ESTAÇÃO CLIMATOLÓGICA REGISTRA TEMPERATURA DE 40,1° C EM MUNICÍPIO DO RN

Foto: Reprodução

Uma temperatura acima do normal foi registrada nesta semana em Caicó, na região Seridó potiguar. A estação climatológica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) registrou a marca de 40,1º C na última quarta-feira (9).

A temperatura é apenas 0,8º C menor que o recorde registrado pela estação no município. Em outubro de 2023, os pesquisadores encontraram a marca de 40,9º C no município, a maior verificada ao longo de quase 30 anos de monitoramento.

Segundo o observador climatológico Tácio Henrique, as medições são feitas três vezes ao dia.

Os aparelhos nos confirmam que esse é o período onde a gente registra as maiores temperaturas. Ano passado a gente registrou em outubro a temperatura mais alta desde 1995. A gente tem uma projeção de talvez chegar novamente a essa temperatura”, afirma.

Segundo a professora Rebecca Luna, o calor intenso é favorecido pelo aumento da insolação e da redução das chuvas na região.

Esse período do ano, que oficialmente é o período de primavera, é um período que na nossa região é marcado por um alto índice de insolação, que é o número de horas de brilho solar ao dia, de exposição ao sol. E também é um período onde a gente tem o declínio das chuvas, um período de baixa nebulosidade, baixa umidade. Quando a gente junta diminuição das chuvas com as altas temperaturas e insolação a gente tem os ingredientes perfeitos para uma condição de extremo calor”, afirma.

Fonte: Blog Jair Sampaio

CIDADE DO RN REGISTRA UMIDADE SEMELHANTE À VERIFICADA EM DESERTOS COMO O SAARA

Foto: Adriano Abreu

Os moradores da cidade Ceará-Mirim, na Grande Natal, viveram uma condição semelhante à verificada no deserto do Saara. Isso porque, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o município potiguar registrou umidade do ar de 17,7% nessa quinta-feira (3). No deserto do norte da África, por exemplo, esse percentual varia de 14% a 20%.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice ideal de umidade é entre 50% e 60%. A baixa umidade do ar provoca desconforto quase imediato, com pele, olhos, nariz e gargantas secos, indisposição, além de risco de incêndios.

Os dados de umidade são monitorados pelas estações do Inmet, que estão em todas as regiões do país, mas não cobrem todos os municípios do Brasil.

No Rio Grande do Norte, o Inmet tem 12 estações de monitoramento de umidade. Veja o resultado apontado em cada uma delas nessa quinta-feira:

Ceará-Mirim 17.7%
Ipanguaçu 21.7%
Santa Cruz 22.6%
Apodi 23.2%
Mossoró 23.2%
Macau 23.6%
Natal – Aeroporto 24.0%
Seridó (Caicó) 24.3%
Caicó 24.5%
Natal 25.1%
Natal 25.3%
Calcanhar 25.5%

Fonte: Tribuna do Norte

FRENTE FRIA TÁ CHEGANDO: VEJA ONDE HAVERÁ CHUVA PRETA

Foto: Reprodução

Uma frente fria no Sul do Brasil deve causar chuva preta em várias regiões, enquanto São Paulo enfrenta queda de fuligem causada pelas queimadas, trazendo preocupações sobre o clima e a saúde.

Cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina terão chuva preta devido às queimadas. Uma frente fria que avança pelo sul do Brasil misturará fuligem das queimadas com as precipitações, criando a “chuva preta”, um fenômeno raro e preocupante por sua toxicidade. Esse fenômeno deve ocorrer hoje e amanhã, especialmente em Porto Alegre e na região norte do Rio Grande do Sul, segundo a MetSul Meteorologia.

O céu ficará escuro e carregado de fumaça, com ar de queimada. A grande quantidade de fumaça que cobre essas regiões cria uma atmosfera apocalíptica. O céu pode ficar alaranjado em algumas áreas, e o odor de vegetação queimada será muito perceptível.

Além da chuva preta, há previsão de granizo e tempestades isoladas. A frente fria traz o risco de temporais com raios e queda de granizo em pontos localizados. A chuva será moderada a forte, com maior impacto no centro e norte do Rio Grande do Sul.

