O BILIONÁRIO QUE DETESTAVA SER RICO E DOOU SUA FORTUNA DE US$ 3 BILHÕES

Foto: Getty Images (via BBC)

O sonho de Yvon Chouinard nunca foi ser bilionário: ele preferia surfar ou fazer escaladas, em vez de acumular dinheiro. No entanto, fazendo aquilo que despertava sua paixão, ele enriqueceu com a empresa de roupas para atividades ao ar livre Patagonia, que fundou com sua esposa em 1973.

A empresa tem um faturamento de US$ 1 bilhão por ano (R$ 5,6 bilhões). Seu sucesso o colocou em 2017 na lista da revista Forbes das pessoas mais ricas do mundo. Chouinard ficou extremamente chateado: para ele, isso era uma prova de seu fracasso. Era um sinal de que ele não havia cumprido a sua missão de tornar o mundo um lugar melhor e mais justo.

A publicação da lista da Forbes o fez procurar a melhor forma de aproveitar a Patagonia para ajudar o planeta. E em 2022 anunciou que doaria todas as ações da Patagonia à Holdfast Collective, um fundo dedicado à proteção da natureza e ao combate às alterações ambientais. Além disso, ele criou a Patagonia Purpose Trust, uma fundação que continua gerando US$ 100 milhões anualmente para cuidar do planeta.

A Terra é agora o nosso único acionista”, disse Chouinard, de 83 anos, em mensagem aos funcionários e clientes. “Em vez de ‘abrir o capital’, você poderia dizer ‘abrimos o capital com um propósito’. Em vez de extrair valor da natureza e transformar isso em riqueza para os investidores, usaremos a riqueza que a Patagonia cria para proteger a fonte de toda riqueza.

Que caminho Chouinard percorreu para chegar a um destino tão diferente do da maioria dos empresários, um termo que, aliás, ele detesta?
Sou empresário há quase 60 anos. É tão difícil para mim dizer isso como é para alguém admitir que é alcoólatra ou advogado”, afirma.

Fascínio instantâneo
Chouinard nasceu nos Estados Unidos em 1938 e passou seus primeiros anos no Estado do Maine, em uma grande comunidade franco-canadense. Quando ele tinha 7 anos, a família mudou-se para Burbank, Califórnia. Foi um choque: ele não sabia falar inglês, pois só havia aprendido francês na escola. As crianças zombavam de seu nome, Yvon, por achar que era de mulher. Por isso, ele preferia ficar sozinho, ao ar livre.

Além de impopular, ele não era um bom aluno. Ele passava as aulas praticando prender a respiração e treinando para mergulhar nos finais de semana. Aos 14 anos, ele ingressou em um clube de falcoaria onde, para rastrear pássaros, lhe ensinaram a escalar. Ele ficou fascinado e encontrou sua turma.

Aos 16 anos, ele dirigiu 1,6 mil quilômetros em um Ford 1940 que ele mesmo reconstruiu em uma aula de mecânica para fazer sua primeira tentativa solo de chegar ao topo da montanha mais alta do Estado do Wyoming. Depois de se formar na escola, ele trabalhou como detetive particular, já que seu irmão mais velho dirigia uma agência. Um de seus principais clientes era o excêntrico magnata de Hollywood Howard Hughes.

Chouinard tinha que seguir as amigas de Hughes, manter seu iate livre limpo e evitar que oficiais de justiça entregassem documentos a ele. Chouinard passava todo o seu tempo livre escalando, surfando e inovando.

No galinheiro
Aos 18 anos, ele comprou uma forja de carvão para fazer seu próprio pitão de escalada (as estacas de metal cravadas nas rochas para proteger as cordas de escalada). O pitão europeu quebrava durante o uso. Ele tentou torná-los mais fortes usando lâminas de colheita. Ele começou a vender seu pitão de aço cromado a um preço muito mais alto do que os europeus. Mas eles eram mais eficientes porque podiam ser reutilizados.

Para continuar fazendo peças melhores, pediu ao pai um empréstimo de US$ 825, o que era muito dinheiro em 1957. Comprou uma forja mais sofisticada e montou sua oficina no galinheiro atrás da casa dos pais. Ele passou os invernos dos anos seguintes forjando equipamentos e os verões vendendo-os na traseira do carro e escalando no Parque Nacional de Yosemite.

