RICARDO QUEIROZ GARANTE QUE MEMBROS DA CHAPA NÃO TÊM CONFLITO DE INTERESSE

Na disputa pela presidência da Unimed Natal, o médico Ricardo Queiroz afirmou que sua chapa não possui qualquer conflito de interesse e sugeriu que a concorrência poderia não ter a mesma transparência. Ele declarou que os nove integrantes de sua chapa assinaram um compromisso formal garantindo que não abrirão novos serviços ou atuarão em empresas que negociam com a Unimed.

“Nosso compromisso é com os cooperados, não com interesses individuais”, disse. Ele enfatizou que a integridade da gestão é essencial para manter a estabilidade da cooperativa, que atende mais de 200 mil vidas e possui a maior rede de médicos do estado.

Queiroz afirmou que sua candidatura surgiu por convocação de um grupo de cooperados que viu nele experiência, equilíbrio e conhecimento profundo da Unimed. “Fui diretor do Hospital da Polícia por cinco anos, passei pela UTI da Unimed e estou no conselho de administração desde 2021. Sei como a cooperativa funciona e conheço seus desafios”, afirmou.

Sobre suas prioridades caso seja eleito, ele listou três pilares principais: melhorar os honorários médicos, ampliar as oportunidades de trabalho para os cooperados e reaproximar a diretoria dos profissionais. “Vamos abrir um hospital com 350 leitos, dez salas de cirurgia, cinco UTIs e um centro de imagem de ponta. Além disso, vamos inaugurar pronto-atendimentos na Zona Sul e Zona Norte e ampliar nossos centros clínicos, garantindo mais espaço para nossos cooperados atuarem”, disse.

O candidato também abordou polêmicas recentes, como a questão do prorrata, mecanismo de repasse financeiro para os cooperados. Ele negou que a atual gestão tenha zerado o prorrata por motivação eleitoral e atribuiu a mudança à queda na sinistralidade. “A Unimed teve meses com sinistralidade acima de 95% pós-pandemia, e hoje estamos abaixo de 80%. Isso gera sobra financeira, permitindo reajustes nos honorários e maior previsibilidade para os cooperados”, explicou.

Sobre a relação com a atual gestão, Queiroz afirmou que sua chapa representa continuidade nos acertos e correção de pontos que precisam melhorar. “Estamos renovando 75% da diretoria e 80% do conselho. Seria irresponsável ignorar avanços da gestão que resgatou a Unimed de uma situação financeira crítica em 2017”, disse. Ele destacou que a construção do novo hospital foi estratégica para manter a independência da cooperativa. “Hospitais concorrentes estavam sendo comprados, e não poderíamos depender de terceiros para operar”, justificou.

Questionado sobre o financiamento do hospital, que custou cerca de R$ 400 milhões, Queiroz disse que a dívida está sob controle e que a operação do hospital trará retorno financeiro. “Já pagamos mais de R$ 100 milhões, e o restante está financiado em mais de 20 anos. Estimamos reduzir a sinistralidade em 8%, gerando sobras que garantem a sustentabilidade do projeto”, explicou.

Sobre o atendimento a pessoas com transtorno do espectro autista, afirmou que a Unimed ampliou serviços, inaugurando uma unidade em Lagoa Nova em 2023 e expandindo para Mossoró e Zona Norte de Natal neste ano. “O aumento no número de diagnósticos foi explosivo, e não havia serviços suficientes no SUS ou na saúde suplementar para atender a demanda. Estamos abrindo centros próprios e qualificando parceiros para garantir atendimento adequado”, disse.

No encerramento, Queiroz reafirmou seu compromisso com a transparência e convidou os cooperados a analisarem sua chapa com racionalidade. “Não votem por amizade, votem pelo que é melhor para a Unimed. Nossa chapa representa segurança e estabilidade”, concluiu.

Fonte: Agora RN

TARIFAS DE TRUMP CONTRA O AÇO ENTRAM EM VIGOR NESTA QUARTA-FEIRA; VEJA COMO ISSO AFETA O BRASIL

Na véspera de entrar em vigor a tarifa de exportação de 25% sobre aço e alumínio brasileiros para o mercado americano, fabricantes de produtos siderúrgicos e do metal não ferroso ainda estavam na expectativa de, ao menos, a prorrogação das medidas em 30 dias. Esse tempo daria fôlego para aprofundar negociações com as equipes de comércio exterior do governo de Donald Trump. Porém, a Casa Branca confirmou que a taxação começa nesta quarta-feira, 12, “sem exceções”.

