TRUMP DECLARA QUE PUTIN ACEITARÁ FORÇAS DE PAZ NA UCRÂNIA   

Foto: Divulgação/Presidência da França

Em um desdobramento significativo no cenário da guerra na Ucrânia, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou não ver problemas no envio de uma força de paz europeia ao território ucraniano, após o recente acordo de trégua entre o país e a Rússia.

A medida foi anunciada nesta segunda-feira (24/2), em meio a uma nova estratégia para garantir estabilidade na região, com foco em assegurar a paz e evitar novas escaladas do conflito.

A decisão ocorre após semanas de negociações, com os aliados europeus buscando uma maneira de auxiliar na implementação de trégua e garantir que o cessar-fogo seja cumprido.

Trump afirmou que conversou por ligação com o presidente russo, Vladimir Putin, e declarou que “Putin aceitará” a permanência de tropas em território ucraniano. As declarações do norte-americano aconteceram na companhia do presidente francês, Emmanuel Macron, que compareceu a uma reunião na Casa Branca.

Ao longo de três anos de guerra da Ucrânia, o presidente americano reafirmou inúmeras vezes que consideraria a presença de tropas do ocidente no país. Entretanto, as tropas europeias não lutariam em prol dos soldados de Kiev, mas seriam enviadas para estabelecer a paz em território ucraniano. Macron confirmou a intenção de não colocar soldados europeus no front, mas somente como garantia de que os combates fossem encerrados.

Keir Starmer, primeiro-ministro britânico, declarou estar “pronto e disposto” a enviar forças britânicas para a Ucrânia, realizando então um desejo antigo.

No último domingo (23/2), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, mostrou-se disposto a deixar o governo ucraniano em troca de um fim da guerra na Ucrânia. Trump declarou que pretende encontrar Zelensky em breve para assinar o acordo.

Fonte: Metrópoles

ISRAEL RECEBE CARREGAMENTO DE BOMBAS PESADAS DOS EUA  

Foto: Reprodução

Israel recebeu um carregamento de bombas pesadas MK-84 dos EUA na noite de sábado, logo após Donald Trump suspender um bloqueio imposto à exportação de munições pelo governo de seu antecessor, Joe Biden.

O Ministério da Defesa israelense confirmou a informação neste domingo (16).

A MK-84 é uma bomba não guiada de aproximadamente 907 kg, que pode rasgar concreto e metais espessos, criando um amplo raio de explosão.

A administração de Biden se recusou a liberá-las para exportação para Israel devido à preocupação com o impacto em áreas densamente povoadas da Faixa de Gaza.

O governo antecessor ao de Trump enviou milhares de bombas para Israel após o ataque de 7 de outubro de 2023, por militantes palestinos do Hamas de Gaza, mas depois reteve um dos carregamentos. O bloqueio foi derrubado por Trump no mês passado.

O carregamento de munições que chegou a Israel hoje à noite (sábado), divulgado pelo governo Trump, representa um recurso significativo para a Força Aérea e as IDF e serve como mais uma evidência da forte aliança entre Israel e os Estados Unidos”, disse o ministro da Defesa, Israel Katz, no sábado à noite.

O carregamento chegou após dias de preocupação sobre o cessar-fogo em Gaza, depois que ambos os lados se acusaram mutuamente de violar os termos do acordo para interromper os combates e permitir a troca de reféns mantidos em Gaza por prisioneiros palestinos e detidos em prisões israelenses.

Washington anunciou assistência a Israel no valor de bilhões de dólares desde o início da guerra.

Fonte: CNN Brasil

QUEDA DE PONTE NO PERU CAUSA DUAS MPRTES E DEIXA 41 FERIDOS  

Foto: Renato Pajuelo/AFP

As autoridades peruanas comunicaram hoje o desabamento de uma ponte quando transitava no momento um ônibus de dois andares e um carro, que causou duas mortes e 41 feridos.

O acidente aconteceu na ponte de Chancay, que fica localizada a 75 quilômetros da capital do Peru, numa estrada que liga o norte do país a Lima, provocando a morte do condutor e de um passageiro. O ônibus transportava mais de 50 passageiros.

Segundo o Ministério do Interior peruano, mais de 50 polícias e 100 bombeiros participam das operações de salvamento.

