COM IPPON, A BRASILEIRA ALANA MALDONADO CONQUISTA O OURO NAS PARALIMPÍADAS DE PARIS

Foto: Alexandre Schneider/CPB

Alana Maldonado conquistou o bicampeonato paralímpico no judô em Paris. A brasileira de 29 anos venceu nesta sexta-feira (6/9) a final da categoria até 70 kg da classe J2, para atletas que não conseguem definir imagens. Ela derrotou a chinesa Yue Wang com dois waza-ari, o que caracteriza um ippon.

Por conta da sua boa colocação no ranking mundial, Alana entrou direto na semifinal das Paralimpíadas. Para chegar a final, ela venceu a japonesa Kasuza Osawa, também por ippon.

Alana foi a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha paralímpica no judô, durante os Jogos de Tóquio, realizados em 2021. Além disso, a judoca também venceu os mundiais de Portugal, em 2018, e de Baku, em 2022.

Com mais esta conquista a delegação brasileira chega a 17 medalhas de ouro nas Paralimpíadas de Paris 2024.

Fonte: Metrópoles

BRONZE: POTIGUAR ROSICLEIDE ANDRADE CONQUISTA PRIMEIRA MEDALHA DO JUDÔ BRASILEIRO NOS JOGOS PARALÍMPICOS DE PARIS 2024

Foto: Wander Roberto/CPB

A potiguar Rosicleide Andrade conquistou a medalha de bronze no judô nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024, a primeira do Brasil na modalidade. Rosi superou a argentina Rocio Ledesma na disputa pela disputa pelo terceiro lugar da categoria até 48kg J1 (atletas cegas), nesta quinta-feira (5), na Arena Champ-de-Mars.

Durante a fase preliminar, Rosi derrotou a mongol Suvd-Edene Togtokhbayar nas quartas de final, com dois waza-ari, e perdeu na disputa da semifinal para a ucraniana Nataliya Nikolaychuk, com imobilização.

Natural de Natal, Rosi disputou pela primeira vez os Jogos Paralímpicos, sendo assim, a sua primeira medalha na competição. Entre as principais conquistas da judoca estão o ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; ouro no Pan-Americano do Canadá 2022; prata no Mundial de Baku 2022.

Fonte: Blog do BG

BRASIL ULTRAPASSA A MARCA DE 50 MEDALHAS NAS PARALIMPÍADAS

Foto: Ana Patrícia Almeida/CPB

O Brasil conquistou mais nove medalhas nesta quarta-feira, 4, nos Jogos Paralímpicos de Paris. Agora, a delegação soma 57 pódios, sendo 15 ouros, 15 pratas e 27 bronzes. A nadadora pernambucana Carol Santiago faturou seu terceiro ouro nesta edição, além de uma prata no revezamento 4×100 livre – 49 pontos, e chegou a nove pódios na história.

Foi dia também de medalhas inéditas no atletismo com Bartolomeu Chaves, Ariosvaldo Silva, o Parré, e Wanna Brito.

Na estreia do halterofilismo, a mineira Lara Lima ficou com o bronze na categoria até 41kg.

Atletismo
O velocista maranhense Bartolomeu Chaves garantiu pela primeira vez o pódio em Jogos Paralímpicos nesta quarta-feira, 4, nos 400m da classe T37 (paralisados cerebrais para andantes). Ele foi medalha de prata no Stade de France, local das provas de atletismo.

Dei tudo o que tinha, tudo mesmo. Estava com o joelho inflamado na aclimatação, mas com a ajuda do pessoal do CPB conseguimos melhorar e correr para conseguir essa medalha. Senti um pouco na reta, as pernas pesaram, mas no final deu certo”, disse Bartolomeu.

O paraibano Ariosvaldo Silva, o Parré, conquistou sua primeira medalha em Jogos Paralímpicos ao levar o bronze nos 100m classe T53, destinado aos atletas que competem em cadeiras de rodas, com o tempo de 15s08. O saudita Abdulrahman Alqurashi levou o ouro com o tempo de 14s48, seguido pelo tailandês Pongsakorn Paeyo, que fez o tempo de 14s66.