Impactos em São Paulo
São Paulo não terá chuva preta, mas enfrenta fuligem no ar. Na capital paulista, moradores já testemunharam a queda de fuligem, partículas finas de carbono provenientes das queimadas no interior do estado. Esse fenômeno foi registrado nesta quarta-feira (11) na zona oeste da cidade, informou o Climatempo.

O interior de São Paulo está sendo afetado pelas queimadas. Incêndios em várias áreas têm gerado plumas de fumaça que cobrem cidades inteiras. Um redemoinho de fumaça foi observado na região de Mococa, demonstrando a gravidade da situação.

A chegada de uma frente fria poderá trazer chuvas que ajudarão a dispersar a fumaça. As precipitações esperadas para o final de semana podem reduzir os focos de incêndio e melhorar a qualidade do ar em São Paulo, embora não se espere a ocorrência de chuva preta.

Riscos e preocupações
A chuva preta no Sul está ligada a altos níveis de poluição atmosférica. A fuligem, composta por partículas de carbono, se mistura com a umidade das nuvens, resultando em chuva contaminada. Isso pode ter consequências ambientais graves, afetando solos, corpos d’água e vegetação, alerta o governo do Rio Grande do Sul.

A fumaça e a poluição representam risco à saúde da população. Grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias, devem ficar atentos ao aumento dos poluentes no ar, avisa a Defesa Civil. A MetSul alerta para as altas concentrações de fumaça no norte do Rio Grande do Sul.

O cenário sombrio deve se dissipar com a passagem da frente fria. A previsão é de que o céu volte a ficar limpo e azul após a chuva, embora o alívio seja temporário, informa o Climatempo. O calor e a fumaça devem retornar nos próximos dias, mantendo o alerta para a população.

Fonte: Blog Jair Sampaio

BRASIL VIVE O PERÍODO DE ESTIAGEM MAIS EXTENSO JÁ REGISTRADO

Foto: Michael Dantas/AFP

A seca deste ano é a mais extensa já registrada no Brasil, a mais intensa em partes da Amazônia e deve superar em severidade a do Pantanal em 2021, até agora a mais extrema desse bioma. O número de focos de incêndio entre janeiro e segunda-feira chegou a 164.543, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foi o maior para este período desde 2010 e o quinto desde o início da série histórica, em 1998 — o pior ano foi 2007, com 184.010 focos.

A gravidade e extensão do fenômeno foram detalhadas em uma nota técnica do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A nota lembra que ele começou no segundo semestre de 2023. Segundo o Cemaden, estão sob algum grau de seca 5 milhões de km², ou 59% do país. Até então, a estiagem mais ampla registrada era a de 2015-2016, com 4,6 milhões de km² (54% do território). A terceira mais ampla foi a de 1997-1998, que afetou 3,6 milhões de km² (42%).

Fonte: Blog do BG

RN: TEMPERATURA PODE CHEGAR A 37 ºC NESTA SEMANA; CONFIRA PREVISÃO

Foto: José Aldenir

O tempo no Rio Grande do Norte deve ser marcado por céu aberto nesta semana. Em Natal, o dia começa com sol e muitas nuvens nesta segunda-feira (9), com previsão de pancadas de chuva pela manhã e à noite. Já nos próximos dias, o tempo deve seguir firme na capital. A temperatura mínima é de 22 ºC e a máxima pode chegar a 31 ºC. A maior temperatura está prevista para a cidade de Mossoró, com 37 ºC.

Confira a previsão do tempo nas principais regiões do Estado:

Currais Novos (Seridó Potiguar)
Sol com muitas nuvens durante o dia, com expectativa de períodos nublados nesta segunda (9) e na quinta-feira (12).

Temperatura mínima: 20 ºC
Temperatura máxima: 32 ºC

Mossoró (Oeste Potiguar)
Céu marcado por sol e nuvens ao longo da semana, com exceção da quinta-feira (12) em que podem ocorrer períodos nublados.

Temperatura mínima: 23 ºC
Temperatura máxima: 37 ºC

Pau dos Ferros (Alto Oeste Potiguar)
Semana marcada por tempo firme, com sol e muitas nuvens. Assim como nas demais regiões do Estado, não há expectativa de chuva.

