MUNICÍPIO DE SENADOR GEORGINO AVELINO É DESTAQUE EM SAÚDE COM EXCELENTE AVALIAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

Foto: Divulgação

O município de Senador Georgino Avelino conquistou uma média de 9,98 na avaliação do Ministério da Saúde referente ao 2º quadrimestre de 2024. Com esse desempenho, a cidade se posicionou em 8° lugar no estado do Rio Grande do Norte e alcançou o 4° lugar na 1ª Região de Saúde, resultado que reflete o trabalho e a dedicação de toda a equipe de saúde local.

Para o prefeito Antônio Freire, o mérito é de todos os profissionais que, unidos, trazem benefícios diretos para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “Esse resultado é fruto do esforço e dedicação coletiva e diária de toda a equipe da saúde de Georgino. Parabéns a todos os envolvidos, a meta é seguirmos avançando cada vez mais“, declarou o prefeito.

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DE MIPIBU REALIZARÁ 1ª CORRIDA “JUNTOS PELA VIDA”; CONFIRA PROGRAMAÇÃO

A Câmara Municipal de São José de Mipibu anunciou a 1ª Edição da corrida ‘Juntos Pela Vida’, um evento voltado às campanhas de conscientização Outubro Rosa e Novembro Azul, promovendo a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama, colo uterino e próstata, a corrida incentiva homens e mulheres a se unirem em prol da saúde.

O evento está marcado para o dia 9 de novembro, às 16h, com saída no pátio da Câmara Municipal, no centro da cidade. Serão oferecidas duas modalidades: uma corrida de 5 km e uma caminhada de 3 km, com premiação para categorias geral e local, além de medalhas para todos os participantes.

As inscrições acontecem de 29 de outubro a 7 de novembro e podem ser realizadas presencialmente na Câmara Municipal ou online, por meio do site oficial e Instagram da instituição. Para se inscrever, os interessados na corrida devem doar um pacote de fralda geriátrica, e os participantes da caminhada, 1 kg de alimento não perecível, que serão destinados a instituições da cidade.

ADOLESCENTE É INTERNADA COM PROBLEMA RENAL APÓS COMER EM MCDONALD’S

Foto: Reprodução/UOL Notícias

Uma adolescente de 15 anos está internada com insuficiência renal no Colorado, nos EUA, após ser infectada com E.coli depois de comer diversas vezes o sanduíche “Quarterão”, do MCDonald’s. O caso foi revelado na segunda-feira (28) pela emissora NBC News.

Kamberlyn Bowler é uma das dezenas de pessoas que dizem terem ficado doentes após comer o sanduíche. De acordo com o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças), pelo menos 75 pessoas em 13 estados foram infectadas pela bactéria. Uma pessoa morreu.

A mãe da adolescente, Brittany Randall, disse que os sintomas da filha começaram neste mês com febre e dor de estômago. “Nós dois meio que pensamos que eu estava com febre, tipo gripe ou algo assim — uma virose estomacal”, disse Kamberlyn. “Mas aí eu comecei a vomitar, ter diarreia, e era sangrento, então fiquei assustada.

Após idas e vindas ao médico, a adolescente recebeu o diagnóstico de insuficiência renal por E.coli. Segundo a emissora americana, Kamberlyn foi transportada de helicóptero para um hospital no último dia 18, nos arredores de Denver, onde permanece desde então.

A mãe da jovem afirmou que os rins da filha estão mostrando “alguns sinais” de funcionamento. “Não temos muita certeza de como será para ela daqui para frente”, ela disse. “Ela provavelmente terá que fazer outra rodada de diálise. Esperamos que seja a última, mas também não sabemos, e não sabemos se haverá problemas futuros”, acrescentou.

Elas processaram o McDonald’s com um advogado que também representa outros clientes afetados. “Ela passou de super saudável e sem problemas para possivelmente ter danos renais por toda a vida”, disse Randall.

A empresa de fast-food removeu as cebolas fatiadas, apontadas como possível causa da contaminação. A venda do sanduíche havia sido suspensa em parte dos EUA, mas já foi retomada.