O Brasil é um grande exportador de aço para os Estados Unidos. Grande parte do volume que desembarca em solo americano, cerca de 90%, é de material semiacabado (placas). Siderúrgicas locais importam esse tipo de aço e o beneficiam para ser usados na fabricação de vários tipos de produtos, como automóveis, bens eletrodomésticos e máquinas e equipamentos.

O setor siderúrgico americano, apesar de ser o quarto maior do mundo, é deficitário na oferta de placas às unidades de laminação independentes do país. Por isso, elas têm de importar de muitos lugares do mundo, como Canadá, Brasil, México e Coreia do Sul. Apenas do Brasil, diretamente e via México, foram despachadas 5,3 milhões de toneladas em 2024.

Trump, em seus discursos, diz que pretende eliminar o que chama de “importações que colocam em risco a soberania do país”. Em 2018, quando era presidente e adotou a Seção 232, que taxava nos mesmos 25% aço e alumínio de muitos países do mundo, o Brasil negociou o regime de cotas. Foi estabelecido volume máximo de 3,5 milhões de toneladas de placas e 687 mil toneladas de aços laminados para entrar sem a sobretaxa. Para alumínio foi definida tarifa de 10%.

Três siderúrgicas brasileiras são mais afetadas com as tarifas de Trump se não houver um arranjo que permita estender o sistema de cotas: ArcelorMittal e Ternium, fabricantes de placas que exportam a maior parte de sua produção aos EUA, e CSN, que embarca produtos laminados de alto valor agregado. A Usiminas faz vendas esporádicas para os EUA.

No alumínio, a CBA, controlada do grupo Votorantim, é quem mais sofre, pois exporta produtos laminados (folhas), mas o volume não passa de 5% das vendas da empresa, segundo informações. Segundo dados da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), os embarques para os EUA representaram 17% (US$ 267 milhões) do total exportado pelo setor no ano passado − US$ 1,5 bilhão. Há empresa, como a Hydro, que não exporta nada para o mercado americano.

Por outro lado, o grupo Gerdau deve, à primeira vista, se beneficiar com a proteção que Trump busca dar aos produtores locais. Além de não vender nada para os EUA, a companhia tem fabricação de aço (produtos longos comuns e especiais) no país, de onde extrai 40% de sua receita anual. Nos cálculos de analistas, a Gerdau pode obter ganhos expressivos com aumentos de preços do aço que já acontecem desde fevereiro no mercado americano.

Um especialista que acompanha o setor informou ao Estadão que alguns tipos de produtos siderúrgicos planos já tiveram aumento de mais de 15% nos preços. A tonelada de aço plano (placa) já subiu cerca de US$ 100 em razão da potencial de tarifa de 25% para todos os aços importados. A alta tem escalado nos vários elos da cadeia produtiva.

Governo brasileiro à frente do embate

 

As tratativas com os EUA, desde o início, por estratégia negocial, ficaram a cargo do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic)Geraldo Alckmin e do ministro de Relações Exteriores (MRE), Mauro Vieira.

O pleito do setor é a renovação das cotas de exportação. Representantes da indústria siderúrgica no País têm se reunido no Mdic, em Brasília, toda semana, levando subsídios para substanciar as negociações.

Na semana passada, após algumas tentativas, Alckmin e equipe tiveram uma conversa de quase uma hora com o Secretário de Comércio de Trump, Howard Lutnick, e o representante comercial dos EUA (USTR), Jamieson Greer. Segundo informação publicada pelo Estadão na sexta-feira, 7, Lutnick e Greer ficaram de levar a Trump o pleito para adiamento da data (12 de março) para a entrada em vigor das tarifas sobre os dois produtos brasileiros.

Os americanos pedem, em troca, abertura de diálogo, por exemplo, sobre o imposto de importação que o Brasil aplica ao etanol comprado dos EUA, considerado muito alto (18%). Segundo pessoas a par do encontro, realizado por teleconferência, Alckmin e os dois assessores de Trump ficaram de se falar de novo nesta semana. Desde então, passaram a fazer troca de informações técnicas.

Procuradas, as empresas de aço e alumínio, o Instituto Aço Brasil e a Abal informaram que preferem não se manifestar sobre a sobretaxa. Aguardam o desfecho das negociações do governo brasileiro com os representantes de comércio de Trump.

As exportadoras na mira de Trump

 

A ArcelorMittal, maior fabricante de aço no País, tem duas siderúrgicas de placas, com produção livre anual para exportação na casa de 6 milhões de toneladas. Desse volume, quase 5 milhões vão abastecer a usina de laminação de bobinas de Calvert, no Alabama (EUA), em embarques diretos ao país via México. A laminadora é uma joint venture com Nippon Steel. A diferença vai para outros clientes e para usinas do grupo na Europa.

