PLANALTO CONFIRMA QUE LULA ASSINOU DECRETO QUE REAJUSTA SALÁRIO MÍNIMO A R$ 1.518

Foto: Divulgação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira, 20, o decreto que reajusta o salário mínimo para R$ 1.518 a partir de 1º janeiro de 2025. A informação foi divulgada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) e confirma apuração do Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) publicada mais cedo. O novo valor representa uma variação de R$ 106, ou 7 5%, em relação ao salário mínimo em vigor, que é de R$ 1.412. O decreto de Lula com a decisão será publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 31 de dezembro, diz a Secom.

O texto da Secom ainda lembra que o salário mínimo é referência para milhões de aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em todo o País. “O novo valor teve por base a variação de 4,84% referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e o aumento real de 2,5%, correspondente ao limite máximo de crescimento real das despesas primárias, conforme o Novo Arcabouço Fiscal e o disposto na Lei nº 15.077, de 27 de dezembro de 2024”, cita a nota.

Este é o terceiro aumento do salário mínimo desde que o presidente Lula tomou posse, em 1º de janeiro de 2023. Desde então, o valor já foi reajustado (levando-se em conta o novo valor de 2025) em 16,5%. O primeiro ocorreu no ano passado, quando o valor passou de R$ 1.302 para R$ 1.320. Em 28 de agosto de 2023, Lula sancionou a lei que retomou a Política de Valorização do Salário Mínimo, um dos compromissos de campanha do presidente, segundo a qual os reajustes deveriam levar em conta a inflação medida pelo INPC dos 12 meses anteriores, mais a taxa de crescimento real do PIB do segundo ano anterior ao vigente”, acrescenta.

Na última semana, Lula sancionou a lei que limita o reajuste a 2 5% acima da inflação no período de 2025 a 2030. A medida faz parte de um dos projetos do pacote fiscal proposto pelo governo federal e aprovado recentemente pelo Congresso Nacional para contenção de gastos. A nova regra tem como objetivo adequar o crescimento do salário aos limites definidos pelo arcabouço fiscal.

Fonte: Tribuna do Norte

ANEEL MANTÉM CONTA DE ENERGIA MAIS BARATA EM JANEIRO

Foto: Fernando Frazão

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, nesta sexta-feira (27), que vai manter a bandeira tarifária verde em janeiro, sem custa extra nas contas de energia da população.

O que significam as cores das bandeiras?

Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia = choveu bastante e os reservatórios de bacias hidrográficas estão cheios. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;

Bandeira amarela: condições menos favoráveis = choveu, mas choveu pouco e precisamos economizar pra não piorar a situação. A tarifa sofre acréscimo de R$ 1,885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;

Bandeira vermelhaPatamar 1: condições mais custosas de geração = não está chovendo há um período e o nível de água está baixo. Aqui serão necessários utilizar fonte de energia mais caras, como o sistema termoelétrico. A tarifa sofre acréscimo de R$ 4,463 para cada quilowatt-hora kWh consumido;

Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração = ainda não choveu e o nível da água nos reservatórios está muito mais baixo no que no nível anterior. Ainda é necessário o uso de fontes de energia mais caras. A tarifa sofre acréscimo de R$ 7,877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.

Fonte: Ponta Negra News

CARNATAL CRESCE 51% E MOVIMENTA R$ 112 MILHÕES, DIZ PESQUISA   

Foto: Luana Tayze

Estudo realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (Fecomércio-RN) apontou que o Carnatal 2024 cresceu 51% em relação à última edição em movimentação financeira, atingindo a casa dos R$ 112,6 milhões em injeção econômica em Natal e no Estado. O público geral também cresceu: de 73,9 mil participantes em 2023 para 108 mil em 2024, sendo 41 mil deles turistas. Do montante movimentado, R$ 61,4 milhões foram gastos por turistas de diversas regiões do Brasil e até de outros países, o chamado “dinheiro novo”, segundo interlocutores da Fecomércio e da direção do Carnatal, que comemorou os números e a consolidação do evento como um dos principais do Brasil no segmento. Os resultados foram apresentados nesta quinta-feira (19), no Hotel-Escola Barreira Roxa, aos membros da diretoria do Carnatal.

A pesquisa do Instituto Fecomércio RN destacou ainda que, entre grandes eventos no Estado em 2024, o Carnatal só ficou atrás do Mossoró Cidade Junina, que movimentou R$ 358,5 milhões, e o Carnaval de Parnamirim, com R$ 118 milhões. Vale salientar que esses outros dois eventos possuem mais tempo de duração, enquanto que o Carnatal aconteceu de 6 a 8 de dezembro.