A paulista Verônica Hipólito conquistou o bronze nos 100m classe T36 (paralisados cerebrais) com o tempo de 14s24. O ouro ficou com a chinesa Yiting Shi, com o tempo de 13s39, e a neozelandesa Danielle Aitchison ficou com a prata, com o tempo de 13s43. Outra brasileira envolvida na disputa, a baiana Samira Brito foi desclassificada por queimar a largada.

A amapaense Wanna Brito conquistou sua primeira medalha em Jogos Paralímpicos. Ela levou a prata no arremesso de peso F32, destinada a paralisados cerebrais que competem sentados, com a marca de 7,89m, novo recorde das Américas.

O ouro ficou com a campeã paralímpica de Tóquio, a ucraniana Anastasiia Moskalenko, com a marca de 8,00m, novo recorde mundial. O bronze ficou com Evgeniia Galaktionova, dos Atletas Paralímpicos Neutros (NPA), que fez 7,72 m.

Eliminatórias
Outra brasileira na prova, a paulista Giovanna Boscolo terminou em 9º lugar com a marca de 5,61m.

Dois brasileiros disputaram as eliminatórias dos 100m da classe T11 (deficiência visual) na manhã desta quarta-feira, 4, no Stade de France. O capixaba Daniel Mendes terminou a prova em 11s73, seu melhor tempo da temporada. Já o fluminense Felipe Gomes fez a marca de 11s69. Felipe ficou em 13º, enquanto Daniel encerrou sua participação na 14ª colocação. Ambos não avançaram à próxima fase.

O paulista Eduardo Pereira competiu no lançamento de dardo da classe F34 (paralisados cerebrais). O atleta lançou para 25,12m e terminou na oitava colocação.

A paulista Jéssica Giacomelli completou os 100m da classe T54 (cadeirantes) em 17s08 – o seu melhor tempo na temporada. No entanto, ela não avançou à final. Ficou em 11º lugar nas eliminatórias.

A catarinense Suzana Nahirnei terminou em quinto lugar no arremesso de peso da classe F46 (deficiência nos membros superiores). Sua melhor marca foi de 11,43m.

Último brasileiro a competir na manhã desta quarta, o capixaba Marcos Vinícius Oliveira correu os 400m da classe T12 (baixa visão) em 50s42 e não avançou à final.

A potiguar Clara Daniele, a capixaba Lorraine Aguiar e a carioca Viviane Ferreira Soares não se classificaram para a final dos 100m T12 (baixa visão).

Fonte: Agência Brasil

NORDESTINA SE TORNA A MAIOR ATLETA PARALÍMPICA

Foto: Silvio Avila/CPB

A MAIOR DE TODAS! Maria Carolina Santiago levou mais um ouro paralímpico para casa, ao vencer a prova rápida dos 50m livre da S13. Com segundo ouro em Paris, após ó título nos 100m costas S12, a pernambucana ultrapassa Ádria Santos se torna a maior atleta paralímpica brasileira ao somar 5 ouros.

Carol liderou a disputa do início ao fim e foi campeã com a marca de 26s75. Pertencente à classe S12, a nadadora pernambucana competiu contra seis atletas de uma categoria menos comprometedora do que a sua. Ela foi uma das únicas duas atletas da final a usar tapper para a chegada, permitido na classe 12.

Com o título, Carol Santiago conquista seu quinto ouro paralímpico, somando ao conquistado na sua segunda prova em Paris, os 100m costa S12, e os três de Tóquio-2020, nos 100m livre S12, 100m peito S12 e 50m livre S13.

Para a nadadora, a marca histórica era mero detalhe, uma vez que seu objetivo era buscar o pódio. “Tenho uma relação muito forte com o nosso trabalho. Então independente se eu fosse passar a marca da Ádria ou não, eu queria mostrar a minha melhor natação”, contou após a prova. Ela também confessou que ainda não tinha “caído a ficha” que é a maior medalhista do Brasil. “Fico muito feliz e muito agradecida por poder viver isso. Ainda não caiu a ficha, eu só vou pensar, avaliar, viver isso tudo quando terminarmos a competição. Aí vou me permitir sentir todas essas emoções”, contou.

