PRAIA DE AREIA PRETA É A ÚNICA IMPRÓPRIA PARA BANHO EM NATAL, APONTA BOLETIM

Foto: Anadelly Fernandes

A praia de Areia Preta, na Zona Leste de Natal, é a única imprópria para banho na capital potiguar, segundo o boletim de balneabilidade divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Programa Água Azul do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema).

O boletim da balneabilidade analisa a quantidade de coliformes termotolerantes encontrados nas águas, e a classificação se dá com base em normas estabelecidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

O resultado leva em consideração o histórico de cinco semanas de análise. A validade do boletim é de uma semana, momento em que os trechos serão reavaliados e um novo boletim será publicado.

Ao todo, são analisados 51 trechos de banho que ficam nas cidades de Baía Formosa, Tibau do Sul, Natal, Parnamirim, Nísia Floresta, Extremoz, Ceará-Mirim, Maxaranguape, Touros, Areia Branca, Grossos e Tibau.

Fonte: g1RN

SEMURB AUTUA CAERN POR LANÇAMENTO DE ESGOTO NA PRAIA DE PONTA NEGRA

Foto: Cedida

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal (Semurb) autuou a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) por lançamento irregular de esgoto na faixa de areia napraia de Ponte Negra.

A secretaria informou que realizou uma vistoria na praia após uma denúncia. Ainda de acordo com a pasta, o problema ocorreu devido à falha na manutenção de uma estação elevatória de esgoto, resultando no escoamento de efluentes sobre o aterro hidráulico liberado recentemente para a população.

A equipe da fiscalização esteve no local pela manhã para avaliar os danos causados e coletar material para análise. O objetivo é produzir um laudo conclusivo sobre o tipo de efluente lançado e o impacto ambiental causado. Além disso, a Semurb informou que tomou as medidas administrativas necessárias, notificando e autuando a Caern.

“A Caern foi intimada a fazer, no prazo de 48 horas, a limpeza completa da faixa de areia atingida, removendo todos os resíduos acumulados. Além disso, a companhia deverá implementar medidas de contenção imediatas para evitar novos episódios de extravasamento de esgoto, protegendo a praia e seus frequentadores de futuros riscos”, explica o supervisor geral de fiscalização ambiental da Semurb, Leonardo Almeida.

A multa por esse tipo de infração pode variar entre R$ 5 mil e R$ 50 milhões, dependendo da gravidade e extensão dos danos.

Fonte: Portal 98Fm

POR QUE VÁRIAS PEDRAS SURGIRAM NA PRAIA DE PONTA NEGRA? ESPECIALISTA EXPLICA

Foto: Reprodução

O aparecimento de várias pedras em alguns trechos da Praia de Ponta Negra surpreendeu banhistas e visitantes do ponto turístico nesta semana. Uma imagem publicada nas redes sociais mostra um dos pontos repletos de sedimentos, os quais apresentam uma cor mais escura que a areia. Apesar da surpresa entre a população, o fenômeno é causado por fatores comuns. De acordo com geólogo e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Ricardo Farias, o surgimento das pedras, chamadas tecnicamente de rochas pelos especialistas, é causado pelo movimento da maré e também pela intensidade do vento.

“A areia da praia, que está misturada a essas rochas, é mais fina. Quando ocorre alguma maré mais alta ou ventos mais fortes, essa camada mais fina é deslocada, saindo da frente da praia e ficando mais próxima do mar. Os grãos mais grossos ficam, o que nos passa a impressão de que a areia de matéria grosso aumentou, mas ele apenas está em evidência, porque a camada fina saiu. Quando as marés baixarem e o vento diminuir, a tendência é que a parte fina volte para o seu ponto original e encubra as mais grossas. Essa é a dinâmica da praia”, explicou. Entre a quinta-feira (17) e a segunda-feira (21), a região costeira de Natal registrou altas marés, acima de 2 metros.