Entre os destaques, o levantamento mostrou que os turistas, responsáveis por 38,4% do público, aumentaram sua participação em comparação a 2023, que foi de 33,3%. Eles tiveram um gasto médio diário individual de R$ 1.526,39, especialmente nos setores de hospedagem, alimentação e transporte. Em 2023, esse número foi de R$ 1.374,73.

Além disso, o evento registrou uma nota média geral de 9,1, índice superior aos 8,7 de 2023, números comemorados pela direção do Carnatal. A avaliação do evento entre os respondentes da pesquisa é de que 92% pretendem voltar ao Carnatal e 96,8% recomendariam o evento para outras pessoas. O evento contou com cobertura especial do Sistema Tribuna de Comunicação.

“Avaliamos esses resultados com absoluta felicidade. Tínhamos um sentimento da estratificação desses números na prática nas vésperas e durante o evento em si, mas nada substitui o relatório completo. Estamos realizados, o Carnatal entrou num ciclo de excelência e o que desejamos é que essa marca, que é o maior evento do Estado, que consigamos exercer novos crescimentos dentro desse ciclo de excelência. Nossa aposta é que faremos um evento ainda maior em 2025 e a hora é de comemorar com todos. São números espetaculares, acima das nossas expectativas”, avalia Felinto Filho, sócio- diretor do Carnatal.

Segundo Felinto Filho, o aumento da nota média de satisfação, do público e da movimentação financeira teve fatores determinantes, como o evento se reconectando com entidades e vertentes econômicas da cidade.

Melhoramos a comunicação, conectamos e construímos pautas individualizadas, compreendendo os anseios e expectativas de cada segmento e juntando tudo isso com uma excelência ainda maior de produção, cuidado na entrega e o resultado é esse: excelência com um aluno “passando por média” tirando 9,1”, comemora.

Para o ano que vem, Felinto Filho diz que as expectativas são as melhores possíveis para a micareta, que já tem data definida: de 05 a 07 de dezembro.

Os desafios e perspectivas são as melhores possíveis. Gostamos disso, acreditamos nessa marca e no amor de todo o natalense e potiguar com essa marca Carnatal. Os artistas, essa nova conexão passa também pelo meio artístico, eles entendem que o Carnatal é uma grande vitrine de oportunidades de desfilar e marcar presença. Essa agenda que conectamos esse ano a ideia é estendê-la para 2025”, lembra Felinto.

A pesquisa abrangeu 600 participantes, com margem de erro de 3% e nível de confiança de 95%, trazendo uma análise detalhada do perfil do público e dos impactos econômicos do evento.

Evento aquece vendas

A pesquisa junto aos empresários mostrou que 63,8% deles consideraram o evento positivo para os negócios. O faturamento médio diário dos estabelecimentos chegou a R$ 7.160, com destaque para o setor de Serviços, que registrou R$ 8.802 por dia, enquanto enquanto o Comércio teve um faturamento de R$ 5.598,77 diários.

A pesquisa apontou que 21,6% das empresas contrataram novos funcionários durante o período do evento e 38,6% fizeram investimentos em ampliação de estoque e 22,6% no aumento da variedade de produtos. Os respondentes da pesquisa avaliaram que a movimentação nos seus estabelecimentos foi muito boa (30,7%) e boa (40,7%).

Nossos estudos mostraram que o Carnatal já se consolidou como uma celebração que vai além da alegria e da diversão. O evento movimenta a economia local, gerando empregos, renda e fortalecendo o comércio e serviços. São desde grandes lojas até pequenos empreendedores, que atuam diariamente no evento. Esses recursos impulsionam a economia da cidade, sendo essenciais para o desenvolvimento local”, afirmou o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.

Fonte: Tribuna do Norte

PESQUISA REVELA QUE 47% DOS BRASILEIROS PRETENDEM PRESENTEAR NO NATAL; ROUPAS SÃO PREFERÊNCIA

Foto: Reprodução

Uma pesquisa realizada pela OLX revelou que 47% das pessoas pretendem presentear neste Natal. Roupas, calçados e acessórios lideram a lista de itens mais procurados pelos consumidores. Logo em seguida, alimentos, eletrônicos, celulares e produtos para casa também aparecem como opções populares.

