GOVERNO FEDERAL COMPRA MÓVEIS ESCOLARES POR PREÇO 50% ACIMA DO MERCADO; CUSTO TOTAL FOI DE R$ 3 BILHÕES

Foto: Reprodução

Uma compra de carteiras escolares pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) foi aprovada em 2024 por 50% a mais que o valor de mercado desses itens.

O custo ficou em R$ 3 bilhões, R$ 1 bilhão acima do que seria com os preços estimados pela CGU (Controladoria-Geral da União) em 2022 ao analisar o edital.

Um conjunto para mesa para professor que custava R$ 368,88 em 2022 (reajustado pela inflação, R$ 387,55) teve sua compra aprovada por até R$ 1.072, por exemplo, segundo os preços homologados pelo FNDE em um pregão no ano passado.

Foram registradas atas de preços, documentos que autorizam o governo federal ou outros órgãos a comprar das empresas vencedoras do pregão pelos valores registrados quando houver necessidade. Essas atas valem até setembro deste ano.

Com base nessas atas, já foram firmados 14 contratos por diferentes órgãos públicos no país, com valor total de R$ 21,9 milhões, permitindo compras até 2026. Apenas uma pequena parte da compra foi efetivada até agora, portanto.

Restrições questionadas

Segundo empresas que ficaram de fora do pregão eletrônico, o prazo dado pelo ministério para obter a documentação para participar do certame não foi suficiente, o que acabou restringindo a competitividade.

No termo de referência do edital, há a exigência de laudos e documentos de itens lançados há pouco no mercado (…), não sendo possível o atendimento de tais exigências pela grande maioria dos fornecedores”, alegou a MC Indústria e Comércio de Móveis Ltda.

O FNDE pediu laudos e certificações que não são exigidas pelo Inmetro, para os quais esses fornecedores disseram não estar prontos. O fundo, porém, rejeitou esses recursos, argumentando que os laudos seriam necessários para garantir a qualidade.

Exigir laudos e certificações de mobiliários escolares é crucial por várias razões”, disse o FNDE em resposta a um recurso. “Primeiro, garantem a segurança dos alunos, assegurando que os móveis atendem a normas que reduzem riscos de acidentes e lesões.”

Segundo, a certificação garante a durabilidade dos produtos, fabricados com materiais de qualidade e processos adequados, resultando em móveis mais resistentes ao uso intenso. Além disso, a ergonomia é fundamental: móveis certificados proporcionam conforto e evitam problemas de saúde, como dores nas costas e problemas posturais.”

O FNDE é um órgão vinculado ao Ministério da Educação, responsável pelas aquisições de materiais, equipamentos e obras nas escolas. É comandado por Fernanda Pacobahyba. Servidora de carreira do estado do Ceará, ela é próxima do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e foi secretária da Fazenda quando Camilo governou o estado.

No governo Jair Bolsonaro, o órgão foi entregue ao PP e enfrentou investigações sobre irregularidades em repasses para prefeituras.

Questionamento da CGU

O edital tinha sido alvo de questionamentos da CGU em 2022, ainda no governo Bolsonaro. O órgão de controle apontou um risco de sobrepreço de R$ 1,6 bilhão e pediu que o FNDE refizesse o edital e a pesquisa de preços.

Um dos problemas apontados pela CGU —a quantidade exagerada de móveis prevista, de 10 milhões de carteiras— foi corrigido, mas os preços do pregão, realizado em junho de 2024 e vencido por sete empresas, continuaram acima da média de mercado.

De acordo com o edital publicado pelo FNDE, a inflação em 2023 para móveis escolares pode ser estimada em por volta de 5%. Os preços aceitos pelo FNDE, porém, são até 176% maiores que as referências usadas pela CGU em 2022.

O pregão permite comprar 4,5 milhões de carteiras escolares de tamanhos variados, incluindo conjuntos para professores e alunos cadeirantes, num total de R$ 3 bilhões. Os preços estão R$ 1 bilhão acima do que a CGU havia estimado.

No edital do pregão, o FNDE listou 145 licitações realizadas pelo Brasil para comprar carteiras escolares entre 2022 e 2023. Na grande maioria desses certames, os preços ficaram abaixo daqueles aceitos pelo FNDE, mesmo considerando a inflação.

Procurado, o FNDE disse que “as certificações exigidas seguem normas de segurança e sustentabilidade, protegendo estudantes e assegurando responsabilidade ambiental”.