A ponte caiu devido a uma falha estrutural, principalmente no pilar central da ponte, que tem 60 metros de comprimento“, declarou Cecilia Martino, vice-diretora de riscos de desastres do município de Huaral

A ponte foi construída na década de 1960 e, de acordo com os meios de comunicação locais, as fundações da sua estrutura estavam danificadas pelas águas do rio Chancay.

Fonte: Diário de Pernambuco

AVIÃO ATRASA POR 5 HORAS NOS EUA APÓS PASSAGEIRO RENOMEAR WI-FI PARA ‘TEM UMA BOMBA NO VOO’

Foto: Divulgação/American Airlines

Uma ‘brincadeira’ causou transtorno no aeroporto de Austin, no Texas, Estados Unidosna semana passada: um passageiro de um voo da companhia aérea American Airlines que estava a caminho de Charlotte, na Carolina do Norte, nomeou o ponto de acesso Wi-Fide seu telefone celular como “Tem uma bomba no avião” e causou um atraso de quase 5 horas.

Segundo a rede de TV americana ABC News, o alerta foi dado por um jovem passageiro que, assustado, mostrou a rede para uma das comissárias de bordo.

Após o piloto ser avisado, a aeronave retornou para o portão com a desculpa de que havia um “problema administrativo” e autoridades foram chamadas para investigar.

Bruce Steen, de 63 anos, um dos passageiros do voo contou à ABC que um tenente do Departamento de Polícia de Austin embarcou, disse aos passageiros que a mudança de nome não era engraçada e pediu que o culpado se denunciasse, mas ninguém levantou a mão e todos foram escoltados em grupos para fora do avião.

“Se isso é uma piada, por favor, levante a mão agora, porque podemos lidar com a brincadeira de forma diferente do que se tivéssemos que fazer uma investigação completa do que está acontecendo aqui”, teria dito o policial.

Ainda de acordo com o passageiro, um cachorro cheirou toda a bagagem e a polícia verificou o compartimento de bagagem do avião.

A TSA, Administração de Segurança no Transporte dos EUA, confirmou à rede de TV que “todos os passageiros e suas bagagens despachadas foram revistados”.

Depois que a aeronave e a bagagem foram revistadas em busca de explosivos, a aeronave foi liberada pelo Departamento de Polícia de Austin. O voo, que deveria decolar às 13h42 saiu apenas às 18h15.

Fonte: g1

 

 

 

PRESIDENTE DA COLÔMBIA AFIRMA QUE COCAÍNA NÃO É PIOR QUE UÍSQUE E QUE DROGA É ILEGAL POR SER DA AMÉRICA LATINA.

Foto: Mauro PIMENTEL/AFP

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, entrou em uma nova polêmica. Ele afirmou que a cocaína não é pior que o uísque e questionou a razão de sua proibição.

Para ele, a ilegalidade da substância está mais relacionada a fatores geopolíticos do que a preocupações com a saúde pública. “A cocaína é ilegal porque é feita na América Latina, não porque é pior que o uísque. Os cientistas estão analisando isso”, disse o chefe do executivo durante uma reunião ministerial na terça-feira, 4.

Petro argumentou que a legalização da droga poderia desmantelar o narcotráfico e gerar receitas para campanhas de conscientização. Ele comparou a possível regulamentação da cocaína ao mercado de bebidas alcoólicas e afirmou que o dinheiro arrecadado poderia ser utilizado para prevenir o consumo precoce entre jovens.

Essa não é a primeira vez que o presidente colombiano critica a guerra às drogas. Em 2022, durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, Petro afirmou que a cocaína causa menos mortes por overdose do que o fentanil e outras substâncias sintéticas, além de argumentar que a perseguição à droga beneficia interesses econômicos e políticos.

Na mesma reunião ministerial, que gerou tensão e um desmoronamento na equipe de ministros, Petro mencionou a crise do fentanil, droga sintética responsável por milhares de mortes por overdose nos Estados Unidos. Segundo ele, os EUA utilizam o impacto da substância como justificativa para pressionar o México. “O fentanil surgiu como uma droga farmacêutica de multinacionais norte-americanas. Agora, a culpa é dos mexicanos”, disse.

