NO PREJUÍZO, CORREIOS SUSPENDEM FÉRIAS E TRABALHO REMOTO; VEJA MEDIDAS

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Dias após a divulgação de um prejuízo bilionário em 2024, os Correios suspenderam férias e trabalho remoto dos funcionários. Em circular obtida pelo site Metrópoles, a empresa diz estar traçando estratégias para ampliar receitas e gerar novos negócios, ao mesmo tempo que implementa um plano de redução de despesas.

Veja abaixo as medidas para lidar com o prejuízo:

Prorrogação das inscrições para o Programa de Desligamento Voluntário (PDV): até 18 de maio de 2025, mantendo os atuais requisitos de elegibilidade.

Incentivo à transferência, voluntária e temporária, de agente de correios – atividade carteiro e atendente comercial para atuar em centros de tratamento: o pagamento do adicional de atividade será o mais vantajoso para empregadas(os).

Suspensão temporária de fruição de férias: a partir de 1º de junho de 2025, referente ao período aquisitivo deste ano. As férias voltarão a ser usufruídas a partir de janeiro de 2026.

Revisão da estrutura do Correios-Sede: redução de pelo menos 20% do orçamento de funções.

Convocação para o retorno ao regime de trabalho presencial: todas(as) as(os) empregadas(os) devem retornar a partir de 23 de junho de 2025, com exceção daquelas(es) protegidas(os) por decisão judicial.

Lançamento de novos formatos de planos de saúde: a escolha da rede credenciada será dialogada com as representações sindicais. A economia estimada será de 30%.

O objetivo das medidas, segundo a direção, é otimizar, processar, aumentar eficiência e reforçar a capacidade de investimento da empresa.

“Estamos diante de um desafio importante: a necessidade de reduzir despesas. Ao mesmo tempo, temos a oportunidade de, mais uma vez, provarmos a força e a resiliência da nossa empresa. Para isso, cada um de nós é uma peça fundamental nesse processo”, diz o documento.

Prejuízo nos Correios

A empresa estatal encerrou 2024 com um prejuízo de R$ 2,6 bilhões.

O déficit é quatro vezes maior do que o registrado no ano anterior, que foi de R$ 597 milhões.

É a primeira vez desde 2016 que os Correios apresentam um prejuízo bilionário em suas operações. Na época, a companhia ficou no vermelho em R$ 1,5 bilhão (o equivalente a R$ 2,3 bilhões, em valores atualizados).

Segundo os Correios, entre as explicações para o resultado negativo de 2024, está o fato de que somente 15% das mais de 10,6 mil unidades de atendimento registraram superávit (quando as receitas superam as despesas).

“Ainda que 85% das unidades sejam consideradas deficitárias, os Correios garantem o acesso universal de todas e todos aos serviços postais, com tarifas justas, em cada um dos 5.567 municípios atendidos”, afirmou a empresa.

A companhia informou, por outro lado, que houve investimento de R$ 830 milhões em 2024. Desde que a nova gestão assumiu, segundo os Correios, foram investidos R$ 1,6 bilhão.

Nos últimos 2 anos, foram investidos R$ 698 milhões na compra de novos veículos e R$ 600 milhões em gastos com manutenção da infraestrutura operacional.

De acordo com os Correios, “a sustentabilidade continuará a ser tema central” da companhia. “Esperamos evoluir ainda mais em nossos propósitos de caráter social e ambiental.”

Fonte: Metrópoles

PREÇO DO TOMATE SOBE MAIS DE 30% EM ABRIL E CUSTO DA CESTA BÁSICA CHEGA A R$ 657 EM NATAL

O preço do tomate aumentou 32,91% em abril, segundo o levantamento de custo da cesta básica em Natal, feito pelo Departamento Intersindical de Estudos Econômicos (Dieese). A quantidade de 12 kg mensais, comprada por R$ 75,84 em março, custava R$ 100,80 em abril.

