CASO SAMARCO: VÍTIMAS SÃO INCLUÍDAS NA GESTÃO DA REPARAÇÃO APÓS 8 ANOS

Foto: Reprodução 

Após mais de oito anos do rompimento da barragem da mineradora Samarco, as vítimas finalmente puderam eleger seus representantes para as diferentes instâncias envolvidas no processo de reparação dos danos. Durante encontro realizado no último fim de semana em Belo Horizonte, foram escolhidos nomes para ocupar mais de 30 postos. Também foram definidos os respectivos suplentes.

A tragédia completará nove anos em 5 de novembro. A ruptura da barragem, que integrava uma mina na área rural de Mariana, Minas Gerais, liberou uma avalanche de rejeitos que gerou impactos para moradores de comunidades de dezenas de municípios mineiros e do Espírito Santo, ao longo de toda a bacia do Rio Doce. O episódio também deixou 19 mortos.

Para reparar os danos causados, um Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) foi selado em 2016 entre a Samarco, suas acionistas Vale e BHP Billinton, a União e os governos mineiro e capixaba. Foram estabelecidos mais de 40 programas, abrangendo temas variados como a reconstrução das casas destruídas, a indenização aos atingidos, o apoio aos produtores rurais, o manejo dos rejeitos ao longo da bacia do Rio Doce, a recuperação ambiental e o abastecimento de água dos municípios afetados.

As mineradoras se comprometeram a assegurar os recursos considerados necessários e, para administrar todos os trabalhos, foi criada a Fundação Renova. O acordo também estabeleceu um Comitê Interfederativo (CIF). Coordenado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e composto por representantes de diversos órgãos públicos, ele tem como atribuição definir diretrizes para as ações reparatórias conduzidas pela Fundação Renova.

Desde o início, o TTAC chegou a ser duramente criticado pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), bem como por entidades representativas dos atingidos. Uma das principais queixas era a falta de participação das vítimas na negociação e também na implementação das medidas.

Em junho de 2018, um acordo foi firmado pelas mineradoras e pelas instituições de Justiça visando sanar a questão. Trata-se de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que ficou conhecido como TAC Governança ou TAC-Gov. Ele definiu medidas para incluir as vítimas no sistema de governança responsável pelos processos de deliberação. Para tanto, as composições do conselho curador da Fundação Renova e das câmaras técnicas do Comitê Interfedrativo foram alteradas.

No entanto, só agora, passados mais de oito anos da tragédia e seis anos da assinatura do TAC-Gov, as vagas estão sendo preenchidas. Para a estrutura da Fundação Renova, foram eleitos dois titulares para o conselho curador, sete para o conselho consultivo e quatro para a mesa da diretoria executiva. Também foram escolhidos dois representantes para o Comitê Interfederativo e outros dois para cada uma das suas dez câmaras técnicas, que tratam de temas específicos como saúde, segurança hídrica, economia, restauração florestal, educação, entre outros assuntos.

Foram eleitos ainda representantes para o Fórum de Observadores. A depender do posto, poderiam ser indicados também um ou dois suplentes. Representantes de 16 dos 21 territórios reconhecidos participaram da escolha. Os povos e comunidades tradicionais que foram atingidos ainda irão organizar o processo para preenchimento das suas vagas.

Desde 2018, o TAC-Gov vinha sendo implementado gradativamente. Ele previu que em cada território reconhecido, os atingidos formariam comissões e também escolheriam uma entidade para atuar como assessoria técnica, cujo trabalho deve ser custeado pelas mineradoras. Alguns representantes até chegaram a participar de reuniões das câmaras técnicas do CIF como convidados, ouvintes ou membros temporários. Mas somente no ano passado foi concluída a consolidação das comissões de todos os territórios e também a contratação de todas as assessorias técnicas. Deste modo, é a primeira vez que ocorre uma eleição para ocupação das vagas dos atingidas em todas as instâncias do sistema de governança da reparação.