Uma das siderúrgicas de placas da ArcelorMittal fica em Serra, no Espírito Santo, e a outra no Ceará, no complexo industrial e portuário de Pecém. São duas operações estratégicas do grupo, para atender operações próprias no Brasil, Estados Unidos e Europa.

Por sua vez, a Ternium, controlado do grupo ítalo-argentino Techint, tem uma siderúrgica no Rio de Janeiro, a Ternium Brasil, que tem capacidade para fazer 5 milhões de toneladas de placas por ano e atualmente atendem laminadoras do grupo no México − para plantas mexicanas de laminação da empresa − e um volume pequeno para unidades próprias na Argentina.

Das quase 687 mil toneladas de cotas de produtos acabados, cerca de um terço refere-se a material vendido pela CSN − aços zincados e galvanizados, que somam cerca de 230 mil toneladas. Para folhas metálicas, a cota é de 14 mil toneladas. Pessoas ligadas à empresa comentaram que, mantida a tarifa de 25% sobre esses produtos, a empresa ficará totalmente fora do mercado americano.

Pressão das “big steel companies”

 

Na avaliação de investidores em companhias produtoras de aço, conforme outro especialista do setor, Trump usa a ameaça da sobretaxa para iniciar negociações com um poder de barganha maior, numa situação mais favorável, nas relações bilaterais de comércio dos EUA com outros países.

Na realidade, dizem, ele sabe que adotar tarifas sobre o aço são movimentos inflacionários, pois o país é dependente da importação de fora para completar o suprimento da siderurgia local. Aposta-se que Trump deverá adiar a data inicial das medidas.

O argumento do governo brasileiro é que o aço semiacabado é matéria-prima de muitas siderúrgicas americanas que só fazem produtos laminados. Portanto, é avaliado como estratégico para o país contar com esse tipo de material do Brasil. Mas, há uma forte pressão por parte das três principais siderúrgicas do país: US Steel, Cleveland-Cliffs e Nucor. Contrárias a manter cotas ou isenções para aço importado, elas enviaram carta ao presidente reforçando sua posição na semana passada.

O mercado dos EUA movimenta próximo de 100 milhões de toneladas de aço ao ano, entre produção própria (80 milhões de toneladas) e material importado. As dúvidas são as contrapartidas que Trump pode pedir para manter as cotas.

EUA têm superávit nas trocas do setor

 

Na cadeia siderúrgica, a balança comercial entre Brasil e EUA pesa a favor dos americanos, de acordo com informações de Marco Polo de Melo Lopes, presidente executivo do Aço Brasil. O comércio é favorável aos EUA em mais de US$ 3 bilhões. O grosso da exportação do Brasil é aço semiacabado, de menor valor agregado, enquanto as importações somam mais de US$ 7 bilhões, incluindo US$ 1,4 bilhão de carvão metalúrgico (insumo na fabricação de aço), equipamentos e outros bens de alto valor agregado.

Se as tarifas de Trump forem efetivadas, a avaliação é que a siderurgia brasileira, como um todo, será afetada, pois é um grande mercado que se fecha a seus produtos. O Brasil é um dos maiores exportadores de aço do mundo, com 9,6 milhões de toneladas despachadas em 2024, o que gerou divisas de US$ 7,66 bilhões, conforme dados oficiais do Mdic, informados nos boletins do Aço Brasil.

Fonte: 98 FM Natal

LIMINAR AFETOU 17 PARCELAS DO REAJUSTE DOS PROFESSORES

O pagamento de 17 parcelas de valores retroativos de reajustes do piso dos professores, concedidos em 2023 e 2024 de forma parcelada pelo Governo do RN, está suspenso por decisão do Tribunal de Justiça do RN. A Justiça considerou, de forma liminar, que os reajustes podem ter sido dados de forma inconstitucional, pois o Estado estava acima do limite de gastos com pessoal. Em virtude da decisão, o governo não implantou o reajuste do piso relativo a 2025, o que levou os professores da rede estadual a iniciarem uma greve. Até o momento, a controvérsia ainda parece longe do fim e a greve está mantida por tempo indeterminado. Os professores cobram reajuste de 6,27% para o mês de março e não aceitaram a proposta do Governo do Estado, que propôs parcelar o reajuste e finalizar o pagamento até o fim do ano.