O levantamento também indicou as faixas de gastos dos consumidores. Cerca de 30% afirmaram que pretendem desembolsar entre R$ 100,01 e R$ 200 para a compra de presentes. Outros 23% afirmaram que gastarão entre R$ 200,01 e R$ 500, evidenciando o cuidado com o orçamento familiar neste período de festas.

Uma mudança perceptível no comportamento de consumo é a procura por itens de segunda mão. Segundo a pesquisa, 23% dos entrevistados consideram a compra de produtos usados para presentear neste Natal. O vice-presidente de Autos e Bens de Consumo do Grupo OLX, Flávio Passos, destacou que o mercado de produtos usados surge como uma alternativa viável para quem busca economizar sem abrir mão da qualidade.

Outro ponto relevante é a percepção sobre o aumento dos preços. Mais da metade dos consumidores que compraram presentes em 2023 acreditam que os valores estão mais altos neste ano de 2024. Isso tem levado muitos compradores a buscarem promoções e descontos oferecidos no comércio eletrônico.

A pesquisa revelou também as plataformas preferidas para pesquisa de preços e compras. As lojas online lideram as buscas, com 67% dos consumidores utilizando esse meio. Logo atrás, vêm as lojas físicas, escolhidas por 55% dos entrevistados. Os aplicativos de vendas, que no ano passado lideravam as buscas, ficaram em terceiro lugar, com 34%.

Essa mudança de comportamento está associada à atratividade das promoções e descontos oferecidos no comércio eletrônico, apontada por 74% dos consumidores. Além disso, a comodidade de economizar tempo e evitar multidões em lojas físicas também foi apontada como fator decisivo na escolha.

No quesito meios de pagamento, o cartão de crédito lidera as transações, sendo o método escolhido por 47% dos entrevistados. Em seguida, o Pix aparece como a segunda opção mais utilizada, com 32%. O cartão de débito é a escolha de 12% das pessoas, enquanto o dinheiro em espécie é utilizado por apenas 8% dos consumidores.

A chegada do 13º salário também desempenha um papel importante no comportamento dos consumidores. Segundo o levantamento, quase metade dos entrevistados pretende usar o benefício para cobrir despesas, incluindo a compra de presentes natalinos.

Fonte: O Potengi

SEGUNDA PARCELA DO DÉCIMO TERCEIRO DEVE SER PAGA ATÉ ESTA SEXTA-FEIRA

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os trabalhadores com carteira assinada recebem até esta sexta-feira 20 a segunda parcela do décimo terceiro. Um dos principais benefícios trabalhistas do país, o décimo terceiro teve a primeira parcela paga até 29 de novembro, conforme a legislação.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário extra injetará R$ 321,4 bilhões na economia neste ano. Em média, cada trabalhador deverá receber R$ 3.096,78, somadas as duas parcelas.

Essas datas valem apenas para os trabalhadores na ativa. Como nos últimos anos, o décimo terceiro dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi antecipado. A primeira parcela foi paga entre 24 de abril a 8 de maio, e a segunda foi depositada de 24 de maio a 7 de junho.

Quem tem direito ao décimo terceiro
Segundo a Lei 4.090/1962, que criou a gratificação natalina, têm direito ao décimo terceiro aposentados, pensionistas e quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos 15 dias. Dessa forma, o mês em que o empregado tiver trabalhado 15 dias ou mais será contado como mês inteiro, com pagamento integral da gratificação correspondente àquele mês.

Trabalhadores em licença maternidade e afastados por doença ou por acidente também recebem o benefício. No caso de demissão sem justa causa, o décimo terceiro deve ser calculado proporcionalmente ao período trabalhado e pago junto com a rescisão. No entanto, o trabalhador perde o benefício se for dispensado com justa causa.

Cálculo
O décimo terceiro salário só será pago integralmente a quem trabalha há pelo menos um ano na mesma empresa. Quem trabalhou menos tempo receberá proporcionalmente. O cálculo é feito da seguinte forma: a cada mês em que trabalha pelo menos 15 dias, o empregado tem direito a 1/12 (um doze avos) do salário total de dezembro. Dessa forma, o cálculo do décimo terceiro considera como um mês inteiro o prazo de 15 dias trabalhados.

A regra que beneficia o trabalhador o prejudica no caso de excesso de faltas sem justificativa. O mês inteiro será descontado do décimo terceiro se o empregado deixar de trabalhar mais de 15 dias no mês e não justificar a ausência.

