MEDALHA DE OURO: JUDOCA POTIGUAR ARTHUR SILVA CONFIRMA FAVORITISMO E É CAMPEÃO PARALÍMPICO PELA PRIMEIRA VEZ

Foto: REUTERS/Jennifer Lorenzini

O judoca Arthur Cavalcante da Silva, de 32 anos, conquistou neste sábado o primeiro ouro conquistado por um atleta nascido no Rio Grande do Norte nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Foi a sexta medalha do RN na França.

Líder do ranking mundial, ele confirmou o favoritismo e, pela primeira vez, se tornou campeão paralímpico na categoria até 90kg da classe J1, para atletas cegos. Na final, o potiguar venceu o britânico Daniel Powell.

Nas lutas anteriores, Arthur eliminou Turgun Abidiev, do Uzbequistão, e Yasmin Cinciler, da Turquia.

Arthur teve retinose pigmentar e começou a perder a visão aos dois anos. Aos 18, ficou cego. Ainda na adolescência, começou a treinar judô. Gostou da modalidade e passou a se dedicar somente a ela.

As outras medalhas de potiguares em Paris

Cecília Araújo foi medalha de prata na natação, na prova dos 50m livre da classe S8.

No atletismo, Thalita Simplício também foi medalha de prata nos 400m T11.

Maria Clara Augusto, no atletismo, conquistou o bronze nos 400m T47.

No judô, teve o bronze de Rosi Andrade na categoria até 48kg da classe J1.

Romário Marques foi bronze com a seleção brasileira masculina de goalball.

Fonte: ge-RN

NATAÇÃO TRAZ MAIS DOIS PÓDIOS E DEIXA BRASIL PERTO DA 400ª MEDALHA

Foto: Douglas Magno/CPB

Neste domingo (1º), a natação brasileira teve seu dia menos produtivo até agora nos Jogos Paralímpicos de Paris. No entanto, não faltaram conquistas. Foram dois bronzes, um com Lídia Cruz nos 150 metros medley SM4 e um com o revezamento 4×100 livre S14. Com estes dois pódios, o Brasil chega a 399 medalhas na história dos Jogos.

A medalha de Lídia foi conquistada com muito esforço. Na classe SM4, para atletas com deficiências físico-motoras, a nadadora de Duque de Caxias, prestes a completar 26 anos na próxima quarta-feira (4), fez uma prova de recuperação, arrancando para o pódio nos últimos 50 metros, em que nadou no estilo livre. Ela terminou com o tempo de 2min57s16, novo recorde das Américas. O ouro ficou com a alemã Tanja Scholz e a prata com Nataliia Butkova, que compete sob bandeira neutra. O bronze em Paris foi a primeira medalha da carreira de Lídia em Paralimpíadas.

Mais tarde, no revezamento 4×100 livre classe S14, para atletas com deficiência intelectual, o Brasil viveu novamente fortes emoções. O revezamento começou com Arthur Xavier Ribeiro. Na sequência, Gabriel Bandeira imprimiu um forte ritmo e chegou a ocupar a liderança. Na parte final da prova, quando Beatriz Borges Carneiro e Ana Karolina Soares caíram na água, a Grã-Bretanha abriu vantagem na ponta e a Austrália, que colocou um homem para fechar o revezamento, tirou a diferença e passou o Brasil, terminando em segundo. A equipe brasileira fechou com o tempo de 3min47s49, novo recorde das Américas.

Nas outras finais do domingo, Phelipe Rodrigues terminou em quarto nos 100 metros livre S10, Patrícia Pereira foi a oitava na mesma prova de Lídia Cruz, Roberto Alcalde Rodriguez foi o sexto nos 100 metros peito SB5, mesmo resultado de Laila Suzigan na versão feminina da prova.

Quem também disputou final foi Gabriel Araújo, o Gabrielzinho. Ele terminou em quarto lugar nos 150 medley S3. Gabriel foi o único atleta da classe S2 (que tem um grau de limitação físico-motora maior que os atletas da S3) a participar da final, mesmo assim terminando à frente de outros quatro atletas da classe imediatamente acima da sua. O tempo de Gabrielzinho (3min14s02) é o novo recorde mundial para atletas da S2 nesta prova, superando a marca anterior, estabelecida pelo próprio Gabriel na manhã deste domingo, durante as eliminatórias.

Fonte: Agência Brasil

CBF INDICA NATAL COMO SEDE DA COPA DO MUNDO FEMININA DE 2027

Foto: Magnus Nascimento

Natal foi indicada como uma das possíveis sedes da Copa do Mundo Feminina de 2027, tendo a Arena das Dunas como o estádio proposto. A informação foi confirmada via ofício da CBF, nesta sexta-feira (30), para a Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF).

A FNF comunicou que participará, na próxima segunda-feira (2), de um workshop sobre o processo de seleção das cidades-sede e estádios organizado pela FIFA, a quem cabe a escolha final sobre as sedes após processo de avaliação.

A proposta brasileira, que venceu a eleição para sediar o próximo mundial de futebol feminino, previa o uso de dez estádios, todos usados na Copa de 2014. Os dois únicos que ficaram de fora foram a Arena das Dunas e a Ligga Arena (Curitiba/PR).

Fonte: Blog do BG