MAIS DE 2.800 DOSES SÃO APLICADAS NO DIA D DE MULTIVACINAÇÃO EM PARNAMIRIM

O sábado (26) foi movimentado em Parnamirim com a realização do Dia D de multivacinação nas escolas públicas do Município. De acordo com o balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesad) foram aplicadas 2.845 doses de diversos imunizantes ao longo do dia. A prefeita Nilda Cruz acompanhou a ação e circulou em várias escolas.

O objetivo da campanha é atualizar a caderneta de vacinas das crianças, adolescentes e jovens adultos, bem como reforçar a importância da proteção com a aplicação de mais uma dose de vacina.

Foram oferecidas todas as vacinas disponíveis no calendário nacional, incluindo COVID-19, Influenza, HPV, Meningocócica ACWY e Febre Amarela. Ao todo, 27 unidades de ensino entre escolas municipais e estaduais abriram as portas neste sábado.

“Foi um dia muito importante e estamos muito satisfeitos com o resultado deste sábado. Foram mais de 2.800 vacinas aplicadas, ampliando a proteção das nossas crianças e jovens. É fundamental que a população se conscientize e busque atualizar as suas cadernetas vacinais. Vamos seguir estimulando e conscientizado a sociedade sobre a importância das vacinas”, disse a prefeita Nilda Cruz.

Ao longo da semana, a população pode se dirigir a qualquer uma das 29 salas de vacinação das unidades de saúde de Parnamirim para se imunizarem. No próximo dia 10/05, a Prefeitura vai organizar um novo Dia D de Vacinação.

 

PREFEITURA QUER REPOVOAR CENTRO DE NATAL PARA RETOMAR COMÉRCIO

Foto: Magnus Nascimento

No coração de Natal, os bairros históricos da Cidade Alta e da Ribeira estão no centro de um plano de revitalização que combina instrumentos legais, políticas urbanísticas e ações coordenadas entre prefeitura, sociedade civil e o setor privado. A proposta da gestão municipal é clara: promover o adensamento populacional por meio de incentivos a novos empreendimentos residenciais, atrair investimentos com a Transferência de Potencial Construtivo (TPC) e reverter o abandono de imóveis com base em mecanismos previstos no Plano Diretor de Natal (PDN).

A estratégia de requalificação tem como ponto de partida a criação da Área de Requalificação Urbana (ARU) da Cidade Alta e Ribeira. Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Thiago Mesquita, o objetivo é fomentar empreendimentos multifamiliares nas regiões centrais, com incentivos urbanísticos que tornem esses bairros mais atrativos. “Quem construir nesta área tem um potencial construtivo maior do que o resto da cidade”, explicou. O plano oferece também áreas não computáveis de construção: comércios e lojas construídas no térreo dos prédios residenciais não entram no limite de edificação permitido, o que facilita a construção de mais unidades habitacionais.

Esse dispositivo está previsto no Plano Diretor de Natal, assim como a TPC, e não depende de nenhuma outra legislação adicional. Os mecanismos já estão em vigor. A Transferência de Potencial Construtivo, disposto na Seção II do PDN, é outra composição da legislação que permite que o proprietário de um imóvel em área com restrição construtiva, como prédios tombados ou com limitações ambientais, transfira esse potencial para outra região da cidade.

“O cara está com o imóvel parado e tem, por exemplo, 1.200 m² de área construída. Ele pode vender esse potencial para quem vai construir em Ponta Negra, Capim Macio, Petrópolis, onde quer que seja, mas ele é obrigado a dar uma utilidade social a esses 1.200 m²”, afirma Mesquita. Até o último dia 16 de abril, a Semurb já emitiu 69 processos com TPC, sendo a maioria referente a áreas ambientais.

Na Ribeira e Cidade Alta, no entanto, ainda não houve movimentação. A ausência de interessados, de acordo com o titular da pasta, estaria relacionada à complexidade fundiária da região. “A maioria dessas edificações da Ribeira são de pessoas que já morreram, estão em litígio ou estão naquela situação de divisão de bens patrimoniais entre familiares”, explicou o secretário. De acordo com o último levantamento da pasta, foram encontrados pelo menos 90 imóveis em situação de abandono na região do centro histórico, sendo 13 completamente deteriorados.