A alta do produto contribuiu para a subida do preço da cesta básica no mês, apesar das reduções nos custos de oito dos 12 produtos analisados.

O preço da cesta com produtos básicos para alimentação de um adulto chegou a R$ 657 – um aumento de 3,23% em relação ao mês anterior.

Apesar de estar entre os cinco maiores aumentos registrados no mês nas 17 capitais pesquisadas, o preço da cesta em Natal continuou entre os cinco menores na lista feita pelo Dieese.

A cesta mais cara é a de São Paulo (R$ 909,25) e a mais barata é a de Aracaju (R$ 579,93), segundo a entidade. Entre as capitais nordestinas pesquisadas, a cesta mais cara é a de Fortaleza (R$ 746,52).

Na comparação de um ano, com abril de 2024, o preço da cesta em Natal subiu 3,92% – o menor aumento entre as 17 capitais consultadas. A situação só não foi melhor que a de Salvador e Aracaju, capitais que registraram leves quedas de preço.

Nos primeiros quatro meses do ano, a alta do preço da cesta foi de 6,43% na capital potiguar.

Produtos

Entre março e abril de 2025, tiveram queda nos preços médios:

farinha de mandioca (-6,66%),

arroz agulhinha (-5,29%),

leite integral UHT (-5,17%),

óleo de soja (-3,51%),

açúcar cristal (-3,28),

banana (-2,27%),

manteiga (-0,55%)

pão francês (-0,14%)

Os quatro bens que tiveram aumento foram o tomate (32,91%), o café em pó (5,21%), a carne bovina de primeira (0,93%) e o feijão carioca (0,54%).

Em um ano, preço do café aumentou mais de 100%

Em um ano, na comparação de abril de 2025 com abril de 2024, o preço do café em pó aumentou 103,16% na capital potiguar, segundo o levantamento do Dieese. 300 g do produto custavam R$ 10,13 em abril de 2024. No mês passado, a mesma quantidade era vendida por R$ 20,58 na capital potiguar.

Também tiveram aumentos a carne bovina de primeira (24,38%), o óleo de soja (24,11%), leite integral UHT (13,63%), pão francês (3,26%) e manteiga (0,25%).

Por outro lado, houve queda nos acumulados do feijão carioca (-22,64%), da farinha de mandioca (-13,75%), do tomate (-11,30%), do arroz agulhinha (-9,70%), da banana (-8,17%) e do açúcar cristal (-5,34%).

Trabalhador gasta quase metade do salário mínimo com cesta básica

De acordo com o Dieese, em abril de 2025, o trabalhador de Natal que recebe um salário mínimo de R$ 1.518,00 por mês precisou trabalhar o equivalente a 95 horas e 13 minutos para adquirir a cesta básica.

O tempo é maior do que em março, quando eram necessárias 92 horas e 14 minutos.

Em abril de 2024, quando o salário mínimo era de R$ 1.412,00, foram necessárias 98 horas e 31 minutos.

Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em abril de 2025, 46,79% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês.

Em março, o percentual gasto foi de 45,33%. Já em abril de 2024, o trabalhador comprometia 48,41% da renda líquida, segundo

Fonte: g1RN

PROMETIDA POR LULA, PICANHA FICA 15% MAIS CARA NOS ÚLTIMOS 12 MESES

A picanha, carne citada diversas vezes pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha eleitoral de 2022, acumula uma inflação de 15,6% nos últimos 12 meses, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da alta, a picanha não foi a carne bovina que mais encareceu no período. Cortes mais populares registraram aumentos ainda maiores. O patinho, por exemplo, subiu 24% nos últimos 12 meses. Já o acém, outra opção mais acessível, ficou 25% mais caro.

Alternativas à carne bovina, como ovos de galinha e frango, também sofreram reajustes: os ovos subiram 16,7%, enquanto o frango teve alta de 9,2%.

