Cristiano Ronaldo surpreendeu ao revelar que, apesar de estar com 40 anos, sua idade fisiológica é de apenas 28,9. O dado foi apontado por análises da empresa Whoop, especializada em monitoramento de saúde e desempenho físico.
“Nem acredito que é tão boa: 28,9. Vou jogar futebol por mais 10 anos”, afirmou o craque durante participação no podcast da marca, da qual é embaixador.
Os testes realizados pela empresa avaliam indicadores como frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca, qualidade do sono e níveis de recuperação. De acordo com os resultados, o astro do Al-Nassr apresenta um corpo 11 anos mais jovem do que sua idade cronológica.
A longevidade impressionante do jogador não é fruto do acaso. Cristiano Ronaldo segue uma rotina rigorosa: treina diariamente, mantém uma alimentação regrada e prioriza o sono e a recuperação como partes fundamentais do desempenho esportivo.
Ícone do futebol mundial, Cristiano Ronaldo é o maior goleador da história do futebol, vencedor de cinco Bolas de Ouro e cinco Champions League. Agora, além dos títulos, soma também a façanha de manter um corpo com quase 12 anos a menos do que sua idade real.
O projeto que trata da anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro voltou à pauta na reunião de líderes partidários desta terça-feira (20), após uma semana de recesso informal na Câmara dos Deputados. No encontro, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou aos parlamentares que não adianta aprovar uma proposta que será considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo relatos de líderes presentes, parlamentares da oposição trouxeram o tema ao fim da reunião. De acordo com quatro líderes ouvidos pela GloboNews, Motta teria dito: “Não adianta o Congresso aprovar um texto, o presidente Lula sancionar e o STF declarar inconstitucional”. A fala foi interpretada como um recado de que o Supremo precisa estar alinhado com o conteúdo da proposta.
O líder do PP, Dr. Luizinho (RJ), sugeriu que fosse apresentado um esboço de relatório alternativo ao texto defendido atualmente pela oposição.
A versão mais recente do relatório é ampla: perdoa atos passados ou futuros relacionados ao 8 de janeiro, inclusive crimes eleitorais, e garante os direitos políticos dos condenados — o que permitiria, por exemplo, que voltassem a concorrer em eleições. Há a leitura de que o texto beneficiaria diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que se recusa a construir uma proposta que dependa do aval do STF. “Já apresentei uma proposta mais enxuta, que concede anistia parcial, mantendo apenas as condenações para quem foi filmado destruindo patrimônio público”, destacou.
Segundo relatos, mais de um líder presente entendeu a fala de Motta como uma forma de tirar o assunto de pauta, já que o tema tem travado outras discussões na Câmara. A avaliação é que, embora Motta considere algumas penas excessivas, ele não pretende confrontar o Supremo por causa disso.
Um líder da base governista avaliou que a proposta de um novo texto serviria também para pressionar os deputados do PL a deixarem claro que a anistia não deveria se estender ao ex-presidente Bolsonaro.
Durante discurso no plenário da Câmara dos Deputados na última terça-feira (20), o deputado Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) chamou a atenção ao subir à tribuna com um bebê reborn — boneca hiper-realista que imita recém-nascidos — no colo. Na fala, o parlamentar defendeu o uso das bonecas e afirmou que a prática “não é pecado”.
Segundo Isidório, não há problema em pessoas que cuidam de bonecos reborn como se fossem reais, desde que isso não interfira em questões religiosas ou de saúde pública. “Se alguém ‘cria’ um bebê reborn, compra roupinha, dá mamadeira, faz chá de fralda, faz gastos com esses bonecos de silicone, sem querer importunar o SUS, padres e pastores, para inclusive ter que abençoar seus objetos de silicone, que tenham e brinquem com seus bonecos, não é pecado”, declarou.
Apesar da defesa das bonecas, o deputado utilizou o momento para chamar atenção para a situação de crianças em vulnerabilidade social. “Não devemos é esquecer das nossas crianças de carne e osso, que têm espírito e alma, e na maioria das vezes estão abandonadas”, afirmou.
