Foto: Agência Brasil

Um projeto da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (URFN) realiza, até 30 de maio, o serviço de declaração de Imposto de Renda de pessoas físicas. O atendimento é aberto ao público de segunda a sexta-feira, de 9h às 12h.

O projeto é do Núcleo de Prática Contábil (NPC/UFRN), unidade suplementar vinculada ao Departamento de Ciências Contábeis do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da UFRN (CCSA/UFRN).

Para realizar a declaração, é necessário que o contribuinte possua acesso ao gov.br (prata/ouro) ou IRPF do ano anterior e compareça com a documentação necessária: documentos pessoais como RG e CPF; informes de rendimentos (salários, bancários, etc); dados de bens, direitos e obrigações (imóveis, veículos, contas bancárias, empréstimos e financiamentos) e, em caso de declaração por deduções legais, registros de gastos em saúde e educação.

A iniciativa também estimula a prática de doações (não obrigatório) por rendimentos tributáveis. As sugestões são: contribuintes com renda de até R$ 60.000 ao ano podem doar a partir de 800g de leite em pó; os com renda entre R$ 60 mil e R$120 mil ao ano, podem doar a partir de 20 fraldas geriátricas; aqueles com renda acima de R$120.000 ao ano, a partir de 30 fraldas geriátricas.

Além disso, o projeto incentiva a opção de destinar, gratuitamente, 6% do IRPF declarado para Fundos da Criança, Adolescente e Idoso do município ou estado de escolha.

O Núcleo de Prática Contábil (NPC) fica localizado entre o Setor I de aulas e a Biblioteca Central Zila Mamede, Campus Central da UFRN. Mais informações podem ser consultadas pelo número (84) 99474-6758 ou pelo Instagram do Núcleo.

Fonte: Portal 98FM 

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Filhos de Cristian Cravinhos e Elize Matsunaga, assim como a esposa de Alexandre Nardoni, lutam na Justiça para anular qualquer vínculo com os criminosos notórios. Essas pessoas buscaram a Justiça para retirar o “famoso” sobrenome de todos os documentos válidos.

O filho de 27 anos de Cristian Cravinhos, um dos assassinos dos pais de Suzane Von Richthofen, conseguiu retirar o nome do pai da certidão de nascimento e da carteira de identidade no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O Jovem, assim como seu irmão, já haviam deixado o sobrenome de lado, por autorização da Justiça do Paraná.

“Não adianta nada não carregar o sobrenome, mas ter o nome inteiro do pai criminoso no campo da filiação”, descreveu, no processo. A informação é de Ullisses Campbell, do O Globo.

O rapaz informou que nunca teve relação social e afetiva com o pai, além de ter sofrido constrangimento por conta do sobrenome na escola e no trabalho. De acordo com o processo, Cristian teria tido contato com o filho apenas três vezes durante sua vida e cortado relações antes de ser preso. O pedido foi acatado por unanimidade.

“O genitor não apenas rompeu com a mãe, mas também abandonou completamente o filho, privando-o de qualquer apoio afetivo ou material, evidenciando a total quebra dos deveres parentais”, disse a ministra Nancy Andrighi, relatora da ação.

Anna Carolina Jatobá foi condenada a 26 anos pela morte da enteada Isabella Nardoni. Logo que saiu da cadeia, em 2023, ela retirou o Nardoni, sobrenome do marido Alexandre. Os filhos deles também retiraram Nardoni da certidão.

Suzane Von Richthofen também alterou o nome após se casar com o médico Felipe Zecchini Diniz e hoje responde como Suzane Louise Magnani Muniz. Magnani vem da avó materna, enquanto Muniz foi herdado do companheiro. Em liberdade desde 2023, ela tem um filho.

Daniel Cravinhos, irmão de Cristian, foi outro que alterou o sobrenome e abandonou o Cravinhos. Ele se casou duas vezes e, nas duas oportunidades, aproveitou para mudar os documentos. Hoje, ele atende com Daniel Andrade.

Outro caso foi o da filha de Elize Matsunaga, condenada por matar e esquartejar o ex-marido, Marcos Matsunaga, em 2012. A jovem, hoje com 14 anos, mora com os avós, Mitsuo e Misako Matsunaga. Eles tentam, na Justiça, anular a maternidade da mulher e impedir que ela tenha qualquer vínculo com a adolescente. O processo está ativo na Vara da Infância e Juventude de São Paulo

Elieze, que retirou o nome de Marcos, luta na Justiça para impedir a ação dos avós da criança. “Minha cliente quer exercer o direito de ser mãe. Ela não cometeu nenhum crime contra a filha, sempre demonstrou afeto e tem plenas condições de cuidar da menina”, descreveu a advogada dela, Juliana Fincatti Santoro.

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) empresta, desde 2023, aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) para viagens de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Segundo o jornal Folha de S. Paulo, que revelou a informação, as identidades dos passageiros desses voos não são divulgadas e parte da lista está em sigilo por 5 anos.

A regulação que define as normas para uso dos aviões da FAB não inclui os ministros do STF, mas permite que o Ministério da Defesa autorize voos para outras autoridades nacionais e estrangeiras. O governo cita ameças sofridas desde os atos golpistas de 8 de Janeiro ao justificar o uso pelos magistrados. O sigilo também teria sido imposto por motivos de segurança.

