NOVA VACINA CONTRA COVID-19 ESTÁ DISPONÍVEL NAS UNIDADES DE SAÚDE DE MACAÍBA

Foto: Divulgação

A Secretaria Municipal de Saúde de Macaíba começou nesta segunda-feira, 16, a imunização com a vacina atualizada para a nova cepa da covid-19, com os imunizantes Spikevax, da Moderna, para crianças dos 6 meses a menores de 5 anos e o Sérum, da Zalika Farmacêutica, a partir dos 12 anos para grupos específicos, incluindo idosos, pessoas com doenças crônicas e pessoas com deficiência. As novas vacinas estão disponíveis em todas as 27 unidades básicas de saúde do Município, com aplicação de segunda a sexta, das 7h30 às 15h30.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Júnior Rêgo, esse chamamento ao público-alvo é devido ao município receber doses da vacina atualizada. “Nos últimos sete dias estamos notificando novos casos de covid-19 no município, e precisamos intensificar a vacinação como barreira sanitária diante do aumento de casos da doença no Ceará, já que a BR-304, que liga o RN ao CE corta nossa cidade”, disse.

A população que deve ser imunizada com a nova vacina contra covid-19 são crianças de 6 meses a menores de 5 anos; trabalhadores da Saúde; gestantes e puérperas; povos indígenas; idosos; pessoas em situação de rua;  pessoas com deficiência permanente e doenças crônicas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas.

JUSTIÇA CONDENA PAIS QUE NÃO VACINARAM OS FILHOS CONTRA COVID; MULTAS CHEGAM A R$ 8,4 MIL

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A Justiça de Santa Catarina condenou pais que recusaram vacinar os filhos contra Covid-19.

Foram três casos de condenação na cidade de Schroeder, a cerca de 300 quilômetros de Florianópolis, capital do estado

Em um dos casos, foi aplicada a multa de R$ 4.236,00, equivalente a três salários mínimos. Em outros dois, o valor foi de R$ 8.472, quantia referente a seis salários mínimos.

As condenações foram divulgadas na sexta-feira (6) pela Justiça catarinense.

Os pais não apresentaram justificativa médica para não vacinar os filhos. O Ministério Público e o Conselho Tutelar tentaram convencer os responsáveis a vacinar as crianças, mas não obtiveram sucesso.

A vacinação contra Covid-19 é obrigatória por estar incluída no Programa Nacional de Imunizações. A recusa dos pais foi vista pela Justiça como negligencia a saúde dos dos menores de idade.

A promotora Ana Paula Destri Pavan argumentou que “a recusa dos pais em vacinar crianças configura uma violação dos direitos fundamentais à saúde e à vida”.

O valor arrecadado com as multas será revertido ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Schroeder.

Fonte: Blog do BG

NOVA INJEÇÃO SEMESTRAL REDUZ EM 96% RISCO DE INFECÇÃO POR HIV, SEGUNDO ESTUDO

Foto: Reprodução

Uma nova injeção semestral para profilaxia pré-exposição (PrEP) apresentou 96% de eficácia para reduzir as infecções por HIV, segundo estudo clínico publicado na última quinta-feira (27) no The New England Journal of Medicine (NEJM).

O trabalho, chamado Purpose-2, é o segundo a confirmar a alta eficácia do lenacapavir para prevenir a infecção por HIV. Em julho deste ano, o ensaio clínico Purpose-1, realizado em três locais de Uganda e 25 regiões da Africa do Sul, mostrou 100% de eficácia em mulheres cisgênero.

O lenacapavir é um medicamento injetável semestral desenvolvido pela farmacêutica Gilead Sciences. Ele atua como um inibidor de fusão capside, o que significa que ele interfere no capsídeo do HIV, uma capa de proteína que protege o material genético do vírus e as enzimas necessárias para a replicação.

O uso do medicamento é injetável, abaixo da pele, sendo necessária a aplicação apenas duas vezes por ano — uma a cada seis meses.