Ele se beneficiou do boca a boca entre escaladores. Mas seu negócio não gerou muito lucro. Muitas vezes ele vivia com menos de um dólar por dia, cerca de US$ 10 hoje. Uma vez, ele passou semanas nas Montanhas Rochosas se alimentando apenas com comida enlatada de gato misturada com aveia, batatas, “esquilos, aves e porcos-espinhos mortos com um machado de alpinismo”. Por anos, ele dormia ao ar livre em média mais de 200 noites, porque não teve nenhuma tenda até aos quase 40 anos.

Em 1962, ele foi preso por andar em um trem de carga no Arizona e passou 18 dias na prisão acusado de “vagar sem rumo, sem meios aparentes de se sustentar“. Nesse mesmo ano, ele foi convocado para o exército. Para evitar a convocação, ele fingiu que sofria de hipertensão bebendo uma garrafa de molho de soja.

Em sua autobiografia, ele diz que se casou às pressas com uma jovem de Burbank antes de ser enviado para a guerra da Coreia. Na volta, viu seu casamento fracassar.

No matadouro
Dois anos de voltar da guerra da Coreia, ele fez parte de uma famosa equipe que foi a primeira a escalar uma face do El Capitan, no Parque Nacional de Yosemite, considerado até então impossível de escalar. A façanha só foi possível graças a um pitão feito de uma liga aeronáutica que ele projetou com um engenheiro chamado Tom Frost.

Em 1965, ele, Frost e a esposa de Frost, Doreen, iniciaram um negócio juntos, a Chouinard Equipment, em um matadouro abandonado em Ventura, no Estado da Califórnia. Inspirados nos princípios de design do aviador francês Antoine de Saint-Exupéry, autor de O Pequeno Príncipe, eles redesenharam e melhoraram os equipamentos para torná-los mais resistentes, leves e funcionais.

Além de suas habilidades de design, Chouinard era inteligente e conseguia identificar o talento de amigos escaladores e surfistas que poderiam ajudar seu negócio. Entre essas pessoas, ele contratou um surfista chamado Roger McDivitt era formado em economia, para trabalhar nas operações de varejo.

Em 1970, sua empresa já era o maior fornecedor de equipamentos de escalada nos EUA, com 75% do mercado. No entanto, a empresa tinha apenas um lucro de 1%. “Nenhum de nós via o negócio como um fim em si mesmo. Era apenas uma forma de pagar as contas para que pudéssemos sair e crescer”, explicou. Um de seus principais produtos, o pitão, gerava 70% de seus negócios, mas quando percebeu os danos que causavam às rochas, ele decidiu parar de vendê-los e trabalhou com Frost em uma alternativa.

Em 1972 eles patentearam o hexentric, uma peça hexagonal de alumínio que pode ser encaixada em fissuras e depois removida sem danificar a rocha. Eles logo se tornaram moda e hoje em dia são considerados o padrão da escalada. No entanto, o grande ponto de virada da empresa veio com a sua diversificação para o setor de vestuário. E isso aconteceu por acaso.

Maravilhoso e místico
Tudo começou com uma dor na nuca, causada pelo equipamento pesado que tinha que carregar pendurado durante a escalada.

Em uma viagem de alpinismo, ele comprou uma camisa de rugby na Escócia e ficou impressionado com a gola grande, grossa e resistente ao desgaste. Seus amigos logo se interessaram pelas camisas e ele começou a importá-las. Elas se esgotaram rapidamente e ele logo percebeu que as roupas tinham margens de lucro muito maiores do que os equipamentos. Ele passou a trazer mais peças de suas viagens.

Naquela época, ele conheceu uma estudante de arte que trabalhava como empregada doméstica no Yosemite Lodge, chamada Malinda Pennoyer. Ele se apaixonou ao vê-la lidar com um grupo de homens agressivos, arrancando a placa do carro dela e entregando-a ao guarda florestal. Eles se casaram em 1970 e três anos depois o casal lançou sua linha independente de roupas.

A empresa foi batizada de Patagonia, que para eles era um nome que evocava um lugar maravilhoso e quase mítico. O momento para a empresa era oportuno, porque atividades ao ar livre estavam em alta. A empresa passou a crescer de forma constante.

Em 1979, a irmã mais nova de Roger McDivitt, Kristine (Kris), foi nomeada CEO. Ela era uma esquiadora de 28 anos que trabalhava na empresa desde o início, mas não tinha experiência empresarial. Ela entrou em contato com presidentes de bancos em busca de aconselhamento gratuito. E eles deram muitos conselhos a ela.