Uma nota divulgada pelo MPF, trouxe uma avaliação do procurador da República, Felipe Augusto de Carvalho, sobre todo esse processo. Em sua visão, desde o início, estava evidente que as pessoas atingidas foram alijadas das decisões, o que violava “o princípio da centralidade do sofrimento das vítimas”. Segundo ele, mesmo após o TAC-Gov, houve dificuldades devido a obstáculos impostos em âmbito judicial pela Fundação da Renova, pela Samarco, pela Vale e pela BHP Billiton, dificultando a formação das comissões de atingidos e a contratação de assessorias técnicas.

Ele também afirma que a entidade e as três mineradoras desprestigiavam decisões do CIF, que eram consideradas como meramente opinativas. “A eficácia do TAC-Gov foi sendo mais e mais postergada. Agora, finalmente, obtivemos as condições para que essas pessoas e comunidades, por meio de seus representantes, possam finalmente ter voz ativa em diversas instâncias decisórias e consultivas do processo de reparação”, afirma.

Procuradas pela Agência Brasil, as mineradoras não se posicionaram sobre o assunto. Em nota, a Fundação Renova disse reconhecer a importância da participação coletiva na reparação dos danos pelo rompimento da barragem. “A escolha de representantes das comunidades para o sistema de governança está prevista no TAC-Gov e sua implementação está sendo acompanhada pelas instituições de Justiça, responsáveis pela coordenação e organização do encontro”, acrescenta o texto. A entidade não se pronunciou sobre as críticas do procurador do MPF.

Apesar da inclusão, as mineradoras continuam sendo majoritárias no Conselho Curador da Fundação Renova. A Samarco, a Vale e a BHP Billiton indicam seis dos nove nomes. Entre os demais, dois são representantes das vítimas e um nomeado pelo Comitê Interfederativo.

O modelo de reparação implementado na tragédia, com a criação da Fundação Renova para gerir todas medidas, é hoje considerado malsucedido pelos governos envolvidos e também pelas instituições de Justiça. Atualmente, tramitam no Judiciário brasileiro mais de 85 mil processos sobre a tragédia, que envolvem temas variados como a reconstrução dos distritos, a indenização, o reconhecimento das vítimas, os danos ambientais etc. Negociações para repactuar o acordo em busca de uma solução para esse passivo judicial se arrastam há mais de dois anos, mas os valores ofertados pelas mineradoras ainda não atenderam às expectativas dos governos.

No mesmo evento em que elegeram seus representantes, os atingidos aprovaram uma carta aberta. Nela, criticam a falta de participação nas negociações para o novo acordo. Eles lamentam que as discussões se dão em sigilo e sem a presença dos atingidos. O texto também aponta que, mesmo com as eleições dos representantes, há pouco para comemorar. De acordo com os atingidos, o modelo em vigor inviabiliza o protagonismo das comunidades na busca por solução dos seus próprios problemas, que envolvem questões variadas como contaminação da água e dos alimentos, enchentes, invisibilização, insegurança hídrica, o adoecimento mental, aprofundamento da vulnerabilidade socioeconômica, alteração dos modos de vida, etc.

“O processo participativo segue falho. Primeiro, por ser imposto sem discussão, de cima para baixo, com os maiores interessados, os atingidos e atingidas que vêm suportando e amargando as consequências desse crime há quase 10 anos. Segundo, porque os espaços de participação são poucos, insuficientes e não possibilitam uma representatividade de todos os povos e categorias atingidas, tendo em vista a posição minoritária dos atingidos. Enquanto as pessoas atingidas se acotovelam por poucas vagas de governança, as empresas criminosas continuam lucrando e violando os direitos do povo, intensificando os rastros de danos deixados pelo rompimento”.

Embora persistirem as limitações, a Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social (Aedas), uma das entidades que dão suporte técnico às vítimas da tragédia, divulgou manifestação em que considera que a eleição dos representantes fortalece o direito à participação. O texto também destaca que esse direito está agora previsto pela Política Nacional de Direitos das Populações Atingidas por Barragens (PNAB), como ficou conhecida a Lei Federal 14.755, aprovada no ano passado.

Fonte: Blog Jair Sampaio

SUSPEITO DE TENTAR MATAR A PRÓPRIA MÃE COM ARPÃO DE PESCA É PRESO EM TOUROS

Foto: Reprodução

Um homem, de 26 anos, foi preso nesta sexta-feira (30) suspeito de tentar matar a própria mãe com um arpão de pesca na zona rural do município de Touros.