Fonte: Blog de Daltro Emerenciano

EDUARDO BOLSONARO LEMBRA FACADA E COMPARA COM PLANO PARA MATAR LULA; “ESTA É UMA TENTATIVA DE ASSASSINATO”

Foto: Reprodução

O comentário do parlamentar foi uma resposta a uma publicação que trazia a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o alívio de ter escapado da tentativa de envenenamento. “Tentaram me envenenar, mas não conseguiram”, disse Lula.

Na resposta, Eduardo Bolsonaro postou uma foto do ex-presidente Jair Bolsonaro recebendo atendimento após a facada com a legenda em inglês, “This is try of assassination. Ask Lula to shows his “try” of assassination (Esta é uma tentativa de assassinato. Peça para Lula mostrar sua “tentativa” de assassinato).”

Bolsonaro indiciado

Também nessa quinta-feira (21/11), a Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 pessoas por tentativa de impor um golpe de Estado no país. O relatório está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre os 37 indiciados, constam os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também está na lista.

Ao Metrópoles, na coluna de Paulo Cappeli, Bolsonaro afirmou que “o ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”.

As 37 pessoas foram indiciadas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Segundo as investigações, o grupo estava dividido em seis núcleos distintos de atuação.

Fonte: Metrópoles

ANVISA ATUALIZA COMPOSIÇÃO DE VACINAS CONTRA COVID-19

Foto: José Aldenir/Agora RN

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta sexta-feira 22 a atualização da composição das vacinas Spikevax, da farmacêutica Adium, e Comirnaty, da Pfizer. Ambas são utilizadas no Brasil para a prevenção da covid-19.ebcebc

A atualização consiste na alteração da cepa usada na produção do imunizante e atende a normas recém-publicadas pela própria Anvisa. As doses devem ser atualizadas periodicamente, de modo a conter as cepas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como já acontece com a composição da vacina contra a influenza.

Em nota, a Anvisa destacou que a OMS trabalha no monitoramento das variantes do vírus da covid em circulação no mundo e na verificação da manutenção da eficácia das vacinas disponíveis. “Sua última recomendação foi publicada em 26 de abril deste ano, quando informou sobre a necessidade de atualização dos imunizantes para a cepa JN.1”.

De acordo com a agência, o Brasil conta atualmente com três vacinas monovalentes aprovadas para a prevenção da covid-19, mas apenas a Spikevax e a Comirnaty solicitaram a atualização à entidade.

Em setembro deste ano, a Anvisa priorizou a análise de dados e provas apresentados pelas empresas, por se tratar de imunizantes previstos no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.

Indicação
A indicação das duas vacinas em questão segue sendo a mesma de seus respectivos registros: para uso em indivíduos a partir de 6 meses de idade. Já o esquema posológico varia de acordo com o produto a ser administrado, a idade do paciente e seu esquema de vacinação prévia.

Para mais informações, a Anvisa orienta que sejam consultadas as bulas da Spikevax e da Comirnarty, disponíveis no Bulário Eletrônico da Anvisa.

Fonte: Agora RN

MPOX: OMS APROVA PRIMEIRA VACINA PARA USO EMERGENCIAL EM CRIANÇAS

Foto: Reprodução

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a inclusão da vacina LC16m8 contra a mpox à lista de insumos de uso emergencial. Este é o segundo imunizante aprovado pela entidade para controle e prevenção da doença, declarada emergência global em agosto.

Dados da entidade revelam que, em 2024, foram notificados casos de mpox em pelo menos 80 países, incluindo 19 nações africanas. A República Democrática do Congo, país mais atingido, responde pela maioria de casos suspeitos.

Nas redes sociais, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que a vacina LC16m8 é a primeira aprovada para uso em crianças menores de 1 ano que vivem em localidades onde se registra surtos de mpox.

Este é um passo vital para proteger populações vulneráveis, principalmente crianças, à medida em que a mpox continua a se espalhar”, escreveu.