A velocista Ádria Santos sustentou o título por 20 anos, com ouros nas provas de 100m de Barcelona-1992, Sydney-2000 e Atenas-2004, além do título paralímpico nos 200m na edição australiana na competição. Com 12 medalhas, sendo quatro ouros, Ádria teve carreira longeva, competindo 6 edições de Jogos Paralímpicos, de 1988 até 2008, e conquistando ao menos uma medalha em cada edição. Curiosamente, se hoje Ádria ainda competisse, elas estariam na mesma classe funcional, o “12”, mas em modalidades diferentes, sendo Carol nadadora e Ádria velocista.

Fonte: Tribuna do Norte

ATLETISMO: CLAUDINEY BATISTA É TRICAMPEÃO E BETH GOMES PRATA EM PARIS

Fotos: Reprodução

O Brasil emplacou mais dois ouros no atletismo nesta segunda-feira 2 em Paris com Claudiney Batista, que se tornou tricampeão no lançamento de dardo, e Beth Gomes no lançamento de peso, ampliando para 13 o total de medalhas na modalidade, quase metade dos 30 pódios do país nesta edição dos Jogos Paralímpicos. Além das conquistas, seis outros brasileiros se classificaram às finais e vão brigar pelo pódio a partir das 5h (horário de Brasília) de terça-feira 3.

02.09.24 -Beth Gomes- Jogos Paralimpicos Paris 2024 – ATLETISMO –
Foto: Ana Patrícia Almeida/CPB

Na tarde desta segunda 2, Beth Gomes, atual campeã paralímpica no lançamento de dardo, volta a entrar em cena para defender o título no dardo, sua especialidade, a partir das 14h04, e três compatriotas (Lorena Spoladore, Jerusa Geber e Jhulia Karol) disputam as semifinais da provas dos 100m classe T11 (deficiência visual) às 14h20. Desde o último sábado (31 de agosto), as competições em Paris têm transmissão ao vivo online (on streaming) no canal dos Jogos Paralímpicos no YouTube.

O primeiro comemorar o pódio e o tricampeonato, com direito a recorde paralímpico, foi o mineiro de Claudiney Batista, de 45 anos. O lançador da classe F56 (atletas que competem sentados) conseguiu cravar a marca de 46,86 metros. A prata ficou com o indiano Yogesh Katuniya (42,22m) e o bronze com o grego Konstantinos Tzounis (41,32m).

É um mix de emoções. Feliz com esse tricampeonato, é muito treino, muito foco, muita determinação, treinei bastante nessa aclimatação. Nesse momento vale tudo, alimentação, descanso, a ótima estrutura que o comitê nos deu em Troyes [na França]. Estava com um desconforto na coluna, fiquei apreensivo, mas na hora ali a adrenalina subiu, não senti dor e deu tudo certo”, comemorou Claudiney, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Porta-bandeira na abertura dos Jogos em Paris, a paulista Beth Gomes, atleta da classe F53 (para competidores em cadeiras de rodas, com sequels de poliomelite, lesões medulares e amputações) estava exultante após a conquista da prata no arremesso de peso das classes F53/54. A brasileira competiu com adversárias de uma classe acima da sua, a F54, que reúne atletas com menor comprometimento físico-motor. A mexicana Gloria Zarza Guadarrama, da classe F54, foi ouro com a marca de 8,06m e o bronze ficou com a uzbeque Nurkhon Kurbanova (7,75m), atleta da classe F54.

Essa medalha está saindo para mim com gostinho de dever cumprido, porque eu competi numa classe acima da minha, e eu acreditei que tinha chance. E eu fui buscar no último arremesso a medalha de prata, com gostinho da de ouro, com recorde mundial Parabéns a todas atletas que participaram, gratidão é minha única palavra”, disse Beth Gomes que caiu em lágrimas após o término da prova. A atleta desabafou o motivo do choro: “Vem [à cabeça] o retrocesso de tudo que passei, de reclassificações, de ficar fora do Rio 2016, em que era a minha chance de medalha no arremesso de peso. E quis Deus que eu viesse nesta Paralimpíada, numa prova secundária, e viesse buscar a tão sonhada medalha lá de 2026. É muita emoção, muita gratidão”.