Ele foi detido por policiais civis da 88ª Delegacia de Polícia (DP) de Touros. De acordo com a polícia, no dia 22 de julho de 2024, o suspeito estava ingerindo bebida alcoólica e, em seguida, foi até a casa da mãe. Na ocasião, ele acabou chutando a porta da residência, quebrado objetos do local e depois foi contido e amarrado pelo irmão.

Após ter sido desamarrado, o homem se armou com um arpão de pesca e atingiu a própria mãe no rosto, próximo ao olho direito. Após o crime, ele fugiu do local e se dirigiu a outro distrito do município de Touros.

A polícia localizou o homem em uma região de difícil acesso no município. O homem foi preso e encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Após a tentativa de homicídio, a mulher foi encaminhada ao hospital e não teve sequelas.

Fonte: Blog Jair Sampaio

PARALIMPÍADA: BRASIL CHEGA A 400 MEDALHAS NA HISTÓRIA APÓS BRONZE NO ATLETISMO

Foto: Wander Roberto/CPB

Na tarde deste domingo (1), o Time Brasil conquistou a 400ª medalha na história dos Jogos Paralímpicos. O pódio que trouxe a marca histórica ao Brasil foi de André Rocha, que ficou com a medalha de bronze no lançamento de disco da classe F52 (atletas que competem sentados), com a medida de 19,48m.

A medalha de ouro foi para o italiano Rigivan Ganeshamoorthy, que estabeleceu o novo recorde mundial da prova, com 27,06m. Já a prata ficou com o letão Aigars Apinis, com 20,62m.

O pódio de André Rocha deu a 27ª medalha ao Brasil na atual edição dos Jogos. Até aqui, são oito ouros, quatro pratas e 15 medalhas de bronze.

No ranking geral, o Time Brasil ocupa a 4ª posição, atrás somente de China, Grã-Bretanha e Estados Unidos. França, Austrália, Holanda, Itália, Uzbequistão e Suíça.

Quem é André Rocha
André, natural de Taubaté, era policial militar e durante uma perseguição em 2005 caiu de um muro alto que ocasionou uma grave lesão na coluna lombar. Depois de complicações na cirurgia e uma nova e grave lesão na coluna cervical anos depois, ficou com lesões permanentes também nos membros superiores, tornando-se tetraplégico.

Conheceu o esporte paralímpico em 2013, em um projeto da prefeitura de sua cidade.

Fonte: CNN

HERÓI! MENINO PERDE UMA PERNA AO SALVAR A IRMÃ DE ATAQUE DE COBRA

Foto: Reprodução/Redes sociais

Em Villa Corzo, no México, um menino de apenas 12 anos surpreendeu a comunidade por seu ato de coragem: ele perdeu uma das pernas ao salvar a irmã do ataque de uma cobra.

Picado várias vezes pelo animal, Héctor tomou soro antiofídico logo ao dar entrada no pronto-socorro. Mesmo diante do esforço dos médicos para reverter seu quadro, o garoto precisou amputar a perna.

Ele ficou 34 dias internado após o acidente e, agora, está bem.

De acordo com uma publicação feita pelo Hospital Dr. Jesús Gilberto Gómez Maza no Facebook da instituição, o pequeno, considerado um “herói”, voltou para casa e tem quadro de saúde estável.

Fonte: Metrópoles

[VÍDEO] INCÊNDIO DE GRANDES PROPORÇÕES ATINGE ATACAREJO NA AVENIDA GUAJAJARAS EM SÃO LUÍS

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Blog Rudimar Ramon (@rudimarramon)

“>

Um incêndio de grandes proporções atingiu, na tarde deste domingo (1º), uma loja do Vem Ki Tem Atacarejo, localizada na Avenida Guajajaras, no bairro Forquilha, em São Luís. De acordo com o Coronel Célio Roberto, comandante do Corpo de Bombeiros do Maranhão (CBMMA), por volta das 17h30, o fogo foi controlado.