Kris disse que Chouinardentregou a empresa na minha mão”: “Aqui está a Patagonia e a Chouinard Equipment, faça o que quiser com eles. Eu vou escalar.” O gerente financeiro Steve Peterson, que colocou as finanças em ordem, observou que Chouinardnão respeita as pessoas do setor bancário e da contabilidade, pessoas que usam paletó e gravata. Mas elas fazem parte do negócio. É quase como odiar o seu braço esquerdo“.

Um estilo de vida
Assim como a Chouinard Equipment, o que fazia da Patagonia uma empresa diferente era a inovação de produtos técnicos para atividades especializadas. No início da década de 1980, eles desenvolveram novos tecidos como o sintético para substituir o algodão, que absorvia o suor e provocava muito frio. E em vez de usar os habituais tons de terra, eles introduziram cores vivas com nomes como espuma do mar.

A principal ferramenta de vendas era o seu catálogo: não era uma mera lista de produtos e equipamentos. Ela vendia todo um estilo de vida. Esse tipo de abordagem é comum nos dias de hoje, mas a Patagonia foi pioneira.

Esse foi o trabalho de Kris, que contratou um diretor de arte para priorizar coisas como fotografia documental, sem modelos, com alpinistas reais fazendo escaladas reais. Também incluiu ensaios sobre expedições e ambientalismo.

O catálogo ajudou a tornar a Patagonia uma marca aspiracional, bem como uma marca especializada respeitada. As vendas dispararam. Em apenas três anos, elas cresceram de US$ 7 milhões para US$ 14 milhões; atingindo US$ 20 milhões em 1984. Aparentemente, sem se esforçar muito, aos 40 e poucos anos, Chouinard já era milionário. Embora nem tudo em sua vida tenha sido sempre um mar de rosas.

O dia mais difícil
A Chouinard Equipment foi alvo de diversas ações judiciais, que foram resolvidas fora dos tribunais. Mas os prêmios de seguro aumentaram 2.000% em um ano. No final, os funcionários da empresa compraram os ativos e a rebatizaram de Black Diamond.

A Patagonia, por sua vez, estava pronta para iniciar um enorme programa de expansão, abrindo mais lojas nos EUA e no exterior, e ampliando sua linha para mais esportes. Para 1990, havia uma previsão de crescimento de 40%. Eles contrataram mais pessoas e expandiram os seus escritórios. Mas a empresa começou a sentir a pressão da rápida expansão.

Hoje, Chouinard diz que os organogramas pareciam palavras cruzadas de domingo e eram publicados com quase a mesma frequência.

E em 1991 os EUA entraram numa recessão, que teve um grande impacto na Patagonia.

Embora tenha crescido 20%, a empresa acumulou prejuízos e precisou demitir 120 pessoas, o que representava 20% da força de trabalho. Chouinard descreveu aquele momento como o dia mais sombrio da história da empresa. Mas ele também viu o lado positivo: foi a oportunidade perfeita para abordar o negócio de uma forma diferente.

Meses antes da recessão, Chouinard e os seus gestores haviam se reunido com o lendário consultor Michael Kami. Quando Kami perguntou a Chouinard o que ele queria com a empresa, Chouinard respondeu que queria doar dinheiro para causas ambientais. Era um princípio fundamental para ele: o respeito pela natureza, a atitude de deixar o planeta exatamente como o encontrou.

Não eram apenas palavras. Em 1984, a Patagonia comprometeu-se a doar 1% das vendas ou 10% dos lucros – o que fosse maior – para organizações ambientais. Mas Kami o desafiou, dizendo que vendendo a empresa ele poderia doar muito mais dinheiro.

É verdade que eu queria doar dinheiro para causas ambientais, mas mais ainda queria criar na Patagonia um modelo para outras empresas que pudesse servir de referência para a proteção ambiental e a sustentabilidade”, disse Chouinard.

De superrico a muito rico
A empresa começou a incorporar esse espírito em seu produto. Em 1993, por exemplo, foi a primeira empresa de outdoor a produzir um tecido feito com 80% de garrafas recicladas. Em 1994, eles mudaram para algodão 100% orgânico. Foi uma aposta arriscada, porque o algodão orgânico era 50-100% mais caro e 20% da linha da Patagonia era feita de algodão.