“Com ampla participação de fornecedores de diversas regiões, a licitação garante abrangência nacional e otimização logística, beneficiando milhares de municípios. O FNDE reafirma seu compromisso com a educação pública, garantindo padrões de qualidade que promovam conforto e dignidade aos estudantes”, afirmou o órgão ao UOL.

Cotação de preços

Segundo a CGU, um dos motivos das estimativas de preço infladas do primeiro edital foi a inclusão no cálculo de propostas de preços enviadas por firmas da Abime (Associação Brasileira das Indústrias de Móveis Escolares), que estavam acima do valor de mercado.

Empresas da associação sugeriram vender por R$ 786 um conjunto de carteira escolar que custava em média R$ 374,90, por exemplo.

A controladoria recomendou que as propostas fossem excluídas e que fosse considerada apenas a estimativa das compras realizadas no Comprasnet (hoje Compras.gov.br).

No pregão de 2024, o governo optou por usar estimativas de preço sigilosas. As empresas que conseguiram participar competiram entre si pelos melhores lances.

Os lotes foram divididos por região, considerando as diferenças de preço em cada local do Brasil, e uma empresa diferente venceu cada um deles.

Algumas das vencedoras pertencem à Abime e foram responsáveis pelas propostas de preço questionadas pela CGU. Procurada, a Abime disse que não tem conhecimento específico sobre o pregão e que, por isso, não tem condições de se manifestar.

As empresas que venceram o pregão são a Delta Produtos e Serviços, Incomel Indústria de Móveis, Indústria e Comércio Móveis Kutz, Maqmóveis Indústria e Comércio de Móveis, Milanflex Indústria e Comércio de Móveis, Movesco e Tecno 2000.

Apenas a Maqmóveis respondeu ao contato da reportagem. “A empresa considerou todas as normas de segurança obrigatórias para os produtos, bem como os requisitos específicos dos móveis e as particularidades tributárias e logísticas de cada estado e região”, disse a empresa.

A Maqmóveis declara, ainda, que cumpriu integralmente a legislação vigente e os termos do edital, com preços compatíveis com os de mercado e inferiores aos de inúmeros outros licitantes, tendo vencido três lotes.”

Fonte: UOL – por Natália Portinari

CÂMARA DE SÃO JOSÉ DE MIPIBU SEDIA CURSO SOBRE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA GESTÃO PÚBLICA

O Plenário da Câmara Municipal de São José de Mipibu sediou na manhã desta quinta-feira (03), o Workshop “Gestão Pública Municipal com Ênfase em Transformação Digital”, ministrado pelo docente, especialista em Administração Pública, Godeiro Linhares.

Nessa primeira edição, a formação teve como público-alvo os servidores públicos do município de São José de Mipibu, bem como, todos os servidores lotados no Poder Legislativo mipibuense.

Na ocasião, os cursistas tiveram a oportunidade de ampliar os conhecimentos com apontamentos teóricos e relatos práticos sobre Administração Pública, Novas Tecnologias da Informação, Transformação Digital, Comunicação e, por fim, a Inteligência Artificial como ferramentas importantes e essenciais para o bom atendimento ao cidadão.

“Esse momento foi de grande importância para discutirmos como a tecnologia pode transformar a administração pública, trazendo mais eficiência, inovação e transparência para a gestão municipal. Sem sombra de dúvidas esse encontro marcou um novo tempo para a gestão pública de São José de Mipibu”, destacou a chefe do Poder Legislativo, vereadora Verônica Senra.

SEGUNDO DIA DE OFICINAS DO ROTA 22 REÚNE LIDERANÇAS DE 10 CIDADES

O ciclo de oficinas do Projeto Rota 22 em Encanto, cidade do Alto Oeste Potiguar, reuniu lideranças locais, gestores públicos e representantes do setor produtivo das cidades de Água Nova, Coronel João Pessoa, Doutor Severiano, Francisco Dantas, Pau dos Ferros, Rafael Fernandes, São Francisco do Oeste, São Miguel e Venha-Ver. Nesta sexta-feira (4), as oficinas do Rota 22 chegam à cidade de Alexandria, a partir das 8h, na Câmara Municipal.