Em abril, conforme divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira (9), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,43%. A taxa acumulada em 12 meses chegou a 5,53% em abril.

O índice em 12 meses segue bem acima da meta de 3,0% com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

O preço dos alimentos tem sido uma das principais preocupações do Palácio do Planalto, que vê a inflação impactando diretamente a popularidade do presidente Lula.

Diversas medidas estão sendo estudadas pelo governo para conter a alta nos preços. Em março, foi anunciado um pacote de ações que incluiu a isenção do imposto de importação sobre uma série de produtos.

Essas medidas, no entanto, não surtiram efeito prático imediato, já que o Brasil é um dos maiores produtores e importa pouco de alimentos como carne, café e açúcar, que tiveram a alíquota de importação zerada.

A principal aposta do governo hoje para conter o encarecimento dos alimentos é a supersafra prevista para este ano, aliada a uma valorização do real frente ao dólar, o que tem potencial para reduzir o preço principalmente das commodities agrícolas no país.

Fonte: CNN

ALTA NOS PREÇOS: BRASILEIROS MUDAM HÁBITOS E COMPRAM MENOS ALIMENTOS

Foto: Adriano Abreu

A disparada no preço dos alimentos nos últimos meses tem provocado efeitos diretos no consumo e alterado os hábitos dos brasileiros, conforme mostra pesquisa do Datafolha. O levantamento aponta que 58% dos consumidores reduziram a quantidade de alimentos comprados. O impacto da inflação dos alimentos também foi sentido em outras despesas de casa. Segundo o Datafolha, 50% declararam que reduziram o consumo de água, luz e gás. Consumidores potiguares ouvidos pela TRIBUNA DO NORTE relataram situações semelhantes às apontadas pela pesquisa.

A pensionista Maria da Glória, de 78 anos, contou à reportagem que está cada vez mais difícil equilibrar as contas. Ela mora em Dix-Sept Rosado, bairro da zona Leste da capital potiguar. “Tenho que controlar tudo, do contrário, não dou conta de pagar água e luz. O café é o que está mais caro”, reclama. O item citado pela pensionista é um dos produtos que mais têm pesado no bolso dos consumidores e provocado mudanças. De acordo com o Datafolha, 50% trocaram a marca do café por uma mais barata e 49% diminuíram a ingestão da bebida.

A aposentada Raimunda Moura, de 75 anos, decidiu trocar outro item para tentar economizar: a proteína. “A carne está muito cara, então, tenho preferido o frango”, conta. Já Vanessa Frossard, que trabalha em uma loja de autopeças, também tem feito substituições – no caso dela, de marcas de produtos. Outra estratégia utilizada é a de buscar promoções em diferentes estabelecimentos. “Conheço bem os supermercados do bairro, então, vou vendo os encartes e aproveitando os dias que eles fazem promoção por segmento”, diz.

“Vejo também os locais com saldões perto do meu trabalho, porque não dá para pegar o carro e fazer uma pesquisa mais ampla, afinal, a gasolina também está cara”, acrescenta Frossard. Estratégia parecida é adotada pelo servidor público Carlos Barbosa, de 51 anos. Ele costuma fazer substituições de marcas ao constatar que, de fato, uma está mais em conta do que a outra. “Procuro sempre as promoções. Se uma marca está com um valor melhor, eu levo. Acho que o preço é mais importante do que a marca”, resume.

De acordo com o Datafolha, uma alternativa para tentar driblar a crise é buscar outra fonte de renda mensal além da principal (47% dos consumidores responderam buscar essa nova fonte). A redução da compra de medicamentos é outro efeito da disparada da inflação dos alimentos na vida dos brasileiros: 36% informaram que têm comprado menos remédio. Além disso, 32% deixaram de quitar alguma dívida e 26% deixaram de pagar alguma conta de casa.