Em 2023, o Ministério Público do RN ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) questionando as leis que implantaram os reajustes do piso do magistério de 2023 e 2024, solicitando, em medida cautelar, a suspensão dos pagamentos dos retroativos relativos ao reajuste até que haja o julgamento final. Os reajustes haviam sido concedidos pelo Estado de forma parcelada. A alegação do MP é de que o Estado ultrapassou o limite prudencial de gastos com pessoal e que não havia previsão orçamentária para o reajuste.

Ao longo do processo, um parecer técnico da Procuradoria Geral do Estado (PGE) apontou que o reajuste do piso do magistério deveria ocorrer apenas para os trabalhadores com vencimentos que sejam inferiores ao valor mínimo legalmente estabelecido. O mesmo parecer aponta um Acórdão do TJRN que impede o reajuste de profissionais que recebem vencimentos básicos superiores ao piso definido pelo Ministério da Educação. A assessoria jurídica do Sinte-RN entende diferente, alegando que há jurisprudência favorável aos professores em nível local e nacional.

Nesse sentido, o Sinte-RN ingressou, em dezembro de 2024, com uma Reclamação Constitucional (RCL 74810) no Supremo Tribunal Federal (STF) alegando suposta violação de direitos na implementação do reajuste.

“Estamos questionando a decisão do TJRN no STF porque o que está em debate é a aplicação do percentual na carreira do magistério. Nossa reclamação é nesse sentido, na defesa da constitucionalidade da legislação do Estado, do nosso plano de carreira que continua em vigor e da própria aplicação da lei do piso salarial”, explica o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública do RN (Sinte-RN), Bruno Vital. “Queremos reverter essa decisão de 2023, é o primeiro movimento. Houve uma suspensão desse pagamento. Não teve ação sobre 2024, mas o MP também entrou com ação sobre o reajuste de 2024 e também para garantir o pagamento e o fim dessa discussão”, explica Bruno Vital, coordenador do Sinte-RN.

Segundo dirigentes do Sinte-RN, a governadora do Estado, Fátima Bezerra (PT), foi a Brasília com o intuito de se reunir com o ministro Edson Fachin, relator da Reclamação Constitucional do sindicato.

Greve

A greve da rede estadual dos professores do Rio Grande do Norte, que começou no dia 25 de fevereiro, contou com mais um ato público nesta terça-feira (11). Em frente à Governadoria, no Centro Administrativo do Estado, grevistas se reuniram, movimentando o bairro Lagoa Nova, na Zona Sul da capital. A pressão da categoria resultou em uma audiência entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte-RN) e o secretário-adjunto do Gabinete Civil, Ivanilson de Souza Maia, mas não houve nova proposta.

O representante do governo informou ao sindicato que aguarda uma possível reunião entre a governadora Fátima Bezerra, que se encontra em Brasília, e o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é quem vai julgar a Reclamação Constitucional feita pelo sindicato.

A principal reivindicação da categoria, que já entra na terceira semana sem avanços nas negociações, é o pagamento integral do reajuste de 6,27% do piso salarial nacional do magistério para ativos e aposentados.

A próxima assembleia está marcada para o dia 17 de março, além de outras ações realizadas pelo Sinte-RN. Nos dias 12 e 13, professores farão visitas às escolas para dialogar com a comunidade. No dia 14, está marcada uma reunião com professores temporários. O sindicato também promove um levantamento do quadro de greve nas escolas.

Fonte: Tribuna do Norte

DEPUTADO PROPÕE QUE ADVOGADOS POSSAM FURAR FILA DE BANCO EM GOIÁS

O deputado estadual Amilton Filho (MDB) apresentou, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), nesta semana, um projeto para garantir o atendimento prioritário a advogados em exercício da função em agências bancárias do Estado. Conforme o parlamentar, medida “garante que esses profissionais possam desempenhar suas funções de forma eficiente e sem prejudicar os prazos e a qualidade da defesa de seus clientes”.

Os advogados frequentemente lidam com prazos processuais rigorosos e situações que demandam agilidade na obtenção de documentos ou realização de transações bancárias. Em muitos casos, a demora no atendimento pode resultar em prejuízos irreparáveis para os clientes”, justifica.

Ele afirma, ainda, que além da celeridade processual, a medida também contribui para a dignidade da profissão, “reconhecendo a importância do advogado e facilitando a vida do cidadão”. Para ter o direito, os advogados deverão se identificar com a carteira funcional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O texto ainda precisa ser analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Alego. Caso passe, a matéria ainda precisa ser aprovada em duas votações no plenário da Casa antes de ir à sanção do Executivo do Estado.