O projeto Rota 22 é realizado em parceria com o Instituto Álvaro Valle e no dia 11 de abril, realizará um seminário fechando o ciclo do projeto na região do Alto Oeste, em Pau dos Ferros, com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro e do senador Rogério Marinho.

Segundo a coordenadora do PL Mulher, Raquel Viana, durante a participação das lideranças o foco das temáticas foi a criação de ações para o empreendedorismo com foco em estimular novos negócios na região, o combate à política do assistencialismo e as reformas nas escolas para que os alunos tenham melhores condições de ensino.

A agenda completa das oficinas e seminários está disponível no site plrota22.com.br. Mais informações podem ser acessadas pelas redes sociais: @pl22rn ou @plnacional22. Quem preferir, pode receber atualizações diretamente pelo canal de WhatsApp do Rota 22 no Rio Grande do Norte: https://canal.plrota22.com.br.

Durante as oficinas, são discutidos temas como os valores partidários do PL e soluções para as necessidades específicas de cada região, garantindo uma abordagem prática e conectada à realidade dos municípios. Os encontros são realizados em cidades estrategicamente escolhidas, com duração de 3h30min cada, contemplando de três a quatro oficinas por região.

 

INLFUENCER COM MAIS DE 200 KG TEM MEDO DE EMAGRECER E PERDER SEGUIDORES

O influenciador digital Sidney Leonel, conhecido como ‘Gordão da XJ’ nas redes sociais, gerou polêmica ao revelar seus receios de emagrecer. Com mais de 200 kg, ele tem se tornado cada vez mais popular na internet com vídeos que mostram seu estilo de vida descontraído, mas as inseguranças quando o assunto se trata de perda de peso podem estar preocupando o criador de conteúdo.

Em uma entrevista ao F5, Gordão da XJ abriu o jogo sobre sua saúde. O influenciador de 21 anos revelou que sofre de diabetes, pressão alta e testosterona baixa, condições que exigem acompanhamento médico constante.

“Tenho medo de emagrecer e perder seguidores”, diz Gordão da XJ. Em entrevista à Folha, o influenciador de mais de 200 kg relata que só deve realizar a cirurgia bariátrica se não houver nenhum risco à sua saúde.

Apesar dos desafios, Sidney prefere colocar esforços para focar em sua família. “Tenho problemas de saúde, mas o que mais importa é o que posso proporcionar para minha família com o meu conteúdo de humor”, afirmou.

Durante a entrevista, ele admitiu ter medo de emagrecer. “Tenho medo de emagrecer e perder seguidores, mas tenho fé que eles vão continuar comigo por que gostam da minha personalidade”, disse ele, que considera realizar uma cirurgia bariátrica, mas evita a decisão enquanto houver riscos. “Me disseram que tenho 1% de chance de morrer. Enquanto houver risco, não faço a cirurgia”, afirmou.

Durante a entrevista, ele admitiu ter medo de emagrecer. “Tenho medo de emagrecer e perder seguidores, mas tenho fé que eles vão continuar comigo por que gostam da minha personalidade”, disse ele, que considera realizar uma cirurgia bariátrica, mas evita a decisão enquanto houver riscos. “Me disseram que tenho 1% de chance de morrer. Enquanto houver risco, não faço a cirurgia”, afirmou.

Sidney Leonel, o “Gordão da XJ”, se tornou uma estrela da internet após um vídeo dançando sem camisa, viralizar, levando o título de “Gordinho do Vai Toma”. “Antes meu apelido era ‘Gordinho do Vai Toma’, porque sempre fui gordo e dançava uma música do ‘MC Pikachu’. Foi assim que comecei a viralizar, fazendo conteúdos que as pessoas acham engraçado”, disse.

Fonte: Dentro Emerenciano

NOVA DIRETORIA DA UNIMED NATAL TOMA POSSE NO DIA 9 DE ABRIL, COM FOCO EM INOVAÇÃO, VALORIZAÇÃO DOS COOPERADOS E GESTÃO PROFISSIONAL

A Unimed Natal realiza no próximo dia 9 de abril, às 19h, no Teatro Alberto Maranhão, a cerimônia de posse da nova Diretoria Executiva, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. O evento marca o início de um novo ciclo de gestão na cooperativa médica, uma das maiores e mais importantes do Rio Grande do Norte.

Na nova composição da Diretoria Executiva, assumem: Márcio Rêgo como presidente, Carla Karini como vice-presidente, Maria Auxiliadora Rocha na Diretoria Técnica e Robinson Dias na Diretoria de Recursos Próprios.

