PREÇO DA LARANJA AUMENTA 41% EM UM ANO NO RN

Foto: Alex Régis

Enfrentando uma onda de altos preços nacionalmente, o preço da laranja também tem registrado aumentos no Rio Grande do Norte. Pesquisas feitas pela Tribuna do Norte junto à cotação de preços da Central de Abastecimento do RN (Ceasa) mostram que o preço da laranja, no atacado, sofreu variação no quilo de R$ 2,75 em novembro de 2023 para R$ 3,90 em novembro deste ano, aumento de 41%. Quando a fruta cítrica chega nos supermercados e feiras para o consumidor, o preço chega em alguns casos a R$ 5,50.

Nacionalmente, um levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço da laranja-pera acumulou alta de 144% em um ano, saindo a R$ 115,10 por caixa de 40,8kg. Em outubro, o valor chegou a atingir R$ 125,97.

De acordo com os boletins de preço publicados quase que diariamente pela Ceasa, o preço da laranja pera atualmente é de R$ 3,90/kg no atacado. Em se tratando de laranja-bahia, caixas com 14kgs chegam a custar, em média, R$ 165,00, com o quilo custando R$ 11,79. As laranjas consumidas no Rio Grande do Norte vêm de Bahia e Sergipe.

Segundo especialistas e interlocutores do setor de fruticultura, os preços estão em alta em virtude da oferta limitada de frutas de bom padrão. Além disso, questões climáticas influenciam diretamente no preço cobrado pela fruta. “Hoje sem sombra de dúvidas conseguimos atribuir essa flutuação de preço com base em questões climáticas, com questões de estiagem e seca, que são aspectos que prejudicam a colheita da fruta. Ela fica prejudicada porque a laranja por ser uma fruta de característica cítrica, ela exige um ciclo de maturação e de colheita que é muito afetado com essas oscilações climáticas. No final, o produtor faz com que esse aumento seja repassado ao consumidor final”, explica o diretor-presidente da Ceasa-RN, Matheus Galvão.

Em feiras e supermercados, consumidores potiguares têm se desdobrado em busca de descontos e preços mais acessíveis na hora de comprar a laranja, um dos sucos preferidos na hora de almoços, lanches e cafés da manhã.

A aposentada Lourdes Bezerra, 71 anos, reclama dos altos preços da fruta. “Acho que está muito caro. Compro todas as vezes porque tenho uma irmã que toma muito suco de laranja. Eu pesquiso bastante antes de comprar, mas não fico sem. Tem que comprar”, cita.

Mesmo pensamento tem a recepcionista Kalina Brito, 53 anos. Ela cita que a laranja está “bastante cara e já faz tempo”, inclusive nas feiras. “Em toda banca é um valor só. Compro a laranja todos os sábados, geralmente compro até 4kgs porque é para minha casa e da minha tia. Não pode faltar”, acrescenta.

O preços alto das laranjas, inclusive, afeta produtos derivados da fruta cítrica, como sucos de néctar de laranja, que subiram 16,19% em novembro em comparação a dezembro do ano passado, segundo a prévia do Índice de Preços do Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).

O aumento, inclusive, pode afetar itens das cestas de Natal neste ano. Segundo o estudo da FIPE, O preço médio em novembro deste ano foi de R$ 439,30, em comparação a R$ 402,45 em dezembro do ano passado. “A laranja teve menor produtividade devido à seca e à maior demanda externa para exportação. Essas duas situações combinadas fizeram o preço da laranja disparar”, disse Guilherme Moreira, coordenador da pesquisa, em entrevista ao portal Infomoney.

Fonte: Tribuna do Norte

TAXAÇÃO DOS SUPER-RICOS É APROVADA EM DECLARAÇÃO DE LÍDERES DO G20

Foto: © Tânia Rêgo/Agência Brasil

Reunidos no Rio de Janeiro, os chefes de Estado e de governo do G20, principal fórum de cooperação econômica internacional, aprovaram uma proposta de tributação progressiva, que inclui uma menção direta à taxação efetiva dos indivíduos considerados super-ricos. O texto aparece na carta final da cúpula, divulgada na tarde desta segunda-feira (18), primeiro dia do encontro anual.