Temperatura mínima: 22 ºC
Temperatura máxima: 35 ºC

Fonte: Portal 98FM

FRENTE FRIA CHEGA AO BRASIL E TEMPERATURAS CAEM NO SUL, SUDESTE E CENTRO-OESTE

Foto: Reprodução

Após provocar chuva e geada no Sul do Brasil, a passagem de uma nova frente fria deve atingir cidades do Sudeste e Centro-Oeste nesta sexta-feira (6). Segundo o Climatempo, também há previsão de chuva para alguns estados da região Norte e no litoral leste do Nordeste, amenizando os incômodos causados pelas recentes queimadas.

No Sudeste, a mudança de temperatura deve ser sentida principalmente em São Paulo (SP), que terá mínima de 16ºC e máxima de 23ºC, depois de uma semana com marcas próximas aos 30ºC. No Rio de Janeiro (RJ), a máxima chega a 24ºC, com previsão de chuva. Já no Centro-Oeste, Campo Grande (MS) tem mínima de 16ºC.

O tempo mais frio, por sua vez, será registrado na região Sul. No amanhecer, grande parte do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de áreas mais ao Sul do Paraná devem ter mínimas de um dígito. A temperatura pode cair a valores abaixo de zero em baixadas do Planalto Sul de Santa Catarina e nos Campos de Cima da Serra gaúcha.

No Norte, pancadas de chuva são esperadas no estado do Amazonas, incluindo a região de Manaus, em Roraima, no Noroeste do Pará e no Amapá. O Tocantins e as demais áreas do Pará permanecem com o tempo muito seco e quente, com máxima de 26ºC.

Fonte: Ponta Negra News

INMET APONTA QUE CAICÓ REGISTRA UMIDADE IGUAL À VERIFICADA NO DESERTO DO SAARA

Foto: Divulgação/Google Street View

A cidade de Caicó, na Região Seridó do Rio Grande do Norte, registrou umidade relativa do ar igual à do deserto do Saara nesta terça-feira (3), segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

No deserto do Saara, no norte da África, a umidade do ar varia de 14% a 20% – esse último número foi o registrado por Caicó na última terça-feira, de acordo com o Inmet.

Setembro com onda de calor
O mês de setembro, o último do inverno, começou com uma onda de calor que fez subir as temperaturas. Nesta terça-feira, no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul as máximas chegaram aos 40°C. No interior de São Paulo e Minas Gerais, as cidades chegaram a 39°C. A subida do termômetro levou especialistas a debaterem até mesmo se o Brasil é o país mais quente do mundo nesta semana.

Fonte: Blog do BG

CAICÓ REGISTRA UMIDADE IGUAL À VERIFICADA EM DESERTOS COMO O SAARA, APONTA INMET

 

Foto: Divulgação/Google Street View

A cidade de Caicó, na Região Seridó do Rio Grande do Norte, registrou umidade relativa do ar igual à do deserto do Saara nesta terça-feira (3), segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Um levantamento feito pelo g1 apontou que, assim como a cidade potiguar, outros 243 municípios também tiveram umidade relativa do ar menor ou igual à de desertos como o do Saara.

No deserto do Saara, no norte da África, a umidade do ar varia de 14% a 20% – esse último número foi o registrado por Caicó na terça-feira, de acordo com o Inmet.

No caso do deserto do Atacama, no Chile, o deserto mais seco do mundo, foi registrada umidade de 5%. Dez cidades no país chegaram próximas desse índice, com 7%.

Os dados são das estações de monitoramento do Inmet, que estão em todas as regiões do país, mas não cobrem todos os municípios do Brasil (veja abaixo a lista de cidades).

Setembro com onda de calor

O mês de setembro, o último do inverno, começou com uma onda de calor que fez subir as temperaturas. Nesta terça-feira, no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul as máximas chegaram aos 40°C. No interior de São Paulo e Minas Gerais, as cidades chegaram a 39°C. A subida do termômetro levou especialistas a debaterem até mesmo se o Brasil é o país mais quente do mundo nesta semana.

O calor se somou à seca, a maior e mais extensa já enfrentada pelo país, com cidades sem chuva há mais de cem dias. A falta de chuva e a alta temperatura faz com que a umidade, literalmente, evapore, chegando a níveis desérticos.

Por que isso está acontecendo?