O Conselho de Administração será formado por Marcus Passos, Kallyandre Medeiros, Marcos Doti, Flávio Rocha e Jeyson Miranda. Já o Conselho Fiscal contará com Alexandre Sales, José Lucena e Bianca Macário como membros titulares, tendo Bruno Medeiros, Flávio Bezerra e Bruno Muniz como suplentes.

Eleita pelos cooperados, a nova gestão inicia seu mandato com o compromisso de colocar em prática uma agenda de mudanças, pautada pela valorização dos médicos, pela profissionalização da gestão e pela busca por avanços tecnológicos que garantam mais eficiência, transparência e sustentabilidade à cooperativa.

A solenidade reunirá cooperados, autoridades e convidados.

TORCEDORES ‘BRIGÕES’ PODEM SER MULTADOS E IMPEDIDOS DE IR A ESTÁDIOS EM NATAL

A Câmara Municipal de Natal deverá votar nas próximas semanas um projeto de lei que prevê multa e outras punições para integrantes de torcidas organizadas que se envolvem em brigas. A proposta é de autoria do vereador Matheus Faustino (União) e está tramitando nas comissões temáticas da Câmara.
O vereador propõe que integrantes de torcidas organizadas que se envolvem em brigas deverão receber multa de R$ 1 mil a R$ 10 mil, a depender da gravidade da ocorrência.

Além disso, o projeto prevê proibição de acesso a estádios e arenas esportivas por até cinco anos, suspensão no recebimento de programas sociais e proibição de nomeação em cargo público por oito anos.
O projeto foi apresentado em fevereiro, mas ganhou força após os episódios de violência e confronto entre torcedores último fim de semana, no dia da final do Campeonato Estadual, entre ABC e América.
“As brigas entre torcidas organizadas têm se tornado um problema recorrente, causando transtornos à população, prejuízos econômicos e colocando em risco a integridade física dos envolvidos e de terceiros”, afirma o parlamentar.

“Com isso, pretende-se não apenas punir, mas conscientizar os torcedores sobre a importância do respeito e da paz no esporte, garantindo que os eventos esportivos continuem sendo um espaço de lazer e celebração para as famílias natalenses”, enfatiza.

Fonte: Agora RN

ENTENDA A GUERRA DE TARIFAS DE TRUMP E CONSEQUÊNCIAS PARA BRASIL

A medida do governo dos Estados Unidos (EUA) de impor tarifas a todos os parceiros comerciais, nessa quarta-feira (2), representa uma tentativa da maior potência do planeta de retomar a posição que a indústria do país já teve, além de tentar combater os déficits comerciais de bens que somam cerca de US$ 1 trilhão ao ano.

Essa avaliação é feita por diversos analistas, entre eles, o economista-chefe do Banco Master, Paulo Gala, consultado pela Agência Brasil. O também professor em economia da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), contudo, avalia que as tarifas não podem sozinhas reverter a perda de competitividade da economia estadunidense, em especial, para a Ásia.
“A Ásia foi muito eficiente em desenhar políticas para desenvolver a indústria dela nos últimos 20 a 30 anos. Os governos do Vietnã, da Malásia, da Tailândia, da Indonésia, da China, até mesmo da Índia, têm conseguido desenhar políticas de inovação e industriais com subsídios ao desenvolvimento tecnológico”, comentou.

O especialista argumenta que o tarifaço representa “um choque brutal” na economia mundial, o maior desde os anos 1930. Além disso, diz que não se tratam de tarifas recíprocas, como prometia o governo Trump, e que haverá impacto para economia brasileira, em especial, para alguns setores e empresas, como a Embraer.
Em média, as tarifas aplicadas por Trump foram de 10% para países da América Latina, de 20% para Europa e de 30% para Ásia, mostrando que o problema maior está no continente asiático.

“Hoje, a Ásia deve ter quase 25% do mercado mundial de carro, para não falar da China com a BYD, que está quase matando a Tesla nos mercados mundiais”,
comentou Paulo.

A Tesla é a fabricante de carros do multibilionário Elon Musk, dono da plataforma X e aliado do presidente Trump.