O governo federal protocolou, nesta segunda-feira (20), um plano de regulação e fiscalização para o uso medicinal de fármacos à base de cannabis. A iniciativa, apresentada pela Advocacia-Geral da União (AGU), atende a uma determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que em novembro de 2024 autorizou o cultivo da planta para fins medicinais no país.
O plano foi elaborado em conjunto com os ministérios da Saúde, da Justiça e Segurança Pública, da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, além da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A regulamentação definitiva está prevista para ser publicada até setembro de 2025.
A decisão do STJ que motivou a medida determinava prazo de seis meses para que a União e a Anvisa estabelecessem regras para importação de sementes, cultivo, produção, distribuição e acesso aos medicamentos. Na ocasião, a ministra Regina Helena Costa, relatora do caso, afirmou que a falta de regulamentação prejudicava pacientes e limitava o desenvolvimento da indústria nacional.
Desde 2015, a Anvisa autoriza a importação de produtos à base de cannabis com prescrição médica, e em 2019 regulamentou a comercialização no Brasil. No entanto, a matéria-prima segue sendo importada, o que, segundo o governo, encarece a produção e restringe o acesso da população aos tratamentos.
“O alto custo dos produtos medicinais à base de canabidiol no Brasil produz graves iniquidades no que tange ao acesso a tratamentos de saúde com tais medicamentos”, aponta o plano. O documento destaca que a dependência da importação impacta diretamente os preços praticados pelos laboratórios.
A estimativa é que mais de 670 mil pessoas no Brasil façam uso de medicamentos derivados da cannabis para tratar doenças como epilepsia refratária, esclerose múltipla e dor crônica. Muitos desses pacientes ainda recorrem à Justiça para obter acesso aos tratamentos. Desde 2022, o Ministério da Saúde já atendeu cerca de 820 decisões judiciais sobre o fornecimento desses medicamentos.
Mesmo antes da regulamentação formal, algumas associações obtiveram autorização judicial para cultivar a planta com fins medicinais, o que tem ampliado o debate sobre o uso terapêutico da cannabis no país.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagrou, nesta quarta-feira (21), duas operações simultâneas com foco em esquemas de lavagem de dinheiro envolvendo plataformas de apostas e influenciadores digitais. As ações, denominadas “Shadow Influence” e “Cassino Royale”, foram coordenadas pela Delegacia Especializada na Repressão à Lavagem de Dinheiro (DRLD).
Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em quatro estados: Rio Grande do Norte, São Paulo, Pernambuco e Maranhão. Como resultado das operações, foram bloqueados cerca de R$ 40 milhões, além da apreensão de bens de alto valor.
As investigações têm como objetivo desarticular estruturas utilizadas para movimentações financeiras ilícitas com o uso de cassinos on-line.
O Partido Liberal (PL) demitiu o advogado Fábio Wajngarten, que atuava como assessor próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi tomada pelo presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, após a divulgação de mensagens trocadas entre Wajngarten e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, nas quais os dois discutem a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
As conversas foram reveladas pelo portal UOL e fazem parte de um conjunto de mais de 158 mil mensagens trocadas via WhatsApp, obtidas no contexto de investigações que envolvem o ex-presidente. Entre os diálogos, há críticas e comentários sobre uma possível candidatura de Michelle Bolsonaro à Presidência da República em 2026. Em uma das mensagens, Cid afirma: “Prefiro Lula”, ao ironizar a hipótese de a ex-primeira-dama disputar o cargo.
Em outro trecho, Cid comenta: “Cara, se dona Michelle tentar entrar para a política no cargo alto [presidência] ela vai ser destruída, porque eu acho que ela tem muita coisa suja, né? Mas ela é cheia de personalidade e vão usar tudo contra para acabar com ela.” Wajngarten responde dizendo que também não apoiava Michelle e que acreditava que os filhos de Bolsonaro tampouco concordavam com a ideia de sua candidatura.