A questão do fentanil tem sido um ponto de tensão diplomática entre os dois países. No início de fevereiro, os EUA anunciaram tarifas de 25% sobre produtos mexicanos, vinculando a medida ao combate ao tráfico da droga. Após negociações, Washington suspendeu a decisão por um mês, enquanto o México concordou em reforçar a segurança na fronteira com 10 mil agentes da Guarda Nacional.

Fonte: Exame

ARGENTINA PROIBIRÁ CIRURGIAS DE TRANSIÇÃO DE GÊNERO E TRATAMENTO HORMONAL A MENORES DE 18 ANOS

Foto: Magali Druscovich/NYT

O governo do presidente argentino Javier Milei anunciou na quarta-feira, 5, que vai mudar a Lei de Identidade de Gênero para “proibir os tratamentos de hormonização e as cirurgias de adaptação do corpo em menores de 18 anos”, informou o porta-voz presidencial Manuel Adorni.

Essas intervenções a que as crianças estão expostas constituem grave risco para sua saúde física e mental, pois implicam uma interrupção no seu processo de amadurecimento”, afirmou o funcionário em um breve comunicado da Casa Rosada, a sede do governo.

A lei, sancionada em 2012, permite que menores de 18 anos tenham acesso a esses tratamentos sempre que contarem com autorização de seus responsáveis legais ou com a conformidade de uma autoridade judicial.

O porta-voz presidencial afirmou que, “em muitos casos, os efeitos desses tratamentos e cirurgias são irreversíveis”, e acrescentou que “países pioneiros [em questão de gênero]” como Reino Unido, Suécia, Finlândia e Estados Unidos “estão voltando atrás, proibindo que os menores possam se submeter a esses procedimentos”.

O anúncio de Adorni não foi o único vinculado a questões de diversidade, pois ele também confirmou que o governo “decidiu proibir as transferências de prisões devido a mudanças de gênero”.

“Isso significa que se uma pessoa condenada estiver em uma prisão masculina, deixará de solicitar a transferência para uma ala feminina só porque se considera como tal”, afirmou o porta-voz. Segundo ele, essa medida “garante a segurança de todas as detentas”.

As palavras de Adorni não demoraram para provocar a reação de grupos argentinos de diversidade sexual, que indicaram que podem “recorrer à Justiça”. “O presidente não pode modificar uma lei por decreto. E se ele tentar isso vamos recorrer à Justiça e à Corte Interamericana, caso seja necessário”, publicou na rede X a Federação Argentina LGBT+.

Os anúncios chegam quatro dias depois de uma marcha multitudinária de protesto em Buenos Aires e outras cidades argentinas, convocada por grupos feministas e LGBTQIA+, em rejeição às declarações do presidente ultraliberal Milei no Fórum de Davos, na Suíça.

Em seu discurso de 23 de janeiro e em linha com sua “batalha cultural”, Milei investiu contra a chamada ideologia “woke”, assegurou que o “feminismo radical” busca “privilégios”, criticou o conceito de “feminicídio” e o que chama de “ideologia de gênero”.

Fonte: AFP

TRUMP VAI BANIR MULHERES TRANSGÊNEROS DE EVENTOS ESPORTIVOS FEMININOS

Foto: Reprodução/Instagram

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinará um decreto nesta quarta-feira (5) proibindo a participação de meninas e mulheres transgêneros em eventos esportivos femininos em escolas e faculdades.

O decreto, intitulado “Mantendo os homens fora dos esportes femininos”, cumpre uma promessa feita por Trump durante a campanha presidencial de 2024. O decreto foi noticiado primeiro pelo “Wall Street Journal”.

A ordem é vista pelos republicanos como uma forma de restaurar a equidade, mas criticada por opositores como uma violação dos direitos de uma pequena parcela de atletas.

Com o decreto, o governo vai instruir o Departamento de Justiça a proibir meninas e mulheres trans de participar de esportes escolares femininos. A medida segue uma interpretação de Trump de uma lei contra discriminação de gênero em programas educacionais financiados pelo governo federal.

O Departamento de Educação e outras agências federais ficarão responsáveis por fiscalizar o cumprimento da medida.