A pesquisa foi realizada entre 1º e 3 de abril, com 3.054 entrevistas presenciais em 172 municípios, com população de 16 anos ou mais de todas as regiões do País. Quando questionados sobre a quantidade de comida em casa nos últimos meses, 61% consideram ter o suficiente. Por outro lado, para 25% é menos do que o suficiente, enquanto 13% avaliam ter mais comida do que o suficiente. Ainda segundo o levantamento, 61% declararam que reduziram a quantidade de vezes que comem fora de casa.

Cenário esperado

Thales Penha, professor do Departamento de Economia (Depec) da UFRN, explica que o cenário mostrado pela pesquisa do Instituto Datafolha é o esperado diante de um quadro de inflação como o que se tem observado no Brasil. “Quando olhamos a teoria do consumidor, notamos que os agentes sempre enxergam os bens substitutos quando os preços variam. Às vezes substitui-se a marca, às vezes, o tipo de produto. Se a manteiga está mais cara, o consumidor compra margarina. Se a carne de primeira aumenta muito, e ele procura a de segunda. Isso é algo completamente natural dento da teoria e é o primeiro movimento que se observa na economia [quando há inflação]”, descreve o especialista.

Mikelyson Góis, presidente da Associação dos Supermercadistas do Rio Grande do Norte (Assurn), disse que a mudança de hábitos dos consumidores é notável. “A gente percebe uma diminuição na quantidade [das compras] e um aumento na troca de produtos. Quem consumia um produto premium, foi para o intermediário. Já quem consumia um item intermediário foi para o preço mais baixo, substituindo, inclusive, por produtos similares”, analisa. Arnaldo André, dono de um mercadinho nas Quintas, na zona Oeste de Natal, corrobora a avaliação. Para lidar com a situação, ele diz que procura comprar produtos em promoção para revender a valores mais em conta.

“As pessoas reclamam bastante, então, qualquer R$ 0,20 a menos no produto faz a diferença”, comenta André. Mikelyson Góis, da Assurn, fala que a alta de preços representa um desafio para os supermercados, que têm encontrado dificuldade em acertar na aquisição do volume de produtos para revenda. “A aquisição dos itens não é mais tão assertiva e os estoques de algumas empresas ficam desregulados. É importante dizer que um estoque excessivo se reflete em perda de vendas, então, tem sido difícil trabalhar com os preços altos de produtos que costumam ser muito consumidos como café, carne e arroz”, frisa o presidente da Assurn.

Os efeitos da inflação dos alimentos nas demais despesas de casa e nos hábitos dos consumidores apresentados pelo Datafolha também são esperados, de acordo com o economista Thales Penha, que destaca que aqueles com menor renda sentem mais os impactos. De acordo com a pesquisa, entre os entrevistados com renda familiar de até dois salários mínimos, o percentual de consumidores que reduziram a quantidade de alimentos comprados é de 67%, portanto, maior do que o índice total registrado pelo levantamento, de 58%.

Entre os que diminuíram a compra de remédios, o índice entre quem tem renda de até dois salários mínimos, de 45%, também foi superior ao percentual total registrado nesse quesito, que foi de 36%. Os que deixaram de pagar alguma despesa de casa por conta da inflação e que ganham até dois salários mínimos foram, do mesmo modo, mais afetados: 32% – o índice geral nesse quesito ficou em 26%. “Quanto mais se diminui o estrato social, menor é a capacidade de se proteger da inflação”, afirma o professor Thales Penha.

“Sem ter como arcar com outros gastos essenciais como moradia e transporte, as pessoas começam a andar de bicicleta ou a pé e vão morar em lugares mais afastados, com piores condições sanitárias”, complementa o professor da UFRN, sobre os reflexos dos preços altos.

Segundo Penha, a depender do grau de vulnerabilidade, é praticamente impossível se proteger da inflação. “Existem alguns recortes, que a gente chama de colchão social – aquela pessoa, por exemplo, que vai morar com familiares para amenizar os efeitos. Outro colchão são os programas de seguridade do governo, mas, no fundo, cada um indivíduo costuma buscar aquilo que parece melhor para encarar a situação”, diz.

