Foto: Sebrae-RN

O cultivo de produtos agrícolas exóticos no Rio Grande do Norte, como açaí, cacau e eucalipto, é uma realidade promissora que mostra alto potencial de crescimento e diversificação econômica. Além de gerar oportunidades para empresários e produtores rurais, esse mercado abre portas para novas cadeias produtivas e segmentos de exportação, impactando positivamente a economia local. Segundo o gestor da área de culturas exóticas do Sebrae-RN, Elton Alves, as condições climáticas e o solo potiguar são favoráveis para culturas como o açaí e o cacau.

Em entrevista ao programa Tribuna Livre, da rádio Jovem Pan News Natal, nesta quarta-feira (13), Elton destacou que a produção exótica oferece não só a chance de diversificar a economia rural do RN, mas também de agregar valor aos produtos, atraindo mercados especializados dentro e fora do Brasil.

O produtor de açaí Rodrigo Moura, que iniciou seu trabalho com a cultura exótica em Pureza, compartilhou sua experiência ao explorar um mercado ainda pouco explorado no estado. “Sou produtor de coco em Pureza e queria procurar uma alternativa fora do normal. Um dos consultores do Sebrae sugeriu o açaí, ressaltando que, assim como o coco, ele poderia se desenvolver bem aqui no RN.” Com o sucesso do cultivo, Moura investiu em uma indústria para beneficiamento do fruto.

Outros cultivos exóticos também têm atraído atenção no estado. A cultura do cacau, por exemplo, que tem ganhado espaço em regiões como o Vale do Açu, promete se expandir com a crescente demanda por chocolates finos. Já o eucalipto, utilizado na indústria de papel e celulose e como fonte de biomassa, surge como uma opção sustentável de reflorestamento e manejo de áreas degradadas.

Para Elton Alves, esse conjunto de iniciativas torna o RN um celeiro de inovação agrícola, colocando o estado no mapa das culturas exóticas no Brasil e potencializando suas oportunidades de exportação para mercados exigentes.

Fonte: Tribuna do Norte

Fotos: Divulgação

Na manhã da última segunda-feira (11), Ceará-Mirim deu mais um passo importante rumo ao fortalecimento de sua economia. O prefeito Júlio César, junto com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Silvio Torquato, receberam os executivos da empresa Food Company Brasile Ltda. para uma visita ao Distrito Empresarial do município. A empresa manifestou interesse em expandir suas operações na cidade, o que pode colocar Ceará-Mirim em um novo patamar de destaque regional.

Com foco na importação e exportação de produtos alimentícios, a Food Company planeja investir em sua expansão no município, fato que irá gerar oportunidades de empregos e impulsionar o desenvolvimento local. Esse movimento visa consolidar Ceará-Mirim como um polo industrial de referência, ampliando suas oportunidades econômicas e destacando o município como um centro estratégico para negócios e investimentos no estado.

Foto: Joana Lima/Secom

O prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), encaminhou à Câmara Municipal um projeto de lei para criar um subsídio para o sistema de transporte público da capital potiguar. Segundo o projeto, o repasse seria de R$ 1 milhão ainda em 2024 e de R$ 60 milhões em 2025. Para os anos seguintes, os valores seriam definidos na Lei Orçamentária Anual.

A proposta foi enviada à Câmara nesta segunda-feira (11) com pedido de regime de urgência, isto é, tramitação mais rápida.

Na justificativa, o prefeito escreveu que o subsídio é necessário para assegurar “acessibilidade” na tarifa de transporte público da cidade. Atualmente, a passagem custa R$ 4,50, mas empresas alegam que o valor não cobre todos os custos de operação. O projeto não prevê nenhuma contrapartida a ser dada pelas empresas.

“A presente proposição visa assegurar a modicidade e acessibilidade da tarifa pública cobrada dos usuários e incentivar a utilização do transporte público, compensar os custos operacionais das empresas de transporte e promover a melhoria da mobilidade urbana, bem como garantir a generalidade do transporte público coletivo e a preservação do equilíbrio econômico-financeiro nos contratos de concessão ou permissão de serviço público de transporte público coletivo”, afirmou o prefeito no texto.

De acordo com o projeto, o subsídio se somaria à isenção do ISS – que está em vigor até o fim deste ano. Segundo a última estimativa divulgada pela Secretaria Municipal de Tributação, com a isenção do ISS, a renúncia fiscal estimada é de R$ 600 mil por mês, o que equivale ao montante de R$ 14,4 milhões até dezembro de 2024.

O repasse de subsídios é uma cobrança antiga das empresas de ônibus. Elas alegam que não têm condições de continuar operando o sistema apenas com o valor da tarifa e com desconto de impostos como o ISS (municipal) e ICMS sobre óleo diesel (estadual).

Fonte: Portal 98FM