O senador Hamilton Mourão (Republicanos) afirmou nesta sexta-feira, 23, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) jamais mencionou ou participou de reunião para discutir a “minuta do golpe”, durante depoimento como testemunha no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Em todas as oportunidades, em nenhum momento ele [Bolsonaro] mencionou qualquer medida que representasse ruptura do ‘status quo’. As nossas conversas sempre foram em torno da transição”, afirmou.

Segundo Mourão, que na época era vice-presidente, “Bolsonaro estava pronto para entregar o governo” para o presidente Lula (PT).

Ao ser questionado sobre o 8 de janeiro, o senador afirmou que estava “dentro da piscina” de sua casa. Mourão também disse desconhecer qualquer participação de Bolsonaro ou de outros ex-integrantes de seu governo na articulação que culminou nos atos de vandalismo.

“Eu sou vítima de ataques constantes na internet, faz parte do jogo político. Mas tenho certeza que não partem de companheiros que tive dentro do Exército, partem desses grupos que vicejam nesse pântano das redes sociais”, acrescentou.

Mourão foi indicado pelo ex-presidente Bolsonaro como testemunha de defesa no processo.

STF ouve testemunhas

A fase de depoimentos no processo contra o núcleo central da trama golpista começou na última segunda-feira.

Ao todo, 82 testemunhas devem ser ouvidas até 2 de junho. As oitivas, conduzidas por juízes auxiliares do gabinete de Alexandre de Moraes, são realizadas por videoconferência e acompanhadas pelas defesas dos réus, representantes da PGR e ministros do STF.

Réus como Jair Bolsonaro e o general Walter Braga Netto acompanham as sessões por videoconferência. Bolsonaro assiste de seu gabinete no PL, em Brasília, enquanto Braga Netto participa da prisão especial em que está detido, em uma unidade militar no Rio de Janeiro.

Entre os réus estão, além de Bolsonaro e Garnier, o deputado Alexandre Ramagem (ex-chefe da Abin), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-chefe do GSI), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa).

O grupo responde por crimes como tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. As penas, somadas, podem ultrapassar 40 anos de prisão.

Fonte: O Antagonista

Em um movimento que pode redefinir o cenário político de Nísia Floresta, os ex-candidatos a prefeito Alexandre Dantas e Titico Brito anunciaram a união de seus grupos políticos com o objetivo de fortalecer a oposição e construir um projeto conjunto para as eleições municipais de 2028. O anúncio foi feito após um encontro entre os dois líderes, que afirmaram estar motivados pelo desejo de “libertar” a cidade do que consideram ser uma gestão marcada por “desmandos administrativos” sob a liderança do atual prefeito Gustavo Santos e do grupo político da família Marinho.

Na eleição municipal de 2024, Alexandre Dantas obteve 5.731 votos, e Titico Brito somou 4.272, totalizando juntos 10.003 votos.

“Mais do que uma aliança entre nomes, essa união representa a convergência de ideias e propósitos em favor de uma Nísia Floresta mais justa, transparente e comprometida com o povo. Estamos dando um passo importante rumo a um projeto sólido para 2028, baseado na escuta da população e no desejo coletivo de mudança.” Afirmou de Alexandre Dantas.

Titico Brito também ressaltou a relevância do movimento: “Sempre acreditei na força da união e na importância de uma oposição sólida em Nísia Floresta. Embora isso não tenha sido possível na eleição passada, o atual cenário político despertou um novo sentimento de mudança. Agora, essa união se torna viável e necessária. Estou confiante de que, juntos, construiremos um projeto forte e colheremos bons frutos.”

Uma sessão aparentemente comum na Câmara Municipal de Sousa virou palco de uma revelação surpreendente na última terça-feira 20. As informações são do Debate Paraíba / Diário do Sertão

O vereador Assis Estrela de Oliveira (PDT), contou sem rodeios, que adquiriu hemorroidas por causa do uso de papel higiênico — e que foi obrigado por médicos a mudar sua rotina íntima.

“Depois de fazer cocô, eu usava só papel… até que fiquei doente! Médicos me disseram que era preciso usar ducha higiênica no lugar de papel”, declarou o parlamentar, em pleno plenário.

O desabafo corajoso veio durante a defesa do Requerimento nº 312/2025, que solicita a instalação de duchas higiênicas em todos os banheiros públicos da cidade onde ainda não houver o equipamento.

Durante a defesa do requerimento o parlamentar também afirmou que as duchas higiênicas contribuem para a prevenção de doenças e a manutenção da saúde pública.

“É fundamental que essa melhoria seja implementada em todos os banheiros públicos, visando atender às necessidades e garantir a qualidade dos serviços prestados à população”, disse.

Após a aprovação pelo plenário da Câmara, agora, cabe à Prefeitura Municipal de Sousa executar ou não a proposta, ouvindo especialistas e garantindo que a medida seja, de fato, benéfica à população.

Fonte: Agora RN