Preços tendem a se estabilizar no País

A prévia da inflação de abril registrou índice de 0,43%, pressionada pelos alimentos. O resultado, apurado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), representa desaceleração em relação a março, que ficou em 0,64%. Os dados foram divulgados na sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo de alimentação e bebidas acelerou de 1,09% para 1,14% na passagem de março para abril, respondendo por 0,25 ponto percentual do IPCA-15 deste mês. Ainda assim, de acordo com o economista Thales Penha, a expectativa é de que haja estabilização para esse grupo nos próximos meses.

“O que tem acontecido é que a economia está indo bem, com um nível de desemprego baixo e maior consumo. Mas a produção dos alimentos não acompanhou esse ritmo por conta de problemas climáticos e da volatilidade do dólar. Tivemos seca no Centro-Sul do Brasil que afetou fortemente a produção de grãos e carnes. Para este ano, espera-se uma safra acima do que foi registrado em 2024 e isso deve ajudar a desacelerar a inflação. Então, no curto prazo, os preços vão parar de subir e vão se acomodar”, explica Penha.

O café, um dos alvos de maior reclamação, no entanto, deve demorar um pouco mais a encontrar estabilidade nos preços. “Tivemos problemas no Brasil e no Vietnã, os dois maiores produtores mundiais da bebida. Então, a regularização desse produto vai levar mais tempo. De um modo geral, é preciso esperar para ver o que vai acontecer, porque o dólar continua oscilando bastante e a inflação depende de outros núcleos também. Mas, a depender da safra, a expectativa é de estabilidade de preços no curto prazo e de queda no longo”, analisa o professor.

Números

Impactos da inflação dos alimentos entre os consumidores

58%

reduziram a quantidade de alimentos comprados

50%

trocaram a marca de café por uma mais barata

36%

reduziram a compra de remédios

32%

deixaram de pagar dívidas

26%

deixaram de pagar contas da casa

Fonte: Tribuna do Norte

ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS DO GOVERNO FEDERAL SE APROXIMA DE R$ 1,3 TRILHÃO

O governo federal está próximo de recolher R$ 1,3 trilhão do pagador de impostos em 2025, segundo informações colhidas no Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (Acsp).

Para somar os valores, a associação paulista leva em consideração inúmeros impostos federais. Veja a lista:

Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide);
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF);
Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL);
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf);
Imposto de Exportação (IE);
Imposto de Importação (II);
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
Imposto de Renda (IR);
Imposto Territorial Rural (ITR);
Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep);
Previdência;
Taxas; e
Outros.

Em 2024, o cidadão brasileiro precisou trabalhar cerca de 150 dias para pagar todos os impostos ao Estado. Esse tempo corresponde, aproximadamente, a mais de 40% de um ano. A unidade federativa responsável por arrecadar mais dinheiro no país é São Paulo, com 37,3% do total. Depois, aparecem Rio de Janeiro (13,7%) e Minas Gerais (7%).

Atualmente, a quantia de R$ 1,2 trilhão permitiria a compra de 2,9 bilhões de cestas básicas. A cifra também renderia R$ 7,5 bilhões por mês na poupança. O valor equivale a dez salários mínimos por mês durante 11,5 milhões de anos.

Saiba como funciona o a contagem de impostos da ACSP

A base de dados utilizada pela ACSP é da Receita Federal do Brasil, da Secretaria do Tesouro Nacional, da Caixa Econômica Federal, do Tribunal de Contas da União e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Fonte: Revista Oeste

BRAVA AUMENTA PREÇO DA GASOLINA NA REFINARIA DO RN

Foto: Adriano Abreu

A Brava Energia, antiga 3R Petroleum, aumentou o preço da gasolina comercializada às distribuidoras na refinara potiguar Clara Camarão, em Guamaré. O reajuste foi feito nessa quinta-feira (24), quando o litro do combustível saiu de R$ 2,959 para R$ 2,999, ou seja, um acréscimo de quatro centavos.