O professor enfatizou ainda que as rochas encontradas são fazem parte da geologia local. Para ele, a movimentação causada pela engorda trouxe maior atenção para o ponto turístico, o que pode gerar atenção ao que, antes, passava despercebido. “Essas rochas, chamadas de arenitos ferruginosos, fazem parte do ambiente da praia e sempre aparecem. Se você olhar na direção do Morro do Careca, perceberá que essas rochas já estão lá. Porém, alguns pontos apresentam as rochas inteiras, enquanto outros possuem apenas os grãos, os seixos das rochas”, disse.

Ao pontuar a origem natural da aparição das pedras, Ricardo Farias afirmou que o monitoramento constante na praia de Ponta Negra e em outros trechos costeiros é necessário, a fim de evitar qualquer tipo de desequilíbrio ambiental. “Precisamos aplicar um monitoramento e estudos constantes, aliado a percepção de como a dinâmica da praia ocorre. Quando ela não é observada no dia a dia, você pode acabar constatando coisas que não são reais”, afirmou.

Fonte: Tribuna do Norte

JULGAMENTO DE TRAGÉDIA EM MARIANA COMEÇA NESTA SEGUNDA NO REINO UNIDO

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Começa nesta segunda-feira 21 o julgamento na Justiça britânica, que irá definir se a mineradora anglo-australiana BHP Billiton é responsável pela tragédia do rompimento da barragem de Fundão, que ocorreu em 5 de novembro de 2015, em Mariana (MG). A barragem pertencia à mineradora Samarco, uma joint-venture entre a BHP Brasil e a mineradora Vale. A previsão é que o julgamento se estenda até 5 de março de 2025.ebcebc

 

As audiências do julgamento começam com as declarações iniciais dos advogados de ambas as partes. A primeira fase das audiências deve durar quatro dias. Nas três semanas seguintes, serão ouvidas as testemunhas da BHP Brasil. Tanto a empresa quanto o escritório de advocacia poderão dirigir perguntas sobre questões como o nível de controle que a BHP tinha sobre barragem, sua segurança e sua conduta após o colapso.

O passo seguinte será a oportunidade de especialistas em direito ambiental, societário e de responsabilidade civil, convidados tanto pela BHP quanto pelo escritório de advocacia Pogust Goodhead (PG), explicarem à juíza britânica como funcionam as leis brasileiras.

Depois de um recesso de fim de ano, as audiências serão retomadas por quatro dias em janeiro, com a oitiva de especialistas na área de geotecnia, que poderão explicar à juíza britânica detalhes técnicos relativos ao incidente. As audiências se encerram com a sustentação oral dos advogados dos autores da ação e da BHP, o que deve ocorrer entre 24 de fevereiro e 5 de março. A previsão é que a juíza leve até três meses para divulgar sua decisão.

As informações são do escritório PG, que representa 620 mil pessoas, 46 municípios e 1,5 mil empresas atingidas pelo rompimento da barragem, no processo que corre na Corte de Tecnologia e Construção de Londres.

Nesta fase do processo, de acordo com o PG, ainda não há definição de valores de indenizações, o que só deve ocorrer posteriormente, caso a BHP seja responsabilizada, mas a equipe do escritório estima que os valores a serem pagos às vítimas do rompimento girem em torno de R$ 230 bilhões.

Segundo o escritório de advocacia, caso a BHP deseje fazer um acordo com seus clientes, isso pode ser feito a qualquer momento, antes ou depois do julgamento no tribunal britânico.

O escritório defende que a mineradora BHP Billiton deve ser responsabilizada, uma vez que era controladora da Samarco e, portanto, responsável por suas decisões comerciais, além de beneficiária e financiadora da atividade de mineração que causou o desastre.