Atual campeã no lançamento de disco, Beth Gomes vai defender o título nesta prova logo mais, às 14h04 , (horário de Brasileiro). A brasileira já arrematou o ouro este ano na modalidade no Mundial de Kobe (Japão).

Semifinais a partir das 14h20 desta segunda 2
Três brasileiras avançaram às semifinais dos 100m classe T11 (deficiência visual), com início ás 14h20 desta segunda (2), Lorena Spladore liderou sua bateria nesta manhã e cravou seu melhor tempo na temporada: 12s11. Quem também avançou à semi com o primeiro lugar em sua bateria foi a acreana Jerusa Geber (12s57). A última brasileira a competir foi a paranaense Jhulia Karol (12s56), também garantida na semi.

Brasileiros garantidos em finais na terça 3
Seis representantes do país foram bem nas provas classificatórias nesta manhã e asseguraram presença na decisão por medalhas a partir das 5h de terça-feira (2). O sul-matogrossensse Yeltsin Jacques e o paulista Júlio César Agripino – ambos já subiram ao pódio em Paris – vão lutar pelo pódio na final dos 1.500m T11 (deficiência visual). O melhor tempo na classificatória foi obtido por Yeltsin: 4min03s22, sua melhor marca na temporada. O compatriota Agripino avançou com o quarto melhor tempo (4min10s10).

A final feminina dos dos 1.500m classe T54 (cadeirantes), a partir das 7h25, contará com a panaense Aline Rocha. Aline ficou em quinto lugar na sua bateria, última posição que garantia a classificação à final. A paulista Vanessa Cristina ficou em oitavo lugar (3min30s86) em outra bateria e está fora da final.

Fonte: Agora RN

POTIGUAR MARIA CLARA AUGUSTO É MEDALHA DE BRONZE NAS PARALIMPÍADAS DE PARIS 2024

Foto: MARCELLO ZAMBRANA

O Brasil garantiu mais duas medalhas na Paralimpíada na tarde deste sábado (31), e uma delas é potiguar: Maria Clara Augusto, que ficou com a medalha de bronze. A coroação veio do atletismo, na dobradinha junto com Fernanda Yara nos 400m T47 (amputados de braço), que ficou com a medalha de ouro.

A paraense Fernanda Yara venceu a prova dos 400m T47 com o tempo de 46s74. Em seu melhor tempo pessoal na prova, a brasileira se sagrou campeã paralímpica pela primeira vez.

Maria Clara Augusto também terminou a prova garantindo um lugar no pódio. Com o tempo de 57s20, a potiguar também bateu o recorde pessoal e conquistou pela primeira vez uma medalha em um Jogos Paralímpicos. A prata ficou com a venezuelana Lisbeli Vera, com a marca de 56s78.

Fonte: Tribuna do Norte

POTIGUAR THALITA SIMPLÍCIO É PRATA NOS 400M T11 NAS PARALIMPÍADAS DE PARIS 2024

Foto: Getty Images

Depois de dois bronzes no tênis de mesa e dois ouros na natação, o Brasil conquistou, neste sábado (31), mais uma medalha nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. A potiguar Thalita Simplício foi prata nos 400m rasos da classe T11 (deficiência visual).

Ao lado do guia Felipe Veloso da Silva, Thalita Simplício completou a prova em 57seg21m, atrás apenas da namibiana Lahja Ishitile, que chegou à vitória com tempo de 56seg20.

A chinesa He Shanshan levou o bronze após terminar em 58seg25. Foi a quinta medalha paralímpica de Thalita Simplício, a quarta de prata. Em Tóquio 2020, aliás, a brasileira também ficou em segundo nos 400m rasos da classe T11.

O Brasil ocupa no momento a terceira colocação do quadro de medalhas: são 18 pódios ao todo, sendo sete ouros, duas pratas e nove bronzes, atrás apenas de China e Grã-Bretanha. O top 10 tem ainda Holanda, Estados Unidos, Austrália, França, Itália, Uzbequistão e Colômbia.