Com total respeito à soberania tributária, nós procuraremos nos envolver cooperativamente para garantir que indivíduos de patrimônio líquido ultra-alto sejam efetivamente tributados. A cooperação poderia envolver o intercâmbio de melhores práticas, o incentivo a debates em torno de princípios fiscais e a elaboração de mecanismos antievasão, incluindo a abordagem de práticas fiscais potencialmente prejudiciais. Nós estamos ansiosos para continuar a discutir essas questões no G20 e em outros fóruns relevantes, contando com as contribuições técnicas de organizações internacionais relevantes, universidades e especialistas”, diz o documento, cujo conteúdo final foi aprovado por consenso.

Havia a expectativa de que pontos que estavam acordados pudessem sofrer resistência da Argentina, presidida pelo ultraliberal Javier Milei, que se opõe a esse tipo de política. Essa indicação da taxação dos super-ricos, no entanto, já havia sido consensuada na Declaração Ministerial do G20 do Rio de Janeiro sobre Cooperação Tributária Internacional, realizada anteriormente, e mediada pelo governo brasileiro. Este acordo foi mantido na versão final divulgada, sem ressalvas.

Estimativas do Ministério da Fazenda apontam que uma taxação de 2% sobre o patrimônio de indivíduos super-ricos poderia gerar US$ 250 bilhões por ano para serem investidos no combate à desigualdade e ao financiamento da transição ecológica. Esse grupo de super-ricos soma cerca de 3 mil pessoas que, juntas, detêm patrimônio de cerca de US$ 15 trilhões, maior que o Produto Interno Bruto (PIB) da maioria dos países. O texto do G20, no entanto, não propõe uma alíquota específica.

O texto da carta final também defende uma tributação progressiva, ou seja, que as pessoas com mais recursos sejam mais taxadas, como sendo uma das “principais ferramentas para reduzir desigualdades internas, fortalecer a sustentabilidade fiscal, promover a consolidação orçamentária, promover crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo e facilitar a realização dos ODS [Objetivos do Desenvolvimento Sustentável]”.

Com informações do Portal 98FM

BLACK FRIDAY: LOJAS DO ALECRIM ABREM NOS FERIADOS E ANTECIPAM OFERTAS 

Foto: José Aldenir/Agora RN

Realizada sempre na última sexta-feira de novembro – após o Dia das Crianças, e antes do Natal – a Black Friday se tornou estratégica para o faturamento do comércio varejista. Em 2024, a data cai no dia 29, mas os estabelecimentos do Alecrim anteciparão as ofertas especiais para os feriados dos dias 20 e 21, que celebram a Consciência Negra e Nossa Senhora da Apresentação, respectivamente.

De acordo com o presidente da Associação dos Empresários do Bairro do Alecrim (Aeba), Matheus Feitosa, o objetivo é prolongar o período de ofertas e atrair mais consumidores. “Muita gente vai estar de folga nesses feriados, então decidimos adiantar as ofertas da Black Friday para que todos possam aproveitar. Muitas lojas do Alecrim vão oferecer descontos e condições especiais”, destacou Feitosa.

Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio RN), Marcelo Queiroz, além de ajudar o consumidor a economizar, a iniciativa deve melhorar o movimento do comércio durante o novo feriado: “as lojas do Alecrim irão abrir nos feriados, ofertando descontos especiais, atendendo a um público que vai antecipar suas compras de presentes e artigos para o final do ano, vendendo mais”.

