POLONESA COBRA R$ 222 POR HORA PARA ABRAÇAR PESSOAS SOLITÁRIAS E TEM FILA DE ESPERA
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A polonesa Aleksandra Kasperek encontrou um nicho inusitado e lucrativo: oferecer abraços para pessoas carentes de toque físico. O serviço, que mistura afeto e terapia, é realizado em seu salão, o Ania Od Przytulania, localizado na cidade de Katowice, na Polônia. O espaço, inaugurado há dois anos, tem feito tanto sucesso que conta até com uma lista de espera para atendimentos.
A maioria dos clientes tem entre 40 e 60 anos e frequenta o salão semanalmente para sessões de uma hora, ao custo de R$ 222. Já as sessões de duas horas custam R$ 446. Aleksandra, que é formada em fisioterapia e massagem, teve a ideia após descobrir um negócio semelhante na internet. Ela se inspirou para criar um ambiente acolhedor, equipado com travesseiros fofos e perfumados, lareira, chuveiro e banheira, onde os clientes podem relaxar e compartilhar suas histórias.
O processo começa com uma apresentação formal e uma conversa sobre a condição de saúde do cliente. Antes da sessão, é obrigatório tomar banho e vestir um roupão. Aleksandra entrega um manual com as regras do abraço, destacando que o serviço é totalmente platônico e sem conotação sexual. Qualquer tentativa de ultrapassar essas barreiras leva ao encerramento imediato da sessão.
Além dos abraços, Aleksandra conduz sessões de coaching com seus clientes, ouvindo seus problemas e traumas. “Muitos têm medo de aproximação emocional e precisam de compreensão e apoio”, explica. Segundo ela, o toque físico tem efeitos terapêuticos: “Ao estimular a sensação do toque, as preocupações desaparecem e a vida fica mais bonita e segura novamente.”
O negócio reflete uma necessidade crescente de conexão em tempos de isolamento e solidão. Aleksandra não imaginava que sua ideia atrairia tantos interessados. “Por causa da alta demanda, as reservas devem ser feitas com dias de antecedência”, disse em entrevista ao Jam Press.
A empreendedora acredita que o abraço é uma forma poderosa de resgatar a autoestima e a sensação de pertencimento. “Eles querem se sentir importantes e compartilhar experiências prazerosas”, conclui.
Fonte: Agenda Capital