO

Foto: Reprodução
Um homem de 26 anos, suspeito de participação na morte do suboficial da Marinha Ricardo Luiz dos Santos, de 57 anos, durante um assalto em Mossoró, foi preso na noite de terça-feira 6 no próprio município, na Região Oeste do Rio Grande do Norte. A informação foi confirmada pela Polícia Civil e divulgada pelo g1 RN.

O crime aconteceu na madrugada de 26 de junho de 2022, no bairro Bela Vista. De acordo com a Polícia Militar, quatro criminosos estavam escondidos em um matagal na Rua Tércio Rosado da Costa e planejaram um arrastão. Eles atiraram contra o suboficial ao perceberem que ele estava armado.

Mesmo ferido, Ricardo Luiz tentou correr para fechar um dos portões da residência, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Uma idosa de 71 anos também foi baleada durante a ação criminosa.

Segundo a Polícia Civil, o suspeito preso nesta semana estava foragido desde dezembro de 2022, quando foi expedido um mandado de prisão preventiva contra ele. Ele foi localizado em uma casa na cidade de Mossoró.

Na ocasião do crime, os criminosos conseguiram invadir a casa, roubaram o carro do suboficial, a arma dele e outros pertences das pessoas que estavam no imóvel. O carro foi encontrado ainda no domingo, data em que um dos suspeitos de participação no crime também foi detido.

A vítima, que era suboficial da Marinha e morava em Natal, estava em Mossoró para visitar familiares.

Fonte: Agora RN

LOJAS EM SHOPPINGS DE NATAL SÃO ALVOS DE OPERAÇÃO CONTRA FRAUDE FISCAL; DÍVIDA É DE R\$ 4 MILHÕES

 Foto: Polícia Civil/Divulgação

Uma operação da Polícia Civil e da Secretaria de Fazenda do Rio Grande do Norte (Sefaz) cumpriu nesta quinta-feira (8) mandados de prisão e de busca e apreensão em lojas de roupas e calçados suspeitas de um esquema de fraudes fiscais e ocultação de patrimônio em Natal.

Os registros judiciais, segundo a Civil, apontam uma dívida com o fisco estadual de pelo menos R$ 4 milhões (veja detalhes mais abaixo). Os nomes das lojas não foram divulgados pela polícia.

Um casal foi preso e 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos – alguns deles em três shoppings da cidade, onde ficavam as lojas, que tiveram atividades suspensas, segundo a polícia.

Os demais mandados foram cumpridos nas casas dos investigados e em um escritório de contabilidade vinculado ao grupo.

O grupo utilizou 45 CNPJs diferentes para a fraude. De acordo com a polícia, eles abriam e fechavam empresas pra sonegar os impostos.

A todo, foram 10 lojas interditadas pela polícia nesta quinta, além de três depósitos na Operação Fechamento.

Carros de luxo também foram apreendidos, e pelo menos R$ 700 mil em produtos haviam sido contabilizados até a tarde desta quinta – o que não representava 30% da totalidade das mercadorias, segundo a Receita.

Segundo a Polícia Civil, o esquema era operado por grupo empresarial do setor de calçados, bolsas e vestuário.

“A investigação objetiva o combate à sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Também era um esquema organizado, e de certa forma antigo, de abertura e fechamento de empresas com utilização de laranjas”, explicou o delegado Fábio Montanha, da Delegacia Especializada na Investigação de Crimes Contra a Ordem Tributária (DEICOT).

“Muitas vezes os laranjas eram familiares. Os mais recentes eram todos funcionários do dos estabelecimentos”, completou.

Como funcionava o esquema?
As investigações apontaram que o grupo utilizou pelo menos 45 CNPJs diferentes para fracionar o faturamento, ocultar a real estrutura de gestão e evitar a migração para regimes tributários mais rigorosos.

A estrutura empresarial era mantida por meio de “laranjas” – que eram familiares e funcionários – que figuravam formalmente como sócios, com o objetivo de dificultar a responsabilização dos verdadeiros gestores.

“As mudanças das empresas ocorriam às vezes no mesmo local. Fechava uma, abria no mesmo local, e mudava o quadro societário. Saía um laranja, entrava outro laranja”, explicou o delegado Fábio Montanha.

Quando você verificava, o cara era empregado do estabelecimento: era estoquista, era entregador, era gerente, alguma coisa do tipo. Então, sem condição financeira nenhuma para ser proprietário do estabelecimento em si“, completou.

Entre os mecanismos fraudulentos empregados, segundo a Civil, estavam:

a abertura sucessiva de empresas em endereços já utilizados por unidades inativas ou endividadas;
o uso de residências como sedes formais;
reiterados parcelamentos fiscais cancelados por inadimplência;
dissoluções fraudulentas;
possível ocultação patrimonial;
e a manipulação contábil por meio de escritórios vinculados ao grupo.
Polícia cumpriu mandado em lojas e apreendeu dinheiro — Foto: Divulgação
Polícia cumpriu mandado em lojas e apreendeu dinheiro — Foto: Divulgação

Dívidas com o Fisco
Segundo a Polícia Civil, a dívida ativa estadual das empresas investigadas nas etapas iniciais superou o R$ 1,3 milhão. O registros judiciais, no entanto, já apontaram débitos acumulados superiores a R$ 4 milhões.

A Justiça do RN também determinou o bloqueio de bens, direitos ou valores no valor de R$ 1,5 milhão, além da restrição de circulação de veículos vinculados ao grupo.

