O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, anunciou nesta terça-feira (8) que deixará o cargo no governo Lula, após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República em uma investigação sobre desvio de emendas parlamentares.

“Hoje tomei uma das decisões mais difíceis da minha trajetória pública. Solicitei ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva meu desligamento do cargo de ministro das Comunicações. Não o fiz por falta de compromisso, muito pelo contrário. Saio por acreditar que, neste momento, o mais importante é proteger o projeto de país que ajudamos a construir e em que sigo acreditando”, disse o ministro, em carta aberta.

A investigação envolve dinheiro enviado à cidade de Vitorino Freire, no Maranhão – onde a irmã dele, Luanna Rezende, também do União Brasil, era prefeita. Na época, Juscelino Filho era deputado federal.

Fonte: G1

Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Um levantamento feito pela Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados mostra que 65% dos brasileiros são favoráveis à redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais. Segundo a pesquisa, 27% são contrários à diminuição; 5%, não são nem a favor e nem contra; e 3% não souberam responder.

Foram ouvidas presencialmente 2 mil pessoas com mais de 16 anos de idade, nas 27 unidades da federação. As entrevistas foram realizadas de 10 a 15 de janeiro de 2025.

De acordo com a pesquisa, os principais benefícios criados pela redução da jornada apontados pelas pessoas ouvidas foram:

Melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores (indicado por 65% dos entrevistados)

Aumento na produtividade (55%)

Desenvolvimento social do país (45%)

Desenvolvimento econômico (40%)

Aumento da lucratividade das empresas e indústrias (35%)

Em relação à jornada de seis dias de trabalho por um dia de folga, a opinão dos entrevistados foi:

54% contra

39%, a favor

4% nem contra nem a favor

3% não souberam responder

Especificamente perguntados sobre a Proposta de Emenda à Constituição conhecida como a PEC da escala 6×1, em análise na Câmara dos Deputados, que prevê a redução da jornada máxima de trabalho semanal para 36 horas, sendo 4 dias de trabalho e 3 dias de folga, sem a diminuição do salário, a opinão dos entrevistados foi:

63% a favor

31% contra

4% nem contra nem a favor

3% não souberam responder

A maioria (42%) disse ainda que a alteração seria positiva para o país; 30%, negativa; 22%, não faria diferença; e 6%, não soube responder.

Caso a redução da jornada de trabalho se tornasse uma realidade, 47% afirmaram que utilizariam o tempo livre do trabalho para se dedicar à família; dedicar atenção à saúde (25%); fazer renda extra (22%); e investir em cursos e capacitações profissionais (17%)

Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução

Na manhã desta terça-feira (8), a Polícia Rodoviária Federal flagrou um caminhão transportando 3.100 litros de ácido clorídrico de forma totalmente irregular na BR-427, no município de Serra Negra do Norte, no interior do RN. O veículo seguia de São Bento/PB com destino a Patos/PB, e circulava sem qualquer identificação do produto perigoso, além de não portar os itens de segurança exigidos pela legislação vigente.

O flagrante foi registrado em vídeo e evidencia o total descumprimento das normas do transporte de produtos perigosos, especialmente a ausência da placa de risco e do painel de segurança, obrigatórios em veículos que transportam substâncias químicas inflamáveis, corrosivas ou tóxicas.

De acordo com a legislação brasileira, o transporte de produtos perigosos deve seguir normas rígidas previstas na Resolução ANTT nº 5.947/21 e no Código de Trânsito Brasileiro. A falta de identificação compromete ações de emergência em caso de acidentes, incêndios ou vazamentos.

Principais riscos em caso de acidente com ácido clorídrico:

Queimaduras químicas graves em contato com a pele ou mucosas;

Liberação de gases tóxicos ao reagir com outras substâncias, especialmente em colisões com vazamento;

Contaminação ambiental severa, com danos a rios, solo e fauna;

Risco à saúde pública de motoristas, socorristas e moradores próximos ao local do acidente.

A PRF reforça que o transporte de substâncias perigosas exige habilitação específica, sinalização adequada e o uso de equipamentos de segurança para evitar tragédias. O caso será encaminhado para os órgãos competentes para adoção das medidas legais.

Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Reprodução

Famílias inscritas em programas sociais do Governo Federal e que ainda utilizam parabólica tradicional têm até o dia 30 de junho para solicitar gratuitamente a troca pelo novo equipamento digital no Rio Grande do Norte.

O serviço é oferecido pela entidade Siga Antenado, criada por determinação da Anatel para apoiar a população na migração do sinal.

Mais de 179 mil kits gratuitos já foram instalados no estado. No país, o número passa de 4,9 milhões. Apesar disso, em 10 municípios potiguares, mais de 4,7 mil famílias ainda não fizeram a substituição. Os municípios são: Natal, Augusto Severo, Extremoz, Ielmo Marinho, Lajes, Macaíba, Nísia Floresta, São Gonçalo do Amarante, São Tomé e Vera Cruz.

O agendamento da instalação pode ser feito pelo telefone 0800 729 2404 ou pelo site sigaantenado.com.br. É necessário ter em mãos o CPF ou o Número de Identificação Social (NIS).

A troca da parabólica tradicional pela digital é necessária porque diversos canais de televisão já deixaram ou deixarão de transmitir seus sinais pelo modelo antigo. O novo equipamento garante a continuidade do acesso à TV aberta com mais de 140 canais em alta qualidade de som e imagem, sem interferências, e sem custo para a população de baixa renda.

Segundo a Siga Antenado, “o serviço é voltado exclusivamente para famílias que fazem parte de programas sociais do Governo Federal e que têm uma parabólica tradicional instalada e em funcionamento”.

A instituição informa ainda que a substituição ocorre porque “a faixa de frequência usada pelas parabólicas convencionais está sendo liberada para a tecnologia 5G”.

A Siga Antenado é uma entidade não-governamental e sem fins lucrativos responsável por conduzir o processo de migração em todo o Brasil.

Fonte: Agora RN