Foto: Elpídio Júnior

Em mais uma visita fiscalizatória aos equipamentos públicos da capital potiguar, a Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Câmara Municipal de Natal esteve, nesta segunda-feira (07), na Unidade Básica de Saúde Enfermeira Rosângela Lima de Freitas Nobre a fim de verificar o andamento dos trabalhos, identificar possíveis problemas e providenciar soluções. Participaram do encontros, os vereadores Luciano Nascimento (PSD), Cleiton da Policlínica (PSDB) e João Batista Torres (DC).

Localizada no bairro Planalto, zona Oeste da cidade, a unidade realiza, em média, 1.500 procedimentos por mês, atendendo cerca de 20 mil pessoas. Ao todo, 60 servidores atuam na instituição, número insuficiente para atender a demanda, o que gera sobrecarga de trabalho dos profissionais. As carências mais urgentes em termos de recursos humanos são de técnicos de enfermagem e auxiliares administrativos. Segundo o diretor da UBS, Márcio Yvanncy, a equipe também convive com problemas na estrutura do prédio e falta de insumos considerados essenciais para os atendimentos.

“Lembrando que somos a principal porta de vacina do Planalto e, por isso, nossos funcionários tiraram do próprio bolso para comprar papel para manter a vacinação funcionando”, avisou o diretor.

Na sequência, o vice-presidente da Comissão de Saúde, vereador Luciano Nascimento, avaliou a situação da unidade. “Temos aqui uma equipe muito determinada em fazer um bom trabalho, mas precisa receber estrutura. Para começar, o espaço físico comporta apenas três equipes, mas tem cinco trabalhando no local. Além disso, essas equipes estão incompletas e precisam de reforços. Na farmácia falta alguns medicamentos. Portanto, a Secretaria Municipal de Saúde deve atuar para resolver essas questões. Da nossa parte, faremos ofícios e relatórios para cobrar medidas do poder público”, pontuou.

O vereador João Batista Torres disse que, como morador do bairro Planalto, vivencia as reclamações dos moradores todos os dias. “Constatamos que tem um ar condicionado sem funcionar, infiltrações e goteiras nas salas. Hoje foi o primeiro dia da Campanha Nacional de Vacinação Contra Gripe e o papel toalha já acabou, fundamental para os profissionais secarem as mãos após a vacinação. A unidade também não dispõe de autoclaves, indispensável para esterilização. Mas a gente vai trabalhar para solucionar esses problemas. Por este motivo, o trabalho de fiscalização desse colegiado é tão importante”.

Fonte: Texto de Junior Martins