Foto: Matheus Amorim/FEC

A permanência do Vitória na primeira divisão fará o Nordeste bater recorde de clubes presentes na Série A de 2025. Serão cinco clubes: Fortaleza, Bahia, Vitória, Sport e Ceará. Os dois últimos conquistaram o acesso na Série B do Campeonato Brasileiro, encerrado no mês passado. Na primeira divisão, o Vitória corria risco de rebaixamento até vencer o Fortaleza por 2 a 0, em casa. Os três pontos garantiram matematicamente a presença do time baiano na Série A de 2025.

Assim, o Nordeste será a segunda região do País com mais clubes na elite nacional, atrás apenas do Sudeste, com nove clubes. Desde 2003, quando o Brasileirão passou a ser disputado no formato de pontos corridos, que o Nordeste possui ao menos um representante. O recorde até então havia sido com quatro equipes em 2018 (Ceará, Bahia, Sport e Vitória), 2019 (Bahia, Ceará, CSA e Fortaleza), 2020 (Bahia, Ceará, Fortaleza e Sport) e 2021 (Fortaleza, Bahia, Ceará e Sport).

“A geopolítica esportiva do futebol do Brasil está mudando. Ter 25% de clubes da elite do futebol da região é algo a ser exaltado. Estamos falando de uma região extremamente populosa, com atrações que vão além do esporte, como o turismo. E de torcidas de massa, que lotam seus estádios e respiram futebol 24 horas por dia. Acredito que é um momento inédito a ser celebrado, mas que também deve ser de reflexão para o futuro”, diz o presidente do Sport, Yuri Romão.

Já o Fortaleza, que vem em ascensão nos últimos anos. Neste Brasileirão, estava na briga pelo título até a rodada do fim de semana, quando perdeu para o Vitória. “Isso causa um maior equilíbrio na competição em termos de logística, porque os times do Sul e Sudeste terão que viajar um pouco mais, igualando ao que nós do Nordeste já fazemos”, comenta Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza.

O Fortaleza é o único garantido na Libertadores. O Bahia tem grandes chances de Pré, enquanto o Vitória vai na Copa Sul-Americana Alguns desses clubes também serão beneficiados com novas receitas, em especial Sport e Ceará. Subir já representa um acréscimo de aproximadamente R$ 120 milhões.

Fonte: Tribuna do Norte