Chouinard deu à sua equipe 18 meses para fazer a mudança — ou eles nunca mais usariam algodão. Mas os clientes responderam bem e as vendas aumentaram em 25%.

A Patagonia estabeleceu uma indústria de algodão orgânico para outras empresas. Seus clientes ajudaram a treinar a Gap e a Nike, por exemplo, para fazer a mudança.

No começo dos anos 2000, em conjunto com o empresário Craig Matthews, ele criou o esquema “1% para o Planeta” para incentivar as empresas a doarem 1% das vendas brutas para apoiar a consciência ambiental. Mais de 5,2 mil empresas aderiram e US$ 635 milhões foram alocados para causas ambientais. Por isso e muito mais, a Patagonia virou sinônimo de ambientalismo.

Os clientes estavam dispostos a pagar preços elevados pelas suas roupas porque sabiam que elas provocavam menos danos ao ambiente do que outros fabricantes. E talvez também porque usar roupas da Patagonia os fazia parecer tão virtuosos quanto a marca. Tudo rendeu lucros à Patagonia, e em 2017 as receitas atingiram US$ 800 milhões. Foi então que a revista Forbes incluiu Chouinard naquela lista dos super-ricos que tanto o assustava.
E isso o fez repensar novamente o futuro de sua empresa.

Depois de considerar diversas alternativas, em 2022, ele doou tudo. É difícil saber quanto dinheiro sobrou para ele, mas a Forbes estima em cerca de US$ 100 milhões, o que – para seu alívio – o deixa fora da lista da empresa.

Ele tem duas casas — uma delas em Ventura, na Califórnia, onde mora desde 1960.

E ele ainda está dirigindo um Subaru antigo com uma prancha de surfe amarrada no teto.

Fonte: G1

PAPA FRANCISCO CANONIZA PADRE POR MILAGRE NA AMAZÔNIA

Foto: Reprodução

O papa Francisco proclamou, neste domingo (20), durante a Missa na Praça de São Pedro, a canonização do italiano José Allamano por um milagre que teria ocorrido na Amazônia brasileira. Ele é fundador da congregação dos Missionários da Consolata.

Segundo a organização Consolata América, o milagre que levou à canonização ocorreu em 1996, no estado de Roraima, ocasião em que um indígena yanomami foi atacado por uma onça na floresta e teve um grave ferimento na cabeça.

O indígena foi atendido inicialmente por missionários da Consolata e então levado ao hospital de Boa Vista para ser operado. Na ocasião, um grupo de missionários teria invocado o padre José Allamano pela recuperação do rapaz, o que se realizou, e ele então retornou à comunidade indígena.

Fonte: Ponta Negra News

DETENTO TENTA FUGIR DO ITEP, MAS É RECAPTURADO NA RIBEIRA

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Na madrugada desta segunda-feira (21), um detento, que estava sob custódia para a realização de um exame de corpo de delito na sede do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), no bairro da Ribeira, em Natal, tentou escapar da polícia.

O suspeito desceu da viatura da Polícia Civil e empreendeu fuga pela Avenida Duque de Caxias, houve troca de tiros, mas numa ação rápida dos policias, ele foi detido pelos agentes.

Fonte: Ponta Negra News

MULHER É HOSPITALIZADA EM ESTADO GRAVE APÓS USAR OZEMPIC FALSIFICADO

Foto: Reprodução/Jovem Pan

Uma mulher foi hospitalizada no Copa D’Or em estado grave após utilizar um produto falsificado que era comercializado como Ozempic, um medicamento indicado para o tratamento de diabetes tipo 2. Após receber alta, a paciente percebeu que o produto que havia aplicado era adulterado, o que a levou a buscar atendimento na emergência.

A fabricante do Ozempic, Novo Nordisk, já havia alertado sobre a circulação de lotes falsificados de canetas de insulina que apresentavam rótulos do medicamento. A empresa orienta os consumidores a ficarem atentos à cor da caneta, que deve ser azul clara com botão cinza, além de verificar se a embalagem apresenta alterações e desconfiar de vendas em estabelecimentos não autorizados pela Anvisa.

Após a aplicação do produto, a paciente desenvolveu sintomas de hipoglicemia severa e problemas neurológicos. A equipe médica, ao examinar a caneta utilizada, notou discrepâncias que levantaram suspeitas sobre a autenticidade do medicamento.