Não houve vítimas. As chamas começaram por volta das 14h e até às 17h15 deste domingo, o Corpo de Bombeiros trabalhava no local fazendo o combate do fogo. Segundo os Bombeiros, no momento do incêndio, a loja não estava mais em funcionamento.

Após o incêndio ter sido controlado, o Corpo de Bombeiros vai iniciar um trabalho rescaldo para o controle de possíveis focos. Em seguida, serão iniciadas as investigações para saber o que de fato provocou o incidente.

Uma perícia deve ser feita no estabelecimento e um inquérito deverá ser aberto, na Policia Civil do Maranhão para saber se o incêndio se tratou de um acidente ou foi criminoso.

Imagens que circularam nas redes sociais, logo após o início do incêndio, mostraram a proporção do incidente. As chamas destruíram toda a loja, o fogo consumiu todo o teto do estabelecimento e a parte da frente.

Uma grande nuvem de fumaça preta pode ser vista a quilômetros de distância do local do atacarejo (estabelecimento especializado na venda de produtos em atacado e varejo). O Vem Ki Tem Atacarejo é uma loja especializada na venda no setor de atacado e varejo de itens para casa, materiais de construção, automotivos dentre outros produtos.

De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-MA), devido ao trabalho de combate às chamas, moradores das casas que vivem nas imediações do estabelecimento precisaram ser retiradas do local. A direção da Vem Ki Tem informou que esses moradores serão realojados para outras residências e todos os custos serão pagos pela empresa.

Ao g1, testemunhas relataram ouvir, durante o incêndio, muitos barulhos de objetos sendo destruídos pelas chamas. Além de equipes do Corpo de Bombeiros, foram enviadas ao local do incêndio, viaturas da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) para darem suporte à ocorrência.

Para facilitar o trabalho de combate às chamas, uma parte da Avenida Guajajaras foi interditada, mas foi liberada no fim da tarde. Ao todo, 80 bombeiros participaram da ocorrência de combate às chamas.

Fonte: g1

MORAES CONVOCA 1ª TURMA PARA JULGAR SUSPENSÃO DA PLATAFORMA X

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), convocou a 1ª Turma da Corte para analisar, em julgamento virtual, sua decisão de suspender a rede social X (antigo Twitter). A sessão virtual começa a partir da meia-noite desta segunda-feira (2) e terá duração de 24 horas. Além de Moraes, a 1ª Turma do STF conta com os ministros Luiz Fux, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Carmen Lúcia.

A rede social X começou a ser bloqueada pelas operadoras de internet, no território brasileiro, nas primeiras horas deste sábado (31), em cumprimento à decisão de Moraes, do dia anterior, que determinou a suspensão da plataforma. A medida foi tomada após descumprimento ao prazo de 24 horas dado pelo ministro ao bilionário Elon Musk, dono da plataforma, para indicar um representante legal do X no país.

No último dia 17 de agosto, Musk anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil e acusou Moraes de ameaça. O anúncio foi feito após sucessivos descumprimentos de determinações do ministro. Entre elas, a que determinou o bloqueio do perfil do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e de outros investigados.

No post que anunciou a saída do Brasil, o bilionário divulgou uma decisão sigilosa do ministro. O documento diz que o X se negou a bloquear perfis e contas no contexto de um inquérito da Polícia Federal (PF) que apura obstrução de investigações de organização criminosa e incitação ao crime.

Fonte: Agência Brasil

BRASIL REGISTRA MAIOR NÚMERO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM TRABALHO INFANTIL

Foto: Ministério do Trabalho/Divulgação

O Brasil registrou no ano passado o maior número de crianças e adolescentes encontrados e retirados do trabalho infantil desde 2017. Ao todo, foram 2.564 crianças encontradas em 1.518 fiscalizações, segundo levantamento do R7 feito com base no Radar SIT (Painel de Informações Estatísticas da Inspeção do Trabalho no Brasil). Antes de 2023, o maior número dos últimos sete anos havia sido registrado em 2022, com 2.324 crianças e adolescentes resgatados.