Tributação
O trabalhador deve estar atento quanto à tributação do décimo terceiro. Sobre o décimo terceiro, incide a tributação de Imposto de Renda, INSS e, no caso do patrão, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. No entanto, os tributos só são cobrados no pagamento da segunda parcela.

A primeira metade do salário é paga integralmente, sem descontos. A tributação do décimo terceiro é informada num campo especial na declaração anual do Imposto de Renda Pessoa Física.

Fonte: Agora RN

REAL É PIOR MOEDA DO MUNDO NESTE ANO; VEJA RANKING DE DESVALORIZAÇÃO

Foto: Reprodução

Das 20 principais moedas no mundo, o real foi a que mais se desvalorizou perante o dólar. Em 2024, apenas três das vinte divisas mais negociadas não caíram em comparação com o dólar.

Até o dia 17 de dezembro, a moeda brasileira acumulava desvalorização de 21,52%, de acordo com dados da consultoria Elos Ayta. O patamar é muito próximo do registrado no ano da pandemia, quando o real caiu 22,44%. Após o pregão da última quarta, a desvalorização chegou a 24,30%.

Nesta quarta-feira, a moeda americana teve alta de 2,78%, a R$ 6,267, renovando novamente seu maior valor nominal de fechamento da história. Mesmo com avanço de parte do pacote fiscal no Congresso e análise de outros textos que compõem o conjunto de medidas na Câmara, o dólar seguia subindo com receio fiscal.

Outro ingrediente foi a decisão do Federal Open Market Comittee, que optou por corte de 25 pontos-base no custo de empréstimos nos EUA, mas indicou redução do ritmo de queda dos juros: com isso, a moeda manteve sua trajetória altista na sessão.

Fonte: Blog de Daltro Emerenciano

BANCO CENTRAL FAZ NOVO LEILÃO NESTA QUINTA PARA FREAR ALTA DO DÓLAR, APÓS COTAÇÃO DE R$6,26

Foto: Reprodução

O Banco Central vai fazer um novo leilão de dólares nesta quinta-feira (19), após a moeda norte-americana fechar o mercado em alta nesta quarta, sendo cotado a R$ 6,26 – a maior cotação nominal da história. A intervenção no câmbio busca segurar o preço do dólar em meio a negociações do pacote de corte de gastos, em tramitação na Câmara dos Deputados. Serão leiloados US$ 3 bilhões das reservas internacionais à vista, sem compromisso de recomprar os recursos mais tarde.

De acordo com o aviso emitido pelo BC na noite desta quarta-feira (18), o leilão será feito logo após a abertura do mercado, por volta das 9h. Nesta quarta, quando não interferiu no câmbio, o dólar subiu 2,82%, influenciado pelo atraso na votação do pacote fiscal e pela indicação do Banco Central norte-americano de que poderá fazer menos cortes de juros nos Estados Unidos no ano que vem. Integrantes do governo e da base aliada dizem que algumas fake news contra o futuro presidente do BC, o diretor Gabriel Galípolo, teria tido influência na alta histórica.

Fonte: Ponta Negra News

DÓLAR DISPARA E FECHA A R$ 6,26, NOVA MÁXIMA HISTÓRICA; BOLSA CAI MAIS DE 3%  

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O dólar disparou frente ao real nesta quarta-feira 18 e encerrou cotado acima de R$ 6,26, renovando a máxima histórica, enquanto investidores digeriam a aprovação do texto-base de uma das propostas do pacote fiscal do governo na Câmara dos Deputados.

O cenário, porém, segue negativo diante do temor do mercado de que novas medidas não sejam aprovadas ainda neste ano ou sejam esvaziadas pelo Congresso.

A divisa, que já operava em novos recordes, ganhou mais força após o Federal Reserve (Fed) anunciar o corte dos juros em 0,25 ponto nos Estados Unidos e sinalizar a redução de novos cortes para o próximo ano.

O encerrou o dia com alta de 2,78%, a R$ 6,267 na venda, maior valor desde a criação do Plano Real, em 1994. Na máxima, a divisa chegou no patamar de R$ 6,27, enquanto a mínima foi de R$ 6,09.

Na terça-feira (17), o dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,10%, cotado a R$ 6,0982 – maior valor nominal de fechamento da história.

Já o Ibovespa perdeu 3,15%, aos 120.771 pontos, o pior patamar desde junho do ano passado.