Em nota, a BHP afirmou, na semana passada, que a ação no Reino Unido duplica e prejudica os esforços em andamento no Brasil. “A BHP refuta as alegações acerca do nível de controle em relação à Samarco, que sempre foi uma empresa com operação e gestão independentes. Continuamos a trabalhar em estreita colaboração com a Samarco e a Vale para apoiar o processo contínuo de reparação e compensação em andamento no Brasil”.

A mineradora classifica o rompimento da barragem de Fundão da Samarco como “uma tragédia” e afirmou que sua “profunda solidariedade permanece com as famílias e comunidades atingidas”.

A sócia da BHP na Samarco, a brasileira Vale não é ré no processo que corre na Justiça britânica. Mas um acerto entre as duas empresas define que cada uma arcará com metade dos custos dessas futuras indenizações, caso a BHP seja condenada.

Outro processo foi impetrado pelo PG contra a Vale na Justiça holandesa, uma vez que a mineradora brasileira tem subsidiária na Holanda. Acordos reparatórios que sejam firmados no Brasil, envolvendo as mineradoras, a União e os governos de Minas Gerais e Espírito Santo, não afetam os processos internacionais, segundo o PG.

Atingidos por barragens

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) acompanha o início do julgamento diretamente de Londres. Em nota, o MAB ressalta que o julgamente ocorre quase dez anos após o rompimento da barragem de Fundão, que resultou em 19 mortes e derramou toneladas de lama tóxica por quase 700 km, do interior de Minas Gerais ao oceano Atlântico, chegando ao mar do Espírito Santo, o caso está indo agora a julgamento no Reino Unido.

“Para os atingidos por barragens, representados pelo MAB, neste momento, resta a esperança de que a justiça de Londres seja, de fato e de direito, justa e coerente com os acontecimentos e que puna com todo rigor as empresas responsáveis por esse crime, cuja repercussão na vida das pessoas e do meio ambiente não tem precedentes históricos e suas consequências e danos para a vida dos atingidos e para o meio ambiente são contínuos e vão perdurar por anos a fio”, diz a nota.

Fonte: Agência Brasil

ONG ABRE INSCRIÇÕES PARA VOLUNTÁRIOS INTERESSADOS EM PARTICIPAR DO PROJETO TARTARUGAS AO MAR

Foto: APC Cabo de São Roque

A Associação de Proteção e Conservação Ambiental Cabo de São Roque abriu inscrições para voluntários interessados em atuar no projeto Tartarugas ao Mar na temporada reprodutiva 2024/2025, durante o período de 1º de janeiro a 30 de junho de 2025.

 

O trabalho acontece nas praias de Maxaranguape, Ceará-Mirim, Parnamirim e Nísia Floresta e inclui monitoramento noturno e diurno nas praias garantindo uma cobertura ampla para a proteção das tartarugas.

Permanência dos voluntários no Projeto Tartarugas ao Mar

A permanência mínima no voluntário no projeto é de 2 meses e máxima de 6 meses e é oferecido alojamento durante todo o período de voluntariado. Todos os voluntários receberão um certificado sobre a participação nas atividades do projeto.

O edital é direcionado a profissionais ou estudantes das seguintes áreas:
• Ciências Biológicas;
• Medicina Veterinária;
• Engenharia Florestal/ambiental;
• Ecologia;
• Oceanografia;
• Gestão ambiental;
• Zootecnia e áreas afins;
• Comunicação Social.

São habilidades essenciais para o trabalho comprometimento; disponibilidade; comunicação clara e criatividade; flexibilidade; proatividade e fácil relacionamento para trabalho em equipe.

Fonte: Agora RN

SECRETARIA INTENSIFICA FISCALIZAÇÃO APÓS NOVA OCORRÊNCIA DE ÁGUA SERVIDA EM AREIA PRETA

Foto: Ascom/Semurb

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) realizou uma operação conjunta com Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN), nesta sexta-feira (11), para investigar uma nova ocorrência de água servida na Praia de Areia Preta, zona Leste de Natal. A situação foi identificada na última sexta-feira (4) e se soma aos esforços contínuos da fiscalização ambiental na região para combater os descarte irregular de esgoto e água servida na orla.