O debate sobre a inclusão de pessoas trans no esporte frequentemente gira em torno da questão da equidade. Opositores argumentam que pessoas que passaram pela puberdade masculina têm vantagens físicas.

Por outro lado, ativistas trans afirmam que não há evidências que comprovem que mulheres trans têm uma vantagem injusta.

A questão se tornou uma bandeira dos republicanos nos Estados Unidos, embora atletas trans representem uma fração muito pequena dos esportistas nos níveis universitário e escolar.

A Associação Atlética Universitária Nacional dos EUA (NCAA) exige que atletas trans femininas atendam a limites de testosterona específicos para cada esporte, mas não monitora a participação de atletas trans em esportes escolares.

O presidente da organização, Charlie Baker, afirmou em um depoimento ao Congresso no mês passado que conhecia menos de 10 atletas trans atualmente competindo em esportes universitários.

Mais de 20 estados já aprovaram leis que proíbem meninas trans de competirem em esportes femininos, algumas das quais enfrentam desafios legais.

Kelley Robinson, presidente do grupo de defesa LGBTQ Human Rights Campaign, disse que as ações de Trump exporiam crianças a assédio e discriminação.

“Para muitos estudantes, o esporte é um espaço de pertencimento. Deveríamos querer isso para todas as crianças – e não políticas partidárias que tornam suas vidas mais difíceis”, disse Robinson em um comunicado.

Impacto nas olimpíadas

A ordem executiva desta quarta-feira também instruirá o Departamento de Segurança Interna a revisar solicitações de visto de mulheres trans para garantir que estejam alinhadas com seu sexo de nascimento ao entrarem nos EUA para competir em esportes femininos.

Se você está entrando no país e alegando ser uma mulher, mas é um homem aqui para competir contra essas mulheres, vamos revisar isso como uma possível fraude”, disse um funcionário da Casa Branca.

A ordem também exigirá que o Departamento de Estado “cobre mudanças” do Comitê Olímpico Internacional para impedir que atletas trans participem de competições.

Os EUA usarão “toda nossa autoridade e capacidade” para aplicar a regra em eventos olímpicos em solo americano, afirmou o funcionário. Os Jogos Olímpicos de Verão de 2028 estão programados para acontecer em Los Angeles.

Desde que assumiu o cargo, em 20 de janeiro, Trump tem tomado medidas contra os direitos trans. Ele emitiu uma ordem executiva que tenta negar a legitimidade das identidades trans ao ordenar que funcionários do governo se refiram apenas ao “sexo” e não ao “gênero”.

Outras ordens executivas tentaram proibir pessoas trans de servir nas forças armadas e encerrar qualquer apoio do governo federal para cuidados de saúde voltados à transição de gênero.

Enquanto apoiadores de Trump elogiam o presidente por cumprir promessas de campanha, críticos dizem que ele ultrapassou sua autoridade executiva ao tentar restringir os direitos de pessoas trans, que representam 0,6% da população dos EUA com mais de 13 anos, segundo o Williams Institute da Faculdade de Direito da UCLA.

Fonte: g1

TRUMP RESTABELECE POLÍTICA DE ‘PRESSÃO MÁXIMA’ CONTRA O IRÃ E AMEAÇA DESTRUIR O PAÍS EM CASO DE RETALIAÇÃO

Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um memorando para restabelecer uma política de “pressão máxima” contra o Irã nesta terça-feira (4). O objetivo é evitar que o país consiga desenvolver sozinho uma arma nuclear.

O presidente afirmou que teve dúvidas sobre o memorando, mas que resolveu assiná-lo mesmo assim. Por outro lado, Trump disse que deseja fechar um acordo com o Irã e confirmou que pretende conversar com o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.

É muito duro para o Irã”, afirmou. “Espero que não tenhamos que usá-lo muito.”

O memorando, na prática, ordena que o secretário do Tesouro dos EUA imponha “pressão econômica máxima” sobre o Irã, incluindo sanções contra o país e aliados.

Trump declarou que o Irã está muito próximo de conseguir desenvolver uma arma nuclear. O presidente disse que pode bloquear a venda de petróleo iraniano para outras nações como forma de pressão.