Em mais uma sessão, o mercado opera com aversão ao risco diante do cenário fiscal do Brasil, a despeito do avanço de medidas de contenção de gastos do governo no Congresso nesta semana.

O mercado digeria nesta sessão a notícia de que a Câmara dos Deputados aprovou na véspera o texto-base de um dos projetos incluídos no pacote fiscal, com outras duas propostas podendo ser analisadas pelos parlamentares ainda nesta quarta.

O noticiário, no entanto, não fornecia alívio para os ativos brasileiros, com investidores ainda temendo a possibilidade de as medidas não serem aprovadas até o fim do ano ou que sejam desidratadas no Congresso.

Segundo o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), os outros dois textos que compõem o pacote do governo — um projeto de lei e um projeto de emenda à Constituição — devem ser analisados pelo plenário nesta quarta-feira.

Até o momento, esta é a primeira sessão desde quarta-feira sem novas intervenções do Banco Central no câmbio.

Nos últimos quatro pregões, a autarquia vendeu mais de US$ 12,75 bilhões em leilões extraordinários em meio à crescente desvalorização da moeda brasileira.

Com informações da CNN Brasil

Fonte: Agora RN

DÓLAR SE MANTÉM ACIMA DE R$ 6 MESMO COM LEILÃO DO BANCO CENTRAL PARA TENTAR CONTER A SEQUÊNCIA RECENTE DE ALTAS

 

O dólar opera em alta firme nesta segunda-feira (16), conforme investidores continuam a monitorar o quadro fiscal do país. Com a maior aversão ao risco no mercado, a moeda chegou a bater R$ 6,09 na primeira metade do pregão, mas arrefeceu após o Banco Central (BC) realizar um leilão além do que estava programado, para tentar conter a sequência recente de altas.

Na sexta-feira (13), o BC havia anunciado um leilão de até US$ 3 bilhões com compromisso de recompra. Essa modalidade, que também é chamada de leilão de linha, funciona como se fosse um “empréstimo” de dólares do BC para as instituições financeiras.

Na prática, o leilão serve para injetar dólares no mercado para suprir a maior demanda pela moeda e fazer com que, assim, a cotação diminua.

Além disso, o BC também fez um leilão extra de dólares no mercado à vista, ou seja, em um leilão que não exige a recompra da moeda pela instituição. Nesse leilão, foram vendidos US$ 1,63 bilhão ao mercado financeiro. Essa foi a maior intervenção feita pelo BC no mercado à vista desde 2020.

As medidas levaram a cotação de volta para a casa dos R$ 6,04, mas a moeda americana voltou a subir no fim da manhã.

O mercado aguarda nesta semana uma série de divulgações econômicas importantes. Entre os indicadores do dia, destaque para o boletim Focus desta segunda-feira. Analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central passaram a traçar estimativas de juros maiores nos próximos anos, além de uma inflação mais alta em 2024 e 2025.

Além da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na terça-feira, espera-se também a reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) para definição das novas taxas de juros americanas. Na quinta, sai o relatório trimestral de inflação.

Ainda no cenário doméstico, investidores continuaram a monitorar o noticiário, em meio às preocupações com a desidratação do pacote fiscal do governo no Congresso Nacional.

Blog do BG

PREÇO DA CARNE SOBE PELO TERCEIRO MÊS CONSECUTIVO; FÍGADO É O ÚNICO CORTE EM QUEDA

Foto: EBC

O preço da carne registrou alta pelo terceiro mês seguido em novembro, de acordo com dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado de 12 meses, o aumento foi de 15,43%.

Após um período de queda que durou um ano e meio, a inflação da carne bovina voltou a crescer a partir de setembro de 2024. Entre os cortes mais impactados, o patinho teve a maior alta acumulada, com 19,63%, seguido pelo acém (18,33%), peito (17%) e lagarto comum (16,91%). O fígado foi o único corte que ficou mais barato no período, apresentando uma redução de 3,61%.

Na comparação mensal, as carnes registraram aumento de 8,02% em novembro, a maior elevação desde dezembro de 2019, quando alcançou 18,06%.

A divulgação do IPCA ocorre poucos dias após o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, firmado na última sexta-feira (6). A carne está entre os itens que terão redução de impostos para exportação ao bloco europeu. No entanto, o impacto da medida ainda depende de etapas como revisão, tradução, assinatura e ratificação do texto antes de entrar em vigor.

Fonte: Poti News