De acordo com dados obtidos pela publicação por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação), os ministros do Supremo realizaram ao menos 154 viagens de janeiro de 2023 a fevereiro de 2025. Dessas, 145 foram idas e voltas de São Paulo a Brasília.

Um dos passageiros frequentes, segundo a reportagem, seria Alexandre de Moraes, que tem residência em São Paulo e dá aulas no Largo São Francisco, da USP (Universidade de São Paulo).

No final de março, Moraes usou um avião da FAB 1 dia antes da final do Campeonato Paulista, vencida pelo Corinthians. O ministro é corintiano e foi ao estádio com o colega de Supremo Flávio Dino, que é torcedor do Botafogo. A PGR (Procuradoria Geral da República) decidiu arquivar o pedido de investigação sobre o episódio.

A regulação acerca do uso de aviões da FAB para o transporte de autoridades foi decretada em 2020 e permite que sejam disponibilizadas aeronaves ao vice-presidente da República, aos presidentes do Senado Federal, da Câmara e do STF, além de ministros de Estado e comandantes militares.

Apesar de os ministros do Supremo não estarem incluídos na lista, há uma brecha no 2º parágrafo do artigo 2º da lei que permite suas viagens, uma vez que o Ministério da Defesa pode “autorizar o transporte aéreo de outras autoridades, nacionais ou estrangeiras”.

Além disso, o TCU (Tribunal de Contas da União), em 2024, permitiu que os detalhes de voos realizados em aeronaves da FAB fossem mantidos em sigilo. Na ocasião, o Poder360 apurou junto ao TCU o argumento para essa interpretação exótica da LAI.

Para os ministros da Corte de Contas, o entendimento é que, ao divulgar posteriormente as rotas e a lista de passageiros de um jatinho da FAB, poderia ficar demonstrado um padrão de viagens dessas “altas autoridades”. Com isso, poderia haver risco à segurança das altas cúpulas do mundo político e do Judiciário.

Voos da FAB autorizados pelo Ministério da Defesa por instituição de jan.2023 a fev.2025:

STF – 154 voos (inclui voos solicitados ao Ministério da Justiça para ministros do STF);

TSE (Tribunal Superior Eleitoral) – 10 voos;

Senado Federal – 9 voos;

Câmara dos Deputados – 9 voos;

MRE (Ministério das Relações Exteriores) – 7 voos;

CNJ (Conselho Nacional de Justiça) – 5 voos;

Ministério dos Povos Indígenas – 4 voos;

Ministério da Agricultura e Pecuária – 4 voos;

TCU (Tribunal de Contas da União) – 2 voos;

TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) – 2 voos;

PGR – 2 voos;

Ex-presidente Dilma Rousseff (chefe do banco do Brics) – 2 voos.

A lista das viagens feitas em aeronaves oficiais pelo vice-presidente e por ministros de Estado, presidentes do STF, da Câmara e do Senado é divulgada pela FAB em seu site. Somente em uma parte delas consta a relação de passageiros, pois depois da decisão do TCU, fica a cargo de cada instituição a divulgação ou não dos detalhes dos voos.

Fonte: Poder360

O jornalista Salatiel de Souza foi um dos profissionais homenageados nesta quarta-feira (10), durante sessão solene realizada na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte em alusão ao Dia do Jornalista. A homenagem foi proposta pelo deputado estadual Coronel Azevedo (PL), que destacou a trajetória de Salatiel e sua contribuição para a comunicação potiguar.

Com uma carreira marcada por dedicação e compromisso com a informação, Salatiel iniciou sua caminhada no rádio em 1989, como atendente da Rádio Tropical, sendo responsável por atender os ouvintes e organizar os pedidos musicais. Em 1992, deu início à sua atuação no jornalismo, como locutor e, posteriormente, repórter da Rádio Nordeste AM.

Ao longo dos anos, passou por importantes emissoras do estado, como a Rádio Cabugi, Rádio Poti e Rádio Novos Tempos, de Ceará-Mirim. Nesta última, comandava um programa matinal diário, entre 8h e 11h, na emissora que pertencia ao ex-senador Geraldo Melo.

Sua estreia na televisão aconteceu em 1997, a convite do então diretor de jornalismo da TV Potengi (atual Band Natal), Max Fonseca. Lá, apresentou o quadro Linha Dura, dentro do programa Acontecimentos, onde fazia denúncias e comentários em um formato direto e contundente. Em 2002, passou pela TV Tropical e, atualmente, é apresentador do programa Patrulha da Cidade, na TV Ponta Negra, onde segue diariamente informando e dando voz à população.

Durante a solenidade, Coronel Azevedo ressaltou o papel fundamental da imprensa na democracia e a importância de reconhecer profissionais como Salatiel de Souza, cuja história reflete o compromisso com a verdade e com a sociedade.

Além da atuação jornalística, Salatiel tem se destacado também nos bastidores da política potiguar. Filiado ao Partido Liberal (PL), ele é cotado como possível pré-candidato a deputado federal nas eleições de 2026, sinalizando um novo capítulo em sua trajetória pública.

A sessão contou com a presença de outros profissionais da imprensa, autoridades, amigos e familiares dos homenageados.