De acordo com a fiscalização ambiental, a suspeita é de que a origem do problema esteja relacionada ao bairro de Mãe Luiza, o que levou a uma interrupção temporária do levantamento que estava sendo realizado na Avenida Sílvio Pedroza.

Em resposta imediata, a Semurb convocou uma reunião de urgência, que ocorreu na última terça-feira (8), com representantes da CAERN e da Agência Reguladora de Saneamento Básico (ARSBAN), a fim de tratar do caso e intensificar as investigações sobre a presença de água servida e esgoto na praia.

Nossa equipe esteve no local, mas ainda não foi identificada a origem dessa descarga de esgoto na praia. É necessário verificar todo o sistema de drenagem e esgotamento. Mas garantimos que a investigação seguirá até que a origem seja encontrada”, disse o supervisor geral de fiscalização ambiental, Leonardo Almeida.

A prática de lançar esgoto na rede de drenagem constitui uma infração gravíssima, sujeita a multas severas. “Caso seja confirmada a existência de uma ligação clandestina de esgoto, os responsáveis serão autuados com o máximo rigor que a legislação permite. Esta é uma prática inaceitável, que compromete a saúde pública e os padrões de balneabilidade das nossas praias”, reforçou Almeida.

Ressaltou ainda, que todo o esforço está sendo feito para manter a qualidade das praias urbanas de Natal, essa tem sido uma prioridade da gestão. “Estamos trabalhando desde junho deste ano para garantir que todas as praias se mantenham em condições de uso pela população, e continuaremos a investigar essa nova ocorrência até que os responsáveis sejam identificados e penalizados de acordo com a lei”, concluiu o supervisor.

Fonte: Tribuna do Norte

JUSTIÇA PROÍBE IDEMA DE PARALISAR OBRAS DA ENGORDA DE PONTA NEGRA

Foto: Magnus Nascimento

Uma decisão da 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal determinou que o Instituto do Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) se abstenha de “impor obstáculos” à execução das obras da engorda da Praia de Ponta Negra. As obras foram retomadas desde o dia 20 de setembro de 2024 e já alcançam quase 20% de execução. O Idema foi notificado nesta terça-feira (08) sobre a decisão.

A decisão, que é do dia 02 de outubro de 2024 e atendeu a um mandado de segurança impetrado pela Procuradoria Geral do Município (PGM), é assinada pelo juiz Geraldo Antônio da Mota. O pedido da PGM foi feito em resposta ao despacho da procuradora Marjorie Madruga, do dia 25 de setembro, que pedia a suspensão da licença das obras da engorda e recomendava a autuação e embargo da dragagem da nova jazida encontrada.

Em sua decisão, o juiz apontou a outra determinação judicial concedida para que a licença fosse emitida e disse que “com a licença prévia concedida, qualquer ato que implique em obstrução do andamento da obra, fora do exercício da absoluta legalidade, implicará em descumprimento da ordem judicial anteriormente proferida”.

“Ante ao exposto, defiro em parte o pedido de medida liminar para que a autoridade coatora abstenha-se impor obstáculos à execução das obras emergenciais da engorda da praia de Ponta Negra e demais obras emergências sugeridas pela Defesa Civil Municipal, até que ocorra eventual mudança de órgão ambiental para exame da licença, devidamente documentada, pena de multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais)”.

A retomada das obras da engorda aconteceu no último dia 20 de setembro após a prefeitura do Natal encontrar uma nova jazida com areia suficiente para a obra. Os trabalhos já atingem 15% de execução, segundo informações da Secretaria de Infraestrutura de Natal e Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo. O ritmo das obras faz com que a Prefeitura do Natal mantenha o prazo inicial de entregar a obra entre os dias 05 e 20 de dezembro deste ano.