Os proprietários encontrados foram notificados e precisam definir um plano de recuperação em até 90 dias. Embora o município não subsidie diretamente a construção ou reforma de imóveis privados, há mecanismos legais que viabilizam parcerias. Um deles é a arrecadação de imóveis abandonados. “Se ele não fizer esse planejamento, aí existe a possibilidade de fazermos uma parceria público-privada para dar utilidade a este imóvel”, aponta o secretário, destacando que nesse mecanismo não há ferimento ao direito constitucional da propriedade privada.

Na visão do setor produtivo, a questão de titularidade incerta dos imóveis antigos pode ser um impeditivo. Para Sérgio Azevedo, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do RN (Sinduscon-RN), a Cidade Alta e a Ribeira são territórios com “valor histórico e localização estratégica”, mas o avanço de investimentos depende de uma “lei de PPPs que garanta segurança jurídica” e de desburocratização dos licenciamentos.

“É preciso um conjunto de medidas: incentivos fiscais, investimentos públicos em infraestrutura e segurança, licenciamento ágil e fundo garantidor para desapropriações”, afirma. Azevedo destaca que a reconversão de prédios ociosos é atrativa, principalmente quando alinhada a programas habitacionais, mas são necessárias linhas de crédito específicas que ainda são ausentes.

Prefeitura estuda incentivos fiscais

Na Avenida Rio Branco, na Cidade Alta, local onde há alguns anos se verificava uma notável pujança econômica, atualmente há pelo menos 25 prédios comerciais fechados. Há mais de um ano, o prédio número 715, localizado quase em frente à 1ª Delegacia da Polícia Civil, sofre com constantes arrombamentos. Até mesmo as portas foram furtadas e a fiação retirada. Na fachada, sobraram apenas os resquícios de um letreiro sinalizando que ali funcionava uma loja de produtos odontológicos, cirúrgicos e veterinários.

Abimael Silva, 61, é proprietário de um sebo localizado a dois prédios de distância do imóvel de número 715 da Av. Rio Branco. De acordo com ele, o mau cheiro que vem do local incomoda bastante. Por ser um espaço completamente aberto, muitas pessoas em situação de rua usam o local como banheiro. “É um caso de segurança, mas agora, há pelo menos seis meses, já virou um caso de saúde pública. Antigamente, aqui era uma Avenida Paulista de Natal. Para conseguir uma loja aqui era uma novela. Hoje é uma coisa totalmente diferente”, relata.

O imóvel onde funciona o sebo de Abimael tem uma cobrança anual de IPTU de aproximadamente R$ 8 mil. A maior crítica do empresário é que, segundo ele, esse valor não é convertido em benefícios para o espaço urbano. “A gente paga esse absurdo e cadê o retorno?”, questiona. Na mesma Avenida Rio Branco, ele relata que existem prédios com IPTU superior a R$ 10 mil, o que acaba afastando quem quer investir na área.

No campo da política fiscal, a Prefeitura ainda não adotou nenhuma medida específica de redução de tributos para incentivar a ocupação e o comércio. No entanto, o tema será discutido pelo Grupo de Trabalho criado para coordenar a requalificação da Ribeira, cuja última reunião aconteceu no dia 16 de abril.

“É obrigado a pensar [em políticas fiscais], porque o Plano Diretor estabelece uma avaliação de impacto econômico para redução de taxas municipais nesses bairros, que seria o IPTU, o ISS”, afirmou Mesquita. Para isso, são necessários estudos sobre os impactos econômicos na arrecadação do município e criação de uma legislação tributária específica. Integram o Grupo de Trabalho os secretários de Parcerias Público-Privadas, de Infraestrutura e de Cultura do município, além de consultores e assessores das pastas do Turismo, Meio Ambiente e Urbanismo, e Habitação.

Marcelo Oliveira, secretário municipal de Finanças, foi procurado pela TRIBUNA DO NORTE para explicar sobre o andamento desses estudos, mas afirmou que a pasta ainda não foi chamada para os debates. “A Secretaria de Finanças ainda não está nesse grupo [de Trabalho sobre o centro histórico], mas logo que surjam demandas sobre benefícios fiscais, faremos todos os estudos necessários”, respondeu.

Projeto Reviva o Centro prevê ações urbanísticas

Dentro da estratégia de requalificação do Centro Histórico de Natal, a Prefeitura aposta no projeto “Reviva o Centro”, um portfólio com ações urbanísticas, culturais e institucionais voltadas à reocupação dos bairros da Cidade Alta e Ribeira. Segundo a Semurb, o programa está estruturado em eixos de intervenção que envolvem desde a recuperação do patrimônio edificado até incentivos à habitação e à instalação de novos equipamentos públicos, com foco em áreas de alto valor histórico e urbanístico.