Também foram decretadas medidas cautelares como a suspensão de atividades profissionais de dois contadores investigados e a inabilitação de seus certificados digitais.

Segundo a secretária executiva da Receita Estadual, Jane Araújo, a inscrição estadual, depois de abrirem o comércio e realizar as operações, os suspeitos não havia o recolhimento dos débitos tributários gerados.

Verificando a impossibilidade de continuar, pela atuação do Fisco, abriam uma nova inscrição, uma nova empresa, usando interposto de pessoas [laranjas] para continuar a atuar no mercado sem olhar o crivo do Fisco“, explicou.

“Eles tentam burlar a ação do Fisco abrindo novas empresas que vão estar sanadas, vão estar ok, contudo utilizando mercadorias muitas vezes já de origem das outras empresas que estavam inadimplentes com o Fisco”.

Fonte: g1RN

CONDOMÍNIO CONVOCA ASSEMBLEIA PARA VOTAR TAXA DE R$ 1,8 MIL A TRAFICANTES

A Polícia Civil vai investigar a denúncia de que o tráfico de drogas teria determinado que um condomínio de Madureira, Zona Norte do Rio, pagasse um valor mensalmente de taxa de segurança.

Nesta semana, o síndico do residencial convocou uma assembleia-geral para aprovar um pagamento aos traficantes do Morro São José.

A reunião está marcada para a próxima terça-feira (13). Na ordem do dia, o síndico diz que a reunião é para aprovar o pagamento mensal de R$ 1.800 para a comunidade do São José, a partir do mês de maio.

Essa taxa seria para que traficantes não invadam e roubem os moradores. Segundo testemunhas, moradores de um prédio na região foram assaltados porque não pagaram a taxa para os bandidos.

Em nota, a Polícia Civil disse que a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) vai instaurar um inquérito e que vai chamar os administradores do condomínio para prestar depoimento.

Fonte: g1

MÉDICO CONFESSA ASSASSINATO DE NAMORADA DE 15 ANOS E É PRESO

Um médico de 29 anos confessou ter disparado contra a cabeça de sua namorada, Ketlhyn Vitória de Souza, de 15 anos, causando sua morte. O crime ocorreu na madrugada do último sábado (3), por volta das 2h, em Guaranta do Norte, extremo norte de Mato Grosso. Nessa segunda-feira (5), a Polícia Civil cumpriu mandado de prisão preventiva contra Bruno Felisberto, que se apresentou na Base Aérea do Cachimbo, no Pará, após ficar foragido.

Durante interrogatório de aproximadamente uma hora, o médico, acompanhado de seu advogado, relatou que o casal voltava para casa após sair para se divertir. Segundo ele, ambos estavam embriagados quando a adolescente pediu para dirigir e foi para seu colo. Neste momento, ele pegou uma arma, acreditando que estivesse descarregada, quando ocorreu o disparo.

Conforme o relato do médico, após o disparo, ele prestou socorro imediato à vítima, levando-a ao hospital local. A tentativa de reanimação da adolescente durou cerca de 40 minutos. O boletim de ocorrência registra que o médico chegou visivelmente abalado ao hospital, implorando para que salvassem “a menina dele” e afirmando que não saberia viver sem ela.

Testemunhas relataram que Bruno Felisberto acompanhou todo o procedimento médico e, ao perceber o óbito da adolescente, tentou danificar móveis do hospital, como janela e porta, antes de deixar a unidade. Segundo relatos, ele teria tido um surto emocional após ser informado da morte da namorada.

Fonte: O Tempo

CASAL É FLAGRADO COM 70 CANETAS DE MOUNJARO ESCONDIDAS NAS ROUPAS AO DESEMBARCAR EM NATAL

A Receita Federal apreendeu, na tarde desta terça-feira 6, 70 canetas do medicamento Mounjaro que estavam escondidas nas roupas de dois passageiros no Aeroporto Internacional de Natal. O casal, com faixa etária estimada em 30 anos, desembarcou em um voo vindo de Portugal e não apresentou qualquer prescrição médica para a substância, cuja comercialização no Brasil ainda não é permitida.

O medicamento estava ocultado junto ao corpo dos viajantes, o que caracteriza tentativa de ocultação de mercadoria”, informou a Receita Federal.

As mercadorias foram retidas para verificação da regularidade e encaminhadas para os procedimentos legais cabíveis.

A Receita Federal alertou que “a importação de medicamentos sem prescrição médica e sem a devida autorização da Anvisa configura infração sanitária e aduaneira, sujeita a penalidades administrativas e criminais”.

Anvisa passa a exigir retenção de receita para medicamentos como Ozempic e Mounjaro

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu em abril que a venda de medicamentos agonistas do GLP-1, como Ozempic, Mounjaro e Wegovy, só poderá ser feita com retenção da receita médica. A medida tem o objetivo de aumentar o controle sobre o acesso a essas substâncias e evitar o uso sem indicação médica.

A proposta estava em debate há cerca de um mês e enfrentou resistência de entidades farmacêuticas, que alegaram risco de impacto no tratamento de pacientes com doenças crônicas.

O mercado, por iniciativas próprias e articuladas, não conseguiu dispor de meios para mitigar o uso irracional desses produtos frente a notificações recebidas e manifestações de todas as associações médicas registradas no presente processo”, afirmou o diretor da Anvisa, Daniel Pereira, ao seguir o relator em seu voto.

A exigência passou a valer após publicação da decisão no Diário Oficial da União.

Fonte: Agora RN