A Procuradoria Geral do Estado havia solicitado ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente que embargasse a obra de engorda da praia de Ponta Negra. Segundo a Procuradora Marjorie Madruga, o decreto de emergência por erosão marinha, utilizado pela Prefeitura do Natal para justificar a dragagem e deposição de materiais na praia sem licença, é inconstitucional. A Procuradoria orientou que o IDEMA autuasse o infrator e embargasse a dragagem da jazida identificada pela Funpec, até que o licenciamento seja obtido junto ao Ibama, salvo em casos de delegação de competência. Os argumentos foram negados pela Justiça na decisão da 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal.

Avanço
As obras da engorda da Praia de Ponta Negra seguem em andamento e já atingem 18% de execução, segundo informações da Prefeitura de Natal. O ritmo das obras faz com que a Prefeitura do Natal mantenha o prazo inicial de entregar a obra entre os dias 05 e 20 de dezembro deste ano.
De acordo com informações do secretário de Meio Ambiente e Urbanismo, Thiago Mesquita, já foram colocados cerca de 250 mil a 300 mil m³ de aterro, gerando 600m de faixa de areia.

“As obras já avançaram pouco mais de 600m de extensão e estão dentro do prazo esperado para que possamos concluir uma obra entre os dias 05 e 20 de dezembro. É uma expectativa que temos e realmente devemos cumprir esse prazo”, explica Mesquita.

Nas últimas semanas, a Prefeitura do Natal optou por ações emergenciais e pontuais em locais em que a erosão costeira atingiu níveis críticos, como na base de alguns hotéis e em especial no Morro do Careca. Uma dessas ações foi a colocação de sacos de areia na base do Morro. Além disso, a Guarda Municipal e Defesa Civil Municipal intensificaram a fiscalização para evitar que curiosos subam no morro.

“As pessoas estão respeitando o isolamento. A Guarda está atuando e é importante manter esse distanciamento especialmente que entre 16, 17 e 19 de outubro teremos marés mais fortes e que terão grande impacto nessa estrutura da base do Morro quanto em outras áreas da praia. A obra já demonstra claramente que exerce sua função de proteção contra a erosão costeira neste trecho de 600m que ela foi realizada. Mesmo com a maré alta está tendo um certo distanciamento significativo de 80 a 100m da maré em relação à linha de costa de Natal, mostrando que a médio e longo prazo a alternativa técnica para conter a erosão é o aterro hidráulico”, complementou.

A engorda
A engorda de Ponta Negra é considerada primordial para a praia, que há anos sofre com a erosão costeira provocada pelo avanço do mar e que tem modificado a estrutura do Morro do Careca, um dos principais cartões postais da capital potiguar, descaracterizando sua paisagem.

Atualmente, em situações de maré cheia, bares, barracas e banhistas ficam praticamente impedidos de frequentar a areia e o mar. Segundo os estudos feitos pela empresa paulista Tetratech, a engorda será feita a partir de um “empréstimo” de areia submersa trazida de uma jazida em Areia Preta para Ponta Negra.

A engorda é, na prática, um aterro que será colocado ao longo de 4 quilômetros na enseada de Ponta Negra. O objetivo final é de que a faixa de areia nas praias de Ponta Negra e parte da Via Costeira seja alargada para até 100 metros na maré baixa e 50 metros na maré alta.

Um artigo científico produzido por professores e pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), apontou que o morro diminuiu 2,37 metros na altura em 17 anos. No levantamento ficou constatado que a altura do Morro do Careca atualmente é de 63,63 metros.

Esse número, em 2006, era de 66 metros. Conforme o levantamento, a redução se deve a uma convergência de fatores, entre eles o avanço do mar e a redução da faixa de areia em Ponta Negra, o que faz com que a energia das ondas alcance a base do Morro.