Segundo Tedros, ao longo dos últimos dois meses, metade dos casos suspeitos contabilizados na República Democrática do Congo foram identificados entre menores de 12 anos. “O número total de casos suspeitos ultrapassou 40 mil este ano, com 1,2 mil mortes reportadas”.

No post, o diretor-geral da OMS alertou que os surtos da doença no Burundi e em Uganda estão em plena expansão. A entidade convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo.

Fonte: Ponta Negra News

VACINA CONTRA O CÂNCER DE PRÓSTATA É CRIADA POR CIENTISTAS BRASILEIROS

Foto: Reprodução

Cientistas brasileiros desenvolveram uma vacina para o tratamento contra o câncer de próstata. O imunizante, que deve ser usado futuramente de forma terapêutica após procedimentos cirúrgicos de remoção do tumor, foi testado em pacientes no Brasil e nos EUA, onde um homem foi o paciente mais recente a colaborar nas pesquisas.

A vacina é desenvolvida há 25 anos, pela equipe do médico e pesquisador Fernando Kreutz, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), e contou com financiamento de um fundo de incentivo à inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia. A vacina brasileira consiste em um tratamento de imunoterapia, feita a partir das células de tumores. Estas passam por um processo em um laboratório, ganhando a capacidade de ativar o sistema de defesa do paciente vacinado.

Estudos mostram redução na reincidência da doença e na taxa de mortalidade. Nos testes, a reincidência do câncer caiu de 36,8% para 11,8% após a aplicação da vacina. Porém, o médico e pesquisador Fernando Kreutz ressaltou quea a terapia não pode ser usada de forma preventiva. “O paciente tem um sistema imunológico saudável. Ele não fez radioterapia, quimioterapia, ou qualquer outro tratamento que tenha prejudicado a resposta. Além disso, (o paciente diagnosticado com a doença) possui pouco tumor. Então é o momento ideal para que o sistema imunólogico vá e destrua as células que lá estão”, afirmou.

Apesar de não possuir ainda uma data de distribuição geral do tratamento para pacientes que enfrentam a doença, os cientistas envolvidos discutem com a Anvisa a possibilidade de disponilizar a vacina rapidamente.

Fonte: Blog de Daltro Emerenciano

MULHERES JÁ INFECTADAS PODEM SE BENEFICIAR DA VACINA CONTRA HPV

Foto: Reprodução

Atualmente, a vacina contra o HPV está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. No caso de adultos, grupos específicos também podem ser imunizados na rede pública, como pessoas que vivem com HIV, transplantados e pacientes oncológicos, dentre outros. Estudos recentes revelam, entretanto, que mesmo mulheres adultas que já contraíram HPV podem ser beneficiadas pela vacina.

De acordo com a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mônica Levi, mulheres sexualmente ativas já infectadas pelo HPV permanecem sob risco de novas infecções ao longo da vida. Isso porque a literatura médica registra mais de 200 subtipos do vírus, sendo quatro deles os principais responsáveis por causar câncer de colo de útero, ânus, vulva, vagina, pênis e orofaringe. Assim, uma pessoa infectada por um subtipo ainda pode se proteger, por meio da vacina, contra outros subtipos.

Durante a 26ª Jornada Nacional de Imunizações, em Recife, Mônica citou mudanças no comportamento da população brasileira, incluindo postergar o casamento, o pico de divórcios entre mulheres de 30 a 49 anos e um maior número de parceiros sexuais durante a vida, o que amplia o risco de novas infecções por HPV na vida adulta. Além disso, segundo ela, estudos mostram que a vacina é capaz de reduzir as chances de recidiva em pessoas que já trataram lesões pelo vírus.

O Uruguai é o primeiro país das Américas a ofertar a vacina gratuitamente para pacientes que já tiveram lesões. Essa atualização saiu recentemente e foi feita pelo Ministério da Saúde do país”, destacou. Além disso, segundo Mônica, estudos demonstram que infecções persistentes por HPV aumentam conforme a idade. A médica destaca ainda que a eficácia duradoura (dez anos ou mais) da vacina contra o HPV foi demonstrada em mulheres com idade entre 27 e 45 anos.

