Foto: TV Globo/Reprodução

O secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano de Osasco, Adilson Custódio Moreira, foi morto a tiros por um guarda civil municipal na tarde desta segunda-feira (6) na sede da Prefeitura da cidade, na Grande São Paulo.

Adilson tinha marcado uma reunião com guardas civis municipais da cidade para discutir a estrutura da corporação no novo governo. A reunião ocorria na Sala Oval, o principal espaço para encontros da Prefeitura, ao lado da Secretaria de Governo e do gabinete do prefeito Gerson Pessoa (Podemos), que não estava no prédio.

Houve uma discussão entre o secretário-adjunto e o guarda, que sacou a arma e fez disparos. Os demais guardas civis saíram correndo e o agressor trancou a porta.

O guarda ficou trancado por cerca de duas horas na Sala Oval e o Grupo de Operações Táticas Especiais (Gate) negociou para que ele se entregasse. O guarda se entregou por volta das 19h30 e foi levado preso à delegacia seccional de Osasco.

Adilson Custódio Moreira trabalhou na Prefeitura de Osasco por 8 anos. Entrou com o ex-prefeito Rogério Lins e foi mantido pelo novo prefeito, Gerson Pessoa.

Os corredores foram interditados para os trabalhos das polícias Civil, Militar e Guarda Civil Municipal e os demais funcionários foram orientados a deixar a Prefeitura.

No entorno da Prefeitura, diversas ambulâncias e carros da polícia e dos bombeiros acompanharam a ocorrência.

Fonte: g1

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Uma mulher foi presa temporariamente neste domingo, 5, sob a suspeita de envenenar o bolo que causou a morte de três pessoas de uma mesma família e deixou outras três hospitalizadas em Torres, no Rio Grande do Sul. A suspeita, Deise Moura dos Anjos, é nora da idosa de 60 anos que havia preparado o bolo e que segue internada.

Ela foi detida sob a acusação de triplo homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e com emprego de veneno e tripla tentativa de homicídio duplamente qualificada. O envenenamento por arsênio ocorreu em dezembro de 2024.

A audiência de custódia da investigada ocorreu na tarde desta segunda-feira, 6, e Deise retornou ao Presídio Feminino de Torres.

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, há depoimentos de familiares relatando desentendimentos antigos entre a suspeita e a sogra. Além disso, foi encontrado um relatório preliminar sobre os dados extraídos do celular da suspeita, junto com análises toxicológicas que indicam que as vítimas foram contaminadas com arsênio.

“Quanto ao telefone, foram extraídas informações de busca na internet, inclusive no Google shopping, pelo termo arsênio e similares”, afirmou o TJRS em nota ao Terra.

Em uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira, a diretora-geral do Instituto-Geral de Perícias (IGP), Marguet Inês Hoffmann, afirmou que o arsênio responsável pelas mortes estava presente na farinha utilizada para fazer o bolo, que foi encontrada na residência da sogra da suspeita, em Arroio do Sal.

De acordo com Marguet, foram coletadas 89 amostras na casa da mulher que preparou o bolo, e uma delas, de farinha, apresentou níveis elevados da substância, que também foi detectada no sangue das vítimas.

“Foram identificadas concentrações altíssimas de arsênio nas três vítimas. Tão elevadas que são tóxicas e letais. Para se ter ideia, 35 microgramas já são suficientes para causar a morte de uma pessoa. Em uma das vítimas, havia concentração 350 vezes maior”, explicou Marguet.

O delegado Marcos Vinicius Muniz Veloso, responsável pela investigação, afirmou que “há robustas provas que apontam que ela [Deise] é a autora [dos crimes]“. A Polícia Civil ainda investiga quem era o alvo da suspeita ao envenenar o bolo, como ela obteve o arsênio e em que momento ele foi adicionado à farinha.

“Ela teve a intenção de cometer o crime. Foi um crime doloso“, afirmou a autoridade policial.

As três vítimas fatais, que consumiram o bolo, são as irmãs Neuza Denize Silva dos Anjos e Maida Berenice Flores da Silva, além da filha de Neuza, Tatiana Denize Silva dos Anjos.

Zeli dos Anjos, a mulher que preparou o bolo, permanece hospitalizada em estado estável. A criança de 10 anos que também ingeriu o bolo recebeu alta do hospital na sexta-feira, conforme informações da Polícia Civil. O marido de Maida também comeu o doce, foi hospitalizado, mas já recebeu alta.

Fonte: Terra

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um homem de 47 anos de idade foi preso em flagrante nesta segunda-feira (6) por ameaçar a própria mãe, de 76 anos de idade, dentro da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Ceará-Mirim, na Grande Natal.

O suspeito também desobedeceu a ordens de agentes públicos no local e foi autuado também por desobediência.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima havia ido à delegacia, em “estado de grande abalo emocional”, para denunciar a convivência com o filho, que ela relatou apresentar comportamento violento.

Enquanto a idosa era ouvida pela equipe policial, o filho chegou ao local e gritou à procura da mãe, se recusando a deixar o ambiente sem a presença dela, “causando constrangimento e temor à vítima”, segundo a polícia.

Por conta da conduta insistente, o suspeito recebeu voz de prisão pelo crime de ameaça.

Após isso, ainda na delegacia, ele permaneceu gritando e desrespeitando ordens de silêncio dos agentes públicos de segurança, o que configurou também o crime de desobediência.

Histórico

De acordo com a DEAM, o suspeito já respondia a uma ação penal por lesão corporal contra a própria mãe. Segundo a idosa relatou na delegacia, o filho tem histórico de uso abusivo de álcool e drogas.

Segundo a polícia, a mãe relatou que antes de ir à delegacia nesta segunda, o filho chegou em casa transtornado, proferindo ofensas verbais, o que a motivou a denunciá-lo.

A vítima solicitou Medidas Protetivas de Urgência (MPU), que foram imediatamente encaminhadas à Justiça para apreciação.

Fonte: g1RN