Fonte: Tribuna do Norte

33 TRECHOS DO LITORAL POTIGUAR ESTÃO PRÓPRIOS PARA BANHO

Foto: Idema/Divulgação

De acordo com o Boletim da Balneabilidade das praias do Rio Grande do Norte, emitido nesta sexta-feira (4), todos os 33 trechos analisados pelo Programa Água Azul estão próprios para banho.

Foram coletadas e classificadas amostras de água em pontos distribuídos na faixa costeira dos municípios de Extremoz, Natal, Parnamirim e Nísia Floresta.

A base dos dados analisa a quantidade de coliformes termotolerantes encontrados nas águas. A classificação tem por base as normas estabelecidas na Resolução n.º 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA.

O estudo é uma parceria entre o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e a Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do RN (FUNCERN).

*As informações completas do boletim estão disponíveis em: idema.rn.gov.br.

Fonte: Ponta Negra News

ENERGIA EÓLICA: RN LIDERA RANKING DE POTÊNCIA INSTALADA NO BRASIL

Foto: Felipe Gibson/G1

O Rio Grande do Norte é o estado do Brasil com a maior potência instalada na produção eólica até o primeiro semestre deste ano, com 9.914,54 MW. A capacidade o coloca como responsável por aproximadamente 32% de toda a energia eólica gerada no país. Já em relação à potência outorgada, o território potiguar ocupa a segunda posição, com 13.127,74 MW, perdendo apenas para a Bahia (19.901 MW). A potência instalada refere-se à capacidade máxima de geração de energia que uma usina pode atingir, considerando todos os seus equipamentos em funcionamento.

Os dados são do último balanço semestral sobre o setor energético do Rio Grande do Norte, realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (Sedec/RN), e foram lançados no último dia 19 de setembro. Os dados apontam que, embora o número de empreendimentos eólicos que entraram em operação tenha sofrido retração de 15%¨no Estado, o início de funcionamento de usinas solares acelerou no comparado a anos anteriores.

Atualmente, segundo o levantamento, os empreendimentos eólicos em construção estão localizados nos municípios de Bodó, Lajes, Areia Branca, Pedra Preta, Santana do Matos, Caiçara do Rio do Vento e Currais Novos. Já os empreendimentos de fonte solar em construção estão localizados nos municípios de Açu e Santana do Matos.

Entre as cidades com maior destaque, no que se refere a quantidade de empreendimentos com potência outorgada (capacidade de geração de energia que foi autorizada ou concedida pelo órgão regulador), está o município de Açu. O motivo é a concentração de projetos de fonte solar na cidade. Atualmente 12 estão em construção, 15 em operação e outros 63 estão previstos para serem construídos no município nos próximos anos.

Na produção eólica, por sua vez, Serra do Mel se destaca como o município com maior potência eólica em operação no Rio Grande do Norte, alcançando 1.200 MW. Lajes e João Câmara também apresentam números expressivos, com 1.086 MW e 742 MW, respectivamente.

Fonte: Tribuna do Norte

LULA DIZ QUE FALTA DINHEIRO PARA O MEIO AMBIENTE

Foto: Ricardo Stuckert/Planalto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste domingo (22.set.2024) que faltam recursos para “manter o planeta seguro” das mudanças climáticas. Disse que os níveis atuais de redução de gases do efeito estufa e o financiamento climático são “insuficientes”.

Na COP28 do clima, o mundo realizou um balanço global da implementação das metas do Acordo de Paris. Os níveis atuais de redução de emissões de gases do efeito estufa e financiamento climático são insuficientes para manter o planeta seguro”, declarou em discurso na “Cúpula do Futuro”, na sede da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York.

O encontro, preliminar à 79ª Assembleia Geral que será aberta na terça-feira (24.set), aprovou o Pacto para o Futuro, documento que apresenta compromissos com mudanças no sistema multilateral, incluindo temas como o desenvolvimento sustentável, paz, segurança internacional e reforma do Conselho de Segurança da ONU.

Fonte: Blog do BG