As conclusões são que mulheres adultas permanecem sob risco de adquirir novas infecções por HPV e que as vacinas contra o vírus são seguras e eficazes também em mulheres de meia-idade”, destacou. “A vacina contra o HPV também previne e reinfecção de mulheres com infecção prévia e protege de recidivas pós-tratamento de lesões”, concluiu Mônica.

Fonte: Agora RN

MARCO NA ERRADICAÇÃO DA PÓLIO, GOTINHA DÁ LUGAR À VACINA INJETÁVEL

Foto: JOSÉ ALDENIR / AGORA RN

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro.

Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”.

A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação.

Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou. Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso.

Entenda
Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já é vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio.

A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

Fonte: Agora RN

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE PRÉ-QUALIFICA PRIMEIRA VACINA CONTRA MPOX

Foto: Débora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira 13 que pré-qualificou a vacina contra a mpox produzida pela farmacêutica Bavarian Nordic. Este é o primeiro imunizante contra a doença que passa a integrar a lista de insumos pré-qualificados da entidade.

Na prática, a dose, a partir de agora, pode ser distribuída a países de baixa renda e que enfrentam surtos de mpox por meio de entidades como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi, na sigla em inglês).

A aprovação da pré-qualificação deve facilitar o acesso ampliado e oportuno a um insumo essencial em comunidades com necessidades urgentes, para reduzir a transmissão e ajudar a conter surtos”, avaliou a OMS em nota.

Para o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a primeira pré-qualificação de uma vacina contra a mpox representa um passo importante no combate à doença, tanto do ponto de vista dos atuais surtos registrados na África como considerando cenários futuros relacionados à doença.

Precisamos agora intensificar urgentemente a aquisição, as doações e a distribuição, para garantir acesso equitativo às doses onde elas são mais necessárias, juntamente a outras ferramentas de saúde pública, no intuito de prevenir infecções, interromper a transmissão e salvar vidas”, completou.

Indicação e esquema vacinal
De acordo com a OMS, a vacina produzida pela Bavarian Nordic pode ser administrada em pessoas com 18 anos ou mais em esquema de duas doses, com intervalo de quatro semanas entre elas. Após armazenamento frio prévio, a dose pode ser mantida em temperatura que varia de 2 a 8 graus Célsius (°C) por até oito semanas.

Uso off label
A entidade ressalta que, embora o imunizante não esteja atualmente licenciado para aplicação em menores de 18 anos, o chamado uso off label está permitido em crianças e adolescentes e também em gestantes e pessoas imunossuprimidas. “Isso significa que o uso da vacina é recomendado em situações de surto onde os benefícios superam os riscos potenciais”.

Dose única
A OMS também recomenda a aplicação de dose única em situações de surto combinado à oferta limitada do imunizante. A entidade destaca, entretanto, a necessidade de coleta de dados sobre segurança e eficácia da vacina nesse tipo de circunstância.

Dados disponíveis mostram que uma única dose da vacina administrada previamente à exposição tem eficácia estimada de 76% na proteção contra a mpox, enquanto o esquema de duas doses atinge eficácia estimada de 82%. A vacinação após exposição ao vírus é menos eficaz do que a vacinação pré-exposição.

Segurança
Ainda de acordo com a organização, a vacina da Bavarian Nordic apresenta bom perfil de segurança e desempenho, demonstrado em estudos clínicos e também em meio à primeira emergência global por mpox, declarada em 2022.

Em razão da mudança epidemiológica e do surgimento de novas variantes do vírus, continua sendo importante colher o máximo de dados possível sobre a segurança e eficácia da vacina em diferentes contextos”, completou.

Cenário
Dados da OMS indicam que, até o momento, 120 países confirmaram mais de 103 mil casos de mpox desde 2022. Apenas este ano, foram contabilizados 25.237 casos suspeitos e confirmados, além de 723 mortes pela doença, provenientes de surtos distintos, causados por variantes diferentes, em 14 países africanos.

Fonte: Agora RN