PÃO, GASOLINA E VIAGENS: SAIBA COMO ALTA INÉDITA DO DÓLAR MEXE NO SEU BOLSO

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Não se fala de outra coisa nesta semana: a alta do dólar no Brasil. Pela primeira vez desde o início da circulação do real, em 1994, a moeda estrangeira ultrapassou a marca histórica de R$ 6.

No rastro do furacão do anúncio do pacote de corte de gastos do Govero Federal, na quinta (28), a moeda americana bateu um valor até então sem precedentes. Nesta sexta (29), foi além e chegou a R$ 6,11, na abertura do mercado.

Tirando o “economês” e as alegações de um “mercado nervoso”, fica a questão: e o que você tem com isso? Resposta simples e imediata: tudo.

O pico do valor das “verdinhas”no país tem impacto em questões que permeiam a rotina do brasileiro. O impacto da alta do dólar pode ser sentido no curto e longo prazos.

Importados 

As importações são negociadas em dólar. Por isso, os efeitos já podem ser sentidos em menos de um mês. O pão e o macarrão encarecem, já que o trigo, da farinha, é importado do exterior.

Gasolina

Sem capacidade de refino suficiente para a demanda nacional interna por combustíveis, o Brasil precisa importar quase toda a gasolina consumida em território nacional.

Comida

A valorização do dólar encarece insumos agrícolas como fertilizantes e soja, refletindo diretamente no preço de alimentos básicos.

Juros

Não se fala de outra coisa nesta semana: a alta do dólar no Brasil. Pela primeira vez desde o início da circulação do real, em 1994, a moeda estrangeira ultrapassou a marca histórica de R$ 6.

No rastro do furacão do anúncio do pacote de corte de gastos do Govero Federal, na quinta (28), a moeda americana bateu um valor até então sem precedentes. Nesta sexta (29), foi além e chegou a R$ 6,11, na abertura do mercado.

Tirando o “economês” e as alegações de um “mercado nervoso”, fica a questão: e o que você tem com isso? Resposta simples e imediata: tudo.

O pico do valor das “verdinhas”no país tem impacto em questões que permeiam a rotina do brasileiro. O impacto da alta do dólar pode ser sentido no curto e longo prazos.

Importados

As importações são negociadas em dólar. Por isso, os efeitos já podem ser sentidos em menos de um mês. O pão e o macarrão encarecem, já que o trigo, da farinha, é importado do exterior.

Gasolina

Sem capacidade de refino suficiente para a demanda nacional interna por combustíveis, o Brasil precisa importar quase toda a gasolina consumida em território nacional.

Comida

A valorização do dólar encarece insumos agrícolas como fertilizantes e soja, refletindo diretamente no preço de alimentos básicos.

Juros

A alta da moeda impacta o crédito, já que os juros podem ser elevados para conter a inflação, dificultando investimentos e o crescimento empresarial.

Educação e saúde

A marca histórica do dólar também tem reflexos para a educação e saúde. Cursos no exterior, livros e softwares importados se tornam ainda mais caros, limitando o acesso à educação internacional.

Na saúde, o custo de medicamentos e equipamentos médicos importados aumenta, pressionando hospitais e clínicas e, em última instância, os consumidores.

Ceia de Natal mais cara  

Muitas matérias-primas e produtos comercializados no Brasil são importados, como chocolates e vinhos e bacalhau.

Viagens

Ir passar as férias no exterior também vai ficar mais caro. Com a necessidade de arcar com mais reais para comprar um dólar, o orçamento inicial para a realização do roteiro dos sonhos pode ser comprometido.

Impacto para a economia

Oferta interna de bens deve recuar. Com o real desvalorizado, produtores optam por exportar suas produções para lucrarem em dólar, que vale mais. O mesmo acontece com os investimentos.

Além disso, a margem de lucro das empresas tende a diminuir. Com preços mais caros, o custo de produção também é elevado, reduzindo as margens de lucro.

Isso pode levar ao aumento do preço final para os consumidores.

Entenda o pacote de corte de gastos

O pacote pretende “adequar a explosão de gastos públicos nos próximos anos e dar sobrevida ao arcabouço fiscal em vigor desde o ano passado”.

Estimada, segundo a equipe econômica, em R$ 70 bilhões em dois anos (R$ 30 bilhões em 2025 e R$ 40 bilhões em 2026), a economia de recursos foi detalhada pelo governo Lula.

Entre os principais pontos da proposta de contenção de gastos estão a redução a médio prazo do abono salarial e um teto no reajuste do salário mínimo.

Para distribuir o impacto dos cortes aos mais ricos, o governo propõe acabar com brechas que burlam o teto dos supersalários no serviço público e reformar a previdência dos militares.

O pacote também prevê a limitação na concessão de benefícios fiscais enquanto as contas do governo estiverem deficitárias e um teto no crescimento das emendas parlamentares. Para reduzir o impacto político dos cortes de gastos obrigatórios, o governo enviará proposta para elevar a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil, em troca de uma alíquota efetiva de 10% para quem recebe mais de R$ 50 mil por mês.

As mudanças no IR, informou o governo, terão impacto zero nas contas públicas e antecipam a segunda fase da reforma tributária, que trata da cobrança de Imposto de Renda. Confira as medidas enviadas pelo governo ao Congresso Nacional.

Fonte: Diário de Pernambuco

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