Black Friday: maioria dos consumidores deve gastar de R$ 201 a R$ 500

Pesquisa feita com 126 mil pessoas de todo o país mostra que a maioria pretende gastar de R$ 201 a R$ 500 na Black Friday, que ocorre no próximo dia 29 de novembro. O levantamento foi feito nos caixas eletrônicos do Banco24Horas, entre os dias 19 de agosto e 6 de setembro de 2024.ebcebc

De acordo com a pesquisa, 17% dos entrevistados disseram que pretendem gastar até R$ 50. A intenção de fazer compras de R$ 51 a R$ 100 foi citada por 9,8%; de R$ 101 a R$ 200, por 9,4%; de R$ 201 a R$ 500, por 23,6%; de R$ 501 a R$ 1.000, por 18,5%; e acima de R$ 1.000, por 21%.

Os produtos de alimentação e eletrônicos são os mais desejados pelos entrevistados, citados por 18,2% e 18,1%, respectivamente; seguidos de artigos para casa (15,3%), vestuário (7,4%), higiene e beleza (7,2%), bebidas (2,8%) e viagens (2,5%).

Fonte: Agora RN 

GOVERNO PROJETA SALÁRIO MÍNIMO DE R$ 1.516 PARA 2025, COM REVISÃO DA INFLAÇÃO 

Foto: Edu Garcia/R7

O governo federal já projeta salário mínimo de R$ 1.516 para 2025. O valor representará um aumento de R$ 104 em relação ao piso nacional atual, de R$ 1.412. Com a alta da inflação nos últimos meses, o reajuste de 7,4% será maior do que o previsto anteriormente.

O Ministério da Fazenda revisou para cima a estimativa de inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), utilizado para a correção do salário mínimo. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da Secretaria de Políticas Econômicos (SPE), divulgada nesta segunda-feira (18), a previsão neste ano passou de 4,10% para 4,40%.

“O aumento nos preços de alimentação, explicado principalmente pela maior ocorrência de eventos climáticos nesses últimos meses de 2024, tem impacto mais pronunciado na inflação de quem ganha até cinco salários mínimos. Por isso, a inflação medida pelo INPC deverá se aproximar daquela apontada pelo IPCA (inflação oficial) em 2024″, afirma o documento.

A regra adotada desde o ano passado para o reajuste do salário mínimo segue a política de valorização, para garantir um aumento real, acima da inflação. A fórmula é a soma da inflação medida pelo INPC (4,40%), mais a variação do PIB de dois anos antes, que foi de 3%. Essa soma preliminar seria de um reajuste de 7,40%, dentro da estimativa do novo valor do mínimo.

A projeção do salário mínimo no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual), apresentado em 30 de agosto pelo governo federal ao Congresso Nacional, era de R$ 1.509, ou 6,87% de aumento. Em abril, a previsão foi de R$ 1.502, segundo previsão no PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias).

O novo piso precisa ser aprovado pelo Congresso até o final do ano e sancionado pelo presidente Lula, para começar a valer a partir de 1º de janeiro de 2025.

Fonte: Portal R7

PAGAMENTO DO 13° SALÁRIO, QUE COMEÇA NESTE MÊS, DEVE INJETAR R$ 321 BILHÕES NA ECONOMIA

Foto: Reprodução

O pagamento do 13º salário deste ano deverá injetar cerca de R$ 321 bilhões na economia brasileira, beneficiando 92,2 milhões de brasileiros, entre trabalhadores formais, aposentados e pensionistas. A estimativa é do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

A primeira parcela do abono será paga até 30 de novembro, com possibilidade de antecipação para o dia 29, uma sexta-feira. Já a segunda parcela deve ser quitada até 20 de dezembro.

Do total a ser pago, aproximadamente 66% irá para os trabalhadores formais, incluindo empregados domésticos, somando R$ 214 bilhões. Os aposentados e pensionistas do INSS, União, estados e municípios receberão cerca de R$ 107 bilhões, com destaque para os 34,2 milhões de beneficiários do INSS, que vão receber R$ 60,1 bilhões.

A maior parte do pagamento será concentrada no Sudeste, que representa 50,1% do montante total. O valor médio do 13º será de R$ 3.096,78, com o Distrito Federal registrando o maior valor médio (R$ 5.665) e Maranhão e Piauí os menores (cerca de R$ 2.000).

São Paulo receberá R$ 96,2 bilhões, aproximadamente 30% do total nacional. Em média, cada beneficiário paulista deverá receber R$ 3.579.