Fonte: Blog Jair Sampaio

CASOS DE AVC AUMENTAM CERCA DE 15% EM PESSOAS JOVENS; VEJA RISCOS  

Foto: Reprodução

Um estudo publicado neste mês na revista científica The Lancet Neurology mostrou que os casos de acidente vascular cerebral (AVC) cresceram 14,8% em pessoas com menos de 70 anos no mundo. No Brasil, cerca de 18% da incidência afeta a faixa etária de 18 a 45 anos, de acordo com dados da Rede Brasil AVC.

Para alertar sobre os riscos e prevenção do AVC, é reconhecido nesta terça-feira (29) o Dia Mundial do AVC. A condição decorre da alteração do fluxo de sangue ao cérebro, causando a morte de células nervosas na região atingida. Entre as causas para o acidente vascular estão a obstrução dos vasos sanguíneos (AVC isquêmico) ou a ruptura do vaso (AVC hemorrágico).

Globalmente, o número de casos de AVC aumentou 70% entre 1990 e 2021, segundo a pesquisa, com um aumento de 44% nas mortes por AVC e 32% no agravamento de condições relacionadas à doença. No total, foram 11,9 milhões de novos casos no mundo. No Brasil, cerca de 39.345 brasileiros perderam a vida devido ao AVC entre janeiro e agosto de 2024, uma média de seis óbitos por hora, de acordo com o Portal de Transparência do Registro Civil (ARPEN Brasil).

De acordo com Angelica Dal Pizzol, membro da Rede Brasil AVC e médica neurologista, estudos recentes já têm mostrado que o número de casos de AVC em pacientes jovens tem aumentado.

Esse crescimento é atribuído a diversos fatores, incluindo o sedentarismo e hábitos de vida pouco saudáveis, como uma alimentação inadequada, que podem levar à obesidade, diabetes e hipertensão, mesmo entre pessoas mais jovens. Além disso, mudanças climáticas, altas temperaturas e a poluição ambiental também são fatores que contribuem para o aumento nos casos de AVC”, afirmou.

Fatores genéticos e hereditários podem aumentar o risco de AVC em pessoas jovens, incluindo doenças genéticas e hematológicas. “Jovens com esses fatores de risco precisam de um acompanhamento mais atento, além de um cuidado redobrado com outros fatores de risco. Manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente são essenciais para evitar a acumulação de riscos que possam elevar as chances de um AVC”, orienta a neurologista.

Principais sinais de acidente vascular cerebral

A dificuldade de movimentação e de fala são alguns dos sintomas comuns dos AVCs isquêmicos e hemorrágicos. De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sinais de acidente vascular cerebral incluem:

Dor de cabeça intensa e de início súbito;

Fraqueza ou dormência na face;

Paralisia (dificuldade ou incapacidade de se movimentar);

Perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar;

Perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos.

Também podem ocorrer sintomas como tontura, perda de equilíbrio ou de coordenação, além de alterações na memória, dificuldade para planejar atividades diárias, náuseas, vômitos, confusão mental e perda de consciência.

Fonte: CNN Brasil

TAXA DE MORTALIDADE POR INFARTO REDUZ NO RIO GRANDE DO NORTE

Foto: Marcelo Camargo/ABr

A taxa de mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) foi reduzida de 6,74% em 2023 para 5,45% em 2024, com dados até o mês de agosto, no Rio Grande do Norte. De acordo com a Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sesap) a diminuição edida é resultado da implantação da Linha de Cuidado do Infarto – processo iniciado em abril de 2022.

O Infarto agudo do miocárdio ou ataque cardíaco é a morte de células do músculo do coração devido a formação de coágulos que interrompem o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. Para diminuir o risco de morte, o atendimento de urgência e emergência, nos primeiros minutos, é fundamental para salvar uma vida.

Para o coordenador da linha de cuidado do infarto, Rodrigo Bandeira, três pilares foram fundamentais para conseguir a redução na taxa de mortalidade por infarto: capacitação, regionalização e disponibilização de medicamentos. “O treinamento das equipes, com capacitação teórica-prática para atuarem no atendimento de pacientes em situações de emergências; a regionalização, onde o paciente segue dentro de um fluxo, tendo o seu tratamento próximo do seu município de moradia; e a disponibilização da terapia fibrinolítica que está presente em todos os hospitais regionais, facilitou muito o tratamento”, explicou.