Ao assinar a ordem, Trump afirmou ter instruído as autoridades dos Estados Unidos a destruir o Irã caso o país execute um plano para assassiná-lo. Uma tentativa de retaliação também poderá gerar uma resposta norte-americana.

Em novembro do ano passado, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou que agentes iranianos montaram um suposto complô para assassinar Trump.

Segundo os investigadores, um dos suspeitos teria sido encarregado por um funcionário do governo do Irã de planejar o assassinato antes das eleições presidenciais de 2024.

A operação teria como objetivo vingar a morte do general iraniano Qassem Soleimani, assassinado em 2020 em um ataque dos EUA. À época, a operação foi ordenada por Trump, que estava em seu primeiro mandato como presidente.

Na semana passada, o Irã afirmou que um novo ataque dos Estados Unidos ao país seria um erro que levaria a uma “guerra total.

Fonte: g1

ATAQUE A ESCOLA NA SUÉCIA DEIXA 10 MORTOS; ATIRADOR SE MATOU  

Foto: Reprodução

Um ataque a tiros aconteceu dentro de uma escola em Örebro, cidade a 200 km de Estocolmo, a capital da Suécia, nesta terça-feira (4).

Segundo a polícia, dez pessoas morreram, entre elas o atirador. A identidade delas ainda não foi revelada, nem a idade.

O chefe de polícia de Örebro, Roberto Eid Forest, afirmou que não acredita que haja um motivo terrorista por trás do tiroteio na escola durante uma entrevista coletiva no meio da tarde, após o fim da operação policial.

“Sabemos que cerca de 10 pessoas foram mortas aqui hoje. A razão pela qual não podemos ser mais exatos atualmente é que a extensão do incidente é muito grande.Temos uma grande cena de crime, temos que completar as buscas que estamos conduzindo na escola. Há uma série de passos investigativos que estamos tomando: um perfil do atirador, entrevistas com testemunhas… Obviamente, é uma quantidade significativa de trabalho”, disse Forest aos repórteres.

O autor do ataque, que atirou contra si mesmo, era um homem de 35 anos que não tinha antecedentes criminais e tinha licença para porte de armas, de acordo com a imprensa local.

Os investigadores acreditam que ele agiu sozinho e disseram que não esperam novos ataques.

Ambulâncias, serviços de resgate e polícia foram ao local depois que o alarme de que algo estava errado foi dado às 12h33 do horário local (8h33 no horário de Brasília).

De acordo com o jornal sueco “Expressen”, pouco antes das 15h, pouco mais de duas horas depois do começo da operação, os policiais começaram a evacuar o local.

Atualmente, isso é visto como tentativa de homicídio, incêndio criminoso e crime de porte de arma agravado”, informou o porta-voz da polícia.

O tiroteio ocorreu dentro de um campus onde estão localizadas diversas escolas, tanto para crianças quanto para adultos. A polícia disse que os alunos foram mantidos em ambientes fechados na escola afetada, Risbergska – para adultos que não concluíram sua educação formal ou não conseguiram obter as notas para continuar no ensino superior -, e também nas outras por “motivos de segurança”.

O primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, lamentou o ataque, chamado de “terrível ato de violência”, desejou força às famílias das vítimas e pediu que as pessoas sigam as orientações da polícia.

“É um dia muito doloroso para toda a Suécia. Meus pensamentos também estão com todos aqueles cujo dia escolar normal foi substituído pelo terror. Ficar trancado em uma sala de aula temendo pela própria vida é um pesadelo que ninguém deveria ter que enfrentar”, afirmou Kristersson.

Maria Pegado, de 54 anos, professora da escola, disse à agência de notícias Reuters que alguém abriu a porta de sua sala de aula logo após o intervalo para o almoço e gritou para todos saírem.

“Levei todos os meus 15 alunos para o corredor e começamos a correr. Então ouvi dois tiros, mas conseguimos sair. Estávamos perto da entrada da escola. Vi pessoas arrastando feridos para fora, primeiro um, depois outro. Percebi que era muito sério”, relembrou.

Ao jornal “Daily Aftonbladet”, uma pessoa que conhece um professor da escola contou que recebeu uma declaração dele através de mensagem de texto durante o ataque:

Ele escreveu que estão atirando com armas automáticas na escola e que eles se protegeram em uma sala. Depois, ele escreveu que me ama.’”