Diante da situação, a Rede D’Or informou o ocorrido à Novo Nordisk e à Anvisa, que já havia emitido alertas sobre a presença de lotes falsificados no Brasil e em outros países. A Polícia Civil também foi acionada e registrou o incidente, com a intenção de investigar a origem do produto suspeito. O material será enviado para análise pericial, a fim de determinar sua composição e possíveis implicações legais.

Fonte: Portal 96FM

INSCRIÇÕES PARA CONCURSO DOS CORREIOS COM VAGAS PARA RN TERMINAM PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA

Foto: Agência Brasil

Termina na próxima segunda-feira (28) o prazo para os interessados em realizar o concurso dos Correios realizarem a inscrição. Apenas para o Rio Grande do Norte, estão sendo ofertadas 64 vagas de nível médio e seis de nível superior. As oportunidades estão distribuídas para as macrorregiões de Natal e Mossoró e os salários chegam a R$ 6,8 mil. Em todo o país, o certame está oferecendo 3.511 vagas.

Das 64 vagas de nível médio, 34 são direcionadas à macrorregião de Mossoró e 30 para a de Natal. As oportunidades são para atuação como agente de correios (carteiro) e os interessados devem apresentar certificado de conclusão de curso de ensino médio para participar da seleção.

As seis vagas de nível superior, por sua vez, são para atuação na microrregião de Natal e contemplam diferentes especialidades.

Confira vagas para nível superior (Natal – Macroregião):
Advogado – 1
Analista de sistemas – 1
Arquiteto – 1
Assistente Social – 1
Engenheiro Civil – 1
Engenharia Elétrica – 1

Inscrições
Os interessados no concurso devem realizar a inscrição por meio do site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação até às 23h da próxima segunda-feira. A previsão de aplicação das provas é 15 de dezembro deste ano em todas as regiões do Brasil, contemplando todos os estados e o Distrito Federal, podendo abranger até 306 localidades.

Para as vagas de nível médio o salário inicial é de R$ 2.429,26. A empresa oferece ainda vale-alimentação/refeição de cerca de R$ 1.400,00, o que resulta em remuneração mensal de aproximadamente R$ 4 mil.

Já para os cargos de nível superior, o salário inicial é de R$ 6.872,48. A remuneração total é de cerca de R$ 8,5 mil, considerando-se o vale-alimentação/refeição de aproximadamente R$ 1.400,00.

Fonte: Tribuna do Norte

TRENDS NAS REDES SOCIAIS INCENTIVAM FURTOS ENTRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Foto: Alex Régis

Uma nova tendência nas redes sociais tem gerado grande apreensão entre especialistas em educação e saúde mental. A prática, que incentiva furtos como uma forma de ganhar destaque entre as publicações, vem sendo seguida por um número crescente de crianças e adolescentes. Em Natal, o caso foi alertado por Victor Oliveira, empresário com três lojas de artigos estudantis, que publicou um vídeo informando a incidência de furtos diários em todas as unidades cometidos por menores de idade com fardas escolares. Essa situação desperta um cuidado de pais e profissionais, diante de um cenário complexo da influência digital.

Para Amanda Oliveira, psicóloga e especialista em neuropsicopedagogia, a adolescência é um período caracterizado por intensas transformações no desenvolvimento físico, social e psicológico, com especial destaque para a fase de construção da identidade. É a partir desse momento que as redes sociais podem ser capazes de exercer um papel negativo ao incentivar comportamentos inadequados, como o furto, em busca de aceitação social e status.

A infância e adolescência são marcadas por mudanças físicas, sociais e psíquicas, que anseiam por cuidados, afetos e diálogos. Os adolescentes estão em desenvolvimento do córtex pré-frontal, área que gerencia a tomada de decisões e o controle de impulsos. A busca pela construção da identidade nessa fase pode ser atravessada por fragilidades emocionais, como baixa autoestima, depressão, ansiedade, estresse e necessidade de validação”, explica.

Diante disso, Amanda ressalta que a impulsividade, característica comum nessa fase, pode ser um fator importante para a adesão a esse comportamento, considerando a busca de pertencimento, aceitação social e as pressões do grupo, dentro de uma imaturidade cognitiva. “A impulsividade é uma ação comportamental que envolve o emocional e pode levar ao sentimento de culpa, vergonha, remorso e arrependimento das atitudes inadequadas. A falta de gerenciamento das emoções, a vulnerabilidade social, ou até mesmo a presença de comorbidades psicológicas ou psiquiátricas contribuem para ações impulsivas”, afirma.