Historicamente o infarto ocupa os primeiros lugares entre as causas de morte no RN. A taxa de mortalidade já atingiu 12% no estado, antes da estruturação da linha de cuidado. Hoje com a taxa em 5,45% o Rio Grande do Norte está abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde que é de 6%.

Fonte: Novo Notícias 

PRESSÃO ACIMA DE 12 POR 7 DEIXA DE SER CONSIDERADA NORMAL

Foto: EBC

A Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC) divulgou novas diretrizes que redefinem os parâmetros de pressão arterial considerados normais. De acordo com as orientações, valores entre 12/7 e 13/8 mmHg agora se enquadram em uma categoria intermediária denominada “pressão elevada”, e não mais em pressão “normal”. Este novo parâmetro precede o diagnóstico de hipertensão e reflete evidências científicas sobre o impacto gradual de diferentes níveis de pressão na saúde cardiovascular.

O especialista John William McEvoy, do Instituto Nacional de Prevenção e Saúde Cardiovascular da Irlanda, ressalta que a mudança acompanha estudos recentes, os quais apontam que “o risco de doenças cardiovasculares atribuível à pressão alta está em uma escala de exposição contínua, e não é uma escala binária de normotensão versus hipertensão”.

Entendendo os novos limites

Aurora Issa, diretora do Instituto Nacional de Cardiologia, explica que manter uma pressão baixa é benéfico para a saúde cardiovascular, mesmo que a pressão individual de cada paciente varie. Já a cardiologista Ana Amaral, do Hospital Pró-Cardíaco, enfatiza que valores mais baixos, como 10/6 mmHg, podem ser normais desde que o paciente não apresente sintomas como sonolência ou mal-estar.

Com a introdução da categoria “pressão elevada”, pessoas com pressão entre 120 e 139 mmHg (sistólica) ou 70 e 89 mmHg (diastólica) são orientadas a adotar medidas de controle, como mudanças no estilo de vida. A pressão arterial considerada hipertensiva continua definida por valores iguais ou superiores a 140/90 mmHg.

As diretrizes atuais da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) classificam como normal uma pressão de 12/7 mmHg. No entanto, com a publicação prevista de novas diretrizes para 2025, a SBC planeja adotar recomendações similares às da ESC. Segundo Fábio Argenta, membro da Comissão de Ética Profissional da SBC, “há uma forte tendência de seguirmos as diretrizes europeias”, com a intenção de alertar a população sobre os riscos cardiovasculares que aumentam gradativamente a partir de 12/7 mmHg.

Ana Amaral aponta que o tratamento pode ser recomendado para pacientes na faixa de “pressão elevada” que tenham histórico de problemas cardíacos. Nessas situações, são indicadas mudanças no estilo de vida e, em casos mais persistentes, o uso de medicamentos.

As novas normas europeias também sugerem que o diagnóstico de hipertensão considere medições domiciliares para evitar efeitos do “avental branco”, fenômeno em que a pressão do paciente aumenta devido à ansiedade causada pela presença do médico. A SBC adota essa prática desde abril de 2024, recomendando a medição fora do consultório para uma avaliação mais precisa.

Os métodos de Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA) e Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) são os recomendados para medições em casa. No MRPA, o paciente mede a pressão em casa de manhã e à noite por cinco dias consecutivos, enquanto o MAPA utiliza um monitor que registra a pressão em intervalos regulares ao longo de 24 horas.

A importância de medir a pressão arterial em casa

Para realizar o MRPA corretamente, o paciente deve seguir os passos abaixo:

  • Estar em ambiente silencioso e confortável;
  • Evitar fumar, ingerir cafeína ou praticar exercícios por pelo menos 30 minutos antes;
  • Permanecer em repouso por pelo menos cinco minutos;
  • Sentar-se com as costas apoiadas, pernas descruzadas e braço na altura do coração.