Em 2023, a produção industrial dos EUA como parcela da produção industrial global foi de 17,4%, bem abaixo dos 28,4% de 2001, segundo dados da Casa Branca. “Grandes e persistentes déficits comerciais anuais de bens dos EUA levaram ao esvaziamento de nossa base de manufatura; inibiu nossa capacidade de fabricação doméstica”, justificou Trump.
Paulo Gala diz que as tarifas não podem reverter o custo de produção nos EUA.

“O problema é que o custo de produção nos EUA hoje é 5 a 6 vezes maior do que na Ásia. Enquanto a média salarial nos EUA é de US$ 5 mil, na Ásia é de US$ 1 mil”, disse.

Choque brutal

As medidas geram incerteza no mercado mundial, derrubam bolsas em todo o mundo e devem paralisar as decisões empresariais. Uma multinacional que produz no Vietnã, na China, em Taiwan, ou na Europa, vai pensar duas vezes agora no que fazer, avalia Paulo Gala.

“É o maior choque tarifário desde os anos 1930, é um choque tarifário brutal e o mercado está reagindo com muita preocupação. Vai ter uma desestruturação dramática do comércio, investimentos e tecido produtivo”, acrescentou.
Para ele, as tarifas devem pressionar a inflação interna dos EUA. “Todos os produtos asiáticos ficam 30% mais caros. Equipamentos, máquinas, tratores, computadores, chips, tudo isso”, alertou.

Tarifas recíprocas?

Um dos principais argumentos da Casa Branca para o tarifaço desta semana é que os parceiros comerciais têm adotado tarifas aos produtos estadunidenses superiores aos que os EUA aplicam nas suas importações e cita o caso do Brasil.

“Grandes e persistentes déficits comerciais anuais de bens dos EUA são causados em parte substancial pela falta de reciprocidade em nossas relações comerciais bilaterais, que dificultam a venda de produtos por fabricantes dos EUA em mercados estrangeiros. O Brasil (18%) e a Indonésia (30%) impõem uma tarifa mais alta sobre o etanol do que os Estados Unidos (2,5%)”, afirmou Trump na Ordem Executiva publicada ontem.
Na avaliação do economista Paulo Gala, as medidas não respeitaram qualquer princípio de reciprocidade. “Não foi tarifa recíproca. É a ideia de que, se um país tarifa os EUA em 30%, os EUA vão lá e tarifam 30% de volta. Isso é tarifa recíproca. Mas não foi isso que foi feito”, afirmou.

Para Paulo Gala, o governo Trump apenas pegou os grandes déficits comerciais que os EUA têm e colocaram uma tarifa em cima.

“Foi uma resposta meio tosca. Na verdade, é uma tarifação de países e produtos que causam déficit nos Estados Unidos”,
completou.

Brasil

O Brasil ficou com a tarifa mais baixa entre as divulgadas, com uma taxação de 10% sobre todas exportações para os Estados Unidos. O governo promete tentar reverter a situação e mesmo recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) que, devido a paralisia promovida pelos EUA, teve sua atuação limitada nos últimos anos.

O efeito geral que a guerra de tarifas vai causar, com provável retaliação por todo o mundo, deve trazer problemas adicionais para o comércio internacional no Brasil, não diretamente relacionado com a taxação sobre as importações brasileiras.
“O Brasil ficou com a tarifa ‘mais barata’ de 10%. Claro que isso é um benefício, mas o Brasil vai sofrer por conta desse terremoto global que está acontecendo. Um medo de crise derrubando juros e dólar e uma recessão, obviamente, que afetariam o Brasil também”, afirmou o economista-chefe do Banco Master.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lembrou que os EUA são o principal destino das exportações da indústria brasileira, especialmente de produtos de maior intensidade tecnológica, além de liderarem o comércio de serviços e os investimentos bilaterais.

Paulo Gala avalia que a fabricante de aviões brasileira Embraer deve ser uma das companhias mais atingidas. “Talvez Embraer seja a empresa mais impactada. A nossa dependência em relação aos EUA não é muito alta. Para além dos efeitos diretos em algumas empresas brasileiras, não deve ter um efeito tão dramático.”, completou.
Oportunidades para o Brasil.

Especialistas têm destacado ainda que a crise aberta pela guerra de tarifas abre oportunidades que podem ser aproveitadas pelas exportações brasileiras.

“Se souber aproveitar esse momento, o Brasil pode expandir suas exportações, especialmente porque a taxação sobre produtos americanos pode levar importadores a buscar alternativas”, na avaliação de Volnei Eyng, CEO da gestora de ativos Multiplike.

