POLÍCIA INVESTIGA TENTATIVA DE SAQUE DE R$ 2 MILHÕES POR IRMÃ DE DEOLANE

Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Pernambuco investiga uma tentativa de saque de R$2 milhões por Dayanne Bezerra Santos, irmã mais nova de Deolane Bezerra. Esse dinheiro seria para comprar, em espécie, um imóvel à vista em São Paulo.

A movimentação chamou a atenção do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O órgão emitiu um alerta para a Diretoria Integrada Metropolitana (DIM), da Polícia Civil pernambucana, em 24 de novembro de 2023.

O Coaf sinalizou que a movimentação era suspeita e incompatível com a renda de Dayanne, calculada em R$21,4 mil. Esse alerta foi anexado ao inquérito da Operação Integration.

Segundo a reportagem, Dayanne alegou que iria comprar um imóvel de Deric Elias Costa Silva, de 20 anos. Ele teria pedido o recebimento do valor em espécie. Pesquisas apontaram, no entanto, que o vendedor nem sequer tinha o bem registrado no seu nome.

Em consulta ao ONR (Operador Nacional do Registro Eletrônico de Imóveis) no dia 24/11/2023 às 14:05h, (…) não há nenhum imóvel no Estado de SP, em nome do CPF indicado por Dayanne, que ela forneceu à gerência do banco e quem fez o provisionamento do saque”, diz o documento, de acordo com o jornal.

Fonte: Blog de Daltro Emerenciano

MPF COBRA QUE ESTADO E UNIÃO LOCALIZEM 27 PRESOS QUE DESAPARECERAM NO MASSACRE DE ALCAÇUZ

Foto: Frankie Marcone/Futura Press/Estadão Conteúdo

O Ministério Público Federal (MPF) enviou um documento de recomendação no qual cobra que a União e o Estado do Rio Grande do Norte localizem os presos que desapareceram após a rebelião ocorrida na Penitenciária de Alcaçuz, no ano de 2017, que foi considerada a mais violenta da história do estado.

A rebelião terminou, oficialmente, com 26 detentos mortos. Outros 27, no entanto, desapareceram dos registros do presídio – situação que segue até este ano de 2024, segundo o MPF. Outros presos fugiram no motim.

O documento de autoria do procurador da República Fernando Rocha recomenda que a União e o Estado adotem medidas preventivas e de reparação em relação ao caso. As autoridades têm o prazo de 10 dias para responder à recomendação.

Os documentos são endereçados ao Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e à Secretaria da Administração Penitenciária do RN (Seap).

Em nota, a Seap disse, no que tange às competências legais da pasta, analisa as providências demandadas pelo Ministério Público Federal “com intuito de observar quais, entre elas, já foram atendidas e as eventuais pendências“.

Dentre as ações de prevenção recomendadas contra rebeliões e possíveis novos desaparecimentos estão:

  • a criação de um plano de resposta imediata a rebeliões;
    um sistema de registro eficaz de todas as movimentações dos detentos;
    mobilização de equipes especializadas para varreduras e buscas;
    uso de câmeras de segurança, drones e outras tecnologias de monitoramento;
    e investigações coordenadas com a polícia e órgãos de direitos humanos.

Para auxiliar nas buscas, o MPF recomendou que o Poder Público mantenha contato contínuo e transparente com os familiares dos desaparecidos e:

  • utilize depoimentos de testemunhas, imagens de câmeras de segurança e informações da comunidade local para obter pistas;
  • trabalhe em conjunto com instituições como a Defensoria Pública, Ministério Público e órgãos de segurança;
  • promova testes de DNA caso sejam encontrados restos mortais ou evidências de crimes.

O MPF recomendou ainda uma política de reparação, caso não seja possível localizar os desaparecidos. Nesse caso, a União e o Estado do RN devem se responsabilizar por indenizar as famílias, “reconhecendo a omissão ou falhas no controle e proteção dos detentos sob sua custódia”.

E também deve “emitir relatórios públicos detalhados sobre o andamento das investigações, os esforços de busca e as medidas adotadas”.

Fonte: g1RN

PF VAI INVESTIGAR DENÚNCIA DE ASSÉDIO CONTRA MINISTRO SÍLVIO ALMEIDA

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) vai investigar a denúncia de assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. Segundo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, o inquérito deve ser instaurado ainda nesta sexta-feira (6), em “iniciativa própria” da corporação. “Ainda não recebemos representação”, afirmou Rodrigues em entrevista à GloboNews.

A denúncia contra o ministro Lula provém da organização Me Too Brasil, que luta contra o abuso de mulheres. A entidade divulgou um comunicado nesta quinta-feira, 5, confirmando o teor de uma reportagem divulgada pelo site Metrópoles sobre as acusações de assédio moral e sexual.

Almeida negou “com absoluta veemência” as acusações, qualificando-as como “mentiras e falsidades”. Apesar de confirmar a existência da acusação, a ONG não divulgou o nome das denunciantes para proteção pessoal das mulheres. Segundo o Metrópoles, uma das vítimas de assédio foi Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial. A integrante do primeiro escalação do governo federal foi procurada e não se manifestou.