Segundo o Radar SIT, as vítimas identificadas em 2023 exerciam atividades que integram a chamada Lista TIP, que define as piores formas de trabalho infantil. A lista foi instituída a partir de um decreto presidencial publicado em 2008 que regulamentou a adesão do Brasil à Convenção 182 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que trata da proibição das piores formas de trabalho infantil e de ações imediatas para a eliminação da exploração infantil.

No ano passado, 618 crianças e adolescentes foram encontradas trabalhando ao ar livre, sem proteção adequada contra exposição à radiação solar, chuva ou frio.

Além disso, 530 estavam em ruas e outros logradouros públicos exercendo atividades como comércio ambulante, guardador de carros, guardas mirins, guias turísticos, transporte de pessoas ou animais, entre outros.

Também foram localizadas crianças e adolescentes nas seguintes condições:

• Trabalho com utilização de instrumentos ou ferramentas perfuro-cortantes, sem proteção adequada capaz de controlar o risco
• ⁠Trabalho de manutenção, limpeza, lavagem ou lubrificação de veículos, tratores, motores, componentes, máquinas ou equipamentos
• ⁠Trabalho com levantamento, transporte, carga ou descarga manual de pesos
• ⁠Trabalhos com exposição a abusos físicos, psicológicos ou sexuais
• ⁠Serviços domésticos
Em estábulos, cavalariças, currais, estrebarias ou pocilgas, sem condições adequadas de higienização
• Trabalho de direção, operação, de veículos, máquinas ou equipamentos, quando motorizados e em movimento (máquinas de laminação, forja e de corte de metais, máquinas de padaria, como misturadores e cilindros de massa, máquinas de fatiar, máquinas em trabalhos com madeira, serras circulares)

• Em serviços externos, que impliquem em manuseio e porte de valores que coloquem em risco a sua segurança (Office-boys, mensageiros, contínuos)
• Em serviços de cuidado e vigilância de crianças, de pessoas idosas ou doentes
• Construção civil e pesada, incluindo restauração, reforma e demolição

Maior fiscalização

Na avaliação do coordenador Nacional de Fiscalização do Trabalho Infantil do Ministério do Trabalho e Emprego, Roberto Padilha Guimarães, o aumento do número de menores de 18 anos de idade encontrados e afastados do trabalho infantil em 2023 é resultado de um conjunto de iniciativas para aprimorar o combate a esse tipo de situação.

Estas iniciativas são constituídas de medidas como a nova estrutura da Coordenação Nacional de Fiscalização do Trabalho Infantil, projetos de capacitação de auditores-fiscais do trabalho no combate ao trabalho infantil, desenvolvimento de metodologias para a atuação da inspeção em face dos diferentes tipos de trabalho infantil, desenvolvimento de ferramentas para o aprimoramento do planejamento para as ações de combate ao trabalho infantil, entre outras”, explica.

Fonte: R7

NATAÇÃO TRAZ MAIS DOIS PÓDIOS E DEIXA BRASIL PERTO DA 400ª MEDALHA

Foto: Douglas Magno/CPB

Neste domingo (1º), a natação brasileira teve seu dia menos produtivo até agora nos Jogos Paralímpicos de Paris. No entanto, não faltaram conquistas. Foram dois bronzes, um com Lídia Cruz nos 150 metros medley SM4 e um com o revezamento 4×100 livre S14. Com estes dois pódios, o Brasil chega a 399 medalhas na história dos Jogos.

A medalha de Lídia foi conquistada com muito esforço. Na classe SM4, para atletas com deficiências físico-motoras, a nadadora de Duque de Caxias, prestes a completar 26 anos na próxima quarta-feira (4), fez uma prova de recuperação, arrancando para o pódio nos últimos 50 metros, em que nadou no estilo livre. Ela terminou com o tempo de 2min57s16, novo recorde das Américas. O ouro ficou com a alemã Tanja Scholz e a prata com Nataliia Butkova, que compete sob bandeira neutra. O bronze em Paris foi a primeira medalha da carreira de Lídia em Paralimpíadas.