Fonte: Agência Brasil

PREFEITURA DE CEARÁ-MIRIM INVESTE MAIS DE R$ 2,5 MILHÕES NA REFORMA DE ESCOLAS MUNICIPAIS

A Prefeitura Municipal de Ceará-Mirim está promovendo a reforma simultânea de cinco escolas da rede municipal de ensino. As unidades beneficiadas nesta etapa são: CEI Menino Jesus (Ceará-Mirim), Escola Severino Pinheiro (Mineiro), Escola Ester Paiva (Massangana), Escola Maria de Lourdes (Gravatá) e Escola Emídio Ferreira (Rio dos Índios).

Além dessas, mais três escolas estão com obras programadas para iniciar em breve. As reformas na CEI Rafael Sobral (Ceará-Mirim) e na Escola Alcides Câmara (Capela) terão início na próxima segunda-feira (07). Já a Escola São Miguel também passará por melhorias nos próximos dias.

Os recursos para as obras são provenientes tanto do Governo Federal quanto do município, totalizando um investimento de mais de R$ 2,5 milhões. O prefeito Antônio Henrique destacou que a gestão municipal tem priorizado investimentos na educação, não apenas com reformas estruturais, mas também na qualidade da merenda escolar, no transporte dos alunos e na aquisição de novas mobílias para diversas unidades de ensino.

“Nosso objetivo é melhorar cada vez mais a qualidade da educação em nossa cidade, oferecendo um ambiente adequado para o aprendizado e o desenvolvimento dos nossos alunos”, ressaltou o prefeito.

A Prefeitura de Ceará-Mirim reafirma seu compromisso com a educação e segue trabalhando para proporcionar melhores condições de ensino para todos os estudantes do município.

THIAGO FREITAS É ATRAÇÃO CONFIRMADA NO ‘SÃO JOÃO’ DE SÃO JOSÉ DE MIPIBU

O cantor Thiago Freitas está confirmado como uma das atrações do 35º São João de São José de Mipibu. A organização divulgou a novidade nesta quinta-feira (3), encerrando a lineup desta edição, que promete ser ainda melhor que a anterior.

Além de Thiago Freitas, outras atrações de peso também farão parte da programação. Já estão confirmados Limão com Mel, Raynel Gudes, Zé Cantor, Kadu Martins, Tropykalia, Edyr Vaqueiro, Giannini Alencar e Lito Lins. A expectativa é que o evento reúna milhares de pessoas para celebrar o melhor São João da região, com muito forró, cultura e tradição.

O GOVERNO DO RN ARRECADA EM 2025; 35 MILHÕES COM TAXA DE BOMBEIRO

Foto: Magnus Nascimento

O Governo do Rio Grande do Norte estima arrecadar R$ 35 milhões com a chamada Taxa de Bombeiros no ano de 2025. O tributo, cobrado uma vez no ano de proprietários de veículos no momento do licenciamento, teve a legalidade confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no último dia 26 de março. A Corte fixou tese de repercussão geral reconhecendo a constitucionalidade da cobrança, que pode ser aplicada em todo o País. De acordo com a corporação, foram arrecadados cerca de R$ 100 milhões desde 2019. Valores investidos na construção de novas seis unidades no interior e na compra de equipamentos.

Os valores da taxa permanecem os mesmos desde que a cobrança foi instituída. Motocicletas pagam R$ 15; veículos de passeio, R$ 25; transporte de carga e veículos rodoviários, R$ 50; e transporte de carga perigosa, R$ 80. Os boletos são gerados no portal do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RN). O não pagamento pode acarretar multas e sanções que influenciam também na renovação do licenciamento do veículo no ano seguinte, com a possibilidade, inclusive, dos valores não quitados serem incluídos na dívida ativa do Estado.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, os recursos arrecadados vão exclusivamente para o Fundo de Reaparelhamento do Corpo de Bombeiros Militar (Funrebom). A legislação veta que os recursos sejam empregados, por exemplo, para pagamento de folha salarial dos servidores. “A lei veta a utilização dos recursos que caem nesse fundo para outra situação que não seja utilizar para investir no Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte”, detalha o comandante da corporação, coronel Luiz Monteiro da Silva Júnior.

Fonte:Tribuna do Norte