Foto: José Aldenir/Agora RN
Para quem deseja seguir a carreira naval, em 2025 estão previstas diversas oportunidades de ingresso na Marinha do Brasil. Entre concursos e processos seletivos, são mais de 20 portas de entrada, com opções para todos os níveis de escolaridade. As seleções são voltadas para brasileiros de ambos os sexos, natos ou naturalizados, com idades entre 15 e 62 anos na data da incorporação.
“No militarismo há espaço para todo mundo que deseja realmente servir”, conta a Soldado Fuzileiro Naval Amanda Vitória da Cruz Aragão, que ingressou na primeira turma do Curso de Formação de Soldado Fuzileiro Naval com mulheres. A militar revela que sempre buscou uma carreira que não fosse monótona e, ao assistir conteúdos motivacionais sobre a Força, teve a certeza de que deveria escolher o militarismo. “Já viajei para outro estado em missão (Operação ‘Formosa’, em ‘Goiás’), que era uma das coisas que gostaria de realizar na carreira. Como estou lotada em um Batalhão bem ativo em manobras, tem sido muito bom para aprender e me especializar”.
Os editais previstos contam com uma variedade de áreas e funções, em diferentes escolas e quadros, visando contemplar profissionais das mais diversas formações técnicas. Para quem deseja servir à Pátria e contribuir para a defesa do País, as vagas atendem desde aqueles que pretendem seguir a carreira naval até os que querem atuar temporariamente, ingressando pelo processo seletivo para o Serviço Militar Voluntário (SMV).
Seja para o nível fundamental, médio, médio técnico ou superior, os concursos da Marinha destacam-se por oferecer estabilidade e segurança financeira aos seus integrantes. Durante o período de todas as formações, é proporcionado ao aluno alimentação, uniforme, vencimentos e assistência médico-odontológica, psicológica, social e religiosa.
“Eu decidi investir na minha preparação para o concurso em busca de independência por conta da estabilidade financeira da carreira”, afirma o Grumete (GR) Heitor Matias Corrêa, aluno da Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco. Ele conta que a sua motivação para ingressar e servir à Marinha do Brasil, além da influência dos seus irmãos, também marinheiros, surgiu da admiração e respeito pelas Forças Armadas. “A oportunidade que eu mais espero é a de viajar para o exterior representando meu País em missões e conhecer lugares que eu jamais conheceria em outras profissões”, revela.
Como se preparar
A preparação antecipada aumenta as chances de aprovação, portanto, é importante estar atento às datas de publicação dos próximos editais. Segundo a Guarda-Marinha (GM) do Quadro Técnico Thaís Pinheiro Brandão, “a preparação para prestar o concurso da Marinha exige dedicação e estudo intenso, pois a concorrência é alta e as provas são desafiadoras”. E completa: “meu conselho seria estudar bastante com foco na bibliografia prevista no edital”.
Atualmente aluna no Curso de Formação de Oficiais, no Centro de Instrução Almirante Wandenkolk, a GM (T) Thaís ingressou na Marinha em 2018, no concurso do Corpo Auxiliar de Praças (CAP), de nível médio técnico. “Ao finalizar minha graduação em 2023, prestei o concurso para o Quadro Técnico (QT) para ingressar com nível superior, passei na prova e, atualmente, estou realizando mais um sonho”, conta a militar.
Aprovada em certames de diferentes níveis e futura Oficial da Marinha, Thaís destaca a importância de se preparar adequadamente para o Teste de Aptidão Física (TAF) e explica como se preparou. “A carreira militar requer ainda higidez física, por isso, mantive uma alimentação saudável e também minha rotina de exercícios físicos como corrida, musculação e natação”. Por fim, ela orienta aqueles que desejam seguir o mesmo caminho a adquirir conhecimento dos requisitos necessários para obter boa pontuação na avaliação de títulos.
Processos Seletivos
Para ingressar como militar temporário, é preciso participar de um processo seletivo organizado e executado por cada um dos nove Distritos Navais, sediados em todas as regiões do País. Diferentemente do concurso público, não é publicado edital, mas um aviso de convocação, divulgado regularmente com todas as regras da seleção.
O processo seletivo simplificado acontece por Distrito e não em nível Brasil. Dessa forma, todos que incorporam na Força por esta porta de entrada estarão vinculados a um respectivo Distrito Naval e servirão em organizações militares que estejam em sua respectiva jurisdição.
Aqueles que desejam se candidatar como militar temporário terão oportunidades em todos os graus de escolaridade. Para os níveis fundamental e médio, o SMV é destinado à admissão de Praças de 2ª Classe da Reserva da Marinha (RM2). Para o nível superior, a seleção visa selecionar Oficiais (subalternos) da Reserva de 2ª Classe da Marinha (RM2) e Oficiais (superiores) da Reserva de 3ª Classe da Marinha (RM3). Os militares que ingressam pelo Serviço Militar Voluntário poderão ter seu vínculo renovado, anualmente, desde que o tempo total de serviço prestado não ultrapasse o tempo máximo de oito anos, sem a expectativa de permanência e estabilidade após esse período.
Os voluntários aprovados e classificados no número de vagas serão convocados para o estágio inicial no SMV, com duração de um ano, dividido em duas fases. A primeira será destinada à Instrução Militar Naval e ao Estágio de Qualificação de Prática Militar Naval, e ocorrerá em um Órgão de Formação da Reserva ou em Centros de Instrução. Já a segunda fase envolverá a adaptação e a aplicação de conhecimentos técnico-profissionais e científicos nas organizações militares para as quais forem designados.
Além dos rendimentos, os militares temporários têm benefícios semelhantes aos dos militares de carreira, como a assistência médica, odontológica, religiosa e psicológica. Estão também entre os benefícios, a possibilidade de participar de missões no Brasil, de embarcar em navios (especialmente profissionais da Saúde), o acesso a clubes navais, alimentação no local de trabalho, auxílio para comprar uniformes, entre outros.
Fonte: Agência Marinha de Notícias
Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados
Foto: Divulgação
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A candidata a vice-presidente Bárbara Paloma ressaltou que “Mais do que um momento de descontração, esta reunião é um momento de conversar e inspirar umas às outras. As mulheres não só fazem parte, somos protagonistas na Chapa 10“, pontuou.
Foto: Reprodução/Jornal de Brasília