Para o MAPA, o monitor é instalado por um profissional e permanece na cintura do paciente por 24 horas. Durante o exame, é importante:

  • Evitar atividades físicas e manter o braço imóvel durante as medições;
  • Não deitar-se sobre o braço com o manguito nem expor o equipamento à água.

No Brasil, dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) apontam que 386 mil mortes por doenças cardiovasculares foram registradas em 2023, sendo 54% atribuídas à hipertensão. Aurora Issa reforça que a pressão alta afeta órgãos vitais a longo prazo, com impacto em doenças cardíacas, derrames e insuficiência renal.

Fonte: Poti News

SOBE PARA 10 NÚMERO DE PACIENTES QUE PERDERAM GLOBO OCULAR APÓS INFECÇÃO EM MUTIRÃO DE CATARATA NO RN

Foto: Ayrton Freire

Subiu para 10 o número de pacientes que perderam o globo ocular após serem infectados por uma bactéria em um mutirão de cirurgias de catarata na cidade de Parelhas, distante 245 quilômetros de Natal.

A informação foi confirmada ao g1 pelo secretário de saúde do município, Tiago Tibério, na manhã desta quinta-feira (24). O novo paciente que precisou retirar um dos olhos é um homem de 84 anos, segundo o gestor. A cirurgia de retirada do globo aconteceu nesta quarta (23).

Até então, o município tinha a confirmação de nove pacientes que precisaram retirar o globo ocular. Com a atualização, do total de 15 infectados no mutirão, 10 perderam o globo ocular, quatro passaram por cirurgia de vitrectomia, que substitui um gel na área interna do olho – e um paciente segue em acompanhamento.

Os pacientes infectados têm entre 43 e 84 anos de idade.

O secretário de saúde ainda afirmou que o município deve entregar ao Ministério Público, nesta sexta-feira (25), o relatório do inquérito civil aberto pela própria administração para investigar o caso. De acordo com ele, o processo corre em sigilo.

As cirurgias aconteceram nos dias 27 e 28 de setembro na Maternidade Dr. Graciliano Lordão, em Parelhas. Porém as infecções ocorreram apenas com pacientes do primeiro dia. Dos 20 pacientes operados na sexta-feira (27), 15 tiveram uma endoftalmite – infecção ocular causada pela bactéria Enterobacter cloacae.

Uma falha na limpeza e esterilização no ambiente onde foi realizado o mutirão de cirurgias de catarata é dada como certa pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, que abriu um inquérito sobre o caso.

O que já se desenha nessa coleta inicial é que de fato houve uma falha na higienização e esterilização do ambiente cirúrgico. Não se pode ainda afirmar com a máxima precisão qual instrumento, ou se foi falha de origem humana no trato da paramentação, ou se nos instrumentos, mas obviamente sagra-se como evidência que houve, sim, falha na esterilização do ambiente cirúrgico”, afirmou a promotora de justiça substituta no município, Ana Jovina de Oliveira Ferreira, no dia 18 de outubro.

Ainda de acordo com a promotora, mesmo que a investigação ainda esteja em andamento, é possível dizer que o município tem responsabilidade civil objetiva e por isso deverá idenizar os pacientes.

A gente está falando de um dano irreparável. No âmbito da responsabilidade civil do estado, a nossa constituição e ordenamento jurídico nos dá uma grande segurança para buscar uma indenização proporcional ao tão grave dano experimentado por essas vítimas”, afirmou.

O Ministério Público ainda confirmou na semana passada que o órgão também investiga o mutirão sobre outro aspecto: os promotores buscam saber se houve crime eleitoral, já que as cirurgias foram realizadas 10 dias antes das eleições municipais.

Uma investigação da Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) também apontou que a infecção bacteriana tem indícios de ter sido causada por contaminação em procedimentos como higienização e esterilização.

A empresa Oculare Oftalmologia Avançada, contratada pelo município para realizar as cirurgias afirma que o mutirão foi conduzido por “oftalmologista experiente, tendo seguido os protocolos médicos e de segurança exigidos”.

