SUSPEITO DE LIDERAR GRUPO RESPONSÁVEL POR GOLPES VIRTUAIS É PRESO EM INVESTIGAÇÃO DO MPRN
Foto: Divulgação/MPRN
O suspeito de ser o principal líder de um grupo criminoso do RJ que aplicava golpes virtuais foi preso nesta quinta-feira 10. A ação aconteceu entre a parceria do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Militar fluminense, que deflagraram a operação Vitrine de Ilusões em 1° de outubro que tinha como o alvo o grupo golpista.
A investigação que culminou na prisão teve início após uma potiguar ser vítima do golpe do falso emprego em novembro de 2021. Ela foi contatada via aplicativo de mensagens com uma promessa de emprego como nutricionista em um hospital particular de Natal. Para garantir a vaga, a vítima efetuou duas transferências bancárias totalizando mais de R$ 2 mil.
Após meses de investigação, o MPRN conseguiu identificar o líder do grupo criminoso e obter um mandado de prisão preventiva junto à justiça potiguar. O mandado foi cumprido nesta quinta-feira (10) com o apoio do MPRJ e da Polícia Militar do Rio de Janeiro, resultando na prisão do golpista na cidade de Cabo Frio.
Além da prisão, a operação Vitrine de Ilusões cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em cidades do Rio de Janeiro, como Duque de Caxias, Rio das Ostras, Itaboraí e Cabo Frio no dia 1º deste mês. O MPRN estima que pelo menos cinco pessoas estejam envolvidas no esquema criminoso.
O homem, agora preso, responde a cinco processos por estelionato e tem mais de 30 boletins de ocorrência registrados contra ele. O MPRN segue com as investigações para identificar outros integrantes do grupo e vítimas dos golpes. Todo material apreendido durante a operação será analisado para auxiliar na investigação.
Entenda mais sobre o caso dos golpes virtuais
Em 1 de outubro deste ano, a operação Vitrine de Ilusões foi deflagrada pelo MPRN, com objetivo de encerrar a atuação de um grupo criminoso carioca que aplica golpes virtuais.
Uma potiguar vítima do grupo criminoso caiu no golpe em novembro de 2021. Ela foi abordada via aplicativo de mensagens com uma oferta de emprego de nutricionista em um hospital privado de Natal. Para conseguir a vaga oferecida, ela fez duas transferências bancárias que somam mais de R$ 2 mil. O MPRN já apurou que, para aplicar o golpe, o estelionatário teve acesso aos dados pessoais da vítima no Conselho Regional de Nutricionista (CRN).
Fonte: Agora RN