Fonte: Portal Potiguar

LIMPEZA DA ENGORDA DE PONTA NEGRA JÁ RETIROU APROXIMADAMENTE 50 M³ DE RODOLITOS

Foto: Prefeitura de Natal

A operação de limpeza mecanizada para a remoção de rodolitos na engorda da Praia de Ponta Negra completou onze dias de execução nessa segunda-feira (10), atingindo resultados expressivos. A ação, que utiliza equipamentos específicos para a remoção dos fragmentos calcários, já retirou aproximadamente 50 m³ de rodolitos acumulados ao longo da faixa de areia.

Para dar uma ideia desse volume, imagine um quarto pequeno, de 4×4 metros e 3 metros de altura. Grosso modo, 50m³ de rodolitos preencheriam um espaço um pouco maior que esse quarto. No total, foram mais de 100 horas de operação tornando possível já uma melhoria na qualidade da areia de praia em Ponta Negra, em razão da realização do serviço.

Os cerca de 4,6 quilômetros de aterro hidráulico da praia passarão pelo serviço de remoção dos rodolitos, que está sendo feito todos os dias, das 18h às 5h. Além disso, após o horário de operação da máquina, garis estarão na praia para realizar mais uma etapa de limpeza manual.

A iniciativa tem como objetivo minimizar os impactos causados pelo acúmulo excessivo desses fragmentos naturais, que podem dificultar o trânsito de banhistas e a experiência de lazer na praia.

O equipamento retira uma lâmina entre 10 a 20 centímetros de areia, que vai diretamente para uma esteira, para um local que tem capacidade de armazenar 750 litros. Nesse local é feito o transporte dos materiais mais sólidos, como os rodolitos, tampinhas de garrafa, canudos, entre outros e após a peneiragem, a areia é liberada novamente.

A iniciativa segue os protocolos ambientais necessários e todo o material recolhido é destinado de forma ambientalmente correta para o transbordo da Urbana, e em seguida ao aterro sanitário.

A operação esta sendo executada perla pela MB Construções e Serviços Ltda, vencedora da licitação, e é acompanhada de perto pela Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) e Urbana, que fiscalizam a execução.

Fonte: Novo Notícias

TARIFAS DE TRUMP CONTRA O AÇO ENTRAM EM VIGOR NESTA QUARTA-FEIRA; VEJA COMO ISSO AFETA O BRASIL

Foto: Instagram / Reprodução

Na véspera de entrar em vigor a tarifa de exportação de 25% sobre aço e alumínio brasileiros para o mercado americano, fabricantes de produtos siderúrgicos e do metal não ferroso ainda estavam na expectativa de, ao menos, a prorrogação das medidas em 30 dias. Esse tempo daria fôlego para aprofundar negociações com as equipes de comércio exterior do governo de Donald Trump. Porém, a Casa Branca confirmou que a taxação começa nesta quarta-feira, 12, “sem exceções”.

O Brasil é um grande exportador de aço para os Estados Unidos. Grande parte do volume que desembarca em solo americano, cerca de 90%, é de material semiacabado (placas). Siderúrgicas locais importam esse tipo de aço e o beneficiam para ser usados na fabricação de vários tipos de produtos, como automóveis, bens eletrodomésticos e máquinas e equipamentos.

O setor siderúrgico americano, apesar de ser o quarto maior do mundo, é deficitário na oferta de placas às unidades de laminação independentes do país. Por isso, elas têm de importar de muitos lugares do mundo, como Canadá, Brasil, México e Coreia do Sul. Apenas do Brasil, diretamente e via México, foram despachadas 5,3 milhões de toneladas em 2024.

Trump, em seus discursos, diz que pretende eliminar o que chama de “importações que colocam em risco a soberania do país”. Em 2018, quando era presidente e adotou a Seção 232, que taxava nos mesmos 25% aço e alumínio de muitos países do mundo, o Brasil negociou o regime de cotas. Foi estabelecido volume máximo de 3,5 milhões de toneladas de placas e 687 mil toneladas de aços laminados para entrar sem a sobretaxa. Para alumínio foi definida tarifa de 10%.

Três siderúrgicas brasileiras são mais afetadas com as tarifas de Trump se não houver um arranjo que permita estender o sistema de cotas: ArcelorMittal e Ternium, fabricantes de placas que exportam a maior parte de sua produção aos EUA, e CSN, que embarca produtos laminados de alto valor agregado. A Usiminas faz vendas esporádicas para os EUA.

No alumínio, a CBA, controlada do grupo Votorantim, é quem mais sofre, pois exporta produtos laminados (folhas), mas o volume não passa de 5% das vendas da empresa, segundo informações. Segundo dados da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), os embarques para os EUA representaram 17% (US$ 267 milhões) do total exportado pelo setor no ano passado − US$ 1,5 bilhão. Há empresa, como a Hydro, que não exporta nada para o mercado americano.