As conversas ainda abordam possíveis alternativas para a direita nas eleições de 2026, caso Bolsonaro permaneça inelegível em função dos processos judiciais em curso. Ambos também comentam o início do governo Lula, questões como uso de cartões corporativos, recebimento de joias por Bolsonaro, o comprovante de vacinação do ex-presidente e manifestações sobre o ministro Alexandre de Moraes.
Durante debate transmitido pela GloboNews, na noite de terça-feira (20), o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, afirmou que a atuação do governo federal diante de indícios de irregularidades envolvendo o INSS foi marcada por omissão ou despreparo. “Ou o governo prevaricou, ou o governo foi incompetente”, declarou o parlamentar, ao comentar o crescimento expressivo do número de associados em entidades conveniadas ao instituto.
Marinho citou o aumento de 7,6 milhões de filiações em cerca de dois anos e meio e questionou a demora na adoção de medidas. “Não é possível você crescer 7 milhões e 600 mil associados em dois anos e meio e só tomar uma atitude quando a polícia e a justiça dizem ‘vou afastar aqui o presidente do INSS, o procurador-geral, e vocês parecem que não estão enxergando’”, afirmou.
Segundo o senador, mesmo após alertas da Controladoria-Geral da União (CGU), do Tribunal de Contas da União (TCU) e de auditorias internas do próprio INSS, o governo teria mantido — e até ampliado — os repasses relacionados ao sistema de descontos. “Eles botaram o pé no freio, enfiaram o pé na jaca e aumentaram a questão de 180 milhões para 270 milhões”, disse.
A fala de Marinho ocorreu em meio ao avanço de investigações da Polícia Federal, que apura suposto esquema de fraudes em contratos entre entidades associativas e o INSS. A oposição tem defendido a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para aprofundar as apurações no Congresso.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), também presente no debate, respondeu às críticas e defendeu que as investigações sigam os trâmites já em curso, sob responsabilidade dos órgãos competentes.
Um dos veículos de luxo apreendidos pela Polícia Federal (PF) durante a Operação Sem Desconto, deflagrada no fim de abril para investigar um esquema bilionário de fraudes contra aposentados do INSS, estava registrado em nome da esposa do ministro Jhonatan de Jesus, do Tribunal de Contas da União (TCU).
O automóvel, um BMW X1 branco avaliado em R$ 350 mil, foi encontrado na casa do filho do lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, em Brasília. Na ocasião, a PF cumpriu mais de 200 mandados de busca e apreensão relacionados ao caso.
De acordo com registros obtidos pela reportagem, o veículo pertencia formalmente, no dia da operação (23 de abril), a Thallys Mendes dos Santos de Jesus, esposa do ministro. Posteriormente, em maio, o carro foi transferido para a empresa Brasília Consultoria Empresarial, da qual o lobista é sócio.
Em nota ao portal Metrópoles, Jhonatan de Jesus negou qualquer irregularidade na transação e afirmou não conhecer o lobista. Segundo ele, o BMW foi comprado no ano passado pelo pai da esposa, dono de uma loja de veículos em Roraima, e a venda foi intermediada por um advogado amigo da família. O ministro declarou que o veículo foi entregue antes da deflagração da operação e que a transferência formal ocorreu depois apenas por questões burocráticas.
A empresa para a qual o carro foi transferido é apontada pela PF como parte de um esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propina a dirigentes do INSS. A investigação indica que o lobista teria movimentado R$ 31 milhões recebidos de entidades envolvidas na cobrança indevida de mensalidades associativas de aposentados. Desse valor, R$ 9,3 milhões teriam sido repassados a pessoas ligadas a ex-dirigentes do instituto entre 2023 e 2024.
A Polícia Federal também identificou a transferência de um Porsche, no valor de R$ 500 mil, para a esposa do ex-procurador-geral do INSS, Virgílio de Oliveira Filho, afastado do cargo no mesmo dia da operação. Outros pagamentos teriam sido feitos ao filho do ex-diretor de Benefícios André Fidelis e ao ex-diretor de Integridade Alexandre Guimarães.