Já nos casos de ações de furtos planejados, fora de uma decisão impulsiva, podem ser caracterizadas por uma necessidade da formação de caráter, sensibilização moral e o agir conscientes. “A autoestima e o autoconceito nessa fase se modificam de acordo com as experiências sociais. A baixa autoestima e o desequilíbrio emocional podem levar ao desejo de se encaixar nas normas sociais, recorrendo ao furto como uma forma de destaque, status e atenção. Esses ganhos podem elevar a autoestima, reforçando comportamentos inadequados”, explica Amanda Oliveira.

Isabelle Pereira, assistente social com ampla experiência no ambiente pedagógico, também compartilha da preocupação e salienta que as redes sociais têm uma influência profunda sobre o comportamento de crianças e adolescentes, sendo muitas vezes um fator decisivo para a adesão a comportamentos de risco. Isso é intensificado ainda mais durante o período de formação da identidade.

As redes sociais hoje têm uma influência significativa, tanto positiva quanto negativa, no comportamento das crianças e adolescentes. O que tem nos preocupado são pontos como a necessidade de se encaixar em padrões, incluindo padrões de comportamento de risco, como o uso excessivo de telas, palavras de baixo escalão e modismos. A comparação que acontece nessas plataformas traz questões de saúde mentais gravíssimas”, avalia.

Ainda em 2016, uma pesquisa divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil relatou que 87% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos possuem pelo menos um perfil em redes sociais, enquanto 68% acessam a internet mais de uma vez por dia. Isabelle alerta que o uso pontual das redes não é o principal problema, mas sim exposição a conteúdos inapropriados e a falta de supervisão.

A dependência tecnológica tem trazido prejuízos à sociabilidade e, no uso das telas, a exposição a conteúdo inadequado, como violência, notícias falsas ou discursos de ódio, pode moldar o comportamento do indivíduo. A influência das redes sociais no comportamento das crianças está intimamente ligada ao conteúdo consumido e ao equilíbrio com outras atividades sociais e físicas”, reforça a assistente social.

O papel da família e dos profissionais
A atuação coordenada entre família, escola e profissionais de saúde é vista pelas especialistas como uma medida fundamental para prevenir o envolvimento de jovens em comportamentos prejudiciais, como o furto, impulsionado pelas redes sociais.

“O envolvimento de jovens em furtos pode ser resultado de uma combinação de fatores sociais, psicológicos, econômicos e familiares. A pressão de grupo e a busca por status, especialmente influenciadas pelas trends da internet, têm um impacto direto. Lares desestruturados e falta de supervisão também são fatores importantes”, observa Isabelle.

Ela aproveita para alertar os pais sobre os sinais de envolvimento em furtos, como a aquisição de bens sem explicação, mudança de comportamento, isolamento e até problemas financeiros inexplicáveis. “Os pais devem estar atentos e buscar ajuda profissional quando necessário. O diálogo aberto com os filhos é essencial para tratar o problema de forma consciente e firme”, recomenda.

Diante disso, Amanda Oliveira ressalta a importância de práticas educativas voltadas para o gerenciamento emocional e a construção de uma identidade saudável, iniciando já na família. “O autoconhecimento fortalece a autoimagem, a confiança e a saúde mental. Os pais podem promover o uso saudável das redes sociais ao estabelecer limites no uso das telas, observar os conteúdos acessados e educar sobre privacidade e segurança”, afirma a psicóloga.

Já no ambiente escolar, Isabelle Pereira, que também é empresária no setor pedagógico, considera que existe o desenvolvimento do papel central na formação ética e na promoção do pensamento crítico, especialmente no atual cenário da influência digital. “Com o aumento do uso dessas plataformas, a escola se torna um ambiente crucial para mediar os impactos e promover o desenvolvimento de valores éticos. A escola deve criar espaços de debate e reflexão sobre justiça, igualdade, liberdade de expressão e respeito ao outro”, afirma.