Este pagamento, que representa 3% do PIB, também destaca a concentração do abono nos setores de serviços (64,6%) e indústria (17%).

Fonte: Via Certa Natal

COM INFLAÇÃO MAIS ALTA, SALÁRIO MÍNIMO PODE SUPERAR R$ 1.520 EM 2025

Foto: Reprodução/Bnews

O avanço da inflação tem gerado novos desafios para o governo federal na elaboração do Orçamento de 2025. O impacto mais significativo vem do reajuste do salário mínimo e dos benefícios previdenciários e sociais, diretamente influenciados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

De acordo com projeções da XP Investimentos, publicadas pelo jornal O Globo, o salário mínimo pode alcançar R$ 1.524 em 2025. Esse valor representa um aumento de R$ 15 em relação aos R$ 1.509 previstos na proposta orçamentária original.

Embora o acréscimo possa parecer modesto, ele resultará em um custo adicional de R$ 13,3 bilhões para o governo, complicando ainda mais o objetivo de zerar o déficit fiscal no próximo ano.

Salário mínimo está fixado em R$ 1.412 atualmente
A consultoria baseia sua estimativa em uma inflação de 4,9% até novembro, acima dos 3,82% projetados inicialmente pelo governo. Atualmente, o salário mínimo está fixado em R$ 1.412.

Desde o início do governo Lula, foi retomada a política de reajustes do salário mínimo com ganho real, levando em conta a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. Essa prática, interrompida durante a gestão de Jair Bolsonaro, agora incorpora um crescimento de 2,9% do PIB em 2023, o que já gerava preocupação quanto ao impacto fiscal, agora agravado pelo cenário inflacionário.

Fonte: Agora RN

EM NATAL, PREÇO DA GASOLINA COMUM JÁ ATINGE R$ 6,69

Foto: Alex Régis

O litro da gasolina comum em Natal já atinge o preço de R$ 6,69, valor superior ao preço médio apontado em duas pesquisas recentes divulgadas pelo Procon Natal e pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que colocaram o preço médio do combustível na capital potiguar a R$ 6,56 e R$ 6,58, respectivamente. Segundo a pesquisa da ANP, o litro da gasolina comum em Natal tem o preço mais caro do Nordeste.

Na tarde desta segunda-feira (11), a Tribuna do Norte percorreu postos das zonas Sul e Leste de Natal e constatou os preços de R$ 6,69 em pelo menos cinco estabelecimentos. Na pesquisa divulgada na semana passada pelo Procon Natal, o levantamento revelou que um preço médio da gasolina comum de R$ 6,56, enquanto a gasolina aditivada era comercializada a R$ 6,61. Foram analisados 87 postos nas quatro regiões da cidade.

A pesquisa apontou uma redução de nível em relação ao levantamento anterior, realizada em outubro, quando o preço médio da gasolina comum era de R$ 6,64, representando uma queda de R$ 0,08. Além disso, o Procon alertou que muitos postos mantiveram os preços do mês passado. Na Zona Sul, 79% dos postos mantiveram os preços inalterados, seguidos pela Zona Leste (48%), Zona Norte (33%) e Zona Oeste (31%).

O mercado de combustíveis é bastante dinâmico. Nesse período de volatilidade, tanto do dólar, quanto do Barril de petróleo, algumas distribuidoras conseguem fazer compras mais vantajosas que outras, e repassam parte desse “ganho extra” aos postos, que tendem a também reduzir no seu preço final. O posto concorrente, mesmo não obtendo essa vantagem, acaba baixando também, para não perder seu cliente. Quando esses estoques acabam, naturalmente os preços tendem a voltar para os patamares anteriores”, pontua o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do RN (Sindipostos-RN), Maxwell Flor.