Por outro lado, o grupo Gerdau deve, à primeira vista, se beneficiar com a proteção que Trump busca dar aos produtores locais. Além de não vender nada para os EUA, a companhia tem fabricação de aço (produtos longos comuns e especiais) no país, de onde extrai 40% de sua receita anual. Nos cálculos de analistas, a Gerdau pode obter ganhos expressivos com aumentos de preços do aço que já acontecem desde fevereiro no mercado americano.

Um especialista que acompanha o setor informou ao Estadão que alguns tipos de produtos siderúrgicos planos já tiveram aumento de mais de 15% nos preços. A tonelada de aço plano (placa) já subiu cerca de US$ 100 em razão da potencial de tarifa de 25% para todos os aços importados. A alta tem escalado nos vários elos da cadeia produtiva.

Governo brasileiro à frente do embate

As tratativas com os EUA, desde o início, por estratégia negocial, ficaram a cargo do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin e do ministro de Relações Exteriores (MRE), Mauro Vieira.

O pleito do setor é a renovação das cotas de exportação. Representantes da indústria siderúrgica no País têm se reunido no Mdic, em Brasília, toda semana, levando subsídios para substanciar as negociações.

Na semana passada, após algumas tentativas, Alckmin e equipe tiveram uma conversa de quase uma hora com o Secretário de Comércio de Trump, Howard Lutnick, e o representante comercial dos EUA (USTR), Jamieson Greer. Segundo informação publicada pelo Estadão na sexta-feira, 7, Lutnick e Greer ficaram de levar a Trump o pleito para adiamento da data (12 de março) para a entrada em vigor das tarifas sobre os dois produtos brasileiros.

Os americanos pedem, em troca, abertura de diálogo, por exemplo, sobre o imposto de importação que o Brasil aplica ao etanol comprado dos EUA, considerado muito alto (18%). Segundo pessoas a par do encontro, realizado por teleconferência, Alckmin e os dois assessores de Trump ficaram de se falar de novo nesta semana. Desde então, passaram a fazer troca de informações técnicas.

Procuradas, as empresas de aço e alumínio, o Instituto Aço Brasil e a Abal informaram que preferem não se manifestar sobre a sobretaxa. Aguardam o desfecho das negociações do governo brasileiro com os representantes de comércio de Trump.

As exportadoras na mira de Trump

A ArcelorMittal, maior fabricante de aço no País, tem duas siderúrgicas de placas, com produção livre anual para exportação na casa de 6 milhões de toneladas. Desse volume, quase 5 milhões vão abastecer a usina de laminação de bobinas de Calvert, no Alabama (EUA), em embarques diretos ao país via México. A laminadora é uma joint venture com Nippon Steel. A diferença vai para outros clientes e para usinas do grupo na Europa.

Uma das siderúrgicas de placas da ArcelorMittal fica em Serra, no Espírito Santo, e a outra no Ceará, no complexo industrial e portuário de Pecém. São duas operações estratégicas do grupo, para atender operações próprias no Brasil, Estados Unidos e Europa.

Por sua vez, a Ternium, controlado do grupo ítalo-argentino Techint, tem uma siderúrgica no Rio de Janeiro, a Ternium Brasil, que tem capacidade para fazer 5 milhões de toneladas de placas por ano e atualmente atendem laminadoras do grupo no México − para plantas mexicanas de laminação da empresa − e um volume pequeno para unidades próprias na Argentina.

Das quase 687 mil toneladas de cotas de produtos acabados, cerca de um terço refere-se a material vendido pela CSN − aços zincados e galvanizados, que somam cerca de 230 mil toneladas. Para folhas metálicas, a cota é de 14 mil toneladas. Pessoas ligadas à empresa comentaram que, mantida a tarifa de 25% sobre esses produtos, a empresa ficará totalmente fora do mercado americano.

Pressão das “big steel companies”

Na avaliação de investidores em companhias produtoras de aço, conforme outro especialista do setor, Trump usa a ameaça da sobretaxa para iniciar negociações com um poder de barganha maior, numa situação mais favorável, nas relações bilaterais de comércio dos EUA com outros países.

Na realidade, dizem, ele sabe que adotar tarifas sobre o aço são movimentos inflacionários, pois o país é dependente da importação de fora para completar o suprimento da siderurgia local. Aposta-se que Trump deverá adiar a data inicial das medidas.

