Ver essa foto no Instagram
Uma publicação compartilhada por Blog Rudimar Ramon (@rudimarramon)
“> Retomada no último sábado (21), após a Prefeitura de Natal decretar estado de emergência em Ponta Negra e Via Costeira devido ao avanço da maré, a obra da engorda de Ponta Negra segue avançando. O secretário Municipal de Infraestrutura (Seinfra), Carlson Gomes, divulgou imagens nas redes sociais em que percebe-se a diferença da praia com os primeiros metros da engorda.
“A engorda da Praia de Ponta Negra continua a todo vapor, a obra que será de grande importância para a ampliação da escala do turismo em Natal”, disse o secretário em publicação nas redes sociais.
Com a previsão de novos picos de marés, é iminente o risco de colapso em diversos pontos da orla, atingindo hoteis, passeio público, sistema de drenagem e o Morro do Careca, com acidentes fatais e danos ambientais, como explica o secretário Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Thiago Mesquita.
Ele enfatizou o fato de que, prosseguir com a engorda da praia, sem o licenciamento do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) para a nova jazida, é uma consequência desses fatos, visto que a obra é apontada como solução para a erosão costeira e está amparada pela lei que prevê situações emergenciais.
Segundo Thiago, o mês de outubro poderá trazer outros episódios de avanço do mar, com picos de 2,9 metros. No último dia 19, o pico da maré chegou a 2,7 metros e, junto à força dos ventos, provocou destruição de rampas de acesso, de equipamentos dissipadores da drenagem que pesam mais de 2 toneladas, bem como de parte da proteção costeira de hoteis, quase atingindo sistemas de esgotamento desses estabelecimentos, o que poderia provocar poluição da praia.
Idema afirma que nova jazida não foi licenciada
O Idema se manifestou confirmando ter recebido o relatório técnico emitido pela Prefeitura de Natal, que indica uma nova área para a extração de sedimentos destinados à obra. Também esclareceu que a jazida não está inserida pelo órgão, nem contemplada no Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) entregue pela Prefeitura, ficando toda e qualquer responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, a cargo da Prefeitura, uma vez que decretou situação de emergência na área.
Fonte: Tribuna do Norte