Na terça-feira (20/5), a PF apreendeu mais cinco veículos de luxo ligados ao lobista em uma garagem de prédio em Brasília, incluindo dois BMWs, dois Porsches e uma Land Rover.
O lobista Antonio Carlos Camilo Antunes nega envolvimento em fraudes e afirma atuar no setor de venda de automóveis. Conforme apurado pelo Metrópoles, ele intermediava acordos entre entidades e o INSS para permitir descontos em folha de pagamento e cobrava uma comissão de 27,5% sobre as mensalidades de cada novo filiado.
O ministro Jhonatan de Jesus segue no cargo no TCU, órgão que, entre outras funções, é responsável por fiscalizar a atuação do INSS. Ele afirmou que não foi procurado pela PF e disse estar tranquilo quanto à legalidade da negociação envolvendo o veículo.
Durante fiscalização de rotina no Aeroporto Internacional de Brasília nesta terça-feira (20/5), três passageiros vindos de Manaus (AM) foram flagrados pela Polícia Federal (PF) transportando cerca de R$ 1,2 milhão em espécie. Eles foram presos por lavagem de dinheiro.
À polícia, os homens alegaram atuar como empresários no estado do Amazonas, utilizando suas empresas para a celebração de contratos públicos com diversos municípios. Questionados pelos policias, informaram somente que estavam se deslocando para o estado de Goiás com o objetivo de adquirir materiais para suas respectivas pessoas jurídicas.
Levantamentos preliminares indicam que os indivíduos são sócios de empresas com um extenso leque de atividades declaradas. No entanto, foram identificadas diversas inconsistências nas informações apresentadas à PF pelos passageiros.
As investigações serão aprofundadas, visando a possível ampliação do rol de crimes e de envolvidos na apuração.
Após as formalidades, o trio de empresários foi colocado à disposição da Justiça do Distrito Federal.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) condenou o ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), ao pagamento de uma indenização de R$ 52 mil à prefeita de Crateús (CE), Janaína Farias (PT). A sentença, proferida nesta segunda-feira (19), tem como base declarações consideradas ofensivas feitas por Ciro em entrevistas concedidas em abril de 2024, nas quais ele se referiu à petista como “assessora para assuntos de cama do Camilo Santana para o Senado da República” e “cortesã”.
– As relatadas falas do réu são ofensivas à sua dignidade, ante a conotação sexista e machista, bem como sustenta que não se trata de críticas políticas, mas de ataques pessoais com o objetivo de lhe humilhar e descredibilizar como mulher e parlamentar – relata a defesa de Janaína no processo.
Na ocasião dos comentários, Janaína exercia o cargo de senadora suplente, ocupando temporariamente a vaga de Camilo Santana (PT), que havia assumido o Ministério da Educação no governo Lula.
A decisão foi proferida pela juíza Priscila Faria da Silva, da 12ª Vara Cível de Brasília, que fixou um valor da indenização por cada uma das quatro entrevistas nas quais Ciro usou expressões consideradas ofensivas. Dessa forma, somando o total de R$ 52 mil por danos morais.
No processo, os advogados de Ciro tentaram deslocar a competência da ação para a Justiça do Ceará, argumentando que o foro apropriado seria o domicílio da autora. Também afirmaram que as declarações não teriam sido direcionadas diretamente à então senadora, mas a Camilo Santana, por ser o responsável por sua indicação. A juíza, no entanto, não acolheu esses argumentos.
– O réu proferiu declarações ofensivas em relação à sua pessoa, com conteúdo injurioso e difamatório, extrapolando os limites do razoável e do aceitável em uma sociedade democrática – escreveu a magistrada.
Para a juíza, os comentários de Ciro ultrapassaram o campo da crítica política, atingindo de forma direta a honra e a dignidade da prefeita.