O argumento do governo brasileiro é que o aço semiacabado é matéria-prima de muitas siderúrgicas americanas que só fazem produtos laminados. Portanto, é avaliado como estratégico para o país contar com esse tipo de material do Brasil. Mas, há uma forte pressão por parte das três principais siderúrgicas do país: US Steel, Cleveland-Cliffs e Nucor. Contrárias a manter cotas ou isenções para aço importado, elas enviaram carta ao presidente reforçando sua posição na semana passada.

O mercado dos EUA movimenta próximo de 100 milhões de toneladas de aço ao ano, entre produção própria (80 milhões de toneladas) e material importado. As dúvidas são as contrapartidas que Trump pode pedir para manter as cotas.

EUA têm superávit nas trocas do setor

Na cadeia siderúrgica, a balança comercial entre Brasil e EUA pesa a favor dos americanos, de acordo com informações de Marco Polo de Melo Lopes, presidente executivo do Aço Brasil. O comércio é favorável aos EUA em mais de US$ 3 bilhões. O grosso da exportação do Brasil é aço semiacabado, de menor valor agregado, enquanto as importações somam mais de US$ 7 bilhões, incluindo US$ 1,4 bilhão de carvão metalúrgico (insumo na fabricação de aço), equipamentos e outros bens de alto valor agregado.

Se as tarifas de Trump forem efetivadas, a avaliação é que a siderurgia brasileira, como um todo, será afetada, pois é um grande mercado que se fecha a seus produtos. O Brasil é um dos maiores exportadores de aço do mundo, com 9,6 milhões de toneladas despachadas em 2024, o que gerou divisas de US$ 7,66 bilhões, conforme dados oficiais do Mdic, informados nos boletins do Aço Brasil.

Fonte: Estadão

POLÍCIA PRENDE NO RN GOLPISTAS QUE SE PASSARAM POR EX-PREFEITO EM GO PARA APLICAR GOLPES FINANCEIROS POR APLICATIVO DE MENSAGEM

Foto: Reprodução

Uma operação das polícias civis de Goiás e do Rio Grande do Norte, deflagrada nesta terça-feira (11), cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em Natal e em duas cidades da Região Metropolitana para desarticular um grupo criminoso investigado por estelionato virtual.

De acordo com a polícia, os golpistas criaram um perfil falso, se passaram pelo então prefeito da cidade de Rio Verde (GO), Paulo do Vale, e solicitaram dinheiro a uma empresa. O crime aconteceu em 2024, mas não teria sido o único, segundo a Civil.

Foram deferidos 18 mandados judiciais, sendo cinco prisões preventivas, sete buscas e apreensão domiciliar, bem como sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias.

As diligências resultaram na prisão preventiva de todos os investigados e na apreensão de celulares, cartões bancários e R$ 27 mil em espécie.

O material, segundo a Civil, vai auxiliar na continuidade das investigações, a fim de identificar outras pessoas envolvidas no esquema criminoso.A polícia informou que o grupo é responsável por outros crimes semelhantes pelo Brasil.

Os indivíduos presos respondem pelos crimes de estelionato qualificado pela fraude eletrônica e por associação criminosa.

Crime

A operação, denominada de Fake Prefeito, teve investigação iniciada em outubro de 2024, data em que a empresa foi vítima do golpe. Os golpistas usaram a tática do “novo número” para a abordagem.

O golpe do novo número

Se dá quando um golpista finge ser o dono do perfil de alguém que teria mudado o número de telefone. Depois, o golpista manda mensagens para a pessoas da lista de contato para informar sobre “o número novo” e pedir transferências bancárias.

Segundo a Polícia Civil de Goiás, no caso do golpe dado como o então prefeito contra a empresa, os criminosos, “utilizando perfis falsos no aplicativo WhatsApp, solicitavam transferências bancárias sob a justificativa de cobrir despesas de transporte para um evento municipal”.

O golpe foi de R$ 7 mil. O próprio então prefeito da cidade de Rio Verde procurou a polícia para denunciar o caso.

No aprofundamento da investigação, a Polícia Civil de Goiás informou que indentificou que o grupo criminoso operava golpes semelhantes em diversas regiões do país, “utilizando-se de perfis falsos de prefeitos e outras autoridades para ludibriar vítimas e obter vantagens financeiras indindevidas.

Fonte: g1

 

NATAL FAZ PARTE DE ESTUDO NACIONAL QUE MAPEIA PROJETOS DE MOBILIDADE URBANA

Foto: José Aldenir

Natal está entre as 21 maiores regiões metropolitanas do Brasil incluídas no Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), divulgado nesta terça-feira 11 pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Ministério das Cidades.