Mais tarde, no revezamento 4×100 livre classe S14, para atletas com deficiência intelectual, o Brasil viveu novamente fortes emoções. O revezamento começou com Arthur Xavier Ribeiro. Na sequência, Gabriel Bandeira imprimiu um forte ritmo e chegou a ocupar a liderança. Na parte final da prova, quando Beatriz Borges Carneiro e Ana Karolina Soares caíram na água, a Grã-Bretanha abriu vantagem na ponta e a Austrália, que colocou um homem para fechar o revezamento, tirou a diferença e passou o Brasil, terminando em segundo. A equipe brasileira fechou com o tempo de 3min47s49, novo recorde das Américas.

Nas outras finais do domingo, Phelipe Rodrigues terminou em quarto nos 100 metros livre S10, Patrícia Pereira foi a oitava na mesma prova de Lídia Cruz, Roberto Alcalde Rodriguez foi o sexto nos 100 metros peito SB5, mesmo resultado de Laila Suzigan na versão feminina da prova.

Quem também disputou final foi Gabriel Araújo, o Gabrielzinho. Ele terminou em quarto lugar nos 150 medley S3. Gabriel foi o único atleta da classe S2 (que tem um grau de limitação físico-motora maior que os atletas da S3) a participar da final, mesmo assim terminando à frente de outros quatro atletas da classe imediatamente acima da sua. O tempo de Gabrielzinho (3min14s02) é o novo recorde mundial para atletas da S2 nesta prova, superando a marca anterior, estabelecida pelo próprio Gabriel na manhã deste domingo, durante as eliminatórias.

Fonte: Agência Brasil

PERITOS RECOLHEM MATERIAL EM IGREJA ONDE TETO DESABOU; PARAFUSOS ROMPIDOS FORAM ENCONTRADOS

Foto: Elvys Lopes/TV Globo

Peritos do Instituto de Criminalística (IC) recolheram neste sábado (31) parafusos rompidos dos destroços do telhado do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, na Zona Norte do Recife. A estrutura desabou, na tarde da sexta-feira (30), enquanto cerca de 70 pessoas aguardavam a distribuição de cestas básicas. Duas pessoas morreram e 25 ficaram feridas.

Um dos peritos presentes no local explicou à equipe da TV Globo – o repórter Bruno Fontes e o repórter cinematográfico Elvys Lopes – que os parafusos rompidos, que estavam quebrados ao meio, sustentavam a estrutura metálica na qual as placas solares estavam instaladas.

A reportagem recebeu a foto abaixo, que mostra que a base de sustentação da estrutura metálica das placas solares estava sem parafusos. Os peritos criminais da Polícia Científica passaram mais de uma hora dentro da igreja.

Foto: Reprodução/g1

Segundo uma postagem do perfil da igreja no Instagram, o equipamento foi instalado há uma semana. Ao todo, 130 placas de energia solar foram colocadas no telhado da igreja, com aproximadamente 30 quilos cada uma. Ou seja: um peso de quase quatro toneladas sobre a igreja.
Procurada pelo g1 ainda na sexta, a empresa que instalou as placas solares, a SunBrasil, disse que tinha laudo estrutural autorizando a obra e apontou que, na data do acidente, havia um aviso metereológico informando “força excessiva dos ventos”.

Por meio de nota, a Sun Brasil manifestou pesar e disse que “está atuando firmemente para esclarecer as circunstâncias e razões do acidente, prestando o máximo de apoio” e “à disposição da igreja e das famílias enlutadas”.

O g1 também procurou a Secretaria de Defesa Social para saber a linha oficial de investigação sobre o desabamento e quais os próximos passos da apuração. Em nota, a secretaria disse que:

• Após a instauração do inquérito policial, pela Polícia Civil, a Delegacia do Vasco da Gama, responsável pelas investigações realizou as primeiras oitivas;
• ⁠Mais informações serão repassadas, sempre que possível, visando não atrapalhar o trabalho investigativo;
• ⁠Um perito criminal, do Instituto de Criminalística (IC), retornou ao local neste sábado (31) para prosseguir com as perícias;
• ⁠O prazo previsto para finalização do laudo é de 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período.;
• ⁠O IC vai retornar ao local para dar prosseguimento com a realização da perícia, após a retirada dos entulhos.

Fonte: g1 PE