Fonte: Blog do BG

PETRÚCIO FERREIRA MANTEM HEGEMONIA E É TRICAMPEÃO PARALÍMPICO NOS 100M EM PARIS


Foto: Douglas Magno/CPB

Petrúcio Ferreira, de 27 anos, é tricampeão paralímpico dos 100m da classe T47 (deficiência nos membros superiores). Nesta sexta-feira (30), o atleta conquistou o ouro com o tempo de 10s68, melhor marca na temporada.

Está foi a quarta medalha de ouro do Brasil, que está na terceira colocação com 9 medalhas no total.

O americano Korban Best levou a prata com 10s75 e o marroquino Aymane El Haddaoui o bronze, com 10s75.

Nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e Rio de Janeiro em 2016, Petrúcio já havia ganhado o ouro nesta mesma prova. Além disso, o paraibano também ganhou o bronze nos 400m classe T47 em Tóquio e a prata no Rio. Por equipes, Petrúcio levou a prata em 2016, nos 4x100m.

Mais cedo, na estreia do atletismo, o Brasil ganhou duas medalhas em uma dobradinha. Júlio Cesar Agripino conquistou o ouro nos 5 mil metros da classe T11 (deficiências visuais) e Yeltsin Jacques levou o bronze.

JÚLIO CÉSAR AGRIPINO É OURO E BATE RECORDE MUNDIAL NA CORRIDA DOS 5 KM

Foto: © Wander Roberto/CPB/Direitos Reservados

O Brasil estreou em grande estilo no primeiro dia do atletismo na Paralimpíada de Paris com dobrandinha no pódio no Stade de France. O paulista Júlio César Agripino, nascido em Diadema, faturou a medalha de ouro, com direito a recorde mundial e paralímpico, ao concluir a prova dos 5.000 metros da classe T11 (deficiências visuais) em 14min48s85, com três segundos de vantagem sobre o japonês Kenya Karasawa (14min51s48), que ficou com a prata. O sul-matogrossense Yeltsin Jacques, arrematou o bronze, com a terceira posição (14min52s61).

Estou muito feliz, é muita emoção ser campeão paralímpico e quebrar o recorde mundial. Mostra a força da periferia, comecei a treinar só tinha um campinho. Mas com muita força e determinação eu consegui vencer, sempre tem altos e baixos na vida, mas agora sou campeão paralímpico. Dedico também essa medalha para o meu avô”, disse Agripino, de 33 anos, emocionado após conquistar a primeira ouro na carreira em Jogos Paralímpicos, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Em maio, Júlio César, de 33 anos, já se destacara com a prata na mesma prova dos 5.000m no Mundial de Kobe (Japão), vencida pelo compatriota Yeltsin. Aos sete anos de idade, o paulista de Diadema foi diagnosticado com ceratocone, doença degenerativa na córnea.

Sempre tive dificuldade para controlar a parte mental, me concentrar. Eu chegava bem condicionado, mas falhava na concentração. Conversei ontem com minha psicóloga, falei que estava um pouco nervoso, mas hoje acordei e pensei, vou ganhar. Ela falou que eu iria reagir bem e foi o que aconteceu”, comemorou Júlio César.

Recuperado de uma lesão, o sul-matogrossensse Jacques Yeltsin, campeão dos 5.000m nos Jogos de Tóquio, também festejou sua medalha de bronze.

Muito feliz pelo Júlio. Eu tive uma lesão, peguei uma virose, o que acabou atrapalhando um pouco a preparação. Mas como minha esposa disse, você ou chupa o limão azedo ou faz a limonada. Estou com sentimento de missão cumprida”, disse Yeltsin, de 32 anos, que nasceu com baixa visão.

Recordista mundial nos 1.500m classe T11, com o tempo de 3min57s60 – que lhe valeu o ouro nos Jogos de Tóquio – Yeltsin voltará à pista na próxima segunda-feira (2 de setembro). Ele competirá a prova classificatória dos 1.500m, assim como Júlio César Agripino, campeão mundial da prova em Kobe (Japão).

O atletismo é a modalidade que soma mais medalhas para o Brasil na história dos Jogos Paralíimpicos. O total de pódios, com o ouro e bronze conquistados nesta sexta (30), subiu pra 172 ( 49 de ouro, 70 de prata e 53 de bronze).

Fonte: Agora RN