O projeto contempla 11 espaços prioritários para intervenção, incluindo a Praça do Pôr do Sol, Rua Chile, Cais da Tavares de Lira, Museu Djalma Maranhão, Pedra do Rosário, Buraco da Catita e Hotel Central. A proposta prevê obras de requalificação viária, urbanismo tático, iluminação pública, arborização, reúso de prédios públicos e ocupação cultural de espaços ociosos. Alguns becos e travessas da região já têm projetos licenciados, e outras áreas, como o Ribeira Living Bar e o Prédio da Alimentar, estão em fase de planejamento ou pendentes de execução por entraves patrimoniais. Não há definição de prazos para o andamento desses projetos.

Para Rodrigo Vasconcelos, presidente da Associação Viva o Centro, todo projeto pensado só vai se tornar efetivo passando pela habitação. “Ninguém vai sair de onde mora para viver numa região deserta à noite. É preciso segurança, comércio funcionando, escolas, supermercados”, afirma. Na Cidade Alta, iniciativas como a reforma da Rua João Pessoa e a Rua Coronel Cascudo ainda não foram entregues dentro dos prazos inicialmente prometidos. A iluminação da área, segundo ele, foi instalada, mas foi roubada e nunca reposta. “Às 17h30, os comércios fecham por medo da escuridão. Não temos esperança se obras começam e não terminam”, desabafa.

No bairro da Ribeira, áreas iniciadas desde o cruzamento da Avenida Tavares de Lira com a Avenida Duque de Caxias até a Avenida Câmara Cascudo com a Rua Ulisses Caldas receberam requalificação viária e já foram concluídas. No local, foram aplicados asfalto novo, recuos de estacionamento e sinalização horizontal.

A proposta “Estação Ciência Cidade do Sol”, idealizada pelo professor José Dias e o arquiteto Haroldo Maranhão, é um dos pilares da nova etapa, prevendo desde praças e cinemas, até uma piscina natural no Rio Potengi. O projeto, que está sendo discutido no Grupo de Trabalho, no entanto, não entrou no detalhamento do Reviva o Centro fornecido pela Semurb.

“Obras públicas são importantes quando elas são casadas com incentivos a potenciais construtivos como nós fizemos. Agora temos o novo Plano Diretor e o Código de Obras”, reforça Mesquita. A Prefeitura também considera transferir parte da sua estrutura administrativa para a região. A vice-prefeitura e a Secretaria de Turismo já funcionam na Ribeira, no antigo prédio do Ministério da Economia, na Avenida Duque de Caxias. A requalificação dos bairros foi apresentada em Brasília pelo prefeito Paulinho Freire há cerca de um mês, junto à Caixa Econômica Federal e a SPU.

Fonte: Tribuna do Norte

ASSEMBLEIA QUE ESCOLHERÁ NOVO PAPA FOI 80% NOMEADA POR FRANCISCO E É MAIS GLOBAL; SAIBA TUDO

Após a morte do papa Francisco, na última segunda-feira (21), um conclave mais diverso, com 133 cardeais, de 70 países diferentes, decidirá quem será o novo pontífice da Igreja Católica.

Diferentemente do que se possa imaginar, a votação não será um “Fla x Flu” entre progressistas e conservadores;Quais critérios provavelmente serão usados pelos votantes (spoiler: pouco importarão posicionamentos ideológicos sobre aborto, migração ou população LGBTQIA+).

“Temos a tendência a olhar para o conclave como olharíamos para a eleição de presidente da Câmara [dos Deputados]. Essa imagem não funciona, porque os cardeais são pessoas muito independentes: cada um é como um ‘senhor feudal’ dentro da sua diocese”, afirma Francisco Borba Ribeiro Neto, sociólogo especialista em religião e ex-coordenador do departamento de fé e cultura da PUC-SP.

Quantos países estão representados?
Em 2013, no conclave que elegeu o papa Francisco, os cardeais haviam nascido em 48 países diferentes. Desta vez, são 71 nações representadas (Mongólia, Laos, Papua-Nova Guiné e Mali, por exemplo, “estrearão” na assembleia).