Fonte: Blog do BG

MAIS DE UM TERÇO DOS MEDICAMENTOS OFERTADOS PELA UNICAT ESTÁ EM FALTA

Foto: Magnus Nascimento

Os usuários que dependem da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) no Rio Grande do Norte seguem enfrentando dificuldades para ter acesso à boa parte dos remédios. Nesta quarta-feira (23), dos 216 medicamentos fornecidos, 81 (pouco mais de um terço), estavam em falta, conforme lista disponível no site da Unicat e que passa por atualização diariamente. Do total, dois medicamentos estavam suspensos, 60 aguardavam licitação e 19 esperavam distribuição do Ministério da Saúde (MS).

A reportagem foi à Central na manhã desta quarta, no bairro do Tirol, em Natal. Por lá, as queixas sobre a falta de remédios não são incomuns. São usuários que chegam à capital, em grande parte, vindos do interior. Eles relatam que, às vezes, ficam meses sem conseguir os medicamentos na Unicat. É o caso da dona de casa Liziane Alves, de 48 anos. Ela conta que saiu de Bom Jesus (no Agreste potiguar) de madrugada em busca das medicações. “Saí às 4h e quando cheguei aqui, fiquei sabendo que está faltando um remédio para os ossos e outro para o sono”, relata.

De acordo com a lista disponível no site da Unicat, a situação dos remédios citados nesta reportagem é a seguinte: gabapentina de 400 mg e formoterol budesonida (de 200 mg e 400 mg) estão em licitação; e quetiapina de 300 mg e tacrolimo, aguardam distribuição do Ministério da Saúde. Ainda de acordo com a lista, está suspenso o abatacepte (de 125 mg e 250 mg), para artrite reumatoide.

Fonte: Blog do BG

HIPERTENSÃO: CARDIOLOGISTA EXPLICA POR QUE A PRESSÃO ’12 POR 8′ AGORA É CONSIDERADA ALTA

Foto: Pedro Henrique Brandão/Jovem Pan News Natal

Nas últimas décadas, a pressão arterial de “12 por 8” (120/80 mmHg) era vista como o padrão ideal de saúde cardiovascular. No entanto, mudanças nas diretrizes médicas recentes apontam que essa medida, antes considerada normal, agora já pode ser vista como um sinal de alerta. O cardiologista Ferdinand Saraiva explicou que apesar da nova diretiz, o Brasil ainda segue a norma de que 14 po 9 (140/90 mmHg) é o diagnóstico de hipertensão.

A hipertensão arterial é uma das principais causas de problemas como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal e outros problemas cardiovasculares. Por ser uma doença silenciosa, muitas pessoas não percebem que têm hipertensão até que sofram uma complicação. A revisão das diretrizes busca justamente evitar que isso aconteça. “Temos essa faixa intermediária de 12 a 14 e de 7 a 9 que é a ‘faixa de pressão elevada’. De 14 por 9, ou mais, implica em um risco cardiovascular elevado, onde se está sob risco de infarto, AVC, insuficiência cardíaca. Pressão 12 por 7 para baixo, não há risco associado com hipertensão.”, explicou o especialista.

Saraiva explica que níveis mais baixos de pressão arterial são preferíveis para reduzir o risco de complicações, como infartos e AVCs, especialmente em pessoas com fatores de risco adicionais. Pacientes que possuem diabetes, colesterol alto, doença real e outras doenças, precisam ficar atentos com a hipertensão.

A Sociedade Europeia de Cardiologia alterou as diretrizes com base em estudo que demonstrou que indivíduos com pressão arterial mais baixa (em torno de 11 por 7 ou até menos) tiveram uma redução significativa em eventos cardiovasculares, quando comparados a pessoas com a pressão considerada “normal” de 12 por 8. Isso levou associações médicas a revisarem seus parâmetros, no entando, no Brasil ainda segue a diretiz de 14 por 9 para hipertensos.

Com a nova norma, Ferdidand explicou que a recomendação é de que, a partir de 120/80 mmHg, a pressão já seja considerada “elevada”, especialmente para pessoas com histórico familiar de hipertensão, diabetes, colesterol alto ou estilo de vida sedentário. O objetivo desta nova faixa é intervir de maneira preventiva, antes que a pressão suba para patamares mais perigosos.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,13 bilhão de pessoas no mundo são hipertensas. No Brasil, estima-se que aproximadamente 30% da população adulta sofra com a pressão alta, de acordo com o Ministério da Saúde.