Fonte: Tribuna do Norte

CASO DJIDJA: INQUÉRITO APONTA QUE EX-SINHAZINHA ERA TORTURADA FISICAMENTE PELA MÃE

Foto: Arquivo Pessoal

A ex-sinhazinha do Boi Garantido Djidja Cardoso, encontrada morta em maio deste ano, sofria torturas físicas da própria mãe, a empresária Cleusimar Cardoso, constatou a polícia. O g1 teve acesso ao inquérito do caso, que estava em sigilo de Justiça durante as investigações.

Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão de Djidja, respectivamente, estão presos desde o dia 30 de maio. As investigações da polícia apontaram que a família criou o grupo religioso “Pai, Mãe, Vida”, que promovia o uso indiscriminado da droga sintética cetamina, de uso humano e veterinário.

O documento traz novos depoimentos de testemunhas do caso que ganhou repercussão nacional, entre eles o da empegada doméstica que trabalhava na casa da família Cardoso desde 2022.

À polícia, a mulher contou que Cleusimar Cardoso tinha um comportamento agressivo e que por muitas vezes machucava Djidja, como por exemplo, “assanhar” os cabelos, beliscá-la e torcer seu braço.

Djidja estava fraca e mal conseguia se defender e inclusive sempre pedia para Cleusimar parar com o comportamento que a machucava”, disse.

Em um vídeo anexado no inquérito, Djidja aparece com um corte profundo no couro cabeludo. As imagens, no entanto, não deixam claro o que causou o ferimento.

Além dos relatos de agressão, a empregada contou que o uso da droga sintética foi se tornando frequente ao longo dos anos, assim como o uso do anabolizante Potenay – preparado químico usado, originalmente, para recuperação física de animais de grande porte.

A mulher também relatou que era comum ver Djidja e Ademar pedindo analgésicos por telefone, logo pelo horário da manhã, durante o café.

No depoimento, ela revelou que a família tinha um código para pedir as drogas. Quando comprado a droga, era dividida: 20ml para Djidja, 20ml Ademar e 10ml para Cleusimar.

A dependência química de Djidja já era conhecimento de outros familiares, que denunciaram o caso à polícia um ano antes da morte da ex-sinhazinha. Conforme o registro, uma familiar contou que a empresária não podia receber visitas e nem sair de casa, pois se encontrava sempre sob efeito da droga.

Ela ficou muito dependente, então ela não vivia mais sem. Várias vezes a gente tentou fazer alguma coisa, nós fizemos BOs. Porém, a mãe e os funcionários proibiram nossa entrada. A gente não podia fazer nada”, disse.

Morte de Djidja Cardoso
Djidja Cardoso, empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido, foi encontrada morta no dia 28 de maio, dentro da própria casa, em Manaus. A principal suspeita é que ela teve uma overdose de cetamina.

Ela, o irmão e a mãe já eram investigados há mais de um mês por envolvimento em um grupo religioso que forçava o uso da droga para alcançar uma falsa plenitude espiritual. Ampolas da droga foram encontradas na casa em que Djidja morava e em salões de beleza da família.

Dois dias após a morte da ex-sinhazinha, a mãe, irmão e outros três funcionários da empresária foram presos pela Polícia Civil pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, e também pelo crime de estupro, em nome de Ademar Farias, irmão de Djidja.

No dia 26 de julho, a Justiça do Amazonas aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) contra Cleusimar, Ademar e o ex-namorado de Djidja, Bruno Roberto da Silva, por tráfico de drogas, tornando-os réus. Outras sete pessoas também foram denunciadas pelo crime.

Por ora, o Ministério Público só denunciou o grupo por tráfico de drogas. No entanto, o órgão ministerial, por meio de outras promotorias de Justiça, pode denunciar os envolvidos por outros crimes, tais como, charlatanismo, curandeirismo, estupro de vulnerável, organização criminosa, dentre outros.

Veja abaixo quem são os denunciados pelo MP e os crimes pelos quais devem responder:

Cleusimar Cardoso Rodrigues (mãe de Djidja): denunciada por tráfico de drogas e associação para o tráfico – presa;

Ademar Farias Cardoso Neto (irmão de Djidja): denunciado por tráfico de drogas e associação para o tráfico – preso;

José Máximo Silva de Oliveira (dono de uma clínica veterinária que fornecia a cetamina): denunciado por tráfico de drogas e associação para o tráfico – preso;

Sávio Soares Pereira (sócio de José Máximo na clínica veterinária): denunciado por tráfico de drogas e associação para o tráfico – preso;

Hatus Moraes Silveira (coach que se passava por personal da família de Djidja): denunciado por tráfico de drogas e associação pra o tráfico – preso;

Marlisson Vasconcelos Dantas (cabeleireiro em uma rede de salões de beleza da família de Djidja): denunciado por tráfico de drogas – em prisão domiciliar;

Claudiele Santos Silva (maquiadora em uma rede de salões de beleza da família de Djidja): denunciado por tráfico de drogas – em prisão domiciliar;

Verônica da Costa Seixas (gerente de uma rede de salões de beleza da família de Djidja): denunciado por tráfico de drogas – presa;

Emicley Araújo Freitas (funcionário da clínica veterinária de José Máximo): denunciado por tráfico de drogas – em prisão domiciliar.

Bruno Roberto da Silva Lima (ex-namorado de Djidja): também denunciado por tráfico de drogas – em prisão domiciliar.

Fonte: Portal 98FM