Existe pena criminal?
Dentro da legislação brasileira, no artigo 228 da Constituição Federal, aqueles com idade inferior a 18 anos são definidos como “penalmente inimputáveis”, sujeitos a uma legislação especial. De acordo com Dalyson Souza, advogado criminal e membro da Comissão da Advocacia Criminal da Ordem dos Advogados do Brasil no RN (OAB/RN), essa tipificação acontece através do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Os crimes que estão previstos no Código Penal, quando cometidos por adolescentes, a gente não chama de crime, a gente chama de atos infracionais, como prevê o ECA no artigo 103. Nesse caso, são aplicadas medidas socioeducativas, conforme o artigo 112”, afirma. Nesse caso, constam na legislação as possibilidades de advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, podendo chegar a liberdade assistida, inserção em regime de semiliberdade ou internação em estabelecimento educacional.

Segundo Dalyson, as medidas que envolvem internações normalmente são relacionadas aos atos infracionais de caráter mais gravoso. “No caso desses furtos [cometidos por crianças e adolescentes] o melhor a se fazer é advertência e reparar o dano. Se for constatado que essa situação é recorrente, aí sim podem ser tomadas decisões mais severas”, explica. Apesar disso, a figura do advogado não deixa de ser necessária diante de uma situação em flagrante ou registrada por câmeras de segurança, quando há condução à Delegacia.

Fonte: Tribuna do Norte por Larissa Duarte

CLAP APRESENTA ESTRATÉGIA ESG E GRANDE ESTRUTURA COMO DIFERENCIAIS NO JORGE & MATEUS ÚNICO

Fotos: Divulgação

Com grande público nos três setores montados no estacionamento da Arena das Dunas, o show da turnê Único, da dupla Jorge & Mateus, também marcou os três anos da retomada dos grandes eventos em Natal.

Em uma estrutura que destacou o palco montado com 50 metros de comprimento por 22 metros de altura, a organização do evento pensou nos detalhes para que o público pudesse aproveitar da melhor forma os shows e a experiência vivenciada pelo Único.

Além disso, a Clap Entretenimento, uma das produtoras do evento junto com TEP e Four Even, colocou em prática estratégias ESG que vem sendo adotadas pela empresa. Um dos sócios da Clap, Felinto Filho, afirmou que o “processo ESG é prioritário e irreversível dentro dos eventos da Clap“.

Foram realizadas ações descarte de latas e destinação correta desses resíduos, bombeiros civis em pontos estratégicos do evento, posto médico com equipe atenta aos problemas de saúde laborais tanto dos que estavam trabalhando como dos participantes do evento em geral.

Um dos pontos que chamou atenção foi o setor de atendimento ao cliente com presença de advogado e psicóloga, que acolhe as pessoas que possam vir a ter crises de pânico, ansiedade ou outros problemas dessa natureza. Isso sem falar no acolhimento a mulheres em condições de violência e assédio de forma a conduzir o caso como a lei determina.

No banheiro feminino, um espaço dedicado às mulheres, com recursos como absorventes, espelho, enxaguante e álcool em gel. Outro ponto do evento foi a acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida e que foi disponibilizada uma área PCD próxima ao palco com banheiro adaptado e bar exclusivos.

Outro ponto foram os fogos de artifício todos silenciosos atendendo à legislação e garantindo menor ruído ao público. Felinto Filho ressaltou que a adoção de práticas ESG está dentro do planejamento da empresa para os próximos eventos, em especial o Carnatal, que acontece em dezembro.  “Essas ações são importantes não só para o evento como para a sociedade como um todo. E a Clap tem consciência disso fazendo sua parte”, concluiu.

SHOW DE ALICE MACIEL, FESTA DAS CRIANÇAS E TORNEIO ESPORTIVO ABREM PROGRAMAÇÃO DOS 147 ANOS DE MACAÍBA

Foto: Divulgação

O primeiro fim de semana de comemoração dos 147 anos de emancipação política de Macaíba foi movimentado com diversos eventos. No sábado (19), na Praça da Juventude, aconteceram torneios de futevôlei adulto, fut7 sub-13 e futsal sub-11, abrindo oficialmente a programação, e à noite, uma apresentação marcante repleta de momentos de louvor e adoração atraiu um bom público, majoritariamente evangélico, à Avenida Mônica Dantas (Pista Nova).

A atração principal foi a cantora Alice Maciel, com sua acordeon cantando grandes clássicos da música gospel, cativando os presentes que compareceram para prestigiar sua apresentação. Rayane Lima, Suzana Cristina e Ministério Filhos de Sião também se apresentaram no local.