O que significa a pressão “12 por 8”?
Ferdinand explica que a pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e é composta por dois números: a pressão sistólica (12 ou 120 mmHg), que corresponde à força com que o sangue é bombeado pelo coração nas artérias; e a diastólica (8 ou 80 mmHg), que é a pressão nas artérias quando o coração está em repouso entre os batimentos. Tradicionalmente, valores em torno de 12 por 8 eram considerados normais, enquanto qualquer número acima de 14 por 9 (140/90 mmHg) indicava hipertensão.

Por que 12 por 8 é considerada alta?
Segundo o cardiologista Ferdinand Saraiva, a pressão 12 por 8, embora pareça normal, já começa a sobrecarregar os vasos sanguíneos e o coração ao longo do tempo. Ele explica que, mesmo que esses níveis não causem sintomas imediatos, podem contribuir, de forma silenciosa, para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares a médio e longo prazo.

Outro ponto levantado por Saraiva é que fatores como estresse, alimentação rica em sódio, excesso de peso e falta de atividade física podem agravar o quadro.

Confira as principais faixas de classificação de pressão arterial:
– Pressão normal: inferior a 120/80 mmHg
– Pressão elevada: entre 120/80 mmHg e 129/84 mmHg
– Hipertensão estágio 1: entre 130/85 mmHg e 139/89 mmHg
– Hipertensão estágio 2: igual ou superior a 140/90 mmHg

Essas categorias são usadas pelos médicos para definir estratégias de tratamento, que podem incluir mudanças no estilo de vida, como dieta e exercícios, e, em casos mais graves, o uso de medicações anti-hipertensivas.

Como prevenir e tratar a hipertensão
Diante das novas diretrizes, os especialistas recomendam medidas preventivas para manter a pressão arterial sob controle. Entre as principais dicas estão:

– Redução do consumo de sal: A ingestão de sódio deve ser limitada, pois o sal em excesso aumenta a pressão arterial.
– Prática regular de exercícios: Atividades físicas ajudam a controlar o peso e a fortalecer o sistema cardiovascular.
– Alimentação saudável: O consumo de frutas, verduras, legumes e grãos integrais auxilia na manutenção da saúde arterial.
– Controle do estresse: Técnicas de relaxamento, como meditação e yoga, podem contribuir para a diminuição da pressão.
– Abandono do tabagismo: O cigarro é um dos principais fatores de risco para doenças cardíacas e hipertensão.

Fonte: Tribuna do Norte

MULHER É HOSPITALIZADA EM ESTADO GRAVE APÓS USAR OZEMPIC FALSIFICADO

Foto: Reprodução/Jovem Pan

Uma mulher foi hospitalizada no Copa D’Or em estado grave após utilizar um produto falsificado que era comercializado como Ozempic, um medicamento indicado para o tratamento de diabetes tipo 2. Após receber alta, a paciente percebeu que o produto que havia aplicado era adulterado, o que a levou a buscar atendimento na emergência.

A fabricante do Ozempic, Novo Nordisk, já havia alertado sobre a circulação de lotes falsificados de canetas de insulina que apresentavam rótulos do medicamento. A empresa orienta os consumidores a ficarem atentos à cor da caneta, que deve ser azul clara com botão cinza, além de verificar se a embalagem apresenta alterações e desconfiar de vendas em estabelecimentos não autorizados pela Anvisa.

Após a aplicação do produto, a paciente desenvolveu sintomas de hipoglicemia severa e problemas neurológicos. A equipe médica, ao examinar a caneta utilizada, notou discrepâncias que levantaram suspeitas sobre a autenticidade do medicamento.

Diante da situação, a Rede D’Or informou o ocorrido à Novo Nordisk e à Anvisa, que já havia emitido alertas sobre a presença de lotes falsificados no Brasil e em outros países. A Polícia Civil também foi acionada e registrou o incidente, com a intenção de investigar a origem do produto suspeito. O material será enviado para análise pericial, a fim de determinar sua composição e possíveis implicações legais.

Fonte: Portal 96FM