O hospital da região entrou em estado de emergência para atender os feridos e, em um comunicado, a polícia disse que o perigo ainda não acabou e pediu para que moradores sigam longe do local.

O ministro da Justiça sueco se pronunciou sobre o ataque à emissora local STV Orebro e garantiu: “As informações sobre atos violentos em Örebro são muito sérias. A polícia está no local e a operação está a todo vapor. O governo está em contato próximo com a polícia e acompanha os acontecimentos de perto”.

Não havia informação sobre o autor dos disparos e o estado de saúde dos feridos até a última atualização desta reportagem.

A Suécia tem lutado contra uma onda de tiroteios e atentados a bomba decorrentes de um problema endêmico de crimes de gangues, embora ataques fatais em escolas ainda sejam raros.

Dez pessoas foram mortas em sete incidentes de violência mortal em escolas entre 2010 e 2022, de acordo com o Conselho Nacional Sueco para Prevenção ao Crime. Em um dos crimes de maior repercussão na última década, um agressor mascarado de 21 anos motivado por motivos racistas matou um assistente de ensino e um garoto, enquanto feriu outros dois em 2015.

Fonte: g1

WHATSAPP DIZ QUE EMPRESA DE SOFTWARE ESPIÃO PARAGON VIGIOU USUÁRIOS DO APP EM DIVERSOS PAÍSES   

Foto: Mariana Saguias/TechTudo

Um funcionário do WhatsApp disse que a empresa israelense de spyware Paragon Solutions buscou vigiar usuários do aplicativo, incluindo jornalistas e membros da sociedade civil.

O funcionário disse nesta sexta-feira (31) que o WhatsApp detectou um esforço do programa espião para hackear aproximadamente 90 usuários.

Segundo ele, essas pessoas receberam documentos eletrônicos maliciosos que não exigiam nenhuma interação para comprometer seus alvos, uma invasão chamada “zero-click”.

Ainda de acordo com a fonte, a Meta, dona do aplicativo, barrou a invasão e mandou uma carta para a Paragon parar com a ação.

O funcionário se recusou a discutir como foi determinado que a Paragon era responsável pelo ataque. Ele disse que as autoridades policiais e os parceiros do setor foram informados, mas não quis dar detalhes.

O FBI não retornou imediatamente uma mensagem pedindo comentários.

Em um comunicado, o WhatsApp disse que a empresa “continuará a proteger a capacidade das pessoas de se comunicarem de forma privada”.

A Paragon se recusou a comentar.

Alvos em mais de 24 países

O funcionário se recusou a dizer quem, especificamente, era alvo da espionagem. Mas afirmou que os alvos estavam localizados em mais de duas dúzias de países, incluindo várias pessoas na Europa.

O funcionário disse que o WhatsApp está encaminhando os alvos para o grupo canadense de vigilância da internet Citizen Lab.

O pesquisador John Scott-Railton, do Citizen Lab, disse que a descoberta do spyware da Paragon direcionado aos usuários do WhatsApp “é um lembrete de que o spyware mercenário continua a proliferar e, à medida que isso acontece, continuamos a ver padrões familiares de uso problemático”.

Os criadores de spyware, como a Paragon, vendem software de vigilância de alta qualidade para clientes do governo e normalmente apresentam seus serviços como essenciais para combater o crime e proteger a segurança nacional.

No entanto, essas ferramentas de espionagem foram descobertas várias vezes nos telefones de jornalistas, ativistas, políticos da oposição e pelo menos 50 autoridades dos EUA, o que levanta preocupações sobre a proliferação descontrolada da tecnologia.

O que é a Paragon

A Paragon teria sido comprada pelo grupo de investimento AE Industrial Partners, com sede na Flórida, nos Estados Unidos, no mês passado. Ele tentou se posicionar como uma das mais responsáveis no setor.

O site da Paragon oferece “ferramentas, times e dicas baseadas em ética” contra ameaças difíceis de controlar. Também são citadas reportagens onde pessoas familiarizadas com a empresa dizem que a Pagaron só vende seus produtos para governos de países onde a democracia é estável.

Fonte: G1