A orientação do Procon Natal é para que os consumidores pesquisem antes de abastecer, já que a diferença entre o maior e o menor preço encontrado pode gerar uma economia considerável. No caso do etanol, por exemplo, o maior preço registrado foi de R$ 4,99, enquanto o menor foi de R$ 3,59, na zona Norte, bairro Igapó, uma variação de 39%, representando uma economia de R$ 1,40 por litro. Para o diesel S-10, a diferença de preço entre o valor mais alto (R$ 6,79) e o mais baixo (R$ 5,58) foi de R$ 1,21, encontrado na zona Oeste, bairro Cidade Nova. A gasolina comum apresentou um preço maior de R$ 6,59 e um menor de R$ 5,71, verificado no bairro Ribeira, zona Leste.

Já a pesquisa da ANP, feita entre 03 e 09 de novembro apontou que Natal tem o preço médio mais alto do Nordeste e um dos maiores do Brasil, ficando atrás apenas de Rio Branco-AC (R$ 7,41), Porto Velho-RO (R$ 7,29), Manaus-AM (R$ 6,98) e Boa Vista (R$ 6,83).

Motoristas ouvidos pela Tribuna do Norte reclamaram dos altos preços dos combustíveis em Natal. Na avaliação do motorista de aplicativo, Paulo Oliveira, de 46 anos, o preço atual o obriga a fazer uma meta diária de pelo menos R$ 300 para conseguir ter lucro. “Rodo diariamente 200 a 230km. Todo dia gasto R$ 130 com combustível. Sou obrigado a fazer R$ 300 todos os dias, seja cansado, com dor, pra poder livrar o da gasolina. Nisso sobra esses R$ 170 para administrar o carro e sobrar algo pra mim”, cita.

Quem também reclama dos preços é um outro motorista particular Cleiton Soares, de 42 anos. “O preço está complicado, está muito caro. Para a gente que roda de aplicativo, está bem difícil. Rodo em média 200km/dia, mas só manhã e tarde, porque rodar direto não tem condições não. Antes colocava R$ 100 e rodava o dia todo. Agora tenho que colocar de R$ 160 a 180”, avalia.

Fonte: Tribuna do Norte

POR QUE É TÃO DIFÍCIL PARA O GOVERNO ACHAR FÓRMULA DO CORTE DE GASTOS?

Após uma semana intensa de reuniões para definir como será feito o corte de gastos no Orçamento da União, o anúncio das medidas, que era tratado como uma possibilidade por ministros como Fernando Haddad (Fazenda), foi adiado. Com isso, o governo federal deve seguir procurando a fórmula para manter o equilíbrio fiscal e preservar o arcabouço fiscal — novo modelo de regras das contas públicas.

Governo não fecha corte de gastos e anúncio fica para a próxima semana

Há pressa porque a equipe econômica havia prometido apresentar as medidas após as Eleições Municipais de 2024. Além disso, a próxima semana é marcada por um feriado na sexta-feira (15/11) e, na seguinte, as principais autoridades da República estarão focadas na agenda internacional, com a realização do G20 no Rio de Janeiro.

A pressão do mercado, que segue cobrando o governo para adotar medidas mais concretas na revisão de gastos, e a resistência de alguns titulares das pastas que sofrerão cortes, somada a declarações de outros expoentes da esquerda, tornaram-se uma pedra no sapato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Apesar da indicação de que Lula teria sido convencido da necessidade de conter o avanço das despesas públicas, petistas e integrantes de partidos da base foram a público se queixar das discussões. A dificuldade está em conciliar o equilíbrio fiscal com a preservação de investimentos públicos, caros ao PT e à esquerda de modo geral.

Nos últimos dias, os ministros Carlos Lupi (Previdência Social) e Luiz Marinho (Trabalho) colocaram o cargo em xeque caso o presidente Lula opte por passar a tesoura em programas e benefícios sob a alçada das respectivas pastas.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, passou a semana se queixando pelas redes sociais de possíveis mudanças para trabalhadores e aposentados em meio ao que ela chama de “juros estratosféricos” impostos pelo Banco Central (BC). Na quarta (6/11), o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou em 0,50 ponto percentual a taxa básica de juros, a Selic, que subiu para o patamar de 11,25% ao ano.