Com isso, o preço da Gasolina A está nove centavos mais caro do que na Petrobras. No terminal da estatal, em Cabedelo, na Paraíba, o litro do combustível sai a R$ 2,909.

Já o Diesel S500 não teve reajuste. O preço pelo litro continua em R$ 3,496. Em Cabedelo, a Petrobras cobra R$ 3,236, ou seja, 26 centavos a menos.

Fonte: Tribuna do Norte

FIM DA JORNADA 6×1 TERIA IMPACTO NEGATIVO NO PIB DE ATÉ 16%, DIZ ESTUDO

Foto: Bloomberg

Após a proposta de emenda constitucional (PEC) que discute o fim da jornada 6×1 ser protocolada na Câmara dos Deputados, um novo estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) calcula o impacto econômico da medida, que representaria na prática a redução da escala de trabalho para 40 horas semanais.

O levantamento conclui que a mudança poderia comprometer de 14,2% a 16% do PIB, com aumento no desemprego e queda na massa salarial.

A federação levou em conta dois cenários ao traçar prognósticos. Na primeira hipótese, o país teria redução de jornada sem aumento da produtividade — indicador que avançou no país apenas 0,9% ao ano, entre 1990 e 2024. O resultado seria uma perda de até R$ 2,9 trilhões no faturamento das empresas, com fechamento de 18 milhões de postos de trabalho e impacto negativo de 16% no PIB.

A segunda hipótese considera a redução de jornada acompanhada de um aumento de 1% ao ano da produtividade, ou seja, acima da média anual das últimas décadas. Ainda assim, o efeito seria uma perda de R$ 2,6 trilhões no faturamento, com menos 16 milhões de empregos e retração de 14,2% no PIB.

Para a Fiemg, sem ganho substancial de produtividade a adoção de jornada mais curta tende a elevar o custo do trabalho e a reduzir a competitividade da indústria nacional. Para pequenas e médias empresas, a mudança levaria a contratações informais ou redução de atividades. O estudo se baseou na metodologia de Insumo e Produto, a partir do Sistema de Contas Nacionais, do IBGE.

Fonte: O Globo

CAFÉ PASSA A SER VENDIDO ATRÁS DE GRADES EM SUPERMERCADOS DE SP

Foto: Gabriela Cecchin/Folhapress

Café, picanha, bacalhau e azeite estão entre os produtos que passaram a ser vendidos com proteção em supermercados de São Paulo. Grades, lacres e etiquetas antifurto têm sido adotados por redes como Carrefour e Extra para conter furtos, que vêm crescendo.

Em unidades nas zonas sul, oeste e central da capital, a Folha encontrou pacotes de café popular presos em prateleiras trancadas, enquanto versões mais caras permanecem livres. Funcionários relatam tentativas frequentes de furto. “Só hoje de manhã, duas pessoas tentaram levar café escondido”, disse um atendente.

Segundo o IBGE, o café foi o item com maior alta de preço em 12 meses: 77,78%. O dado ajuda a explicar a procura maior e os furtos. Uma pesquisa do Datafolha mostra que quase metade dos brasileiros reduziu o consumo da bebida por causa do preço.

Em algumas lojas, azeites, bebidas e carnes nobres também estão protegidos. “Está tudo caro, então tem que lacrar mesmo”, afirmou um cliente. A rede Carrefour afirma que segue práticas comuns do varejo para itens de alto valor. O Grupo Pão de Açúcar não respondeu até o fechamento da reportagem.

*Com informações da Folha de São Paulo

Fonte: O Potengi


GOVERNO PROPÕE SALÁRIO MÍNIMO DE R$ 1.630 EM 2026

O salário mínimo em 2026 deverá ser de R$ 1.630, com aumento nominal de 7,37%. O reajuste consta do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, enviado nesta terça-feira (15) ao Congresso Nacional.

Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.518. O reajuste segue a projeção de 4,76% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para os 12 meses terminados em novembro mais o teto de crescimento de gastos de 2,5% acima da inflação, determinado pelo arcabouço fiscal. A estimativa para o INPC também consta do PLDO.

O projeto também apresentou previsões de R$ 1.724 para o salário mínimo em 2027, de R$ 1.823 para 2028 e de R$ 1.925 para 2029. As projeções são preliminares e serão revistas no PLDO dos próximos anos.

Em 2023, o salário mínimo voltou a ser corrigido pelo INPC do ano anterior mais o crescimento do PIB, soma das riquezas produzidas pelo país, de dois anos antes. Essa fórmula vigorou de 2006 a 2019. Por essa regra, o salário mínimo aumentaria 3,4% acima do INPC.

O pacote de corte de gastos no ano passado, no entanto, limitou o crescimento. Isso porque o salário mínimo entrou nos limites do arcabouço fiscal, que prevê crescimento real (acima da inflação) dos gastos entre 0,6% e 2,5%. Dessa forma, foi criada uma trava que reduziu o crescimento real de 3,4% para 2,5%.

Segundo o Ministério do Planejamento e Orçamento, cada aumento de R$ 1 no salário mínimo tem impacto de aproximadamente R$ 400 milhões no Orçamento. Isso porque os benefícios da Previdência Social, o abono salarial, o seguro-desemprego, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e diversos gastos são atrelados à variação do mínimo. Na Previdência Social, a conta considera uma alta de R$ 115,3 bilhões nas despesas e ganhos de R$ 71,2 bilhões na arrecadação.

Fonte: Agência Brasil

 

 

SILVEIRA PROMETE GRATUIDADE NA CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA PARA 60 MILHÕES DE BRASILEIROS; HADDAD NEGA ESTUDO PARA AMPLIAR ISENÇÃO NA CONTA DE LUZ

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (10) que não há, dentro da área econômica, estudo algum para ampliar a isenção da conta de luz para os brasileiros que consomem até 80KW por mês, com recursos do fundo social.

A proposta foi anunciada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante evento no Rio de Janeiro.

Atualmente, estão isentos do pagamento os cidadãos que consomem até 50KW. O aumento na faixa de isenção beneficiaria 60 milhões de brasileiros, de acordo com Silveira.

Não vi a entrevista dele, mas não tem nenhum estudo na Fazenda, nem na Casa Civil, sobre esse tema. Não chegou ao conhecimento nem do Palácio e nem do ministro da Fazenda”, afirmou Haddad.

Eu liguei para ao Rui [Costa, ministro da Casa Civil] e ele falou que não está tramitando nenhum projeto na Casa Civil neste sentido, o que não impede o ministério de estudar o que quer que seja. Mas, neste momento, não há nada tramitando”, prosseguiu.

A fala de Silveira ocorreu no Fórum Brasileiro de Líderes em Energia Elétrica, no Rio. Segundo o ministro, há muita “injustiça nas tarifas de energia elétrica”.

Portanto, é necessário racionalizar os custos do setor e endereçar as injustiças na composição da tarifa.

Com isso, Silveira prometeu ampliar a tarifa social de energia elétrica, e simplificar as regras do mecanismo.

Mais de 60 milhões de brasileiras e brasileiros serão beneficiados com gratuidade de energia até o consumo de 80 KW por mês. Isso representa o consumo de uma família que tem uma geladeira, um chuveiro elétrico, ferro de passar, carregador de celular, televisão e lâmpadas para seis cômodos”, detalhou.

Silveira disse ainda que as famílias inscritas no CadÚnico com renda de até um salário mínimo, e que atualmente não são beneficiadas com a tarifa social também serão isentas da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

Fonte: g1