“Francisco aumentou muito a proporção de cardeais que não são europeus nem norte-americanos. E, nesses outros países, a Igreja Católica está mais enfraquecida e minoritária. A tendência é que esses cardeais de fora da Europa e dos EUA busquem uma opção de papa mais firme”, diz o especialista.

“Os africanos, por exemplo, provavelmente levarão mais em conta o sentido mítico: qual opção dá mais confiança para a vida extremamente difícil que a população leva? É um olhar diferente do europeu.”

O historiador Gian Luca Potestà, professor da Universidade Católica de Sacro Cuore, em Milão, afirma que a assembleia mais “global” reflete não só a mudança no perfil dos fiéis ao redor do mundo, mas também o desejo do Papa Francisco de valorizar igrejas locais engajadas com causas sociais e políticas.

E atenção: o conclave não deve ser interpretado como uma disputa entre países.

“Não se trata de um campeonato de futebol entre nações”, explica Potestà. “Mas é claro que a afinidade linguística e cultural entre cardeais de uma mesma região pode influenciar nas articulações internas.”

Entre os 133 votantes, a maioria (108) foi nomeada pelo papa Francisco. Outros 21 assumiram o cargo por escolha de Bento XVI, e quatro, por decisão de João Paulo II.

Mas, atenção: um cardeal indicado por Francisco, por exemplo, não necessariamente votará em um candidato com a mesma linha de atuação.

Nenhum membro deste conclave fez a carreira inteira só na gestão do último papa, simplesmente porque ninguém vai de padre a cardeal em apenas 12 anos. Tirando casos extremos, a maioria [dos votantes] tem sua história construída pelos dois lados: de Francisco e de Bento, explica o sociólogo Ribeiro Neto.

Exemplo: O brasileiro Odilo Scherer, que participará do conclave, foi nomeado bispo em 2001 por João Paulo II e só se tornou cardeal em 2007, já durante o pontificado de Bento XVI.

Apenas os cardeais de até 80 anos podem votar. Na lista dos que vão fazer parte do conclave, a idade média é de 69 anos. O representante mais jovem é o ucraniano Mykola Bychok, de 45 anos, que atua na Austrália. E o mais velho é Jean-Pierre Kutwa, de 79 anos, da Costa do Marfim.

Fonte: g1

UCRÂNIA RECRUTA BRASILEIROS PARA SUAS TROPAS; SALÁRIO CHEGA A R$ 25 MIL MENSAIS

 

Foto: REUTERS/Oleksandr Ratushniak

Com promessas de salários de até R$ 25 mil mensais, o governo ucraniano iniciou uma campanha para recrutar brasileiros dispostos a se juntar às suas tropas para repelir a invasão russa, que já se arrasta há mais de três anos. Nas últimas semanas, vídeos que mostram oficiais de Kiev, mercenários experientes e voluntários civis circulam nas redes sociais brasileiras, buscando atrair novos combatentes.

Para facilitar o processo, a Ucrânia traduziu para o português sua página oficial de alistamento de estrangeiros e mobilizou recrutadores brasileiros para atuar ativamente em grupos de WhatsApp, Telegram e Signal – três dos aplicativos de mensagens mais populares no país.

A estratégia visa replicar no Brasil o sucesso obtido na Colômbia nos últimos dois anos. Estima-se que até dois mil colombianos tenham combatido ao lado das forças ucranianas, atraídos por salários considerados elevados em comparação com a média do país. A maioria deles são ex-militares, ex-integrantes das Farc e antigos membros de guerrilhas formadas durante a guerra civil colombiana, que deixou mais de 200 mil mortos em meio século de conflito.

Rendimentos

As autoridades ucranianas esperam que a promessa de rendimentos muito acima da média tenha o mesmo efeito entre brasileiros. Nos vídeos que circulam nas redes sociais, soldados minimizam os riscos da guerra e enfatizam as possibilidades de ganhos rápidos, destacando ainda que os recrutas estrangeiros recebem treinamento e apoio básico.

Em canais de YouTube especializados em temas militares, oficiais ucranianos ressaltam que, em caso de morte, cada combatente tem direito a um seguro de vida de até US$ 350 mil. Apesar de não exigir experiência militar formal anterior, a página de recrutamento enfatiza que experiências anteriores de combate, mesmo que atuando em unidades paramilitares ou em milícias são uma vantagem.