O levantamento identificou 400 projetos para melhorar o transporte público de média e alta capacidade, como trens, metrôs, Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) e Bus Rapid Transit (BRT).

O objetivo do estudo é auxiliar na criação da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana, permitindo maior parceria entre a União e as regiões metropolitanas para viabilizar investimentos e estruturar um banco de projetos prioritários. No total, os investimentos mapeados somam mais de R$ 600 bilhões, um valor muito superior ao déficit de R$ 300 bilhões estimado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 2023.

A diretora de Infraestrutura e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa, destacou que o estudo ajudará a orientar as cidades na busca por um futuro mais sustentável. “Reduzir o tempo que as pessoas levam para ir e voltar ao trabalho, longe da família, é um dos maiores desafios de nossas cidades”, afirmou.

Além disso, melhorias no transporte urbano também devem contribuir para a redução das emissões de gases do efeito estufa.

Os consultores do projeto avaliam criticamente as propostas levantadas, analisando a compatibilidade dos investimentos com a demanda futura e identificando possíveis sobreposições ou desatualizações. O ministro das Cidades, Jader Filho, reforçou que o compromisso do governo é tornar as cidades mais inteligentes, garantindo um transporte público mais eficiente e menos poluente.

O estudo revelou que algumas regiões, como Goiânia (GO), Grande Vitória (ES) e Recife (PE), já tratam o transporte público de forma integrada, enquanto São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG) são as únicas cidades que disponibilizam informações operacionais detalhadas na internet. No Rio de Janeiro, mais de 30% da população vive a menos de 1 km de uma estação de transporte público de média e alta capacidade.

As análises dos projetos devem ser concluídas entre abril e junho, com a divulgação dos resultados finais prevista para dezembro.

A inclusão de Natal no estudo reforça a importância da cidade no planejamento nacional e pode abrir caminho para melhorias no sistema de transporte público local, promovendo maior integração e eficiência na mobilidade urbana.

O estudo contempla as regiões metropolitanas de Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

*Com informações da Agência Brasil

Fonte: Agora RN

REUNIÃO COM GOVERNO DO RN TERMINA SEM PROPOSTA E PROFESSORES DÃO CONTINUIDADE À GREVE

Foto: Divulgação/Sinte-RN

Após duas semanas de greve, os professores da rede estadual do do Rio Grande do Norte realizaram mais um ato público nesta terça-feira (11), em frente à Governadoria, no Centro Administrativo do Estado. Com a pressão, a categoria conseguiu uma audiência entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte-RN) e o Secretário-Adjunto do Gabinete Civil, Ivanilson de Souza Maia. A conversa, entretanto, não resultou em nova proposta.

À equipe do sindicato, Ivanilson disse que está aguardando uma possível reunião entre a governadora Fátima Bezerra (PT), que está em Brasília, e o Ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), quem vai julgar a Reclamação Constitucional feita pelo Sindicato.

A principal reivindicação da categoria é o pagamento integral do reajuste de 6,27% do Piso Salarial Nacional do Magistério para ativos e aposentados. O Sinte-RN tem nova assembleia agendada para 17 de março, entre outras ações.

Nestas quarta (12) e quinta (13), os professores visitarão escolas para dialogar com a comunidade. Na sexta (14), farão reuniões com professores temporários. Já na próxima quarta (19), uma caravana irá acompanhar a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Jucurutu, no Seridó.

Fonte: Diário do RN

PREFEITO AUGUSTO ALVES SE REÚNE COM UBALDO FERNANDES E SEBRAE PARA FORTALECER ECONOMIA DE TANGARÁ  

Foto: Reprodução

Na última sexta-feira (07), o prefeito de Tangará, Augusto Alves, se reuniu com o deputado Ubaldo Fernandes para debater novas estratégias de desenvolvimento para o município. O encontro teve como foco a promoção do empreendedorismo, a valorização da cultura local e o fortalecimento da economia municipal.

Uma das principais pautas do encontro foi a parceria com o Sebrae, que visa fortalecer a economia local por meio do apoio a pequenos e médios empreendedores, bem como a valorização da cultura tangaraense. A proposta busca fomentar o setor produtivo, gerando mais oportunidades para os moradores e impulsionando a economia da região.

Entre as iniciativas destacadas, estão a realização de uma feira gastronômica e o tradicional Festival do Pastel, eventos que prometem atrair visitantes e incentivar a produção local. O prefeito Augusto Alves ressaltou a importância do trabalho em conjunto para trazer melhorias a Tangará. “Seguimos trabalhando para gerar mais oportunidades para nossa gente, promovendo parcerias e incentivando a economia local”, destacou o gestor.