A programação contou com um dia especial voltado para o público infantil, que foi realizado neste domingo, na praça Paulo Holanda Paz, com shows, brinquedos, pinturas, brincadeiras com recreadores, vários personagens infantis, distribuição de pipoca, algodão-doce e picolés. O evento foi idealizado para atender as crianças da zona urbana e zona rural, com transporte de várias comunidades até o local da festa. De acordo com o secretário de Assistência Social, Eriberto Freire, o público infantojuvenil superou as expectativas. “Não se faz uma cidade sem as crianças. Hoje estamos realizando um evento de valorização da infância, com muitas brincadeiras e cultura”, disse o Eriberto Freire Tomaz.

O prefeito de Macaíba, Emídio Júnior disse ser uma satisfação imensa ver a praça Paulo Holanda Paz repleta de crianças, jovens e famílias macaibenses prestigiando o aniversário da cidade. “Começamos as comemorações com um culto festivo, com a cantora Alice Maciel, e hoje temos um momento dedicado as nossas crianças. Obrigado a todos vocês! Sem vocês nada disso é possível. Deus abençoe os lares e as famílias de cada um de vocês“, afirmou o prefeito.

A programação se estende durante toda a semana e se encerra no próprio dia da emancipação, 27 de outubro. Haverá exposição temática sobre autismo, circuito histórico e cultural, atividades literárias, apresentações teatrais, missa e mais shows com música católica e ritmos populares. Todos os detalhes podem ser conferidos nos canais oficiais da Prefeitura de Macaíba.

[VÍDEO] MILITANTES DA ESQUERDA ATACAM MATERIAL DE PAULINHO FREIRE

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Blog Rudimar Ramon (@rudimarramon)

Não bastam as fake news já reconhecidas e condenadas pela Justiça, os militantes da esquerda agora resolveram depredar materiais de campanha de Paulinho Freire.

O nível baixo da campanha da oposição em Natal chegou ao nível dos militantes da esquerda filmarem seus ataques a Paulinho Freire.

Nesse vídeo, a pessoa diz: “eu não posso fazer nada com você, pra você sair da Prefeitura do Natal, então eu vou derrubar você daqui, seu nojento. Sai, você não vai ganhar”, narra o vândalo enquanto destrói um flyer com imagem do candidato Paulinho 44.

JUSTIÇA ELEITORAL PENALIZA NATÁLIA DURAMENTE POR FAKE NEWS CONTRA PAULINHO FREIRE

Fotos: Reprodução

A Justiça Eleitoral condenou a candidata Natália Bonavides, da coligação Natal Merece Mais, por impulsionamento negativo contra o candidato à Prefeitura de Natal, Paulinho Freire. Em outra decisão sobre o mesmo tema, o juiz Gustavo Marinho Nogueira Fernandes, da 3ª Zona Eleitoral, também concedeu direito de resposta a Paulinho Freire devido às inverdades citadas em vídeo publicado pela candidata do PT nas redes sociais.

Na sentença sobre impulsionamento negativo, o magistrado destacou se tratar de “um conteúdo com alto teor negativo direcionado especialmente a atingir a candidatura adversária, notadamente pela associação deste grupo político com a prática de crimes”. O magistrado também pontuou que houve priorização paga de conteúdo veiculado na internet com o intuito de criticar, prejudicar ou incutir a ideia de não-voto ao candidato adversário.

Com a sentença, ficou estabelecida multa no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em razão da gravidade do conteúdo impulsionado, da ampla repercussão e benefício que a candidatura pode ter obtido indevidamente com a propaganda eleitoral irregular.

Em outra decisão sobre o mesmo tema, o magistrado Gustavo Fernandes pontuou que o vídeo publicado por Natália Bonavides não se limitou ao direito de informar e criticar, passando para a veiculação de afirmações ofensivas à honra, sem comprovação. Ficou “demonstrada a natureza difamatória da veiculação e, que o vídeo possui o potencial de induzir o eleitor a erro, afetando negativamente a imagem do candidato Paulinho Freire”.

Neste caso, ficou concedido o direito de resposta, devendo ser o conteúdo impulsionado e veiculado por no mínimo seis dias. A mensagem deve ser postada em caráter público, sem a restrição de visualização para apenas amigos ou determinados usuários.

Fonte: Blog do BG