Busca por estrangeiros

Renato Belém, um cinegrafista de 38 anos de Manaus (AM), foi fisgado pela ideia de iniciar uma nova carreira e agora acredita que lutar na Ucrânia é sua melhor chance de mudar de vida. Desiludido com os baixos salários e a falta de perspectivas no setor de comunicação, ele acredita que pode, em um ano e meio, juntar dinheiro suficiente para garantir uma vida melhor à sua família.

Pai de uma menina de 12 anos, ele diz que, se algo pior acontecer, o seguro prometido pelas Forças Armadas da Ucrânia poderá assegurar o futuro da filha. “Tenho fé em Deus de que tudo vai correr bem, e certeza de que voltarei com saúde”, afirma Renato, que serviu no 1º Batalhão de Infantaria de Selva, em Manaus, e integrou a missão militar brasileira no Haiti.

Brasileiros na Ucrânia

Segundo o Itamaraty, oito brasileiros morreram oficialmente em combate desde 2022, enquanto outros 13 estão desaparecidos — o que, em linguagem diplomática, significa que são considerados mortos, embora seus corpos não tenham sido localizados.

As estimativas apontam que até 100 brasileiros estão atualmente incorporados à Legião Internacional da Ucrânia, apesar de esses números não serem oficiais. A Embaixada da Ucrânia no Brasil afirmou que não se manifesta sobre assuntos militares e não respondeu aos questionamentos da DW Brasil sobre a participação de brasileiro na guerra.

Inicialmente, a maior parte dos brasileiros se juntou à guerra movido por convicções ideológicas ou políticas, e não apenas por dinheiro. Mas com a campanha ativa de recrutamento do governo ucraniano, isso parece estar mudando.

Renato, o cinegrafista de Manaus, vendeu o carro e lançou uma campanha de arrecadação por Pix, mas ainda não reuniu todo o dinheiro necessário para viajar. “Logo vou conseguir. Não tem futuro para mim no Brasil”, afirma.

* Os nomes foram alterados para preservar a identidade dos entrevistados

Fonte: UOL com Deutsche Welle

MOTOCICLISTA BATE RECORDE DE EMBRIAGUEZ NO RN COM 1,93 MG/L DE ÁLCOOL

Foto Divulgação PMRN

Um motociclista de 34 anos registrou o maior índice de alcoolemia da história do Rio Grande do Norte ao ser flagrado com 1,93 mg/L no teste do etilômetro em Serrinha dos Pintos, na noite de sábado 26. A prisão ocorreu durante a Operação Zero Álcool do Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), que também deteve um motorista de 32 anos em Martins com 0,52 mg/L.

“O índice de 1,93 mg/L é alarmante e demonstra total desprezo pela vida no trânsito”, afirmou um agente do CPRE. O condutor de Martins ainda dirigia sem CNH. Ambos foram autuados pelo artigo 306 do CTB, que prevê detenção de seis meses a três anos.

Operação Zero Álcool registrou o maior teor alcoólico da história do RN (1,93 mg/L) em motociclista flagrado em Serrinha dos Pintos. | Foto: PMRN
O CPRE anunciou reforço nas fiscalizações no Alto Oeste potiguar para coibir a combinação de álcool e direção.

Fonte: Agora RN

ALTA NOS PREÇOS: BRASILEIROS MUDAM HÁBITOS E COMPRAM MENOS ALIMENTOS

Foto: Adriano Abreu

A disparada no preço dos alimentos nos últimos meses tem provocado efeitos diretos no consumo e alterado os hábitos dos brasileiros, conforme mostra pesquisa do Datafolha. O levantamento aponta que 58% dos consumidores reduziram a quantidade de alimentos comprados. O impacto da inflação dos alimentos também foi sentido em outras despesas de casa. Segundo o Datafolha, 50% declararam que reduziram o consumo de água, luz e gás. Consumidores potiguares ouvidos pela TRIBUNA DO NORTE relataram situações semelhantes às apontadas pela pesquisa.

A pensionista Maria da Glória, de 78 anos, contou à reportagem que está cada vez mais difícil equilibrar as contas. Ela mora em Dix-Sept Rosado, bairro da zona Leste da capital potiguar. “Tenho que controlar tudo, do contrário, não dou conta de pagar água e luz. O café é o que está mais caro”, reclama. O item citado pela pensionista é um dos produtos que mais têm pesado no bolso dos consumidores e provocado mudanças. De acordo com o Datafolha, 50% trocaram a marca do café por uma mais barata e 49% diminuíram a ingestão da bebida.