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), também vocalizou posição contrária às tesouradas, o que chamou a atenção, porque ele é um dos principais interlocutores do governo com os parlamentares.

“É inadmissível que forças do mercado e da mídia tentem impor um pacote fiscal com o objetivo de retirar direitos e comprometer o programa pelo qual o presidente foi eleito”, destacou. Guimarães defendeu que o governo faça as mudanças necessárias “sem comprometer seu compromisso com o Estado de bem-estar social”.

Lideranças de partidos da base do governo também se queixaram de não terem sido chamados para discutir a proposta de cortes de gastos em formulação, alegando estarem apartados das negociações. O Congresso como um todo está cobrando participação no debate antes do envio das propostas.

Metrópoles

NOVO PENTE-FINO DO BOLSA FAMÍLIA PODE ELIMINAR ATÉ 500 MIL BENEFICIÁRIOS, AFIRMA GOVERNO FEDERAL

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Criado para atender as famílias brasileiras de baixa renda, o programa do Bolsa Família realiza pagamentos mensais para mais de 21 milhões de beneficiários.

No entanto, parte desse grupo poderá ter o benefício cortado em breve. Isso porque o Governo Federal realiza atualmente um estudo sobre um corte de gastos.

Segundo a especialista do FDR, Laura Alvarenga, a medida deverá ser tomada com o objetivo de ajustar o orçamento para o ano de 2025. Uma reunião realizada nesta terça-feira (5) com ministros do Governo Lula trouxe novas perspectivas para o processo de revisão do Bolsa Família.

Fonte: Blog Jair Sampaio

PREÇO DA GASOLINA CHEGA A R$ 6,61 ESTA SEMANA EM NATAL

Foto: Reprodução

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) divulgou nesta quarta-feira (06), uma nova pesquisa de preços de combustíveis nos postos de Natal. O levantamento revelou que o preço médio da gasolina comum está de R$ 6,56, enquanto a gasolina aditivada é comercializada a R$ 6,61. Ao todo, foram analisados ​​87 postos de dividendos distribuídos pelas quatro regiões da cidade.

A pesquisa apontou uma redução de nível em relação ao levantamento anterior, realizada em outubro, quando o preço médio da gasolina comum era de R$ 6,64, representando uma queda de R$ 0,08. Além disso, o Procon alertou que muitos postos mantiveram os preços do mês passado. Na Zona Sul, 79% dos postos mantiveram os preços inalterados, seguidos pela Zona Leste (48%), Zona Norte (33%) e Zona Oeste (31%).

Apesar da estabilidade e da queda recente nos preços, o Procon Natal alerta que o cenário pode mudar em breve. A partir de 1º de fevereiro de 2025, o Conselho Nacional Fazendário (CONFAZ) aprovou um reajuste que eleva a alíquota do ICMS sobre a gasolina e o etanol em R$ 0,10 por litro, passando de R$ 1,37 para R$ 1 ,47. Para o diesel e biodiesel, a alíquota subirá 5,31%, de R$ 1,06 para R$ 1,12. Além disso, a variação do valor do petróleo no mercado internacional, atualmente cotado a R$ 5,75, impacta os custos internos, pois a Petrobras ainda depende da importação para atender à demanda nacional.

A orientação do Instituto é para que os consumidores pesquise antes de abastecer, já que a diferença entre o maior e o menor preço encontrado pode gerar uma economia importante. No caso do etanol, por exemplo, o maior preço registrado foi de R$ 4,99, enquanto o menor foi de R$ 3,59, na Zona Norte, bairro Igapó, uma variação de 39%, representando uma economia de R$ 1,40 por litro. Para o diesel S-10, a diferença de preço entre o valor mais alto (R$ 6,79) e o mais baixo (R$ 5,58) foi de R$ 1,21, encontrado na Zona Oeste, bairro Cidade Nova. A gasolina comum apresentou um preço maior de R$ 6,59 e um menor de R$ 5,71, verificado no bairro Ribeira, Zona Leste.

Fonte: Blog do BG