O primeiro ponto é que estamos na estação seca, consequentemente, é um período com menos chuva e isso impacta na umidade relativa do ar que se estende até outubro. No entanto, a situação ficou mais grave por três fatores:

• Seca histórica: o Brasil vive a maior e mais intensa seca de sua história recente. Todos os estados, com exceção do Rio Grande do Sul, estão passando pelo pior período seco já visto. Segundo os dados do Cemaden, em dez estados além do Distrito Federal não chove há mais de cem dias.
• Calor intenso: setembro começou com uma onda de calor que vai levar cidades a níveis recordes de calor. Com a temperatura alta e menos chuva, a umidade acaba se dissipando.
• Bloqueios Atmosféricos: o bloqueio é uma configuração dos ventos que impede o avanço de frentes frias e, consequentemente, das chuvas. Com menos nuvens e chuva, a umidade vai ficando cada vez mais baixa.

Fonte: g1 RN

CALOR DE ATÉ 45°C: NOVA MASSA DE AR QUENTE CHEGA AO BRASIL NESTA SEGUNDA-FEIRA


Foto: Iamyail/iStock

O mês de setembro começou com alerta. A partir desta segunda-feira (2), o Brasil enfrentará uma nova e sufocante onda de calor, que deverá elevar as temperaturas para 40ºC e 45ºC na maior parte do país. Tais marcas – muito acima dos valores médios históricos –, farão com que o mês seja um dos mais quentes já registrados.

Segundo a MetSul, a massa de ar quente afetará o Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Piauí e Maranhão. Em todos os estados, é esperado que os termômetros registrem temperaturas perto ou acima de 40ºC.

A abrangência do calor, no entanto, ficará mais intensa na próxima semana, quando mais estados devem ter máximas perto e acima de 40ºC. O pior do calor deve ocorrer entre o Norte do Brasil, o Centro-Oeste e partes do Sudeste com marcas acima dos 40ºC em muitas cidades. O estado do Mato Grosso deve ser o principal afetado.

O tempo quente também chegará no Sul. Modelos numéricos indicam temperaturas 10ºC a 15ºC acima do normal para a segunda semana de setembro na região.

Calor ficará perto de níveis máximos históricos

Até então, a maior temperatura registrada oficialmente no Brasil foi de 44,8°C, em Nova Maringá (MT), em 4 e 5 de novembro de 2020. A previsão é que a marca seja ultrapassada por cidades do Norte e Centro-Oeste na segunda semana de setembro, já que as regiões costumam ter mais calor nesta época do ano do que no verão.

O período de junho a setembro marca o que se denomina da estação seca no Centro do Brasil com os piores dias de calor do ano, afetando o Centro-Oeste e o Sudeste, o que contribui para extremos de temperatura alta que não ocorrem no verão porque a chuva é quase diária. Cuiabá, por exemplo, tem na climatologia histórica os seus dias mais quentes em valores extremos justamente no período seco”, explica a MetSul.

Em meio ao cenário, especialistas alertam para perigos à saúde, sobretudo para pessoas vulneráveis. A recomendação é evitar a exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h, manter a hidratação, usar roupas leves e utilizar protetor solar. Veja outras dicas:

– Busque abrigo em locais com sombra;

– Não fique dentro de um carro estacionado sob o sol;

– Evite o consumo de bebidas alcoólicas;

– Faça exercícios físicos nos horários em que o sol não esteja tão forte;

– Prefira uma alimentação leve, sem gorduras ou frituras;

– Esteja atento aos sinais de exaustão e insolação, como tonturas e náuseas, e busque assistência médica se necessário.

Em caso de insolação, que ocorre devido ao superaquecimento do corpo, geralmente causado pela exposição prolongada ao sol ou esforço físico em altas temperaturas, a recomendação é colocar os pés para o alto e usar bolsas de gelo nas axilas, atrás da nuca e na virilha. Refrescar o corpo pulverizando água também pode ajudar.

Alerta de baixa umidade

Além de altas temperaturas, a massa de ar quente deixará o tempo ainda mais seco. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para baixa umidade nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, já que o clima pode provocar focos de incêndios florestais e problemas de saúde – desde dores de cabeça a complicações pulmonares.

As regiões em alerta abrangem cidades desde o leste do Mato Grosso até o norte e o oeste do estado de São Paulo. Inclui também partes de Minas Gerais, Goiás e todo o Distrito Federal. Cidades como Ribeirão Preto e São José do Rio Preto estão em alerta para possíveis problemas decorrentes do clima seco.

Fonte: Ponta Negra News