A aposentada Raimunda Moura, de 75 anos, decidiu trocar outro item para tentar economizar: a proteína. “A carne está muito cara, então, tenho preferido o frango”, conta. Já Vanessa Frossard, que trabalha em uma loja de autopeças, também tem feito substituições – no caso dela, de marcas de produtos. Outra estratégia utilizada é a de buscar promoções em diferentes estabelecimentos. “Conheço bem os supermercados do bairro, então, vou vendo os encartes e aproveitando os dias que eles fazem promoção por segmento”, diz.

“Vejo também os locais com saldões perto do meu trabalho, porque não dá para pegar o carro e fazer uma pesquisa mais ampla, afinal, a gasolina também está cara”, acrescenta Frossard. Estratégia parecida é adotada pelo servidor público Carlos Barbosa, de 51 anos. Ele costuma fazer substituições de marcas ao constatar que, de fato, uma está mais em conta do que a outra. “Procuro sempre as promoções. Se uma marca está com um valor melhor, eu levo. Acho que o preço é mais importante do que a marca”, resume.

De acordo com o Datafolha, uma alternativa para tentar driblar a crise é buscar outra fonte de renda mensal além da principal (47% dos consumidores responderam buscar essa nova fonte). A redução da compra de medicamentos é outro efeito da disparada da inflação dos alimentos na vida dos brasileiros: 36% informaram que têm comprado menos remédio. Além disso, 32% deixaram de quitar alguma dívida e 26% deixaram de pagar alguma conta de casa.

A pesquisa foi realizada entre 1º e 3 de abril, com 3.054 entrevistas presenciais em 172 municípios, com população de 16 anos ou mais de todas as regiões do País. Quando questionados sobre a quantidade de comida em casa nos últimos meses, 61% consideram ter o suficiente. Por outro lado, para 25% é menos do que o suficiente, enquanto 13% avaliam ter mais comida do que o suficiente. Ainda segundo o levantamento, 61% declararam que reduziram a quantidade de vezes que comem fora de casa.

Cenário esperado

Thales Penha, professor do Departamento de Economia (Depec) da UFRN, explica que o cenário mostrado pela pesquisa do Instituto Datafolha é o esperado diante de um quadro de inflação como o que se tem observado no Brasil. “Quando olhamos a teoria do consumidor, notamos que os agentes sempre enxergam os bens substitutos quando os preços variam. Às vezes substitui-se a marca, às vezes, o tipo de produto. Se a manteiga está mais cara, o consumidor compra margarina. Se a carne de primeira aumenta muito, e ele procura a de segunda. Isso é algo completamente natural dento da teoria e é o primeiro movimento que se observa na economia [quando há inflação]”, descreve o especialista.

Mikelyson Góis, presidente da Associação dos Supermercadistas do Rio Grande do Norte (Assurn), disse que a mudança de hábitos dos consumidores é notável. “A gente percebe uma diminuição na quantidade [das compras] e um aumento na troca de produtos. Quem consumia um produto premium, foi para o intermediário. Já quem consumia um item intermediário foi para o preço mais baixo, substituindo, inclusive, por produtos similares”, analisa. Arnaldo André, dono de um mercadinho nas Quintas, na zona Oeste de Natal, corrobora a avaliação. Para lidar com a situação, ele diz que procura comprar produtos em promoção para revender a valores mais em conta.

“As pessoas reclamam bastante, então, qualquer R$ 0,20 a menos no produto faz a diferença”, comenta André. Mikelyson Góis, da Assurn, fala que a alta de preços representa um desafio para os supermercados, que têm encontrado dificuldade em acertar na aquisição do volume de produtos para revenda. “A aquisição dos itens não é mais tão assertiva e os estoques de algumas empresas ficam desregulados. É importante dizer que um estoque excessivo se reflete em perda de vendas, então, tem sido difícil trabalhar com os preços altos de produtos que costumam ser muito consumidos como café, carne e arroz”, frisa o presidente da Assurn.

Os efeitos da inflação dos alimentos nas demais despesas de casa e nos hábitos dos consumidores apresentados pelo Datafolha também são esperados, de acordo com o economista Thales Penha, que destaca que aqueles com menor renda sentem mais os impactos. De acordo com a pesquisa, entre os entrevistados com renda familiar de até dois salários mínimos, o percentual de consumidores que reduziram a quantidade de alimentos comprados é de 67%, portanto, maior do que o índice total registrado pelo levantamento, de 58%.

Entre os que diminuíram a compra de remédios, o índice entre quem tem renda de até dois salários mínimos, de 45%, também foi superior ao percentual total registrado nesse quesito, que foi de 36%. Os que deixaram de pagar alguma despesa de casa por conta da inflação e que ganham até dois salários mínimos foram, do mesmo modo, mais afetados: 32% – o índice geral nesse quesito ficou em 26%. “Quanto mais se diminui o estrato social, menor é a capacidade de se proteger da inflação”, afirma o professor Thales Penha.

“Sem ter como arcar com outros gastos essenciais como moradia e transporte, as pessoas começam a andar de bicicleta ou a pé e vão morar em lugares mais afastados, com piores condições sanitárias”, complementa o professor da UFRN, sobre os reflexos dos preços altos.

Segundo Penha, a depender do grau de vulnerabilidade, é praticamente impossível se proteger da inflação. “Existem alguns recortes, que a gente chama de colchão social – aquela pessoa, por exemplo, que vai morar com familiares para amenizar os efeitos. Outro colchão são os programas de seguridade do governo, mas, no fundo, cada um indivíduo costuma buscar aquilo que parece melhor para encarar a situação”, diz.

Preços tendem a se estabilizar no País

A prévia da inflação de abril registrou índice de 0,43%, pressionada pelos alimentos. O resultado, apurado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), representa desaceleração em relação a março, que ficou em 0,64%. Os dados foram divulgados na sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo de alimentação e bebidas acelerou de 1,09% para 1,14% na passagem de março para abril, respondendo por 0,25 ponto percentual do IPCA-15 deste mês. Ainda assim, de acordo com o economista Thales Penha, a expectativa é de que haja estabilização para esse grupo nos próximos meses.

“O que tem acontecido é que a economia está indo bem, com um nível de desemprego baixo e maior consumo. Mas a produção dos alimentos não acompanhou esse ritmo por conta de problemas climáticos e da volatilidade do dólar. Tivemos seca no Centro-Sul do Brasil que afetou fortemente a produção de grãos e carnes. Para este ano, espera-se uma safra acima do que foi registrado em 2024 e isso deve ajudar a desacelerar a inflação. Então, no curto prazo, os preços vão parar de subir e vão se acomodar”, explica Penha.

O café, um dos alvos de maior reclamação, no entanto, deve demorar um pouco mais a encontrar estabilidade nos preços. “Tivemos problemas no Brasil e no Vietnã, os dois maiores produtores mundiais da bebida. Então, a regularização desse produto vai levar mais tempo. De um modo geral, é preciso esperar para ver o que vai acontecer, porque o dólar continua oscilando bastante e a inflação depende de outros núcleos também. Mas, a depender da safra, a expectativa é de estabilidade de preços no curto prazo e de queda no longo”, analisa o professor.

Números

Impactos da inflação dos alimentos entre os consumidores

58%

reduziram a quantidade de alimentos comprados

50%

trocaram a marca de café por uma mais barata

36%

reduziram a compra de remédios

32%

deixaram de pagar dívidas

26%

deixaram de pagar contas da casa

Fonte: Tribuna do Norte

[VÍDEO] JOÃO CÂMARA É DESTAQUE NA FEMPTUR E CONQUISTA O 1º LUGAR NA CATEGORIA MELHOR ESTANDE EM ORIGINALIDADE

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Blog Rudimar Ramon (@rudimarramon)

João Câmara conquistou o 1º lugar na categoria Melhor Estande em Originalidade na FEMPTUR 2025, e a prefeita Aize Bezerra fez questão de comemorar ao lado do secretário de Cultura e de toda a equipe.

Aize destacou que o prêmio é resultado do trabalho, da dedicação e do amor pela cultura local. “Essa conquista é de cada um de vocês e de todo o povo de João Câmara!”, afirmou a prefeita, emocionada.

Fonte: Atualizei RN

PEDRA GRANDE É DESTAQUE NA FEMPTUR E CONQUISTA O 1° LUGAR NA CATEGORIA INTERATIVIDADE

O município de Pedra Grande fez a sua estreia na 11ª edição da Feira dos Municípios e Produtos Turísticos do RN e já conquistou o primeiro lugar na categoria interatividade.

O stand chamou a atenção dos visitantes pela criatividade, originalidade e a interatividade que fez com a participação do público fosse constante. Durante toda a feira, filas intermináveis para participar do jogo onde os participantes interagiam o tempo todo com perguntas dos temas relacionados a Pedra Grande, suas belíssimas praias e sobre o descobrimento do Brasil.

Com o tema: “Pedra Grande RN – O Brasil começou aqui”, o stand do município abordou sobre a tese de que o Brasil foi descoberto no Rio Grande do Norte. Ainda mostrou um dos seus principais produtos turísticos – o Verão da Gente – considerada a maior festa de verão gratuita do estado e oficialmente patrimônio do RN. Comidas típicas e produtos feitos no município. O mascote do stand foi outro sucesso, atraindo a atenção do público para as fotos.

O prefeito Pedro Henrique recebeu o troféu de 1° lugar e em suas palavras agradeceu o empenho de toda a sua equipe para a realização de mais uma ação de sucesso na sua gestão. “Nós precisamos muito nos unirmos, todos os municípios, todos os políticos do nosso estado, defender a tese de que o Brasil começou aqui no RN. Aos meus amigos conterrâneos lá de Touros e São Miguel do Gostoso, que eu dedico esse prêmio não só a Pedra Grande mas sim a história do descobrimento do Brasil nas terras potiguares” – disse Pedro Henrique.

HOMEM EM SITUAÇÃO ANÁLOGA À ESCRAVIDÃO É TATUADO COM INICIAIS DE PATRÕES

Foto: Auditoria-Fiscal do Trabalho/Divulgação

Um homem e uma mulher transgênero foram resgatados de condições análogas à escravidão em Planura, no Triângulo Mineiro. Além de jornadas exaustivas e violência física e psicológica, o homem teve o corpo tatuado com as iniciais dos patrões. O esquema, que mirava pessoas LGBTQIAPN+ em situação de vulnerabilidade, foi desarticulado pela Auditoria-Fiscal do Trabalho de Minas Gerais em operação.

“Eles se apresentavam como salvadores, mas eram algozes”, disse um auditor-fiscal sobre os três empregadores presos — um contador de 57 anos, um administrador de 40 e um professor de 24. As vítimas, uruguaias, foram atraídas por anúncios no Facebook e Instagram com falsas promessas de moradia, alimentação e estudo.

Vítima de trabalho escravo é tatuada com iniciais de patrões auditoria MPT

O homem trabalhou por quase uma década como doméstico sem registro ou salário. “Além das agressões, ele foi marcado como propriedade”, relatou uma fonte da operação, referindo-se às tatuagens com as iniciais dos patrões. Imagens íntimas dele foram feitas sem consentimento e usadas como ameaça.

A mulher transgênero enfrentou condições degradantes e sofreu um AVC durante o trabalho, segundo a Auditoria-Fiscal. “Era um clima de terror. Qualquer resistência resultava em mais violência”, afirmou um integrante da equipe de resgate.

A ação teve apoio da Polícia Federal, Ministério Público do Trabalho e da Clínica de Enfrentamento ao Trabalho Escravo da UNIPAC. As vítimas recebem atendimento psicológico e jurídico na Universidade Federal de Uberlândia.

Fonte: Agora RN

TANGARÁ CONQUISTA 3º LUGAR NA CATEGORIA ORIGINALIDADE EM SUA ESTREIA NA FEMPTUR

Em sua primeira participação na Feira dos Municípios e Produtos Turísticos do RN (FEMPTUR), Tangará brilhou e já garantiu lugar de destaque: o município conquistou o 3º lugar na premiação de Melhor Stand na categoria Originalidade.

Com um espaço que celebrou as tradições, a cultura e os sabores típicos da cidade, conhecida como a “Terra do Pastel”, Tangará surpreendeu o público e os jurados do evento. O stand foi um verdadeiro sucesso, atraindo a visita de diversas personalidades do meio político e encantando visitantes com a riqueza da identidade tangaraense.

O prefeito Augusto Alves comemorou a conquista: “É um orgulho ver Tangará brilhar em um evento tão importante como a FEMPTUR. Esse prêmio é um reconhecimento ao trabalho da nossa equipe e à riqueza da nossa cultura. Vamos continuar investindo para mostrar ao mundo o que Tangará tem de melhor”, afirmou.